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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Especialista explica a reposição hormonal para homens e mulheres

Dr. Igor Barcelos fala sobre métodos, indicações e riscos do tratamento

 

A terapia de reposição hormonal costuma ser indicada principalmente a mulheres que iniciam sua menopausa. Foi nos anos 60 que cresceu o interesse a respeito do tema e, na década seguinte, o uso maior do tratamento trouxe à tona seus primeiros efeitos colaterais. Nesse contexto e considerando que é relativamente nova, a terapia pode gerar dúvidas e receios. 

“A reposição hormonal pode ser necessária quando o paciente apresenta algum destes sinais: diminuição da libido, dificuldade de ereção, cansaço, fadiga, perda de memória, ondas de calores, ressecamento vaginal, dores nas relações, metabolismo lento, ganho excessivo de peso (especialmente na região abdominal), diminuição da força e massa muscular, perda de massa óssea, diminuição do sono ou sonolência excessiva, pele seca, unhas quebradiças, diminuição da qualidade de vida”, explica o Dr. Igor Barcelos, médico Endocrinologista e Metabologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM.

É importante ressaltar que não basta ter um sintoma isolado e solicitar a terapia, mas sim passar com um especialista que faça a análise médica. Em geral, essa avaliação vai indicar o tratamento não apenas a mulheres na menopausa, mas também aos homens, que possuem uma queda anual de testosterona a partir dos 30 anos e chegam a apresentar a chamada andropausa.  

“A diferença é que, no homem, a reposição é feita predominantemente com uso de testosterona, enquanto que nas mulheres deve ser feita com uso de estrogênio, progesterona (quando a mulher possui útero) e testosterona se ela tiver sintomas de baixa libido e piora da vida sexual”, comenta o especialista, explicando ainda que essa reposição masculina pode ser feita com gel, injetáveis e implantes hormonais (conhecidos também como chips hormonais), que possuem duração de seis a 12 meses, trazendo segurança, conforto e maior comodidade. Já na mulher, pode ser realizada por comprimidos, além do gel e implantes. 

Um tratamento como esse exige também cuidados específicos. No grupo feminino, a contraindicação fica por conta de câncer de mama ativo ou de endométrio, considerando a reposição oral para aquelas com histórico de trombose, tabagistas ou com doenças no fígado. Já no masculino, a contraindicação é o câncer de próstata não tratado. 

“Antigamente, associava-se a reposição hormonal ao câncer de mama. Contudo, hoje se sabe que essa relação é muito fraca e acontece principalmente com alguns tipos de hormônios sintéticos e mais antigos, que são pouco utilizados atualmente. Ao mesmo tempo, já foi comprovado que a testosterona não aumenta o risco de câncer de próstata. Pelo contrário, sabe-se que baixos níveis de testosterona podem aumentar as chances do câncer na próstata”, acrescenta.   

Uma vez que é detectada a necessidade de uma reposição hormonal, é preciso realizar uma série de exames para comprovar a deficiência dos hormônios. Em seguida, devem ser feitos alguns testes para excluir câncer ativo de mama, útero e de próstata. 



Dr. Igor Barcelos - Médico Endocrinologista e Metabologista, com título de especialista pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). Somando mais de 30 mil pacientes no Brasil, dentre as suas formações estão a residência em Clínica Médica e Pós-graduação em Medicina do Esporte pela UNIFESP.
@drigorbarcelos
https://meuendocrino.com.br/


Falta de acesso ao tratamento de diabetes piora qualidade de vida e aumenta custos da saúde pública

 

Não há estatísticas de quantas pessoas com diabetes ainda não têm o tratamento adequado, mas é possível afirmar que o acesso ao tratamento é diferente dependendo do local do país.

A equipe interdisciplinar é essencial para que a pessoa com diabetes esteja preparada para ter autonomia no seu autocuidado. “A realização dos exames periódicos para avaliação do controle da condição e das complicações crônicas também deveriam ser acessíveis a todas as pessoas com diabetes: Fundo de olho, microalbuminúria em amostra isolada, avaliação dos pés e análise cardiovascular precisam ser realizadas anualmente nas pessoas com diabetes”, explica a gerente de Operações do Instituto Correndo Pelo Diabetes (ICPD), Gabriela Cavicchioli. 

Gabriela ressalta ainda que o acesso a realização do monitor e fitas, conforme protocolos do Ministério da Saúde, deveriam ser garantidos a toda população. “Pessoas em uso de insulina muitas vezes não recebem tiras por falta de disponibilidade dessas ou por falta de monitor de glicemia. Em muitos momentos, temos atrasos na entrega de insumos que são essenciais para a vida dessas pessoas, como os materiais para uso da bomba de insulina. Outro ponto relevante é a incorporação dos análogos de insulina lenta que tem sido discutida. Resumindo: sem acesso, aumenta o risco de complicação crônica e, consequentemente, piora a qualidade de vida das pessoas e aumenta o custo para o nosso sistema de saúde”, conta.  

Ações - Além de incentivar a prática da atividade física e ressaltar sobre a importância que ela tem para a saúde, principalmente, para que tem diabetes, o objetivo do Instituto Correndo pelo Diabetes também é o de aproximar o paciente dos tratamentos disponíveis. 

“Estamos participando de Consultas Públicas referentes ao diabetes e outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), do Fórum Intersetorial de combate as DCNTs junto a diversas outras instituições locais, quando discutimos estratégias de acesso. Também apoiamos o Vozes do Advocacy nas campanhas/ações, além de trabalhar as nossas redes sociais e com os alunos do nosso Programa Correndo pelo Diabetes para ampliar a conscientização em relação a causa”, conta Gabriela. 



