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segunda-feira, 11 de julho de 2022

Julho Turquesa alerta para doença do olho seco - 1 em cada 4 pessoas no mundo apresentam os sintomas

No Brasil são mais de 13%, na cidade de São Paulo são 24% e vêm crescendo entre os jovens são 23% - uso excessivo de telas está entre as principais causas

 

Entre 22 e 42 anos a prevalência de olho seco é maior entre as mulheres 53.2% do que nos homens 46.8% ficando em 29,3% dentro dessa faixa etária. Os fatores de riscos mais frequentes foram uso de aparelhos eletrônicos em 68,7% dos casos, menos de seis horas de sono em 40,6%, uso de lentes de contato, em 25,7%, uso de contraceptivo oral em 23,6% e antidepressivos em 11,7%. 

A prevalência de doenças oculares secas na cidade de São Paulo é maior em mulheres do que em homens.  Idade e hipertensão foram fatores de risco mais fortes de doença ocular seca para as mulheres, enquanto o uso de colírios foi um indicador significativo de doença ocular seca para ambos os sexos. A prevalência geral de sintomas graves da doença ocular seca e/ou prevalência de diagnósticos clínicos foi calculada em 24,4% para ambos os sexos.  As mulheres apresentaram maior frequência de sintomas graves de doença ocular seca  (16,07%) do que os homens (8,48%), bem como o composto de sintomas graves ou doença   ocular seca diagnosticada, apresentado por 26,86% das mulheres e 18,18% dos homens.  Nas mulheres, idades entre 55 e 75 anos foram associadas a sintomas graves da doença ocular seca, a hipertensão arterial esteve significativamente associada aos sintomas da doença ocular seca. 

Julho Turquesa alerta - Milhões1 de pessoas no mundo têm Olho Seco, mas não sabem disso 

Sensação de visão cansada, coceira ou corpo estranho nos olhos? Isso pode ser a Doença do Olho Seco (DOS) 

Em 2017 foi instituído pela TFOS (Tear Film Ocular Surface Society), o Mês da Conscientização do Olho Seco, com o objetivo de divulgar e informar a população sobre a importância desta doença que acomete milhões de pessoas no mundo inteiro, interferindo com a sua qualidade de vida e visão. 

Estima-se que uma em cada quatro pessoas¹ no mundo apresente sintomas de Olho Seco: sensação de areia nos olhos, vermelhidão, lacrimejamento, coceira, ardência, visão embaçada, desconforto e olhos cansados. Apesar de algo comum, muita gente não sabe que essas sensações têm um nome, um diagnóstico e um tratamento. 

A Doença do Olho Seco (DOS) pode ser desencadeada pelo estilo de vida ou fatores ambientais, como tempo de tela, clima seco, exposição ao ar-condicionado e direção noturna, trazendo um impacto significativo no dia a dia dos pacientes. Outros fatores como envelhecimento, menopausa, cirurgia oftalmológica, uso de lentes de contato e uso de determinados medicamentos podem levar ao seu aparecimento. 

“A pandemia de Covid-19, modificou drasticamente nossos hábitos e rotina, introduzindo o confinamento social e uso rotineiro de máscaras e aumentando exponencialmente as horas na frente das telas de dispositivos eletrônicos em todas as dimensões de nossas vidas. O impacto no aumento de casos de olho seco e de outras doenças ligadas a essa nova realidade já começa a ser sentido pela sociedade e classe médica, justificando a necessidade de divulgarmos seus efeitos e do que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida dos seus portadores”, alerta Dr. José Alvaro P Gomes, presidente APOS e diretor TFOS. 

Frequentemente confundida com infecções, inflamações ou alergias oculares, a DOS acontece quando a lágrima perde sua qualidade e quantidade – o que define os três tipos de Olho Seco (por evaporação, deficiência de lágrima aquosa ou olho seco misto): 

  • Olho Seco por evaporação: relacionado à disfunção das glândulas de Meibomius e ao uso de lentes de contato;
  • Olho Seco por deficiência de lágrima aquosa: ligado à diminuição da produção lacrimal associada às alterações hormonais e ao uso de medicamentos;
  • Olho Seco misto: acontece devido a uma mistura dos dois tipos anteriores. Nesse caso, a quantidade de lágrimas produzidas é reduzida e ao mesmo tempo elas são de baixa qualidade.

 

Em qualquer situação de desconforto nos olhos, o ideal é procurar um especialista. “Para trazer alívio dos sintomas, recomenda-se a procura pelo oftalmologista. É ele quem dará o diagnóstico corretamente e fará a indicação do produto adequado para cada caso. Lembrando que colírios não são todos iguais, por isso devem ser utilizados sob recomendação médica”, afirma António Mendes, Diretor da Unidade de negócios Vision Care da Alcon no Brasil.

 

  

Alcon

www.alcon.com

 

 

Referências

1.Vision Needs Monitor, 2020

Consumer Eye Drop Research, Global Path-To-Purchase; Alcon data on file, 2017.

2.Survey of Ophthalmologists and Optometrists, Harris Interactive®, December 2008.

3.Silvertein S. Yeu E, Tauber J. et al. Symptom Relief Following a Single Dose of Propylene Glycol-Hydroxypropyl Guar Nanoemulsion in Patients with Dry Eye Disease: A Phase IV. Multicenter Trial.Clin Ophthalmol.2020;14:3167-3177. m.


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