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terça-feira, 18 de abril de 2023

Nova Regra fiscal: como a tecnologia pode ajudar?


A nova regra fiscal está sendo o assunto do momento. Alguns veem a proposta anunciada pelo governo com pessimismo, considerando os impactos que o novo conjunto de normas irá trazer. Mas, uma coisa é certa: a melhor forma para se adequar é estar preparado e, neste aspecto, contar com o apoio da tecnologia é sempre uma boa opção.

Apresentada pelo Ministério da Fazenda, essa proposta prevê a substituição o atual teto de gastos com o intuito de equilibrar as contas públicas do país, visando reduzir o déficit primário e aumentar o superávit já em 2024, tendo como previsão para os anos seguintes elevá-lo para 0,50% em 2025 e 1% em 2026.

Essas mudanças serão refletidas no crescimento e aquecimento econômico do país em um futuro breve – que irá agregar maior estabilidade da economia brasileira estimulando e atraindo investimentos públicos e/ou internacionais. É importante destacar que o projeto não consiste na criação de novos impostos ou atualizações de alíquotas tributárias, mas sim uma atualização acerca de novas empresas ou modalidades que não estão adequadas as estas leis, tais como os segmentos de games, comércio eletrônico e, principalmente, a Inteligência Artificial.

Qualquer tipo de alteração em regras gera impactos, tendo em vista que muitos acabam sendo retirados da chamada “zona de conforto” e precisam estar ainda mais atentos em cumprir as obrigações fiscais. E, levado em conta que o Brasil é um dos países que detém um sistema tributário complexo, eleva ainda mais as dificuldades para manter uma administração em dia, bem como acompanhar as constantes alterações e novas medidas governamentais.

Neste aspecto, é fundamental que as empresas invistam o quanto antes em ações que mantenham o departamento fiscal da companhia atualizado, o que irá impedir que sofra consequências como multas e penalizações mediante o não cumprimento dessas obrigações. Contudo, essa prática ainda é um desafio para muitas organizações, uma vez que não possuem implementado um sistema administrativo eficiente e automatizado.

Certamente, fazer uma gestão manual assertiva diante da alta demanda de serviços e dados é praticamente impossível. Afinal, a suscetibilidade de chances de erros e falhas dos processos e atividades repetitivas aumentam significativamente. Deste modo, não há como negar como a tecnologia faz-se necessária nos aspectos gerenciais, desde a implementação de novas práticas até mesmo o acompanhamento das mudanças fiscais.

Através do uso de um ERP, como exemplo, é possível obter maior confiabilidade no acesso a informações, compliance e segurança nos processos. Mas, de nada adianta aderir uma ferramenta de gestão que não possua a capacidade de administrar a organização por completo, criando a necessidade de implementar mais sistemas que, ao invés de ajudar, acabam atrapalhando.

É importante que o software de gestão seja totalmente integrado em todos os departamentos da empresa e, principalmente, traga informações e resultados contábeis e fiscais nativamente, que irão ajudar em tomadas de decisões e no fortalecimento para sobrevoar possíveis turbulências, como é o caso da nova regra fiscal.

Apesar de o arcabouço fiscal ainda não ter sido aprovado, engana-se quem pensa que as mudanças irão parar por aí. Mais alterações fiscais deverão acontecer em ritmo acelerado após os atrasos provocados pela pandemia e chegada da nova gestão do governo. Contudo, não podemos enxergar tais alterações sempre com pessimismo, afinal, as medidas anunciadas têm o intuito de equalizar a economia brasileira, zerando as dívidas através da cobrança daqueles que estão sonegando suas obrigações.

Diante disso, não existe fórmula mágica ou algum caminho alternativo para lidar com a atual situação, a não ser estar preparado. Por isso, o quanto antes as empresas buscarem colocar os seus sistemas em ordem e os adequarem mediante a nova proposta, melhor será o seu desempenho o crescimento. Essa, sem dúvidas, não é uma tarefa fácil, mas ter a ajuda da tecnologia sempre fará a diferença. 

 

Renan Fellipe - executivo de contas da G2, consultoria especializada em SAP Business One.