Instituto Correndo pelo Diabetes (CPD
https://correndopelodiabetes.com/
https://instagram.com/correndopelodiabetes

Campanha promove mutirão gratuito de diabetes

Ação prevê diagnóstico precoce e conscientização sobre o diabetes e acontece até sábado (26). 


Até o dia 26 de novembro, a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) realiza a 25ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes. Depois de três anos com as atividades suspensas por conta da pandemia de Covid-19, a campanha é retomada com o intuito de realizar na população o diagnóstico precoce do diabetes, detecção de possíveis complicações e conscientização sobre prevenção da doença. O serviço é gratuito e está disponível para a população das 9h às 16h, na sede da ANAD, localizada na rua Eça de Queiroz, 198, no bairro Vila Mariana, São Paulo. O endereço fica próximo à estação Paraíso do metrô. 

Todos os participantes poderão realizar o exame de glicemia capilar, conhecido popularmente como “teste da gotinha” ou “teste da ponta do dedo, que permite acompanhar os níveis de glicemia no sangue, avaliando a eficiência da dieta, da medicação oral e da administração da medicação, no caso de pacientes que vivem com a condição. Para pessoas com diabetes ou que apresentarem alteração no exame, haverá a disponibilização também de avaliação de olhos, pés e boca, aferição da pressão arterial, avaliação nutricional e vascular, checagem de colesterol, Covid-19, exame de A1C (hemoglobina glicada) e de microalbuminúria, além de orientação e encaminhamentos especializado.

 

SERVIÇO

Campanha Nacional Gratuita em Diabetes

Datas: de 21 a 26/11

Horário: 9h às 16h

Local: Rua Eça de Queiroz, 198, Vila Mariana - São Paulo

Valor: gratuito. Não é necessário inscrição, o atendimento acontece por ordem de chegada.


A luta contra o câncer não pode ter trégua

Para além do Novembro Azul, este é um mês com outras campanhas preventivas: Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama e também Dia Nacional de Combate ao Câncer

 

O dia 27 de novembro traz duas campanhas da saúde: o Dia Nacional de Combate ao Câncer criado por uma portaria do Ministério da Saúde, em dezembro de 1988, e o Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama, criado pela Lei nº 12.116, de 2009.

Na grande maioria dos tipos de câncer, o diagnóstico precoce amplia as chances de cura. Com a pandemia da COVID-19 sob controle, há uma procura maior das pessoas pelos exames preventivos ou de rastreamento que auxiliam na detecção de possíveis tumores em estágios ainda iniciais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), na primeira onda da pandemia em 2020, houve uma queda de até 70% nos diagnósticos realizados em serviços de Patologia. Por isso, alguns casos de câncer estão agora sendo descobertos em estágios mais avançados.

A adoção de hábitos de vida saudáveis, como atenção a alimentação, prática de exercícios físicos, não fumar, diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas, evitar exposição ao sol sem a devida proteção, escovar dentes e a língua, entre outros, podem contribuir na diminuição dos casos de câncer.  Além disso, é relevante a regularidade na realização de exames preventivos/de rastreamento, quando indicados. Estas sugestões fazem parte dos folhetos informativos do INCA - Instituto Nacional de Câncer.

O câncer tem origem multifatorial, incluindo mutações genéticas das células do corpo e envolve mais de 100 doenças, cujo ponto em comum é o crescimento desordenado de células. São denominados carcinomas quando surgem nos tecidos epiteliais de diversos órgãos (pele, mama, pulmão, estômago, etc) e de sarcomas quando se iniciam nos tecidos mesenquimais (osso, músculo, cartilagem, etc).

A divulgação de informações de fontes seguras, ampliando o conhecimento sobre o tema para o maior público possível, pode fazer a diferença, principalmente no quesito prevenção. O câncer ocorre pela interação de fatores externos (exposição a substâncias cancerígenas no local de trabalho, dieta, medicamentos e hábitos de vida) com causas internas e genéticas (hereditárias ou somáticas).

O médico patologista, mesmo não atendendo aos pacientes diretamente nos consultórios e hospitais, é o especialista responsável pelo diagnóstico do câncer. É ele quem analisa as biópsias, identificando os padrões microscópicos que indicam o diagnóstico definitivo e a classificação das neoplasias, além de avaliar parâmetros que podem estar associados a uma maior ou menor agressividade dos tumores.

Após este exame minucioso, o patologista emite o laudo onde constam todos os dados, os quais servirão como base para que se estabeleça o melhor tratamento para cada paciente. “Um diagnóstico preciso e o uso de medicamentos direcionados a alterações genéticas específicas trouxeram avanços significativos no tratamento de câncer nos últimos anos”, afirma a Dra. Katia Ramos Moreira Leite, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e professora da Universidade de São Paulo (USP).


Câncer de mama entre os mais comuns

A luta contra o câncer de mama não pode parar, pois é o mais incidente em mulheres, depois do de pele não melanoma. O Instituto Nacional do Câncer (INCA), divulgou esta semana que os novos casos de câncer de mama já chegam a 73.610 por 100 mil mulheres em 2022, um número maior do que a estimativa inicial para o triênio 2020-2022, que era de 66.280 por ano.

