Os últimos números
de Abril do IBGE já mostram que o efeito da vacinação e a diminuição do
lockdown em alguns locais já traz números positivos a vários setores da
economia.
Os últimos números de Abril do IBGE já mostram que
o efeito da vacinação e a diminuição do lockdown em alguns locais já traz
números positivos a vários setores da economia.
O consumidor aos poucos vai retornando ao comércio
e aos escritórios, as viagens também vão sendo restabelecidas e o consumidor
vai em busca do consumo represado. Represado para comprar coisas que nos
últimos meses não fizeram sentido, mas também ele vai em busca de adquirir
produtos que viu que eram importantes nas residências e que não tinha.
Analisando os números, vemos o crescimento muito
acentuado na área de vestuário, papelaria e artigos pessoais, o que corrobora
que temos sim uma demanda reprimida e que com a diminuição do isolamento e o
aumento da vacinação os clientes vão novamente se aventurando as compras. O
retorno, mesmo que ainda faseado, de volta aos escritórios também faz com que
as pessoas queiram se preparar para o retorno com roupas e acessórios novos.
O período de isolamento também fez com que as
pessoas vissem a necessidade de aprimorar suas residências para que possam ter
mais conforto através da aquisição de novos produtos ou reorganizando a casa
com obras. Este movimento está espelhado no aumento de vendas no item de
materiais de construção e eletrodomésticos.
O curioso também é ver que pelo lado de tendências,
antes da pandemia existia um movimento muito forte pelo aumento do transporte
público e a utilização de táxis e ubers. Vemos que o aumento de vendas na área
de veículos foi muito significativo em Abril e com o trauma da pandemia e a
necessidade das pessoas retornarem aos escritórios e ao comércio de forma em
geral, elas estão preferindo investir num modelo de transporte próprio para
reduzir o risco de contaminação.
O consumidor mudou e o mundo das vendas do varejo
está mudando de maneira muito rápida. A disparada pelo consumo via ecommerce
não é apenas um modismo causado pela pandemia. Esta parcela de consumo já era
esperada no médio prazo, mas foi acelerada. Aquelas pessoas que não tinham o
hábito ou preferiam a zona de conforto e não comprar pelo meio digital, foram
obrigadas a migrar para estas plataformas. E, a maioria gostou, pois, a compra
digital libera tempo para que foquem em coisas mais importantes.
Por outro lado, a competição varejista que antes
era “no porta a porta”, se transformou numa batalha global. Os clientes agora
compram pelo ecommerce do outro lado do mundo e com preços muito mais
acessíveis que compram aqui. O seu concorrente agora pode ser um vendedor na
China, na Índia... e, não pense que são para produtos de alto valor, a grande
massa de pedidos importados tem um ticket médio baixo.
Logo, vemos que as vendas estão retornando, que
vemos uma luz no final do túnel para que a economia retorne a girar, mas não
ache que o consumidor é o mesmo. Competição agressiva, busca por fidelização e
encantamento ao cliente, serviço de alta performance e principalmente a
presença no mundo digital serão primordiais para a sobrevivência neste período
pós pandemia.
Marcelo Reis - Founder da MR16, Consultor
empresarial especializado em gestão e vendas.
MR16: http://mr16.com.br/
https://www.linkedin.com/in/marcelonreis/
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