G2
https://g2tecnologia.com.br/


Tik-toc-tocando no coração dos concorrentes: a queda do gigante chinês


Ah, a controvérsia em torno do TikTok! Quem diria que um aplicativo de vídeos curtos poderia causar tanto alvoroço no cenário político e econômico mundial? Bem, preparem-se, pois vamos mergulhar nesse caldeirão de polêmicas e desentendimentos internacionais.

Afinal, quem nunca passou horas a fio assistindo a vídeos de gatinhos fofos, danças contagiantes e desafios hilários no TikTok? No entanto, parece que alguns governantes não estão tão entretidos quanto nós. Cada vez mais países estão proibindo o aplicativo por motivos que vão desde preocupações com a segurança de dados até disputas territoriais e alegações de conteúdo inapropriado.

Mas será que essa onda de proibições é realmente uma medida necessária, ou apenas uma demonstração de poder político e econômico? Como dizem por aí, "quem não tem TikTok, caça com gato" (ou algo assim). Então, vamos dar uma olhada em alguns dos argumentos apresentados pelos governos - e talvez tentar decifrar o que está realmente acontecendo por trás das cortinas.

Vamos começar com o Afeganistão, onde o Talibã proibiu o aplicativo para, supostamente, proteger a geração mais jovem. Porque, você sabe, nada é mais perigoso do que vídeos de jovens dançando e fazendo caretas. Agora, essa preocupação com a juventude é realmente comovente, não é mesmo?

Austrália, Canadá e Reino Unido também se juntaram ao clube dos "anti-TikTok" proibindo o aplicativo em dispositivos governamentais, alegando preocupações com a segurança e a privacidade dos dados. Mas, ei! Sejamos sinceros: quem não adoraria ver seus políticos favoritos dançando ao som de "WAP" ou realizando o último desafio viral?

E, claro, não podemos esquecer os Estados Unidos, onde o FBI e o Departamento de Justiça estão investigando se o TikTok pode estar espionando jornalistas. Afinal, é de conhecimento geral que os espiões de hoje em dia trocaram os óculos escuros e os ternos por lip syncs e coreografias.

Enquanto isso, o TikTok continua alegando que nunca compartilhou nem compartilharia dados de usuários com o governo chinês. Mas, como diz o ditado, "em briga de TikTok e governo, quem paga o pato somos nós" (ou algo assim).

Então, a questão permanece: será que a proibição do TikTok é realmente necessária? Ou será apenas uma batalha política e econômica travestida de preocupação com a segurança? Talvez nunca saibamos a verdade, mas uma coisa é certa: enquanto os governos continuam a debater, nós seguiremos rindo, dançando e nos divertindo com os vídeos hilários do TikTok - até que algum político decida que já nos divertimos demais.

Ah, claro! Como poderíamos esquecer dos abutres corporativos sempre à espreita, esperando ansiosamente para aproveitar as desgraças alheias? Nesse caso, estamos falando dos concorrentes do TikTok, que devem estar esfregando as mãos e rindo maliciosamente diante das proibições do aplicativo em diversos países.

Enquanto o TikTok enfrenta seu próprio "Apocalipse", plataformas como Instagram Reels, YouTube Shorts e até mesmo o recém-lançado Facebook Lasso veem uma oportunidade perfeita para conquistar os usuários órfãos da rede social chinesa. Será que não é uma grande coincidência que todos esses concorrentes sejam de empresas ocidentais? Hmm, interessante...

E, realmente, quem pode culpá-los? Afinal, em um mundo capitalista, a competição é a alma do negócio! E, com a proibição do TikTok, essas outras plataformas podem ter a chance de abocanhar uma fatia desse bolo deliciosamente lucrativo e cheio de vídeos virais.

Então, enquanto o TikTok luta para manter sua reputação e se defender das alegações de espionagem e invasão de privacidade, seus concorrentes estão prontos para agir. Eles sabem que no mundo dos aplicativos de compartilhamento de vídeo, é "matar ou morrer" - ou, no caso do TikTok, "dançar ou desaparecer".

