As corporações que
não embarcarem poderão perder mercado para concorrentes melhor preparados
Foi
há poucos anos que as empresas abandonaram o simples Data Warehouse para
investirem em grandes estruturas de Big Data. Queira ou não, a tecnologia
digital foi um combustível fundamental e importante para essa transformação.
Antes o foco era em pequenos dados estatísticos dos resultados de vendas e dos
produtos; hoje passaram-se a grandes análises e cruzamentos de informações
internas e externas para entender cada vez mais o comportamento dos clientes
frente ao seu perfil de consumo.
Note
que o foco da visão da informação mudou: o cliente passou a ter prioridade
total para as empresas e o entendimento do seu comportamento passou a ser a
chave principal do caminho evolutivo para desenvolver novos produtos e
soluções. Assim, o uso da Inteligência Artificial tornou-se primordial no
próximo passo de evolução tecnológica. Empresas pioneiras, como a Google com o
Assistant/Home e a Amazon com o Alexia, saíram na frente nesta corrida pelo
comportamento das pessoas. As demais empresas, umas mais avançadas e outras
ainda engatinhando, trilham o mesmo caminho para que se mantenham vivas no
mercado.
Segundo
Stephen Hawking, nossas vidas serão transformadas pela IA, podendo ser o maior
feito na história da civilização humana. Muitos falam que até 2040 cada ser
humano será o centro de um mundo assistido pela inteligência artificial. Mas
como desenvolver essas disciplinas? A evolução da linguagem neural na conversão
de dados em texto permite autonomia dos computadores no desenvolvimento de
ações racionais para geração da informação, atualmente sendo usada por empresas
para geração de relatórios inteligentes.
A
evolução do Speech Recognition, que permite cada vez mais a interação homem
máquina nos sistemas de reconhecimento de voz, está ficando cada vez mais
intuitiva. Os diversos tipos de agentes virtuais ou robôs de automação já podem
ser associados com as ações de Machine Learning ou Deep Learning, onde a
máquina, com base na informação, tem uma evolução de aprendizado próxima do
cérebro humano.
IA
no controle
Instâncias
de infraestrutura poderão aparecer e desaparecer por meio de requisições feitas
pelas próprias máquinas. Por exemplo, o gerenciamento de decisões, onde a
máquina tomará ações com base em suas informações, assumindo assim ações de
risco ou de negócios que eram feitos por pessoas, e, também, a Biometria que
permitirá a interação da máquina nos aspectos físicos da estrutura e forma do
corpo e do comportamento humano.
Esses
são alguns pequenos exemplos que, bem trabalhados, irão permitir uma IA mais
inteligente a ponto de proporcionar um mundo diferente nesses próximos anos,
onde teremos assistentes digitais controlando conteúdo da sua geladeira,
temperatura de ambiente, guias de TV baseados no seu sentimento, veículos
autônomos e, quem sabe, seu porteiro poderá ser um androide.
Empresas
de tecnologia vêm trabalhando fortemente no domínio da informação, promovendo
aos seus clientes a transformação digital necessária para que possam entrar na
era da IA. Entendo que trata-se de um caminho sem volta, no qual as corporações
que não embarcarem poderão perder mercado para concorrentes mais preparados
nessas novas ondas tecnológicas.
Cleverson
Novo - CSO da Triad Systems
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