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quinta-feira, 16 de maio de 2024

Em simulado no Einstein, instituições públicas e privadas treinam atendimento a múltiplas vítimas de incêndio

Com a participação de mais de 500 pessoas, a atividade encenará um princípio de incêndio com necessidade de retirada das vítimas e transferência de pacientes

 

No dia 19 de maio, profissionais da saúde e agentes de forças públicas e privadas participam do 8º Simulado de Integração das Forças Públicas e Privadas da cidade de São Paulo, organizado pelo Einstein. O exercício envolverá um princípio de incêndio na unidade do Morumbi, com necessidade de acionamento do Plano de Abandono, para retirada das vítimas do hospital e acionamento do Plano de Auxílio Mútuo Hospitalar (PAMH), para transferência de pacientes mais críticos a outras unidades hospitalares da capital paulista. 

Em mais uma edição, a atividade tem por objetivo treinar e capacitar equipes e prepará-las para responder a catástrofes de grande proporção, bem como integrar as forças públicas e privadas na resposta a um acidente inesperado. A simulação deverá contar com a participação de mais de 500 pessoas, incluindo voluntários, profissionais de saúde e segurança, além de hospitais do município de São Paulo (Einstein – Unidades Morumbi, Perdizes e Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M'Boi Mirim e Beneficência Portuguesa de São Paulo – Unidades Paulista e Mirante). 

Ao todo, serão 43 pacientes com diferentes classificações de risco: 30 vítimas sem restrição de mobilidade, as quais terão menor grau de urgência de atendimento, sete vítimas com restrição parcial de mobilidade e que necessitarão de continuidade de seu tratamento, além de seis vítimas com mobilidade restrita e de maior complexidade: casos mais graves.

“A importância desse exercício é capacitar cada órgão e instituição para uma situação real. A união das forças de saúde e segurança possibilitam aos profissionais um maior preparo físico, técnico e emocional para enfrentar o problema, beneficiando toda a comunidade”, explica o Superintendente de Segurança Patrimonial do Einstein, Dov Smaletz, um dos idealizadores e organizadores do simulado. 

Para Fabio Racy, médico especialista em Medicina de Desastre e Catástrofe do Einstein, “o cenário é muito desafiador, mas é uma possibilidade para a qual temos que estar preparados, não só para lidar com o princípio incêndio, mas também para uma necessidade de abandono e transferência de pacientes críticos, que necessitam da continuidade do cuidado, mesmo que em outra instituição de saúde. Tudo isso proporciona treinamento e capacitação para as equipes, o que é importante para os pacientes, colaboradores e instituição”, diz.

Além do Einstein, a iniciativa conta com a participação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), CON7 Emergências Médicas, Defesa Civil do Estado de São Paulo, Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências (GRAU), Polícia Civil - Departamento de Operações Policiais Estratégicas - DOPE com GARRA e SAT, Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), Skyline Aviation Intensive Care (Helicóptero), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de São Paulo e Osasco, Hatzala Brasil, Home Doctor, Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M'Boi Mirim, Medicar Soluções em Saúde, Simuladores Médicos: MOGIGLASS/GAUMARD e Safety2u.

 

8º Simpósio Internacional de Gerenciamento de Resposta em Catástrofe

O Einstein também promove entre os dias 17 e 18 de maio, em formato híbrido, o 8º Simpósio Internacional de Gerenciamento de Resposta em Catástrofe. O evento tem por objetivo fomentar discussões e trazer informações sobre desastres recentes, atendimento pré-hospitalar, gestão de crise, resposta a desastres, missões humanitárias, bem como abordar fatos relevantes relacionados à saúde e segurança. 

Os temas que serão destaque no evento incluem a recente Missão Koripako (missão assistencial programada realizada na “Cabeça do Cachorro”, fronteira entre Amazonas e Colômbia, onde foram realizados atendimentos nas áreas de pediatria, clínica médica, emergência, ortopedia e ginecologia e obstetrícia para povos originários), emergências químicas, incêndios florestais, dengue e plano de auxílio mútuo hospitalar. Além disso, serão discutidos assuntos relacionados a guerra em Israel, Simulado Estadual do Corpo de Bombeiros, organização da Polícia Civil para emergências e desastres, segurança nas escolas e demais atualizações com a apresentação de seis artigos científicos submetidos ao simpósio. 

A atividade contará com a participação de nomes importantes como Gabriel Zahora, integrante do Corpo de Bombeiros de Fort Lauderdale, Capitão Ruben Hernandez, do Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia e Capitã Gladys Cuevas Sanhueza, membro do Corpo de Bombeiros do Chile. A iniciativa tem carga horária prevista de 30 horas e oferece certificado aos participantes.   

