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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Conheça as doenças respiratórias que mais precisam de atenção durante o inverno


Mudanças de temperatura e o tempo seco começam a surgir e provocam alerta na população que convive com asma e DPOC


Com a chegada do inverno, fatores que estimulam o agravamento de doenças respiratórias, como o contato com ácaros, baixa umidade e resfriamento do ar, tornam-se ainda mais frequentes. Além da redução do número de chuvas e o aumento de partículas nocivas no ar, as pessoas costumam ficar aglomeradas em ambientes fechados, tudo isto aumenta a  chance de contaminação, principalmente para indivíduos  com doenças respiratórias, como  asma e DPOC, tornando-se mais suscetíveis a infecções. Essas pessoas devem ter atenção redobrada para contágios, principalmente com vírus e bactérias. “No inverno a possibilidade de transmissão de doenças respiratórias é maior. Por isso, é muito importante evitar locais muito cheios e fechados, ter cuidado redobrado com as mãos, que costumam estar carregadas de vírus e bactérias”, explica o pneumologista, Dr. William Salibe. 


Conheça abaixo algumas particularidades dessas doenças e como o inverno influencia nelas:


Asma

Trata-se de uma doença inflamatória dos brônquios que em geral tem origem alérgica. A inflamação das vias aéreas ocasionada pela doença causa o estreitamento dos brônquios e bronquíolos (canais por onde o ar passa nos pulmões), provocando sintomas, como ‘chiado’, tosse e falta de ar, comprometendo a respiração do paciente. Há também um aumento na produção de muco,  o que pode agravar ainda mais  o problema respiratório, resultando em uma maior dificuldade de respirar. A falta de um tratamento adequado pode levar a um quadro de asma não-controlada e até mesmo casos fatais. O melhor tratamento é o uso de medicações inaladas de controle  (como por exemplo o corticóide inalado) seguindo a orientação de um médico que nos casos mais complexos pode ser um especialista (Pneumologista ou Alergista). 


DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica compreende a  bronquite crônica e o enfisema. Os sintomas mais comuns são falta de ar e a tosse crônica com expectoração. O principal fator causal ainda é o tabagismo, porém as partículas nocivas presentes na poluição ambiental e interna (ex. exposição contínua à fumaça de forno de lenha)  também podem acarretar na doença a longo prazo, ou mesmo agravar um quadro já instalado. No inverno temos um nível maior de poluição no ar, o que aumenta o risco nesta época do ano.


Pneumonias

As Pneumonias são infecções do pulmão que podem atingir qualquer pessoa. Na maioria dos casos, decorrem a partir de um quadro gripal, quando a infecção viral atrapalha o sistema imunológico e altera as defesas pulmonares facilitando a entrada das bactérias. Os sintomas são a tosse, normalmente com expectoração, febre, falta de ar e dor torácica. A prevenção das pneumonias pode ser feita diminuindo os riscos de adquirir uma infecção viral ou mesmo bacteriana, sendo indicado a vacinação,  principalmente para alguns grupos de riscos, como idosos, portadores de doenças respiratórias crônicas, doenças cardíacas, diabetes, entre outros.

Algumas medidas importantes no inverno são: manter o organismo hidratado, evitar aglomerações em lugares fechados e mal ventilados, contato com fumaças tóxicas, além de realizar frequentemente a higienização das mãos com água, sabão e álcool gel.






Chiesi


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