Os cuidados e atenção ao próprio corpo fazem toda a diferença. “Ao perceber qualquer alteração nas mamas e axilas, como palpação de nódulos e alterações da pele ou mamilo (retração, vermelhidão, inchaço, endurecimento, modificação da textura e secreção mamilar), a mulher precisa buscar atendimento com o médico mastologista ou ginecologista para avaliação e investigação. Especialmente, é essencial não deixar de fazer a mamografia anual de rastreamento a partir dos 40 anos, principal forma de detecção precoce do câncer de mama”, orienta a Dra. Marina De Brot, secretária-geral da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e médica patologista titular do A.C.Camargo Cancer Center.

 

Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) 

 

Por que os desmaios acontecem?

Especialistas explicam quais são as principais causas, quais sinais precisamos nos atentar e medidas importantes após um episódio. Recentemente, casos viralizaram nas redes sociais  



Nas últimas semanas, viralizou nas redes sociais um vídeo em que a mãe desmaia ao ver a filha vestida de noiva minutos antes da cerimônia. Outros vídeos, também de casamento, circulam nas redes sociais em que a noiva, ou até mesmo o noivo, desmaiam durante a celebração do matrimônio. Mas, por que isso acontece?

O neurologista do Instituto de Neurologia de Goiânia, Vicente Mamede, explica que, diversas situações podem ocasionar desmaios desde as mais simples, como desidratação, reação emocional intensa, quedas repentinas na pressão, até as mais graves, que envolvem as causas cardiológicas, arritmias, e, em menor frequência, alguns tipos de crises epilépticas.

O especialista conta que pessoas com níveis emocionais reduzidos, sendo elas mais ansiosas e depressivas, tendem a desmaiar com maior facilidade em casos com gatilhos específicos. Segundo ele, quando a pessoa sente que pode desmaiar, pode-se evitar acidentes graves com algumas atitudes.

“Se o desmaio for precedido de sintomas perceptíveis, a pessoa pode procurar sentar-se ou deitar-se, de modo a se proteger de quedas e facilitar, desta forma, maior fluxo sanguíneo ao cérebro. Outras posições incluem cruzar as pernas em pé, cruzar as pernas sentado, agachar-se com um dos joelhos apoiados no chão e o outro elevado”, detalha o neurologista.

Dr. Vicente aconselha para que, após o desmaio, assim que a pessoa recuperar a consciência, levante-se devagar e procure hidratação abundante. Nos casos em que a consciência demora para retornar, após o despertar, o neurologista recomenda que a pessoa busque auxílio médico em um pronto-atendimento.


Como ajudar? Quais as causas?

Pessoas em volta podem auxiliar de modo a segurar a vítima, que está prestes a desmaiar, para que ela não se machuque. Outra recomendação é checar os pulsos principais para verificar se não há uma parada cardiorrespiratória e, em caso de ausência de pulsos, chamar auxílio. Segundo Vicente, outros fatores devem ser observados por quem está por perto

“Em alguns casos, no desmaio, a redução de fluxo cerebral pode ocasionar baixa quantidade de oxigênio e isso pode desencadear uma crise convulsiva secundária. Nesses casos, as pessoas próximas devem estabilizar a cabeça do paciente lateralizada, evitando que vômitos sejam aspirados, e de forma alguma colocar dedos na boca da vítima convulsionando”, alerta Mamede.

O neurologista alerta que as principais causas de desmaios são de origem metabólica e cardiológica, mas faz parte da investigação a busca por certos tipos de crises epilépticas que simulam desmaios, bem como a síncope vasovagal.

“Todo desmaio recorrente deve ser investigado. A causa pode ser mais simples, como a síncope vasovagal, em que apenas orientações e mudanças no estilo de vida podem evitar novos episódios, porém sempre devem ser excluídas causas mais graves”, conclui Vicente.


Problemas no coração também podem ser causas de desmaios

O cardiologista do Hospital São Francisco de Brasília, João Paulo Velasco Pucci, explica que as doenças cardiovasculares mais comuns para causar o desmaio são as chamadas síndromes vasovagais, que é a perda transitória da consciência, provocada pela diminuição da pressão arterial e dos batimentos cardíacos por ação do nervo vago.

De acordo com o especialista, isso ocorre pela demora na chegada de sangue ao cérebro. Os primeiros sinais são: fraqueza, transpiração, palidez, calor, náusea, tontura, borramento visual, dor de cabeça ou palpitações. Segundo ele, alguns exames podem auxiliar no diagnóstico.

“Normalmente os exames de rotina norteiam a condução do diagnóstico médico, desde o exame clínico, ecocardiograma, MAPA, Holter, o Tilt Test, que é muito importante na investigação da síncope vasovagal, e até o estudo Eletrofisiológico, considerado padrão ouro para o diagnóstico de síncopes relacionadas à arritmias cardíacas”, conta Pucci.

De acordo com o cardiologista, o desmaio pode representar um importante risco a saúde geral, pois quando ocorre subitamente pode levar à quedas da própria altura com possibilidade de traumas diversos. “Quando relacionado à arritmias cardíacas por exemplo, pode existir risco de morte súbita sendo o desmaio o único sintoma presente. Nestes casos, há extrema urgência de investigação, diagnóstico e intervenção por parte de um especialista em arritmias”, conclui o especialista.


15 mitos e verdades sobre hábitos que comprometem a fertilidade masculina

Especialista elenca os principais comportamentos que podem prejudicar na tentativa de reprodução, problema que afeta 15% da população mundial 

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente um em cada cinco casais tem problemas para engravidar - no Brasil isso representa cerca de 8 milhões de brasileiros afetados pela infertilidade. Além disso, estima-se que entre os casais, 40% dos casos são gerados por desequilíbrios na saúde ou hábitos de vida do homem. O assunto gera frustração e envolve muitas dúvidas e tabus. Porém, quanto antes forem diagnosticadas as causas, maiores as chances de reversão do quadro. 

