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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Jogos de tabuleiros podem ser boas opções para a diversão nestas férias escolares


 Com a chegada das férias escolares, estudantes costumam passar cada vez mais tempo na frente do celular, do computador ou do tablet, e acabam se tornando reféns da tecnologia como forma de distração. Uma boa alternativa para diminuir o tempo online e ainda divertir-se com os amigos e familiares, são os tradicionais jogos de tabuleiro. 

O tempo em casa durante o recesso estudantil pode servir não apenas para aumentar o período que passam no mundo virtual, mas para estreitar os laços familiares por meio de jogos e atividades que proporcionam a interação, enquanto fortalecem o pensamento crítico e a estratégia dos participantes. 

Para o game designer e CEO da editora especializada em jogos de tabuleiro e cartas, Geeks N’ Orcs, Renato Simões, a nova roupagem de jogos bem sucedidos nas décadas passadas, tem feito com que muita gente se divirta com este modo mais dinâmico de jogar. “Os jogos de tabuleiro já existem há muito tempo, e sempre fizeram sucesso, mas com a chegada da tecnologia, muitos trocaram o tempo de diversão e interação proporcionados por esta prática, pelos solitários games virtuais. Na última década estamos vendo a retomada dos jogos de tabuleiro como opção de lazer e muito se deve aos novos jogos, mais dinâmicos e atraentes ao público de hoje”, diz. 

O game designer ainda lembra que o mercado sempre se manteve graças aos fãs da cultura pop em geral, que adotam esse tipo de jogo como hobby e, por vezes, um estilo de vida. 

Criada em 2015, a Geeks N’ Orcs, já lançou sete jogos de tabuleiro: o Piratas!; Valente; Por favor, não corte minha cabeça!; Loot; Unreal Estate; Melvin vs Kronk; Futboard. Renato Simões ressalta que uma das principais vantagens desse tipo de jogo é proporcionar a reunião de pessoas em volta de uma mesa, em um momento lúdico e marcante. “As metas de cada partida variam de acordo com a temática do jogo. Na GNO, os temas variam entre esportes, estratégia, terror e aventuras piratas em alto-mar”, comenta. 

Além de “desconectar”, os jogos de tabuleiro são lúdicos e instigam a interação – a receita ideal para garantir momentos de diversão compartilhada. No card game “Piratas!”, por exemplo, os participantes se tornam capitães de navios piratas.  Durante as partidas rápidas, os jogadores devem reunir tesouros antes dos adversários, o que gera muitas risadas entre os participantes. 

Para Renato Simões, passatempos imersivos e com narrativas bem construídas, como os jogos produzidos por sua editora, também oferecem diversas possibilidades para que os jogadores se desenvolvam enquanto se divertem durante as partidas. “A variedade torna tudo ainda mais atraente para quem se interessa em jogar, já que há desde jogos mais simples, fáceis de aprender e jogar, até os jogos mais complexos, criados para instigar a criatividade de um público já acostumado com cenários mais desafiadores”, conclui.

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