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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Dia Nacional da Mamografia (05/02) alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama


 Segundo novo estudo brasileiro com 3 mil mulheres, 36,9% das que fizeram mamografia antes dos 40 anos estavam em estágio 3 da doença


O câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre a população, depois do de pele não melanoma, e corresponde a cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Mais especificamente no Brasil, esse percentual sobe para 29%. Quando descoberto em seu estágio inicial, as chances de cura chegam a 95%, por isso, ressalta-se a importância do diagnóstico precoce. E o principal método de rastreamento para a detecção da doença ainda não-palpável clinicamente (com menos de 1 cm) é a mamografia. 

Uma questão levantada recentemente foi sobre quando iniciar as mamografias periódicas, já que segundo um novo estudo brasileiro, denominado pesquisa Amazona III, feito com quase 3 mil mulheres, mostra que 43% delas tinham idade inferior a 50 anos no momento do diagnóstico. Das que tinham menos de 40 anos, 36,9% estavam no estágio 3 da doença, considerado localmente avançado, e 34,8% das participantes do estudo tinham entre 36 e 50 anos no momento do diagnóstico.

“É muito importante para a saúde das mulheres que, a partir dos 40 anos, elas realizem a mamografia pelo menos uma vez por ano. Todos os outros exames, como ultrassom e ressonância, são considerados exames complementares, pois ela é a principal forma de rastreamento”, explica o mastologista pela Unifesp e membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia, Dr. Rogério Fenile.

Entretanto, realizar o exame no Brasil não é uma tarefa fácil. Dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) apontam que apenas 21,8% dos 5.570 municípios brasileiros possuem um mamógrafo disponível para a população. 
  
A mamografia é um exame de radiografia das mamas feito por um mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas e ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas ou que se torne palpável. “Ela permite surpreender o tumor antes mesmo que ele cause maiores danos à saúde da mulher. No caso de uma paciente que já superou a doença, ela é um método de acompanhamento e controle pós-tratamento”, ressalta Dr. Fenile.


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