Os métodos de reprodução assistida geram ótimos resultados e não deve existir constrangimento e, sim, compreensão entre o casal. Pensando nisso, o especialista em reprodução assistida na Huntington Medicina Reprodutiva e médico urologista pela SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), Guilherme Wood, preparou uma lista com mitos e verdades sobre a fertilidade masculina com dicas importantes. 

“O esclarecimento sobre a infertilidade é extremamente importante, principalmente, diante das fake news que constantemente são propagadas sobre este tema. Por isso, ressaltamos a relevância de sempre buscar fontes seguras antes de disseminar as informações recebidas sobre essa e qualquer outra recomendação de saúde”, explica o dr. Guilherme Wood. “Vale reforçar que sempre devem ser procuradas clínicas seguras e que tenham uma equipe qualificada para tirar dúvidas sobre o caminho da maternidade e paternidade”, finaliza o especialista do Grupo Huntington.

 

Existe relação entre performance sexual e infertilidade.

Mito. “Mesmo sendo sexualmente ativos e satisfazendo suas parceiras, os homens podem ser inférteis. A infertilidade não tem nada a ver com a virilidade, potência ou desempenho sexual. Ou seja, é diferente falar em quantidade e qualidade do esperma e a qualidade de fertilização”, explica o médico urologista.

 

A utilização de equipamentos eletrônicos no colo pode atrapalhar a fertilidade.

Verdade. O aumento de temperatura constante e prolongado próximo aos testículos pode, sim, prejudicar, pois afeta e produção de espermatozoides. Segundo uma pesquisa da Live Science, espermatozoides colocados longe de dispositivos eletrônicos, mas mantidos na mesma temperatura, possuem mais mobilidade e menos danos ao DNA do que os que ficaram quatro horas próximo aos equipamentos.

 

Os alimentos afrodisíacos aumentam a fertilidade da população em geral.

Mito. Essa é uma das dúvidas mais populares. A autora Martha Hopkins do livro Intercourses pesquisou o tema e aponta que não existem evidências que sustentem o uso com esse fim. Esses tipos de alimentos aumentam o desejo e a libido, porém não influenciam ou potencializam diretamente a fertilidade do homem. De acordo com ela, apenas aqueles que têm problemas de circulação sanguínea, podem ter efeito semelhante, pois esses alimentos relaxam os vasos e melhoram o fluxo do sangue para os genitais.

 

O uso de plásticos causa problemas de infertilidade.

Verdade. “Uma pesquisa recente destaca que o líquido utilizado na fabricação de plásticos produz substâncias químicas que prejudicam a produção hormonal e podem atrapalhar a qualidade dos espermatozoides. O elemento também pode ser liberado ao esquentar a comida no micro-ondas em um desses recipientes”, declara o dr. Guilherme Wood.

 

Consumo de peixes influencia para infertilidade.

Mito. A ingestão de proteína branca e magra é indicada para uma saúde plena. É importante apenas tomar cuidado com uma possível contaminação por mercúrio, substância presente no alimento, além, claro de sempre verificar a procedência. Aliás, o Departamento de Nutrição da Harvard T.H. Chan School of Public Health analisou que a qualidade do esperma dos homens pesquisados foi melhor nos que comeram mais peixes de carne branca, como bacalhau ou linguado. Já os homens que se alimentaram com peixes gordurosos, como salmão, anchova ou atum, tiveram uma contagem de espermatozoides 34% maior do que aqueles que comeram menos peixe.

 

Alguns lubrificantes podem prejudicar a fertilidade.

Verdade. A espermicida é uma substância que pode ser encontrada em alguns preservativos, cremes, películas, espumas, géis e supositórios. Essa substância mata os espermatozoides e impede que se movam livremente, atrapalhando a fertilização.

 

Bebidas alcóolicas e cafeína causam infertilidade masculina.

Verdade. “O consumo excessivo das duas bebidas pode influenciar na qualidade do sêmen, segundo estudos clínicos realizados na Dinamarca. Por exemplo, mais de duas xícaras de café expresso por dia e cinco ou mais doses de álcool por semana prejudicam o tratamento de fertilização in vitro”, conta o especialista.

 

O sedentarismo não tem relação com a dificuldade de engravidar.

Mito. Como já é de conhecimento, o sedentarismo e a obesidade estão correlacionados e podem prejudicar a saúde. Estudos apontam que homens obesos ejaculam menos do que os que estão em peso ideal. Uma vida saudável, incluindo atividades físicas de três a cinco vezes por semana, é um caminho importante para melhorar a fertilidade. Uma pesquisa americana concluiu que o aumento de peso masculino foi associado a um nível mais baixo de testosterona, pior qualidade do esperma e fertilidade reduzida em comparação com homens de peso normal. A probabilidade de infertilidade aumenta em 10% para cada 9 kg que um homem está acima do peso.

 

Roupas soltas podem ajudar na produção de espermatozoides.

Verdade. Estudo da Universidade de Harvard revelou que calças e cuecas muito apertadas podem comprometer a produção de espermatozoides. Homens que usaram vestuários mais largos e deixaram os testículos “resfriados” produziram 25% mais de espermatozoides, além de terem liberado 17% mais espermatozoides em cada ejaculação perante os outros pesquisados.

 

Instabilidades psicológicas podem afetar a fertilidade.

Verdade. É possível que alguns sentimentos, como ansiedade, depressão e até o estresse, desencadeiem em uma alteração hormonal que pode influenciar negativamente o organismo e interferir na qualidade de produção dos espermatozoides. É preciso manter o equilíbrio emocional e, para isso, algumas técnicas de controle podem ajudar, desde o uso de terapias ou medicamentos, até acupuntura e massagens.

