Solução de tratamento para casos severos de
artrose de joelho, substituição da articulação por próteses ortopédicas requer
cuidados prévios e posteriores à realização do procedimento. Veja em quais
casos a cirurgia não é recomendada.Divulgação
Caracterizada
por ser uma das doenças mais incapacitantes ao ser humano, reduzindo sua
mobilidade e os bons parâmetros de qualidade de vida, a artrose de joelho é uma
doença degenerativa e irreversível, cujo tratamento é meramente paliativo ou,
em casos avançados e severos, a única alternativa encontra-se no direcionamento
cirúrgico para o alívio da dor e a retomada das atividades básicas do dia a dia.
Entretanto,
como em todo procedimento deste porte, alguns riscos devem ser mensurados e
prevenidos, mesmo porque, grande parte desses pacientes já apresentam idade um
pouco avançada e algumas condições ou doenças pré-existentes, que acionam um
alerta na equipe médica. Fatores que, muitas vezes, impossibilitam a realização
da cirurgia, levando-se em conta o custo-benefício à saúde do paciente.
1
– Anestesia
A
realização da artroplastia de joelho requer a administração de anestesia geral
para que o paciente não se movimente, tenha consciência ou sinta dor durante o
procedimento. Mas para que o processo anestésico seja validado, é preciso que
haja acompanhamento prévio de um médico anestesista, que fará a avaliação geral
do paciente, assim como alertará sobre o uso frequente e não indicado de
bebidas alcoólicas e outras drogas como o tabaco. Históricos de reação
anafilática e alergias são também considerados previamente. Possíveis efeitos
colaterais leves são comuns para todos os casos e podem ser facilmente controlados
com o uso de medicamentos.
2
– Uso de medicamentos que previnem infecções
Toda
pessoa que passa por uma cirurgia pode ser acometida por infecções. Por isso,
medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios costumam ser administrados,
a fim de evitar quadros que comprometam a saúde e a região lesionada. A equipe
médica deve ser notificada pelo paciente sobre os medicamentos que ele possui
histórico de alergias ou reações adversas consideráveis. Seguir as
recomendações prescritas pelos especialistas pode contribuir com uma
reabilitação mais rápida e com menos dores.
3
– Coágulos sanguíneos e o risco de trombose
Cirurgias
desse porte requerem, além da avaliação ortopédica e anestésica, um aval
cardiovascular. Em virtude do procedimento, é necessária a administração prévia
de medicamentos que afinam o sangue, que melhoram o fluxo sanguíneo e reduzem o
potencial de formação de coágulos e possíveis complicações, como a trombose.
Após a cirurgia, o uso de meias elásticas ou de compressão, assim como a
realização de exercícios de movimentos leves podem ajudar a reduzir esse risco
também.
4
– Danos aos vasos, ossos, nervos e músculos próximos
Por
se tratar de uma cirurgia que visa substituir a articulação do joelho por próteses
ortopédicas, pode ser que os tecidos que envolvem a região sejam lesionados.
Com o advento das cirurgias robóticas esses impactos podem ser reduzidos.
Sistemas robóticos como o ROSA Knee, desenvolvido pela líder mundial em saúde
musculoesquelética Zimmer Biomet, têm auxiliado os cirurgiões nesses
procedimentos, fornecendo dados sobre a anatomia do paciente em tempo real e
direcionando os profissionais para incisões e posicionamento das próteses de
forma mais precisa, preservando estruturas e proporcionando uma recuperação
mais rápida aos pacientes.
5
– Desgaste ou quebra dos implantes
Trata-se
de um risco um pouco mais baixo, entretanto, que pode vir a acontecer. Optar
por próteses ortopédicas de qualidade pode ajudar a reduzir ainda mais essas ocorrências.
De toda forma, é preciso ter cuidado com atividades de alto impacto e
repetição; ainda que a dor não esteja mais presente, evitar alguns exercícios
pode ajudar a aumentar a longevidade dos implantes.
Em
todos os casos, quando os riscos ao paciente forem maiores que as
possibilidades de melhorias oferecidas pela artroplastia, é comum que a equipe
médica decline este tipo de procedimento. Fatores como histórico de infecções e
lesões cutâneas, baixa densidade e estrutura ósseas, lesões nas articulações ou
diagnóstico de artrite reumatoide, levam os especialistas a adotarem medidas
que aliviem a dor e permitam que o paciente conviva com o quadro de artrose até
o fim da vida. Fisioterapias, repouso, perda de peso e uso de medicamentos –
analgésicos, anti-inflamatórios, pomadas e infiltrações - são alguns dos
paliativos abordados nessas situações.
Pensando
em ajudar pacientes que sofrem com doenças ósseas ou articulares e têm
interesse em saber mais sobre a saúde musculoesquelética, a Zimmer Biomet lançou
recentemente o portal The Ready
Patient. Por meio de diversos artigos publicados no canal é possível
entender um pouco mais sobre a temática, diagnósticos, curiosidades, dicas de
vida saudável, preparo e recuperação de cirurgias como as de quadril e joelho.
Basta acessar www.thereadypatient.com.br
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