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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Solidão ou depressão: Como diferenciar em idosos?




                                                                 Pixabay


Janeiro branco alerta para cuidados com saúde mental


Solidão é uma das grandes causas da depressão em idosos. No mês de janeiro onde se coloca em destaque a saúde mental, lembrar que a depressão é uma doença que atinge pessoas com idade avançada em sua maioria é um alerta às famílias.

Dados da OMS apontam que o Brasil possui mais de 11 milhões de brasileiros com o “mal do século” e a faixa de idade que lidera o ranking de diagnósticos está entre 70 e 74 anos.

Aprender a diferenciar se é a doença, já que é constantemente confundida com demência, por exemplo, é um dos grandes desafios. “Eles perdem o interesse pelo ambiente e ficam desatentos. Esses sintomas também podem ser de depressão por isso a importância em entender o que se passa com o indivíduo”, alerta Marcella dos Santos, enfermeira chefe do grupo DG Sênior, residenciais especializados em cuidados com pessoas na terceira idade.

Melancolia e isolamento são os primeiros sinais. “É como se os anos tivessem consumido todo o estoque de contentamento”, explica Marcella. Não se pode achar normal, apesar de cada vez mais comum. Apatia também é um ponto a ser observado. “Muitas vezes, a tristeza está mascarada nestes sintomas e os idosos nem sempre gostam de expor seus sentimentos. Por isso um olhar atento e profissional fazem a diferença nestes casos e é fundamental”, adverte.

É na velhice que as pessoas estão mais vulneráveis quando se trata de saúde física e mental. A balança de perdas e ganhos fica desequilibrada. “São mais perdas do que ganhos e isso somada a questões familiares, financeiras e outras doenças adquiridas ao longo dos anos colabora com a pesquisa colocando os idosos no topo da lista quando o assunto é depressão”, conclui Marcella.


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