Então, prepare-se para uma enxurrada de imitadores e concorrentes ansiosos para ocupar o espaço deixado pelo TikTok, caso as proibições continuem. Afinal, a vida é feita de oportunidades, e no jogo da concorrência entre aplicativos, é cada um por si e todos pelos vídeos virais!  



João Fernando Saddock - apaixonado por inovação e Growth Hacking, com vasta experiência em marketing, implementação e avaliação de estratégias de marca e comunicação de alta performance. Trabalhando com uma ampla variedade de clientes internacionais em empresas renomadas como Bedouin CC, Publicis, Leo Burnett, CCZ e Competence, gerou valor para marcas como Heineken, General Motors/Chevrolet, Carrefour, Fiat, Samsung, Kellogg's, Disney, Volkswagen, KiCofee, Fly Emirates, entre outras. Recentemente, o especialista deixou sua posição de Head de Marketing na Zharta.io, uma empresa de empréstimo de criptoativos com sede em Portugal que utiliza NFTs como colateral, para se tornar Marketing Manager na divisão de educação da H-Farm, hub de educação internacional, inovação e empreendedorismo que apoia startups em diversos setores, localizada na Itália. Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/jsaddock/?locale=en_US


Entenda os impactos do Novo Marco Cambial para o comércio exterior

Lei também altera a relação de pessoas físicas com trâmites internacionais 

 

O Novo Marco Cambial é uma medida do governo brasileiro que entrou em vigor no último dia do ano passado, com a Lei 14.286/21, e tem uma importância muito grande para o comércio exterior. 

Com o objetivo de simplificar as transações internacionais, ela alcança importadores, exportadores, viagens internacionais e remessas de recursos para o estrangeiro. “Ela tem o objetivo de facilitar as transações internacionais, ajudando a reduzir a volatilidade e estabilizar as taxas de câmbio, bem como aumentar a competitividade da economia do País frente ao mercado internacional”, resume Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain global.

Nesse cenário, os profissionais de comércio exterior poderão ter mais flexibilidade e agilidade nos fluxos monetários, de acordo com o especialista. Isso tudo considerando que muitas das regulamentações vigentes eram da década de 1960 e faziam parte de outro contexto econômico, absolutamente diferente daquele que se apresenta nos tempos atuais.

Com a atualização das regras, as empresas brasileiras poderão fazer o pagamento de suas dívidas em moedas estrangeiras. “Por exemplo, o importador pode pagar uma mercadoria antes que ela chegue aqui no Brasil e as próprias organizações poderão fazer remessas de divisas para filiais”, acrescenta Hofstatter. 

Quando o tema é pessoa física, a mudança que mais impacta é poder comprar e vender moedas estrangeiras de forma eventual, o que não era previsto em lei anteriormente. “Antes, se você fizesse uma viagem para o exterior, tivesse alguns dólares ou euros que sobraram dessa viagem e quisesse vender para qualquer amigo, isso era proibido. O que mudou com o novo marco é que hoje, o repasse de até 500 dólares entre pessoas físicas é permitido”, completa. Além disso, a quantia a ser declarada em viagens aumenta de R$ 10 mil para US$ 10 mil.

Levando tudo isso em conta, o próprio mercado financeiro deve oferecer soluções cada vez mais competitivas e vantajosas para as empresas, permitindo, dessa forma, a execução de operações no exterior com maior velocidade e menores custos. “Dessa maneira, teremos uma série de ajustes bastante importantes para a realidade atual do País”, finaliza Hofstatter.

 

    


Helmuth Hofstatter - Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 15 anos de experiência no segmento de logística internacional. Fundador da Logcomex, que desenvolveu soluções de tecnologia que oferecem monitoramento e planejamento, visibilidade avançada e automação para o comércio global. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.


Logcomex
https://www.logcomex.com/
@logcomex


Onde as grandes empresas estão errando?

Está cada vez mais frequente acompanhar casos de grandes empresas em situação financeira difícil. Recentemente, o ocorrido com a Americanas tomou uma proporção nacional, mas outras marcas como Tok&Stok e Livraria Cultura também mostraram que erraram a mão e estão em dificuldades. Recentemente um dos sócios da XP afirmou publicamente que o resultado ruim da empresa, que também passa por dificuldades, se deve à "perda de credibilidade por constantes erros de operação”. Será apenas isso?