O simpósio é destinado aos profissionais da área da saúde, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, técnicos de enfermagem, profissionais ligados à ação humanitária, resgate e atendimento pré-hospitalar, administradores públicos e hospitalares, gestores de crise emergências e desastres, veterinários, educadores, profissionais ligados às áreas de segurança privada e pública, como polícia militar, civil, federal, guarda civil metropolitana, bombeiros militar e civil, defesa civil e forças armadas, estudantes de graduação das áreas ligadas à formação profissional e médicos residentes.

As inscrições podem ser realizadas pelo link: Link
 

Hospital Geral de Itapevi e Eurofarma realizam ação de incentivo à doação de leite

Unidade de saúde pública que recebe o projeto LACTARE, primeiro banco privado de leite humano concebido por uma farmacêutica, realizará encontro com mães da região

 

Para celebrar o Dia Mundial de Doação de Leite Humano (19/05), o Hospital Geral de Itapevi (HGI), gerenciado pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, realizará na sexta-feira (17) uma roda de conversa para discutir o tema.

As mães atendidas pela Clínica Obstétrica e Neonatologia terão a oportunidade de entender mais sobre doação de leite, por meio de orientações de uma equipe multidisciplinar. Além disso, serão fornecidas informações sobre o método canguru, que estimula a produção do alimento no organismo.

“A metodologia Canguru é um modelo de assistência ao recém-nascido prematuro e sua família, que se inicia durante a gravidez de risco e segue até a alta do bebê. Essa prática consiste em colocar o bebê em contato com o corpo dos pais, em uma posição semelhante àquela em que o canguru carrega seus filhotes. Um dos pilares é o estímulo ao aleitamento materno, incentivando a presença constante da mãe junto ao recém-nascido”, afirma Tatiana Peloso, médica neonatologista da unidade.

A prática também contribui para a redução do índice de infecção hospitalar nos recém-nascidos, diminui estresse e dores, além de melhorar a adesão das famílias aos cuidados do bebê, inclusive no período pós-alta.

Na mesma ocasião, os profissionais do Lactare, da Eurofarma, apoiarão a atividade. A companhia, responsável pelo primeiro banco de leite idealizado por uma farmacêutica, trabalha em parceria com o HGI desde 2019, oferecendo suporte para bebês recém-nascidos prematuros e internados que necessitam de doações.

A partir do projeto, o hospital tem acesso a aproximadamente 720 litros de leite humano ao ano. Em média, nesse mesmo período, são beneficiados 430 bebês com a ação.

A parceria entre as duas instituições tem como objetivo promover o aleitamento materno e diminuir a mortalidade infantil, oferecendo Leite Humano Pasteurizado (LHP) e certificado.

“O leite é uma fonte completa de nutrição, contendo os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento do bebê nos primeiros meses de vida. Além disso, oferece proteção contra infecções, alergias e doenças crônicas, possibilitando um sistema imunológico mais forte”, explica Dayse Moreira, supervisora de Nutrição do hospital.

O leite humano também protege contra condições como enterocolite necrosante, uma enfermidade gastrointestinal que afeta cerca de 7% dos bebês internados em UTI Neonatal, de acordo com a ONG Prematuridade.

Além disso, contribui significativamente na redução do tempo de internação dos bebês prematuros que estão em leitos dessa modalidade, auxilia na terapia nutricional precoce, reduzindo o consumo de fórmulas lácteas, e promove o ganho de peso para os recém-nascidos prematuros e de baixo peso.

As duas entidades trabalham em colaboração, com equipes técnicas capacitadas em ambos os times, compostas por nutricionistas, enfermeiras e técnicos de enfermagem. Todo o trabalho funciona em sincronia, sendo a Eurofarma responsável por entregar o leite humano pasteurizado semanalmente no hospital.

O projeto Lactare desempenha, ainda, um papel semanal na consultoria beira-leito para as mães internadas no alojamento conjunto do HGI, mães que estão com seus bebês na UTI Neonatal, visando promover uma melhor adesão ao aleitamento materno. Além disso, mensalmente, faz parte das reuniões do grupo de gestantes, que ocorre toda última quinta-feira do mês no hospital, oferecendo suporte às mulheres residentes em Itapevi durante a gravidez.

“Como em todos os produtos fabricados pela Eurofarma, a qualidade é uma premissa fundamental do projeto Lactare e, por este motivo, o processo requer várias ações rigorosas de controle de qualidade, que vão desde as orientações passadas às doadoras até a entrega do leite humano aos locais que destinarão o alimento aos recém-nascidos beneficiados. A parceria entre a Lactare e o HGI salva vidas, pois o leite humano é essencial para o desenvolvimento e manutenção da saúde destes pequenos durante os primeiros meses de vida”, ressalta Sayonara Medeiros, Coordenadora do Lactare.