 

A alimentação, obesidade e hábitos de vida influenciam na infertilidade.

Verdade. A obesidade pode reduzir a qualidade dos espermatozoides, por isso a desinflamação do corpo e controle de peso devem fazer parte da rotina. Assim como a alimentação natural e equilibrada, dando preferência para proteínas magras, cereais e sementes que auxiliam na saúde reprodutiva e podem até melhorar a fertilidade. Já o uso de drogas e o tabagismo diminui a qualidade e a quantidade de espermas.

 

A vasectomia causa infertilidade.

Mito. Em muitos casos esse tratamento pode ser revertido por meio de uma cirurgia que reconecta os canais que foram separados, voltando assim a expelir o sêmen. Após o procedimento, é feito um espermograma, para confirmar que voltaram a ser ejaculados os espermatozoides.

 

Quem já teve filhos não terá problemas futuros com a fertilidade.

Mito. Existem algumas doenças, como a varicocele, que podem ir piorando com o passar do tempo. Ou seja, em alguns casos, certas patologias se agravam ou surgem posteriormente e impedem que tenha mais filhos.

 

Alguns medicamentos e anabolizantes podem causar infertilidade.

Verdade. Existem fármacos, como os usados contra o câncer, que alteram a função testicular. Porém, é possível preservar a fertilidade por meio do congelamento dos espermatozoides antes de iniciar o tratamento. Cabe perguntar ao médico sobre possíveis efeitos colaterais ao iniciar o uso de um algum medicamento. Já os anabolizantes podem causar impotência sexual e problemas na capacidade reprodutiva, pois o corpo diminui a produção de alguns hormônios, interferindo no ciclo natural do organismo.

 

Uma boa rotina de sono beneficia os hormônios.

Verdade. Estudos indicam que a ausência de sono tem associação direta com a baixa fertilidade, pois é nessa hora que são produzidos hormônios que afetam a qualidade de vida e dos espermatozoides. Por isso, é indicado um descanso diário entre 6 e 8 horas por dia. “Aliás, estudo recente realizado em Taiwan apoia a hipótese de que a apneia obstrutiva do sono aumenta o risco de infertilidade em pacientes do sexo masculino”, conclui.


O encontro de gerações no ambiente de trabalho

Jovens e adultos lidam com situações cotidianas e compartilham experiências, valores, tarefas e conflitos


Diferenças de valores, criação, adaptação a novas tecnologias e conceitos, políticas internas e externas, são características que acabam se unindo em um mesmo ambiente de trabalho. Pessoas mais jovens ou mais velhas encontram dificuldades diferentes no relacionamento interpessoal. Embora esses mal-entendidos intergeracionais ocorram em várias situações, no mundo corporativo as diferenças ocorrem de forma mais acentuada. 

Com o envelhecimento da população e a maior expectativa e qualidade de vida, segundo o IBGE, entre 2012 e 2016, o grupo de idosos - pessoas com 60 anos ou mais - cresceu 16%, acarreta no aumento da vida útil corporativa. Ativos, os profissionais mais experientes chegam à idade de se aposentar, mas querem continuar cultivando seus laços sociais, mantendo-se úteis.

Já a nova geração chega ao mercado de trabalho altamente conectada com as redes sociais e todas as facilidades e agilidades que a tecnologia proporciona.

A autora do livro “Geração 3000 - um novo líder para um novo cérebro e uma nova sociedade”, publicado pela Literare Books International, Iracy da Costa, aponta que os principais desafios para quem lidera, é compreender esta nova realidade pessoal e profissional. “Para que se construam um ambiente corporativo produtivo e saudável, é preciso entender como as gerações pensa e o que valorizam. A nova geração, além de conectados, inovadores e questionadores, estes jovens tendem a propagar ideias destrutivas de forma muito particular”, revela.

A obra de Iracy da Costa é um verdadeiro guia que trata desde os aspectos pedagógicos até maneiras para suprir necessidades emocionais, evidenciando, sobretudo, as diferenças entre as gerações e como trabalhar com os conflitos intergeracionais. 


SOBRE A AUTORA
Iracy da Costa – Graduada em Serviço Social e Saúde, MBAs em Gestão Empresarial, Finanças para Executivos e Marketing com especialização em Gestão de Projetos Sociais e Gestão em Saúde e Qualidade de Vida. Exerceu cargo de Executiva durante mais de 35 anos como líder de múltiplas equipes. Pesquisadora, escritora e palestrante. Criadora do conceito Geração 3000, com foco na liderança. Nos últimos anos, foram mais de 4 mil horas de estudo em busca de respostas para compreender a diversidade de gerações.


“Geração 3000 - um novo líder para um novo cérebro e uma nova sociedade”
Autora: Iracy da Costa
Editora: Literare Books International
Formato: 16 x 23 cm – 1ª edição – 272 páginas – 2022
Categoria: Não ficção
ISBN do físico: 9786559222926
Loja Literare Books: https://bit.ly/loja-geracao-3000
Amazon (físico): https://amzn.to/3M4K9Md
e-Book: https://amzn.to/3rklCe1
À venda nas principais livrarias físicas e plataformas digitais.

 


5 vantagens em abandonar as planilhas em 2023

Entenda por que migrar o planejamento para um sistema de gestão orçamentária pode ser a melhor decisão para o próximo ano


Estamos a poucos dias de 2023, já na segunda década do século 21, e sua empresa ainda utiliza planilhas eletrônicas para construir o orçamento? Então, está na hora de rever os processos.  