É fato que o mercado está muito dinâmico - mais do que nunca - e vai continuar acelerando. Muitas pessoas já começaram a se dar conta disso, mas entre se dar conta e as companhias reagirem, vai uma distância muito grande. Os sistemas de gestão que governam o processo de formulação e execução da estratégia são da era industrial e não são capazes de responder às necessidades do mercado atual. Esse é um dos grandes responsáveis pelos erros das organizações, pois não adaptaram nem o primeiro e nem o segundo.

Quando digo que as pessoas começaram a se dar conta, me refiro aos líderes, ao C-Level. Porque convenhamos, para baixo dessa hierarquia, as chances são poucas de perceberem toda essa mudança. Já faz cinco anos que tenho visto movimentos destas lideranças que abraçam algo que não sabem bem o que é e muito menos como fazer. Eu mesmo me enquadro nessa categoria, quando comecei a adotar na gestão os OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) em 2017.

Para começar, é preciso olhar para  o processo de formulação da estratégia, e perceber quais são os sinais que o mercado está mandando, porque está mudando muito rápido, e conseguir entender qual é o problema que precisa ser resolvido e, assim, ajustar a atuação, trazendo inovação. Parece estar claro que não é só o processo que não está bom, as pessoas sentadas nas cadeiras executivas não estão preparadas para isso. Para olhar para diversos lados, entender o comportamento do cliente etc. Precisamos ser centrados no cliente! O que, afinal, significa isso, na prática?

Existem alguns líderes que gostam de colocar aquelas frases bonitas - que ficam bem em um quadro com a descrição da missão, visão e valores - na copa do escritório, para que o seu time veja, se motive e se inspire. Todos lêem no primeiro e segundo dias. Mas a partir do terceiro, passam reto pelo quadro, porque aquelas frases já não querem dizer mais nada aos colaboradores a respeito do que fazem no dia a dia.

Essa situação faz transparecer outro problema: o processo de execução da estratégia é falho. Não vai muito além do quadro na parede. As ideias são vagas, são muitas e sem priorização, são mal comunicadas e, tudo é para ontem. Obviamente não há recursos para executar tudo bem feito ao mesmo tempo. O primeiro passo para corrigir isso é montar um sistema de gestão onde você consiga conjugar inovação com o dia a dia, deixando para trás o que não te leva mais pra frente, mesmo que tenha te trazido com sucesso até aqui. Vijay Govindarajan, um dos maiores especialistas do mundo em estratégia e inovação, propõe o modelo das 3 caixas: a caixa do presente, a caixa do passado e a caixa do futuro. É preciso fazer isso de maneira consistente.

Para corrigir integralmente o processo de execução da estratégia e parcialmente o da formulação, os OKRs podem ter um papel fundamental, pois ajudam a incorporar adaptabilidade na execução e aprendizagem do processo. A ferramenta possibilita uma evolução constante, tanto na formulação da estratégia como na execução. 

Além disso, os OKRs agregam alinhamento, foco e clareza de direção em um processo de construção bottom up top down, gerando assim muito engajamento dos colaboradores e outras visões em como executar a estratégia. Na minha experiência como head de gestão, de 2017 e 2019, alavancarmos os resultados ao mesmo tempo em que tínhamos uma organização bastante contente em dedicar muito para levar a companhia para um patamar muito melhor do que estava.

 

Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.  http://www.gestaopragmatica.com.br/


Transparência da informação fortalece a pecuária brasileira

 A preocupação com os possíveis impactos da pecuária tem levado consumidores e investidores de todo o planeta a buscarem informações transparentes sobre a origem da carne que consomem. Essa realidade tem estimulado a indústria frigorífica, que é o elo de ligação entre os produtores rurais e o restante da cadeia, a adotar processos de melhoria contínua em sua rastreabilidade e na comunicação das informações sobre sua produção.

Para Francisco Beduschi Neto, Líder da National Wildlife Federal (NWF) no Brasil, a melhoria continua na transparência de informações e no processo de rastreabilidade é essencial para a indústria, pois ambos fazem parte da imagem da empresa, que é fundamental para comercialização de seus produtos. “É um grande risco para os negócios ser considerado uma indústria que não faz seu papel pelo meio ambiente, de forma alguma as empresas querem estar vinculadas à qualquer questão ligada à degradação ambiental”, explica Beduschi.