Leite seguro e tratado

O leite fornecido pelo Lactare é resultado da doação espontânea de puérperas, coletado em pontos específicos e nos domicílios das doadoras. Todo esse leite passa por análises microbiológicas e pelo processo de pasteurização, que consiste em um tratamento térmico, visando eliminar microrganismos nocivos.

Antes de ser entregue nos pontos de distribuição, incluindo o HGI, o Leite Humano Pasteurizado ainda é submetido a testes, como de acidez, e o crematócrito, para quantificar a quantidade de calorias que o líquido pode fornecer.

Após esses processos, é, então, envasado em frascos de vidro estéreis e entregue nas unidades parceiras da Lactare.


Como doar

Se já for paciente do HGI ou estiver dentro da unidade, a doadora pode dirigir-se à sala de coleta de leite humano (sala de ordenha), preencher os termos de doação, retirar o pedido de exames clínicos de controle, que são realizados na própria unidade, e proceder com o processo.

Para as mulheres que não são pacientes, é necessário entrar em contato com o Lactare, por meio do site www.lactare.com.br para agendar a visita da equipe à própria residência. 



CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial


Rio Grande do Sul: Como o trauma da catástrofe pode afetar as vítimas?

FreePik
Com o Transtorno de Estresse Pós-Traumático os níveis de cortisol ficam desregulados, afirma o Médico Endocrinologista Dr. Rodrigo Neves 


Com a tragédia que vem ocorrendo o Rio Grande do Sul surgiu uma grande preocupação também com a saúde mental das vítimas, principalmente a respeito do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), que causa ansiedade e estresse crônico após um evento traumatizante. 

 

No entanto, problemas de saúde mental possuem também um grande impacto na saúde física, desregulando hormônios importantes do organismo, afirma o Médico Endocrinologista Dr. Rodrigo Neves.

A saúde mental e a física não são áreas separadas como muitos acreditam, há grandes relações entre as duas e em transtornos, como o pós-traumático, os hormônios do paciente são fortemente alterados, principalmente o cortisol e a serotonina, ambos relacionados ao humor”.

O cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, está muito ligado com a capacidade de lidar com ameaças, já a serotonina, conhecida como hormônio da felicidade, controla a ansiedade e o estresse e gera sensação de bem-estar. Quando ambos estão desequilibrados há um forte impacto no humor e na saúde emocional do indivíduo”, explica.

  

Medicamentos podem ajudar, mas devem ser associados a terapia


Antidepressivos são os medicamentos mais usados para o tratamento de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, ajudando a regular os hormônios do bem estar, mas não devem ser a única forma de tratamento, alerta o Dr. Rodrigo Neves.

Os antidepressivos ajudam bastante no tratamento de TEPT pois ajudam a estimular, por exemplo, a serotonina e noradrenalina, que ajudam na regulação do humor e das emoções, o que ajuda a controlar sintomas depressivos, mas não as causas do problema, por isso, a administração de fármacos deve ser sempre associada a terapia psicológica para lidar melhor com o trauma”.

Vale sempre ressaltar que os antidepressivos devem sempre ser usados sob prescrição médica, até mesmo o medicamento específico que será usado deve ser definido de acordo com a situação de cada paciente”, explica.  

 

Dr. Rodrigo Neves - Médico com formação em Medicina, pós-graduação em Endocrinologia e 12 certificados em Nutrologia na Abran. Além disso, é um Practitioner e Master Practitioner em Programação Neurolinguística, dominando a arte da comunicação eficaz e é membro da A4M, demonstrando seu compromisso com abordagens inovadoras para o envelhecimento saudável. Sua vasta expertise e comprometimento fazem dele uma referência respeitada na medicina e na nutrologia.


Doença celíaca: descobri que tenho a condição, e agora?

Jasmine traz um guia completo de orientações para quem enfrenta a doença autoimune desencadeada pela ingestão de glúten. Confira!


A doença celíaca é uma condição que passa de geração para geração, não só no Brasil, como no mundo. Entretanto, a genética não é o único fator de influência para o seu desenvolvimento. O estilo de vida ocidental, que inclui uma alimentação desequilibrada, também pode contribuir para a sua concepção, de acordo com as hipóteses científicas.

No mês de conscientização sobre a doença celíaca, Jasmine traz as orientações da porta-voz e nutricionista Adriana Zanardo. Sempre que tiver dúvidas sobre o tema, como por exemplo, que tipo de alimento incluir no dia a dia ou quais hábitos podem facilitar a rotina, releia as dicas listadas a seguir.


O que caracteriza a doença celíaca, afinal?

A doença celíaca (DC) é uma doença autoimune em que, em indivíduos suscetíveis, a ingestão de glúten leva a reações imunológicas no intestino delgado. “O próprio sistema imunológico lesiona o intestino delgado de várias formas, causando inflamação, dor intensa, diarreia persistente, redução da absorção de nutrientes, perda de peso e outras consequências”, explica a nutricionista.

