Brincadeiras ao livre devem ser estimuladas
(Freepik)
Pediatras orientam sobre a melhor
maneira de manter o equilíbrio entre a diversão e o cuidado com os excessos de
telas
O Papai Noel, mais uma vez, deve trazer entre tantos outros brinquedos os famosos eletrônicos, tablets, celular e jogos de computador para as crianças. O alerta da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) é para que os pais fiquem atentos procurando manter o bom senso na educação dos filhos em relação ao uso desses equipamentos.
“É importante reforçar a ideia de que o Natal é uma época de presentes, mas acima de tudo de reunir familiares e amigos. Os pais devem mostrar que a convivência em harmonia e viver grandes experiências é o mais importante de tudo. Um celular é unidirecional, ou seja, a criança só recebe e não interage e não consegue colocar criatividade, sensação e sentimento na ação. Há um fator viciante que preocupa”, explica o médico pediatra e associado da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), José Paulo Ferreira.
O médico destaca que o cenário da pandemia acentuou o grau de dependência dos eletrônicos não só para crianças, mas também para adultos.
“A comunicação ficou muito imediata. A tecnologia trouxe algo que não prepara as crianças para a vida real na qual nem tudo é imediato. Há muitos casos que vemos crianças que não sabem esperar e não sabem interagir. O mundo fica muito individual e ela não interage o que traz um risco para todo mundo”, completa.
A dica final é quanto mais tarde os pais puderem deixar os
filhos distantes da dependência da tecnologia, melhor. Outro recado importante
é para que os pais sejam o modelo para os filhos.
“Não adianta a mãe ou pai mandar o filho sair para brincar se
ele mesmo fica o tempo inteiro mexendo no aparelho”, finaliza.
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