É fato que as planilhas são uma boa ferramenta no início das organizações e ajudam os empresários a visualizar o orçamento, mas ao longo do tempo elas se tornam burocráticas e suscetíveis a falhas - o que pode comprometer o planejamento.  

Os cinco motivos que apresentamos neste artigo vão mostrar porque este é o momento de abandonar as planilhas e começar 2023 renovando o gerenciamento do seu orçamento:

 

1 - Automatizar a integração com o sistema de gestão 

Durante a preparação do orçamento é comum extrair informações do sistema de gestão empresarial (ERP). Neste sentido, um software de orçamento integrado ao ERP pode automaticamente trazer todas as informações necessárias  automaticamente, reduzindo significativamente o tempo de compilação dos dados, levantando ainda os valores históricos constantes no ERP.  

Para saber se este é o caso da sua empresa, vale mapear o tempo empregado pelos envolvidos nesse processo e avaliar a proporção custo-benefício de uma solução que automatiza esse processo.

 

2 - Reduzir a vulnerabilidade dos dados 

Em um orçamento construído em planilhas independentes, é comum que este tipo de arquivo tenha diversas abas com os dados gravados em cada célula, além de fórmulas e referências específicas que, no transporte das informações, podem perder os vínculos. Além disso, quando mais de um usuário acessa as planilhas cria-se uma margem de falha humana, como erros de digitação, por exemplo.   

Uma dica para avaliar se é o momento de substituir as planilhas é refletir se já houve algum tipo de erro ao longo dos anos e qual foi o impacto. Outra maneira é tentar medir o grau de confiabilidade dos decisores da empresa em relação aos dados apresentados para decidir sobre os novos investimentos e/ou cortes de gastos.


3 - Controlar a liberação de acessos 

Uma das primeiras etapas da construção de um orçamento é o preenchimento das planilhas pelos gestores de cada setor. Eles fazem isso sob a orientação do departamento responsável pelo orçamento, porém, podem haver inconsistências - basta que um dado seja copiado com um dígito errado ou que uma planilha não corrigida seja encaminhada. Apesar de trabalhoso, este processo envolve todos os setores na criação do orçamento - o que pode ser feito de forma muito mais prática com um sistema que hierarquize os acessos.  

Um bom sistema de orçamento pode permitir um número de usuários ilimitado com políticas de hierarquias de acessos e digitação. O mesmo sistema pode consolidar os dados automaticamente sem a necessidade de juntar as informações. Para começar, a experiência mostra que a partir de três usuários-chave e três gestores o sistema passa a ser um aliado melhor do que as planilhas. 

 

4 - Simular diversos cenários 

Com o orçamento em mãos, é comum que as empresas simulem diversos cenários para analisar os impactos de diferentes decisões. Caso o orçamento esteja baseado principalmente em planilhas, será necessário duplicar os arquivos - o que pode causar inconsistências nos dados e levar dias para ser concluído. 

Um sistema ágil de planejamento orçamentário irá permitir a duplicação de um cenário em questão de minutos, alterações de forma rápida e ainda a comparação automatizada entre cenários. 

 

5 - Acompanhamento certeiro 

Com o orçamento aprovado e o ano correndo, é necessário acompanhar se as atividades de cada setor cumprem o planejado mês a mês. Neste processo, os dados realizados e trabalhados são distribuídos para as áreas de decisão e para os gestores envolvidos para que possam enxergar as diferenças e implementar ações necessárias para manter ou mudar resultados, de acordo com os planos da empresa.  

Outra funcionalidade para acompanhamento de um bom sistema é oferecer, por exemplo, uma coluna com o orçado total para aquele mês, uma coluna com o realizado parcial acumulado até o dia anterior e uma coluna com o previsto, e entender como essas ferramentas vão melhorar a produtividade e os resultados, Uma pergunta é: se os responsáveis têm uma ferramenta capaz de entregar as informações diariamente, a empresa irá permitir justificativas ou apenas solicitações?

 

Handit 

https://handit.com.br


Índices do setor hoteleiro retomam período pré pandemia a partir de 2023

Número de hotéis e Unidades Habitacionais no Brasil inicia crescimento no ano que vem com novidades e previsão de temporadas completas

 

Após um longo período de paralisações e uma série de intervenções e recomendações que impediram o crescimento e a continuidade do setor de hotelaria e turismo, devido a pandemia de Covid-19 que se configurou entre março de 2020 e a metade de 2022, o ano que vem conta com perspectivas positivas, de crescimento no número de novos hotéis e unidades habitacionais até o ano de 2026.

De acordo com dados do estudo Panorama da Hotelaria, que é realizado pela Hotel Invest e o FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), existe uma perspectiva de expansão da oferta hoteleira no Brasil, com novas aberturas até o ano de 2026. “Estamos prevendo em torno de 124 novos hotéis e mais de 18.800 novas unidades habitacionais. Em relação a 2023, a previsão de demanda para taxa de ocupação no Brasil é equivalente aos índices de pré-pandemia, por volta de 65%”, declara Orlando de Souza, presidente executivo do FOHB.

Com o “retorno” e a possibilidade dos turistas realizarem viagens, que estavam em planejamento desde o início de 2020, um dos principais pilares para conquistar novos hóspedes e clientes é a questão da hospitalidade. A hospitalidade é algo além de receber bem, de realizar um atendimento com boas práticas e ações.