“Os sintomas podem incluir, ainda, confusão mental, déficit de atenção, dor de cabeça, fadiga crônica e dores articulares. Para o diagnóstico, é importante observar os sintomas e realizar em conjunto exames específicos, como exame de sangue com imunoglobulina IgA e IgG”, complementa.


Como lidar com a condição?

Adriana explica que o glúten é formado por dois componentes proteicos principais, gliadinas e glutenina, as quais não são digeridas por celíacos, fazendo com que o sistema imunológico os interprete como ruins, atacando-os e, consequentemente, o próprio corpo do indivíduo. Por essa razão, a dieta sem glúten é o tratamento mais eficaz para a doença celíaca. Contudo, só a dieta não é suficiente para cuidar do celíaco. Veja as recomendações da nutricionista:

- Pratique atividade física regularmente;

- Faça o acompanhamento médico e nutricional;

- Procure associações que possa frequentar. Um dos canais mais seguros para busca de qualquer tipo de informação relacionada à doença celíaca é a Federação Nacional das Associações de Celíacos no Brasil;

- Frequente eventos e siga pessoas que fazem parte da mesma comunidade que você;

- Permita-se exteriorizar seus sentimentos de frustração, raiva, medo;

- Faça uma lista do que pode e não pode comer e perceba que, mesmo com muitas restrições, ainda existem novas possibilidades;

- Crie o habitinho de se aventurar na cozinha para testar combinações, sabores, aromas e texturas diferentes, lembrando que, além de fazer bem à saúde física, cozinhar pode ser também parte de um processo terapêutico prazeroso. “Pode parecer complicado no início, mas, o paciente celíaco pode ter uma vida mais leve à medida que se informa, cuida dos seus sentimentos e da sua alimentação. Comece adotando uma perspectiva positiva sobre o seu quadro e busque conciliar a alimentação saudável em conjunto com a prática de atividade física de sua preferência”, destaca.


Dicas complementares

Confira agora 5 estratégias recomendadas pela Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil para manter a dieta celíaca equilibrada.

  • Rede de apoio: oriente seus familiares e amigos sobre a doença celíaca e os cuidados com a alimentação, especialmente, pensando em festas e confraternizações;
  • Cuidados em casa: ao preparar as refeições, mantenha a atenção nos utensílios, já que, sem a limpeza adequada, aumentam as chances de contaminação dos alimentos, prejudicando a dieta celíaca. Atenção às facas, assadeiras e óleo utilizado para as refeições;
  • Seletividade: é essencial o cuidado com temperos industrializados, pois muitos contêm glúten. Não utilize farinhas com glúten, mesmo que seja “só” para polvilhar a assadeira;
  • Pesquisas: antes de sair de casa, verifique os estabelecimentos confiáveis e, se possível, avalie o cardápio;
  • Comer fora de casa: vale lembrar que, ao frequentar buffets, restaurantes e self-service, mesmo que os alimentos sugeridos sejam glúten free, existe a chance de contaminação pelas travessas próximas e pelo uso de talheres repetidos. Fique atento!


Lista de Ingredientes

“O glúten é uma das proteínas presentes em trigo, centeio, cevada e malte. A aveia naturalmente não contém glúten, mas é comum que tenha traços devido à contaminação cruzada que ocorre quando se mistura alimentos com e sem glúten em, pelo menos, uma etapa do processo de produção, considerando colheita, moagem, armazenamento e transporte”, alerta a nutricionista. “Isso também pode acontecer com outros tipos de alimentos. Por isso, ao fazer sua lista de compras, é importante observar as embalagens dos produtos”, pontua.

Vale lembrar de que a lei federal nº 10.674, de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam informar obrigatoriamente em seus rótulos se o produto “contém glúten” ou “não contém glúten”. Nesse sentido, Jasmine traz uma linha completa de produtos com pincelada em lilás para indicar a formulação glúten free. Os ingredientes são selecionados e fabricados minuciosamente a fim de evitar riscos de contaminação. Além disso, a marca não apresenta lupa frontal, que hoje é comunicada nas embalagens quando há excesso de açúcar, gordura saturada e sódio.

A nutri indica a compra de produtos de marcas de sua confiança que possam agregar valor nutricional, sabor e a variedade ao cotidiano. “O celíaco pode contar com diversas opções de pães para compor os sanduíches, além de wraps com recheios diversos, bolos e biscoitos de arroz e de milho. Já na categoria grãos, as granolas e aveias podem ser combinadas com frutas e outros toppings. Para saciar a fome ao longo do dia, bites e cookies são opções saudáveis que recomendo aos meus pacientes”, esclarece.

