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sábado, 6 de agosto de 2022

Criptos ensaiam recuperação em julho com valorização da Bitcoin e Ethereum, mostra pesquisa da BitPreço

Para especialista da empresa, mercado ainda está distante das altas históricas, mas pode ganhar impulso com aprovação de PL que regulamenta o setor




Na contramão do movimento visto em junho, o mercado de criptomoedas mostrou recuperação e fechou o mês passado no positivo, segundo levantamento mensal realizado pela BitPreço. Os dados comparam o desempenho da Bitcoin e Ethereum a partir da análise de negociações em sua plataforma, que reúne as 28 principais corretoras que atuam no mercado brasileiro, além da própria BitPreço.

O preço da Bitcoin abriu o mês de julho em R$ 103.285, fechando a R$ 123.416. Já a Ethereum saltou de R$ 5.639 para R$ 8.884, entre a abertura e o fechamento mensal. Considerando o valor médio mensal, entretanto, a Bitcoin apresenta queda de 2,2% em relação a junho, para R$ 116.205, enquanto a Ethereum subiu 15,7%, para R$ 7.635.

Segundo André Hamada, COO da BitPreço, o mês de junho foi caracterizado pela queda do preço da Bitcoin, que sofreu impactos de fatores como o “combo” da guerra na Ucrânia e com o lockdown em cidades chinesas. Isso porque o desabastecimento mundial e, consequentemente, aumento dos preços (oferta e demanda) e da taxa básica de juros americana levou investidores a procurar investimentos de baixo risco.

“Já em julho vimos recuperação do mercado cripto, fechando o mês no positivo. O Ethereum se recuperou melhor que a Bitcoin, provavelmente por conta do otimismo gerado pela divulgação do prazo do “the merge”, devido a fortes indícios dos governos, especialmente da união européia,investir contra criptos que usam proof-of-work e a favor das que usam proof-of-stake”, analisa.

Hamada avalia que o mercado vive hoje o período chamado de Crab Market, ou seja, mesmo com a volatilidade, os preços sempre retornam a uma linha base de preço, sem mostrar subidas ou descidas bruscas (Bull Market e Bear Market, respectivamente).

Para COO da BitPreço, apesar de julho ter sido o mês de leve recuperação dos preços das criptos, o mercado está longe de novas altas históricas como as registradas no último trimestre de 2021 e, dando ainda um passo para trás, ainda distante do fim do inverno cripto, que deve permanecer até 2024.

“Arrisco dizer, entretanto, que teremos um bom movimento de entrada no mercado da massa da população quando oprojeto de lei de regulamentação do mercado, em tramitação no Congresso, sair, permitindo que mais players do mercado tradicional tenham mais segurança para difundir meios de compra de cripto (leia aqui como Bitcoin e Ethereum) de maneira mais fácil e rápida para usuários de suas bases”, afirma.

O levantamento mostra que, em julho, foram negociados 4.970 Bitcoins, volume 25,6% menor em relação ao mês anterior. Em Reais (R$), a criptomoeda movimentou R$ 577.490.889, uma queda de 27% na mesma comparação. Já a Ethereum caiu 32,4% para 24.234 unidades comercializadas em julho, com uma queda de 21,8% em negociações em Reais (R$) para R$ 185.025.932.

 

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