A cadeia pecuária já fornece dados socioambientais sobre os fornecedores diretos dos frigoríficos. Isso acontece, principalmente, em regiões onde este tipo de informação é mais sensível do ponto de vista do consumidor, como por exemplo em estados da Amazônia.

Entretanto, Beduschi avalia que existe ainda uma lacuna em relação aos dados dos fornecedores indiretos dos frigoríficos, ou seja, aqueles que atuam nas primeiras fases de crescimento animal, transferindo-os posteriormente para as fazendas dos fornecedores diretos. “Para enfrentar esse desafio, é necessário trabalhar um conjunto de fatores, começando pela conscientização dos atores envolvidos alinhar recursos tecnológicos para expandir a rastreabilidade, e ampliar a transparência de dados”, explica.

Nesse sentido, o Brasil tem avançado na integração entre recursos tecnológicos e transparência de dados, por meio de análises de imagens espaciais e na capacidade de cruzamento de diferentes bases de dados públicas. Além disso, atualmente há a tecnologia block chain, que garante que a informação chegue de forma fidedigna até o consumidor. “Temos visto que a rastreabilidade por lote, ainda que tenha limitações técnicas, pode ajudar muito a pecuária nacional a dar uma resposta imediata”, destaca Katiuscia Moreira, especialista em Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e Monitoramento e Líder Técnica da NWF no Brasil.

Em sua avaliação, o Guia de Trânsito Animal (GTA) é o instrumento que traz a melhor relação custo-benefício-prazo de resposta para que a cadeia possa começar a reportar seus progressos. “Tudo isso pode ser feito respeitando a legislação nacional, inclusive a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com essa informação já somos capazes, por exemplo, de melhorar a resposta sobre a relação entre pecuária na Amazônia e o desmatamento apontado pelo Prodes, passando de 39% para mais de 80% de eficiência”, explica. 

Uma ferramenta que auxilia nessa questão é o Visipec, que foi desenvolvido como solução para que a indústria brasileira pudesse atender à demanda por transparência do mercado. Criada para auxiliar os frigoríficos no monitoramento de fornecedores indiretos, a ferramenta indica onde as empresas precisam focar esforços para apoiar seus fornecedores e atender às demandas do consumidor por produtos livres de desmatamento ilegal.

Beduschi pondera que, ao investir em transparência, o setor mantém sua competitividade frente aos concorrentes e possibilita que o Brasil forneça seus produtos para novos mercados. “Para fortalecer o processo de gestão das informações precisamos de transparência em todos os elos da cadeia, de forma que todos compartilhem a responsabilidade por essa informação”, acrescenta.

Para isso, a NWF trabalha, por exemplo, ajudando frigoríficos a elaborar análises e relatórios sobre suas cadeias de fornecimento para oferecer informações completas e transparentes aos clientes e agentes financeiros. Da mesma forma, auxilia o setor a planejar adequações necessárias junto aos produtores e fornecedores brasileiros.

 

National Wildlife Federation - NWF 


Os 10 passos para empreender em um negócio em alimentação

Nos últimos anos, temos acompanhado um aumento significativo de empreendedores em busca de estudos de viabilidade e planejamento de um novo negócio. Estamos no mercado há 45 anos e percebemos atualmente a preocupação dos novos empreendedores em planejar antes da execução.

Com o aumento de número de fechamento dos estabelecimentos, estamos assistindo agora uma busca pelo conhecimento e pelo planejamento antes da execução, que muitas vezes já tem início da forma errada. O número de fechamentos é gritante, uma aberração, onde 90% deles fecham suas portas em até cinco anos.

Passamos muito tempo do nosso trabalho demonstrando o quanto o planejamento é essencial para o sucesso do negócio. Um dos grandes objetivos de publicar um livro é exatamente esse, compartilhar conhecimento e multiplicar para que os negócios tenham sucesso de uma vez para todas. Obviamente que também accessíveis nossos conhecimentos e eternizá-los.