Para manter o planejamento alimentar da sua semana, confira os itens saudáveis que podem ser inclusos na lista de compras:

- Cereais: arroz e milho;

- Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá e féculas;

- Gorduras: óleos vegetais e animais (manteiga);

- Frutas: todas;

- Leite e derivados: todos (atenção com iogurtes/shakes, porque alguns com sabores/caldas podem ter glúten);

- Verduras, legumes, raízes e leguminosas: todos;

- Ovos e carnes em geral: todos;

- Sementes e castanhas: todas.

Gostou das sugestões? Para conhecer o portfólio completo da marca referência em alimentação saudável acesse: www.jasminealimentos.com.

 

Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com

M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


Herpes: Infectologista comenta sobre tipos de vírus e transmissão

Possíveis infecções, como tratar e formas de prevenção são tópicos elucidados por especialista


Cerca de 90% da população mundial possui o vírus do herpes alojado no organismo, mas apenas cerca de 10 a 15% dessas pessoas manifestam os sintomas. Porém, a estimativa do Ministério da Saúde é que entre 13% e 37% das pessoas que contraem esses vírus apresentem sintomas. Essa infecção viral é transmitida a partir do contato com uma pessoa que esteja com a doença, mesmo que não tenha sinais aparentes, como as feridas na pele. 

O HSV-1 provoca gengivoestomatite e herpes labial, enquanto HSV-2 geralmente causa lesões genitais, sendo considerado uma infecção sexualmente transmissível (IST), caracterizada pelo surgimento de pequenas bolhas e úlceras dolorosas na região genital. Algumas pessoas podem estar infectadas, sem apresentar nenhum tipo de sintoma, enquanto outras podem ter os sintomas apenas uma vez ou desenvolver a doença de tempos em tempos. 

Infectologista do São Cristóvão Saúde, Dra. Michelle Zicker explica que, apesar dessas duas infecções serem as mais conhecidas, existem vários outros vírus que causam diferentes tipos de infecções, também considerados tipos de herpes. “Os vírus herpes 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2) que causam o herpes labial e genital pertencem à família Herpesviridae, da qual fazem parte, também, o vírus varicela-zóster, causador da catapora e do ‘cobreiro’; o citomegalovírus e o Epstein-Barr, causador da mononucleose ou ‘doença do beijo’. Ainda é comum em seres humanos a infecção pelos tipos 6 e 7, associados à roséola, e pelo tipo 8, que pode levar ao sarcoma de Kaposi, um tipo raro de câncer”, complementa a especialista.
 

Outros tipos de vírus, sintomas e tratamento

Dentre as outras infecções mencionadas pela especialista, está a Catapora (Varicela), uma doença altamente contagiosa, geralmente benigna, causada pelo vírus Varicela-Zoster, que se manifesta com maior frequência em crianças e com incidência no fim do inverno e início da primavera. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que ocorram cerca de 3 milhões de casos de catapora anualmente no Brasil e a principal característica clínica da doença é o polimorfismo das lesões cutâneas, acompanhadas de coceira na região afetada. 

Os cuidados de higiene com as lesões são muito importantes e, segundo Dra. Michelle, devem ser feitos apenas com água e sabão. “Para diminuir a coceira, o ideal é fazer compressa de água fria. As vesículas não devem ser coçadas e as crostas não devem ser retiradas. Para evitar que isso aconteça, as unhas devem ser bem cortadas”, sugere. a infectologista. 

Em 2013, o Ministério da Saúde introduziu a vacina tetraviral, que protege contra Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela, na rotina de vacinação de crianças entre 15 meses e 2 anos de idade que já tenham sido vacinadas com a primeira dose da vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola). Uma segunda dose da vacina contra varicela deve ser dada aos 4 anos de idade, Além das crianças, a vacina contra a varicela está indicada em outros grupos populacionais específicos. 

“O tratamento da Catapora deve ser sintomático com analgésicos, antitérmicos e anti-histamínicos para aliviar a coceira. Havendo infecção secundária, recomenda-se o uso de antibióticos. O tratamento específico é realizado por meio da administração de antiviral, que é indicado somente para pessoas com risco de agravamento. O uso de medicamentos deve ser sempre feito sob orientação médica”, finaliza Dra. Michelle. 

Em crianças, a Catapora geralmente é benigna e autolimitada, enquanto em adolescentes e adultos, o quadro clínico pode ser mais acentuado. Uma vez contraída, a pessoa fica imune à catapora, mas o vírus permanece alojado no organismo e pode ser reativado, causando o Herpes-Zoster, conhecido também como “cobreiro”. 

Os sintomas da Herpes-Zoster se manifestam de forma diferente. Na maior parte dos casos, antes do aparecimento das lesões na pele, o paciente pode apresentar dor no trajeto do nervo, sensação de formigamento, agulhadas, adormecimento, pressão, coceira, febre, dor de cabeça e mal-estar. As lesões de pele, caracterizadas por vermelhidão com vesículas, surgem de modo gradual, levam de 2 a 4 dias para se estabelecer e geralmente acometem só um lado do corpo. Em 2 a 4 semanas formam-se crostas e o quadro evolui para cura. 

