Saiba como os alimentos para o
cérebro podem ajudar a manter a qualidade de vida, garantindo mais saúde e
longevidade
Diariamente os jornais, revistas e programas de televisão anunciam as orientações de especialistas da área da saúde para a manutenção de uma vida saudável. Falam sobre exercícios físicos, alimentação saudável... E o cérebro?
Este poderoso órgão
possui uma capacidade de armazenamento e aprendizado incrível. O cérebro
precisa de energia para funcionar e consome 20% da energia de todo nosso corpo.
Podemos, inclusive, gastar 30 calorias por hora somente pensando! Mas para que
ele funcione no máximo de sua potencialidade, é preciso receber alguns
cuidados.
Além de exercitar o cérebro, praticar
atividades físicas, ter boas noites de sono e interações sociais de qualidade,
a alimentação também contribui para o seu bom funcionamento e pode até ajudar a
estimular determinadas habilidades.
“Algumas substâncias que estão
presentes nos alimentos, como Ômega3 e licopeno, favorecem a cognição. E são
muito importantes para o aprendizado. Essas substâncias estão presentes nas
frutas, verduras, legumes, peixe, ovos, azeite de oliva”, conta a nutricionista
clínica e consultora do Método SUPERA Silvia Calil.
Dessa
forma, o SUPERA preparou uma lista com alguns alimentos que devem fazer parte
do seu cardápio. Confira:
Oleaginosas: a castanha-do-Pará, as nozes e a
avelã são ricas em selênio. Pessoas com baixos níveis de selênio podem sofrer
distúrbios na atividade dos neurotransmissores. Em estudo recente realizado na
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo constatou-se que o
consumo de duas castanhas do Pará auxilia como potencializador do desempenho
das habilidades mentais.
Carnes
vermelhas e folhas verdes: as
carnes vermelhas, especialmente o fígado, e folhas verdes, como couve e
brócolis, são ricas em ferro. A principal função do ferro no nosso organismo é
ajudar a carregar o oxigênio e garantir um bom funcionamento cerebral. Quando os
níveis de ferro diminuem, o organismo fica com pouco oxigênio disponível,
resultando em fadiga, perda de memória, concentração reduzida, apatia, perda de
atenção e atenção reduzida no trabalho.
Cogumelos:
segundo estudo conduzido em
Cingapura, a ingestão de cogumelos ao menos duas vezes por semana ajuda a
prevenir problemas de memória. Isso tudo devido à presença de um antioxidante
que protege o funcionamento cerebral. Cogumelos possuem o aminoácido
ergotioneína, antioxidante que não conseguimos produzir por conta própria.
Também são ricos em vitamina D, selênio e espermidina, nutrientes que protegem
os neurônios.
Peixes: o salmão e a sardinha são ricos em
ômega 3. Esta gordura poli-insaturada age na formação da bainha de mielina, um
componente dos neurônios. Assim, ocorre a melhora do desempenho cognitivo, da
atividade cerebral e comunicação entre as células do cérebro.
Café: a cafeína, quando consumida em doses
baixas a moderadas, tem ação estimulante que melhora a concentração e
consequentemente na capacidade de aprendizado. Assim, inclua em sua dieta
alimentos que possuem boas quantidades de cafeína em sua composição, como o
café, o chá verde e o chocolate amargo.
Ovo: o ovo contribui para a melhora da
concentração porque é uma das principais fontes de colina da dieta. A colina é
utilizada na síntese da acetilcolina, neurotransmissor que auxilia a
concentração e a memória.
Gostou
da lista? Hábitos saudáveis como uma alimentação balanceada auxiliam no melhor
desempenho de memória. Então comece realizando adaptações – de preferência com
orientação profissional especializada – e nutra o seu cérebro. Afinal, um
cérebro nutrido garantirá autonomia e independência ao longo da vida.
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