Para o gerente da Equipotel, a maior feira de hospitalidade da América Latina, este assunto se tornou um diferencial atualmente. “Desde o shampoo e sabonetes pequenos, cremes dentais até os mimos doces, os hotéis estão atentos em tornar a jornada do hóspede cada vez melhor e mais completa. Não deixar faltar nada e ser lembrado para uma próxima oportunidade ou numa indicação. Ser hospitaleiro está no DNA do brasileiro e isso é percebido no turismo”.

No Brasil, a classe econômica ou supereconômica e a faixa midscale são a maioria no pipeline das redes hoteleiras, com um total de quase 17 mil quartos, de acordo com o presidente do FOHB. Orlando ainda destaca que a expectativa de evolução da geração de receita será na casa de 15% para o ano que vem.

 

Turismo no mundo

Durante a realização do Summit Global 2022, encontro que é organizado pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), alguns dados chamaram a atenção positivamente sobre perspectivas para 2023. Entre eles, o destaque ficou para a contribuição do setor de Viagens e Turismo no PIB mundial, que deve alcançar o valor de US$9,6 bilhões, cifra equivalente com a identificada ao final de 2019, ano anterior a da instauração da pandemia do coronavírus.

 

RX

A RX constrói negócios para indivíduos, comunidades e organizações. Usamos o poder dos eventos presenciais, combinando dados e produtos digitais para conectar pessoas oferecendo experiências e oportunidades de negócios por meio de mais de 400 eventos realizados em 22 países e 43 diferentes setores da economia. É apaixonada por causar impactos positivos na sociedade e está comprometida em criar um ambiente de trabalho inclusivo para todos. A RX faz parte da RELX, um provedor global de análises baseadas em informações e ferramentas de decisão para profissionais e clientes corporativos.

 

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Conheça 4 países que sediaram a Copa do Mundo e aproveite para realizar seu intercâmbio

O Brasil ocupava a nona posição no ranking de países que mais compraram ingressos para assistir aos jogos (Imagem: Unsplash)

O intercâmbio pode ser unido com outros anseios, como assistir um jogo da Copa do Mundo em outro país



 

A Copa do Mundo chega em sua 21º edição, realizada no período de 20 de novembro a 18 de dezembro de 2022 e, pela primeira vez, sediada por um país do oriente médio, o Catar. O evento mobiliza o mundo e na última Copa, em 2018, reuniu cerca de 3,5 bilhões de espectadores segundo a organizadora FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado).

 

Entre o anseio de ver os jogos de perto e realizar o sonho de estudar no exterior, jovens podem optar por unir as duas experiências. Nessa Copa, o Catar espera receber cerca de 850 mil pessoas durante o período do torneio e de acordo com Comitê Organizador da Copa do Mundo do Catar, o Brasil ocupava a nona posição no ranking de países que mais compraram ingressos para assistir aos jogos.

 

“O intercâmbio pode ser unido com outros anseios, como assistir a um dos jogos da Copa do Mundo e conhecer a cultura do país. “E mesmo que não tenha ido ao Catar este ano para presenciar de perto um dos melhores momentos do esporte, o jovem pode se preparar para a próxima ou até conhecer os países que já sediaram a Copa, anteriormente. E ao se programar com antecedência, o intercambista pode ter um programa de estudo na cidade e/ou país sede do campeonato”, explana Alexandre Argenta, presidente da Belta, Associação de Agências de Intercâmbio do Brasil.

 

Após o cenário da pandemia, segundo a pesquisa de 2021 da empresa de tecnologia financeira Wise, mais de 60% dos brasileiros sentem vontade de conhecer o exterior agora mais do que nunca, e quase 30% planejam a experiência para fora do Brasil nos próximos seis meses. Entre os estudantes, 82% afirmam continuar com o interesse de realizar em breve um intercâmbio, aponta a pesquisa de mercado Selo Belta 2021.

 

Com isso em mente, Alexandre Argenta selecionou 4 países que já sediaram a Copa do Mundo para que o estudante realize o sonho do intercâmbio, e por uma agência com Selo Belta. Confira:


 

1.   África do Sul, Copa de 2010

 

O campeonato de 2010 teve como palco 9 cidades da África do Sul e a Espanha levou o troféu como campeão mundial da edição. A África do Sul é conhecida por suas paisagens estonteantes e por sua cultura diversa, além de ser uma opção com um custo-benefício mais atraente uma vez que a moeda, Rand sul-africano, está desvalorizada em relação ao real.


 

2.          Alemanha, Copa de 1974 e 2006

 

País sediador da Copa de 1974 e 2006, a Alemanha é o 9º destino mais procurado pelos estudantes com 54,4% de acordo com a pesquisa Selo Belta 2021, e se destaca pela sua economia e educação de ponta, como as universidades Técnicas de Munique, Ruprecht-Karls de Heidelberg e Ludwig-Maximilians de Munique que ocupam a posição no ranking da QS (melhores universidades do mundo). Além disso, o país tem  uma geografia privilegiada em que faz fronteira com 9 países da Europa, facilitando o acesso para explorar.


 

3.          Coreia do Sul e Japão, Copa de 2002

 

Primeira Copa sediada por dois países, o Mundial de 2002 teve como palco a Coreia do Sul e o Japão. Os países vem ganhando a mente dos jovens devido às séries (doramas) e músicas (kpops), sendo que nesses quesitos a Coreia do Sul ganha relevância, no qual chama a atenção dos espectadores pela sua cultura mais conservadora e hierárquica. Já o Japão, também conhecido como “Terra do Sol Nascente” é um dos locais referentes em educação, tendo 5 universidades no ranking mundial da QS.