Roséola Infantil, comum durante a infância, se manifesta através de manchas vermelhas na pele que surgem após alguns dias de febre alta. A roséola é benigna, de curta duração e com baixíssima taxa de complicações. É causada pelo Herpes Vírus tipo 6 ou, com menos frequência, pelo Herpes Vírus 7. A transmissão é feita de pessoa para pessoa através do contato com secreções das vias respiratórias, principalmente pela saliva. Espirros, tosse, beijos ou brinquedos que vão à boca e são compartilhados com outras crianças são fontes potenciais de transmissão. O tratamento é feito somente com sintomáticos, sob orientação médica.

 

Grupo São Cristóvão Saúde

Exposição solar sem proteção também é fator de risco para câncer de boca

Lesões que não cicatrizam e manchas podem ser sinais da doença que afetam mais de 15 mil pessoas por ano, alerta a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)

 

Além do câncer de pele, a exposição solar sem proteção pode aumentar o risco para outro tipo de tumor: o câncer de lábio. Neste Maio Vermelho, mês de conscientização sobre o câncer de boca, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) faz um alerta sobre a importância de usar protetor solar labial - com fator de proteção contra raios UVA e UVB e FPS mínimo 30 - durante a exposição ao sol, não fumar e não consumir bebidas alcoólicas e comidas gordurosas em excesso como medidas protetivas contra o câncer de boca. 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 11 mil homens e 4 mil mulheres, por ano, devem desenvolver câncer de boca até 2025. As mortes em decorrência dessa doença afetaram 6 mil pessoas em 2021, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer. 

O câncer de boca é definido por um conjunto de neoplasias malignas que afetam diversas áreas na região como lábios, gengiva, bochechas, língua e palato (céu boca), pescoço e cabeça. “Os efeitos da incidência dos raios ultravioletas (UV) são acumulativos e podem aparecer a longo prazo na região da boca”, comenta a diretora e membro do Comitê de Tumores de Cabeça e Pescoço da SBOC Dra. Aline Lauda. “Por isso, é muito importante evitar a exposição direta ao sol, utilizar chapéu ou boné, e fazer o uso de protetor labial, sempre que possível”, acrescenta. 

Os sinais e sintomas do câncer de boca incluem lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam, manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas, e nódulos no pescoço. Nos casos mais avançados, podem ocorrer dificuldades de mastigação, engolir e falar. “Qualquer alteração na boca, como lesões que não cicatrizam em até 15 dias, deve ser avaliada por um profissional de saúde”, reforça a oncologista clínica. 

O diagnóstico do câncer de boca geralmente é feito por meio de exame clínico e biópsia da lesão. O tratamento envolve principalmente cirurgia, radioterapia e quimioterapia, conforme determinado pelo estágio da doença. É importante continuar o acompanhamento médico após o tratamento para detectar recidivas precocemente.
 

Prevenção  

Outros fatores também podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de boca, incluindo o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas e a exposição a substâncias químicas no ambiente de trabalho. Além disso, a infecção pelo vírus HPV e o excesso de gordura corporal também estão associados ao desenvolvimento desse tipo de neoplasia.

A prevenção deste tipo de câncer está diretamente ligada a adoção de bons hábitos como praticar uma higiene bucal adequada, usar preservativo durante sexo oral, manter uma alimentação saudável, reduzir o consumo de álcool e não fumar.


Mães Atípicas: Heroínas Anônimas na Jornada Materna do Autismo

Descubra A Comovente E Desafiadora Jornada Das Mães Atípicas, Cujas Experiências São Comparáveis Às De Soldados Em Combate, Com Os Insights Da Dra. Gesika Amorim.


Você sabia que assim como os soldados em combate, mães de autistas vivenciam um estado de vigilância constante, o que pode levar a níveis elevados de estresse, depressão e ansiedade? 

Estudos indicam que mães de crianças com TEA frequentemente relatam altos níveis de estresse, com uma prevalência significativa de sintomas psicológicos e fases alarmantes de estresse. Essa condição é comparável à vivência de soldados em situações de guerra, onde a constante necessidade de estar alerta e pronta para responder a ameaças pode resultar em um estado similar de estresse crônico.

Um estudo realizado pela Universidade de Wisconsin acompanhou mães de crianças e adultos com autismo e descobriu que os níveis do hormônio do estresse cortisol e do biomarcador conhecido como PCR nelas encontrados são muito semelhantes aos presentes em soldados de guerra. Esse estresse crônico pode tornar as mães vulneráveis a problemas como doenças cardiovasculares, sistema imunológico enfraquecido, fadiga e insônia. Embora seja provável que os pais de autistas também enfrentem níveis elevados de estresse, o estudo da Universidade focou exclusivamente em mães de autistas.