Vamos listar aqui os passos importantes para empreender e ter sucesso em um negócio em alimentação:

1- Ter um Plano de Negócios com: localização, públicos-alvo e produto bem definidos. Essas três questões precisam fazer sentido entre si. O produto e preço de venda deve estar alinhado com a localização e público-alvo.

2- Definir o modelo de negócio e os produtos oferecidos. Estudar sempre modelos de negócios modernos e que possam garantir uma nova experiência para o seu cliente. Que você tenha diferenciais que atraiam novos clientes.

3- Definir o total de investimento versos retorno sobre o investimento. Não esqueça de estudar os detalhes do negócio para que a composição de preço seja correta! Se precisar de ajuda, é só chamar a gente.

4 - Desenvolver todos os projetos Funcionais, Arquitetura e complementares (elétrica, hidráulica, mecânica, estrutura etc.). Deve ter projeto de mecânica eficiente com insuflamento, exaustão e ar-condicionado para que o cliente não sinta o odor proveniente da preparação dos alimentos. Não esquecer dos projetos regulatórios (prefeitura, AVCB, Anvisa, alvará de funcionamento etc.). O projeto de arquitetura e design, deve ser detalhado com fachada, acesso e elementos arquitetônicos especificadas de acordo com o modelo do negócio.

5 -Ter uma operação de cozinha muito enxuta, verticalizada, com tecnologia, técnicas de preparação inteligentes e sustentáveis. A operação deve ter operação com horários de cada preparação, com processos estabelecidos e equipe treinada para que a operação aconteça de forma eficiente e padronizada.

6 - Desenvolver detalhadamente o cardápio (preço de compra e venda), fichas técnicas e os manuais boas práticas e de operação com detalhes de horário de produção.7 - Ter um organograma e uma equipe bem treinada e preparada para novos desafios. Ter planos de carreira e salários transparentes com acesso a equipe.

8 - Ter capital de giro para 3 meses para insumos e operação.

9 - O proprietário deve entender de negócios de modelo, de operações, de equipamentos, de segurança alimentar. Caso ele não entenda, procure uma consultoria.

10 - Ter um Plano de Metas e um DRE (demonstração do resultado do exercício), bem definido com ações diárias que te ajudarão nas tomadas de decisão, crescimento e principalmente atividades focadas em alcançar os objetivos. Ter departamentos como: financeiro, contabilidade, operação, comercial, marketing etc., para cada atividade empresarial e com indicadores, segundo as metas da empresa.  Pense que o negócio de alimentação funciona como qualquer outra empresa. Os departamentos são suporte um para o outro, funcionam como uma engrenagem.

O negócio de alimentação é algo complexo, que precisa envolver planejamento e muito conhecimento. Infelizmente muitos empreendedores iniciam os negócios com uma ideia ainda muito doméstica sobre alimentação e é um grande engano. 

 

Ivim Pelloso - Consultora e Projetista de negócios em alimentação há mais de 20 anos – Sócia da FSone e Fundadora da Kitchain. Autora da obra “Food Service One”, pela Literare Books International. Instagram: @ivimpelloso

 

Mulheres serão maioria na medicina até 2030

 

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Mesmo não existindo políticas de incentivo exclusivas para mulheres, elas estão conquistando seus espaços


A partir de 2024, a maioria da especialidade médica será de mulheres jovens. É o que revela os dados divulgados pela Demografia Médica no Brasil 2023. Hoje, 562.229 médicos estão inscritos nos 27 CRMs (Conselhos Regionais de Medicina), e estudo indica que, até 2035, o país terá mais de um milhão de médicos em atividade.

“O estudo já indicava nas edições anteriores que haveria uma proporção maior de mulheres na medicina. Mesmo não existindo políticas de incentivo exclusivas para mulheres, elas estão conquistando seus espaços em uma das áreas mais concorridas do país, demonstrando suas competências”, disse Júlia De Castilho Lázaro, fundadora da MitFokus, empresa especializada em gestão financeira para empresas da área de saúde. 

A pesquisa aponta que em 2009 existiam aproximadamente 133 mil médicas no país, ao passo que em 2022 já somavam 260 mil, quase o dobro em 13 anos.