4.          Itália, Copa de 1990

 

O país tetracampeão não só foi o palco da Copa de 1990 como, também é o berço de Leonardo da Vinci, Michelangelo, Caravaggio, entre outros artistas. A Itália é conhecida por suas riquezas nas áreas artísticas, arquitetônica e culinária e é o recinto de umas das mais antigas e melhores universidades do mundo, a Universidade de Bolonha que foi fundada em 1088.

 

Quer se preparar para realizar seu intercâmbio com um país que sediou a Copa?! Confira no site da Belta as agências com o Selo Belta que promovem uma experiência incrível e segura, com toda a certificação de qualidade, e com profissionais para apresentar as melhores recomendações.

 

 

Manutenção veicular: o que fazer para garantir uma viagem segura nas férias

Especialista aponta quais ações preventivas podem garantir um percurso tranquilo sem surpresas e gastos indesejados 

Revisão veicular é imprescindível para segurança nas estradas
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Quando o calendário aponta os meses de novembro e dezembro, o corpo já pede descanso e, para quem tem criança em casa, o período de férias escolares é a época ideal para uma boa viagem em família.

Há quem se organize com antecedência e há quem encare uma aventura de última hora para espairecer e apreciar novos ares. Em todos os casos, estar atento às condições do veículo é fundamental para garantir um percurso tranquilo sem surpresas e gastos indesejados.

O coordenador do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Anhanguera, professor Breno Guilherme de Arruda, enfatiza que ainda que o veículo não apresente problemas ou necessidade de manutenção, pegar estrada sem uma vistoria prévia não é uma boa ideia. “É importante separar um tempo para essa avaliação, uma vez que um automóvel com seus sistemas regularizados irá aumentar a segurança do motorista e dos passageiros, além de diminuir gastos e prever problemas que podem ser solucionados”, afirma. Na lista básica de inspeção, o especialista destaca:

Planejamento: além de levar, por precaução, uma caixa de ferramentas, estudar o percurso e verificar se há postos de parada e postos de combustível é prudente.

Documentação: portar habilitação é lei e deve ser respeitada. Portanto, deve-se conferir data de vencimento da CNH, bem como as condições de uso do seguro automotivo, caso possua.

Pneus: a base do veículo não pode ficar de lado pois é responsável por manter a aderência ao solo. É fundamental conferir a calibragem. Então, nada de pneu careca e estepe inutilizável. Atenção as normas de segurança com informações sobre o limite de desgaste (que pode ser observado por meio da altura do sulco), para realizar a troca no período indicado, em locais de revenda especializada com profissional habilitado.

Alinhamento e balanceamento: ninguém quer desconforto pelo caminho, sendo assim é preciso garantir que a direção esteja equilibrada, sem vibrações, o que também contribui para a economia do combustível. Vale lembrar que o veículo perfeitamente alinhado, no momento de frenagem, não perde desvio do percurso.

Bateria e faróis: é possível utilizar um voltímetro para examinar o estado da bateria. Manter o sistema de iluminação em dia pode salvar vidas, já que a falta de luminosidade é um dos fatores que gera acidentes nas estradas. Além, é claro, de evitar que uma multa seja aplicada por falta de funcionamento das luzes indicativas, em especial nas luzes traseiras, (tanto de sinalização quanto as de freio). Durante a noite, veículos sem nenhuma iluminação podem provocar risco todos os usuários da rodovia.

Óleo e fluídos: responsável pela lubrificação do motor, o óleo deve estar na quantidade e espessura indicada, com uma cor clara. Caso contrário, deve ser trocado. Os fluídos merecem a mesma atenção, tendo em vista que são responsáveis por manter a temperatura do motor.

Freios: é importante realizar a verificação dos freios, nas medidas de espessuras e conservação dos discos, assim como do desgaste das lonas e das pastilhas. É essencial verificar o nível do fluído de freio para que não esteja abaixo do mínimo necessário para o acionamento do circuito hidráulico, responsável pelo perfeito acionamento dos freios.

Palhetas do limpador de para brisas: Mesmo durante o clima seco, com baixa ou inexistência de chuvas, é preciso analisar as palhetas do limpador, assim como o nível da água do reservatório de lavagem do para-brisas, que deve ser observado, pois a peça precisa ser limpa durante todo percurso, mesmo que longo, para uma boa visibilidade da estrada.

No ramo automotivo, o engenheiro mecânico tem papel determinante pois é responsável por trabalhar viabilidade e custos envolvidos desde a fabricação até a facilidade de condução, durabilidade do automóvel, dinâmica, desempenho e ergonomia do veículo. No dia a dia, o professor Arruda destaca a importância de realizar a avaliação com um profissional de confiança. “A consulta com um especialista qualificado pode melhorar a compreensão sobre detalhes do seu veículo e apresentar as vantagens da manutenção preventiva, no lugar da corretiva”, destaca.

Feita periodicamente com o objetivo de reduzir ou impedir falhas e defeitos no carro, a manutenção corretiva deve ser intensificada. É preciso ter atenção para itens e peças como cabos e velas de ignição, que estão ligados ao sistema de partida e podem apresentar irregularidades, por exemplo. Esse cuidado aumenta para veículos com mais de cinco anos de fabricação.

Para saber qual é o período certo para realizar a manutenção preventiva, é preciso ficar de olho nas recomendações das fabricantes expostas no manual do proprietário para garanta uma viagem tranquila e segura. A avaliação também pode contribuir para a prolongação do tempo de vida estimado do seu veículo. Assim feito, é correr para aproveitar, apertar o cinto de segurança e pé na estrada!



Anhanguera
https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/


Kroton
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