A intensa dedicação dessas mães aos cuidados de seus filhos pode levar a ajustes substanciais em seus planos e expectativas de vida, aumentando a incidência de estresse e depressão. A comparação com soldados não é meramente metafórica, mas reflete a realidade desafiadora enfrentada por essas mães, que, assim como os soldados, estão sempre prontas para proteger e prover segurança aos seus filhos.

Os desafios enfrentados pelas mães de crianças no espectro do autismo são diversos e complexos. Neste texto, a Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica, Pediatra pós-graduada em Neurologia e Psiquiatria, com especialização em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento, aborda esses desafios.

Ser mãe é uma jornada repleta de amor incondicional, mas quando se trata de cuidar de um filho no espectro do autismo, essa jornada é marcada por situações singulares e momentos de superação. Neste mês em que se comemora o dia das mães, conheça alguns desafios que a mãe atípica enfrenta:

 

  1. Aceitação e Compreensão

Para muitas mães, receber o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um momento de intensa angústia. Com o tempo, elas aprendem a aceitar e compreender que o autismo é apenas uma parte da singularidade de seus filhos, e não os define por completo.

 

  1. Luta Contra o Preconceito

O preconceito e a falta de compreensão da sociedade são desafios constantes para as mães de crianças autistas. Elas se tornam defensoras incansáveis, lutando pelos direitos e pela inclusão de seus filhos em todos os ambientes sociais.

 

  1. Desafios Diários

A rotina dessas mães é repleta de obstáculos, que vão desde a adaptação das atividades cotidianas às necessidades específicas de seus filhos até a gestão de crises sensoriais e comportamentais. Para superar esses desafios, a paciência e a criatividade são fundamentais.

 

  1. Sobrecarga Emocional

O estresse, a depressão e a ansiedade são sentimentos comuns entre essas mães. A preocupação constante com o bem-estar e o futuro de seus filhos pode ser exaustiva, ressaltando a importância do autocuidado e do apoio emocional.

 

  1. Navegação pelo Sistema de Saúde e Educação

A busca por terapias adequadas, intervenções educacionais e apoio governamental muitas vezes se transforma em uma batalha burocrática. As mães se tornam especialistas em direitos e recursos disponíveis, garantindo que seus filhos recebam o suporte necessário.

 

  1. Isolamento Social

Devido às demandas de cuidado e à falta de compreensão por parte dos outros, muitas mães experimentam o isolamento social. Encontrar uma comunidade de apoio com outras mães que compartilham experiências semelhantes pode ser uma fonte significativa de alívio e força.

 

  1. Celebração das Conquistas

Cada pequeno progresso é uma grande vitória. Mães de crianças autistas aprendem a celebrar cada nova palavra, cada interação social e cada barreira superada. Esses momentos são preciosos e reforçam a beleza da diversidade humana. 



Dra Gesika Amorim - Mestre em Educação Médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
https://dragesikaamorim.com.br
Insta: @dragesikaautismo


Síndrome de Burnout – entenda a doença que começa a impactar as equipes de socorro no RS

Durante pouco mais de duas semanas, as enchentes no Rio Grande do Sul, decorrentes das fortes chuvas que assolaram o estado, mobilizaram não apenas equipes de bombeiros e socorristas, como militares, profissionais da saúde, voluntários civis e muitos outros que foram convocados ou se sensibilizaram com a tragédia. Segundo a Defesa Civil, já são mais de 500 mil desalojados em 446 municípios, além de cerca de 150 mortos pelas inundações. 

Uma preocupação de profissionais da saúde, que têm mobilizado estruturas de acolhimento, é o apoio psicológico às vítimas das enchentes. Porém, há um outro grupo que também já demonstra sinais de exaustão emocional, o que começa a receber um olhar atento de especialistas: as próprias equipes que atuam nos resgates e assistência às vítimas. 

Esse grupo vem enfrentando sérios casos de Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional. Essa doença é um grande tema a ser combatido nas empresas. Contudo, em casos extremos como esse, traz uma necessidade de se estar muito mais atento. 

“As pessoas que estão atuando na linha de frente do salvamento estão passando por uma série de desafios que ocasionam muito estresse e esgotamento físico e mental. Isso facilmente leva esses profissionais ao desenvolvimento dessa síndrome”, explica Dr. Vicente Beraldi, médico especialista em psiquiatria da Moema Medicina do Trabalho. 

O Ministério da Saúde enfatiza que esse esgotamento pode originar-se de fatores psicossociais ligados à gestão organizacional, à natureza das tarefas laborais e às condições do ambiente corporativo. Em um cenário de emergência, no qual qualquer falha pode resultar em resultados fatais, essa situação se agrava, exigindo uma atenção especial junto a esses profissionais e a necessidade de acompanhamento de especialistas. 

“Diversos fatores preocupantes podem surgir e serem vetores de problemas como o Burnout, como muitas horas de trabalho, frustrações, expectativas não atingidas, urgências de ações, a convivência com pessoas de temperamentos distintos e a complexa situação de muitas vezes também estar vivendo problemas pessoais relacionados à crise. Enfrentar esses desafios requer um acompanhamento próximo dessas pessoas”, alerta Dr. Vicente Beraldi. 

Diante desse cenário desafiador, é importante que as lideranças busquem criar ambientes saudáveis, com uma escuta ativa de todos, promovendo um ambiente colaborativo e de respeito. Por meio de ações que partam das lideranças e acompanhamento dos profissionais, é possível mitigar os problemas decorrentes da síndrome de Burnout e garantir o foco necessário nas operações de resgate e assistência.

 

Entenda o Burnout 

Mas, o que é Burnout? Segundo Dr. Vicente Beraldi, essa é uma síndrome, também conhecida como "síndrome do esgotamento profissional", é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema relacionada ao trabalho. 

“Essa doença, que já foi reconhecida como relacionada ao trabalho, tem como sintomas o cansaço excessivo, dor de cabeça, alterações no apetite, insônia, dificuldades de concentração, sentimentos negativos e físicos como pressão alta, dores musculares e problemas gastrointestinais”, detalha o especialista. 

Para a realização dos trabalhos, o impacto desse problema é muito grande, pois resulta em três pilares essenciais: exaustão de energia, distanciamento mental ou negativismo/cinismo relacionados ao trabalho e redução da eficácia profissional. 

Para a pessoa que está preocupada com o Burnout, já existem estudos que mostram os degraus que as pessoas passam até chegar ao extremo, que são: 

1. Necessidade de autoafirmação

2. Aumento da carga de trabalho

3. Desleixo com necessidades pessoais

4. Distanciamento e ansiedade crescente

5. Redefinição de valores pessoais

6. Negligência aos problemas emergentes

7. Isolamento social

8. Mudanças comportamentais preocupantes

9. Despersonalização

10. Sentimento de vazio interior

11. Intensificação de sintomas depressivos

12. Quadro de Burnout com exaustão emocional

 

Contudo, existem caminhos para prevenção desses males, conforme detalha Dr. Vicente Beraldi: 

1. Estabelecimento de objetivos - Definir pequenos objetivos na vida profissional e pessoal.

2. Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal - Participar de atividades de lazer, fugindo da rotina diária.

3. Atividades físicas regulares - Praticar exercícios físicos regularmente.

4. Cuidados com a saúde mental - Evitar consumo de substâncias nocivas, não se automedicar e garantir uma boa qualidade de sono.


Tumores ósseos e histórico familiar: informação e prevenção

A presença de tumores ósseos na família pode gerar apreensão e dúvidas sobre o risco de aparecimento da doença. A preocupação é legítima e todos devem estar atentos. Embora nem todos os tumores ósseos sejam hereditários, alguns tipos realmente possuem um componente genético.

Por este motivo, é importante se informar sobre tumores diagnosticados em familiares próximos para tomar as medidas preventivas adequadas. Assim, você pode cuidar da sua saúde e de seus familiares.

 

Compreendendo os tumores ósseos 

  • O que é um tumor ósseo?

É o crescimento anormal de células ósseas, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). 

  • Tipos comuns

Osteossarcoma, condrossarcoma, sarcoma de Ewing e linfoma ósseo, entre outros

 

  • Fatores de risco

Além do histórico familiar, são mais comuns em adolescentes e jovens adultos, em homens, em pessoas com exposição excessiva a radiação ou que tenham algumas doenças genéticas

 

Histórico familiar: o que fazer? 

A presença de tumores ósseos em parentes próximos aumenta o risco de desenvolver a doença, mas isso depende do grau de parentesco e do tipo de tumor. Por isso, reúna informações sobre o histórico de tumores ósseos em parentes próximos (pais, avós, irmãos, filhos) e compartilhe com um médico especialista.  

Ele poderá avaliar corretamente o risco de aparecimento da doença em outros familiares e quais medidas que devem ser adotadas para prevenir ou diagnosticar precocemente o seu aparecimento.

 

Prevenção 

Na consulta com um médico especialista em tumores ósseos, que é um médico oncologista ortopédico, ele realizará uma avaliação individualizada e acompanhamento periódico, se necessário.

Poderão ser solicitados exames específicos, como radiografias, tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas, de acordo com seu histórico e perfil de risco. 

O médico fornecerá instruções sobre a frequência dos exames, hábitos de vida e outros cuidados, como a realização de testes genéticos, quando necessário.


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