Já o número de médicos cresceu 43%, índice inferior ao do gênero feminino. A projeção indica, ainda, que, entre 2023 e 2035, o crescimento previsto entre as médicas será cerca de 118%, enquanto, entre os homens, será de 62%.

O estudo mostra que até 2035, 85% dos médicos e médicas do país terão entre 22 e 45 anos de idade. Desses, 70% das mulheres terão até 40 anos, enquanto 60% dos homens terão essa faixa de idade. Isso imprime uma realidade de que teremos um quadro de jovens mulheres à frente da saúde dos brasileiros.


Evolução ao longo das décadas

A presença feminina na carreira médica começa a crescer ao longo do último século. De acordo com o relatório, em 1910 eram 77,7% homens e 22,3% mulheres. A presença masculina se amplia até 1960, quando chega a 87%, e as mulheres se limitam a 13%. A partir dos anos 1980, as mulheres ampliam sua participação e passam de 23,5% para 46,6%, em 2020.


Desigualdade de distribuição

Independente da proporção de gênero na medicina, tudo indica que a desigualdade entre médicos alocados pelo país continuará sendo um imbróglio na saúde pública do país.

O desequilíbrio geográfico de médicos é um problema mundial. No Brasil, em específico, a escassez se concentra especialmente nas cidades distantes dos grandes centros urbanos e nas periferias, notadamente nas regiões Norte e Nordeste.

Os estados da região Sul (Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina), região Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo), Nordeste (Paraíba), além do Distrito Federal, terão mais médicos por mil habitantes do que a taxa mundial. Esses estados concentrarão mais de 70% do total de médicos do país.

Por outro lado, os estados da região Norte (Amapá, Roraima, Amazonas, Acre e Pará) e Nordeste (Maranhão) deverão ter as menores densidades, abaixo da metade da taxa nacional. Nessas regiões estarão pouco menos de 5% dos médicos.

O que vem chamando atenção dos gestores em saúde, conforme diz o relatório, são os vazios assistenciais (não suprir as principais necessidades de saúde da população), áreas desassistidas ou desertos médicos – que configura o fato dos médicos passarem muito tempo em deslocamento, até mesmo horas, para chegar ao trabalho.

“Essa desigualdade regional acende uma luz sobre a necessidade urgente de políticas públicas que ajudem a minimizar o déficit dos profissionais e equipes de saúde em áreas tão desprovidas de assistência”, reforça Júlia. Para saber mais, acesse o documento completo aqui.

 

Energia solar: ainda vale a pena investir?

Em janeiro deste ano, entrou em vigor o Marco Legal da Geração Distribuída, que passou a cobrar os custos de distribuição de quem utiliza fontes renováveis como a energia solar. A Lei nº 14.300/2022 trouxe mudanças relacionadas ao pagamento de uma taxa que altera a composição total da conta de luz – também chamada de “taxação do Sol”. Esse tributo só passou a ser incluído em projetos homologados a partir de 7 de janeiro de 2023.

Com a regulação, muitos interessados no sistema questionam se sua instalação continua valendo a pena. A resposta é sim. Tendo em vista que o produto dura mais de 20 anos e que o tempo de retorno do investimento deve subir pouco, variando nas diferentes regiões do país. Na prática, o período aumenta em média de quatro anos e meio para cinco anos, segundo estimativas de entidades do setor.

Entre as vantagens, estão a baixa manutenção dos equipamentos; a conta de energia protegida da inflação energética; a valorização do imóvel, uma vez que imóveis sustentáveis valorizam até 30%; e a independência energética, em que o consumidor reduz sua dependência e custos com as redes de energia elétrica de concessionárias.

No cenário nacional, esse tipo de fonte energética é a segunda maior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ainda, segundo a entidade, em 2022 houve um crescimento de 64% na categoria em relação a 2021.

As projeções da IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês) mostram que o Brasil terá mais de 66 gigawatts de capacidade solar instalada em 2027, ou seja, triplicará a sua atual capacidade operacional em energia solar (22,9 GW). Uma notícia que só reforça a relevância desse investimento de longo prazo e o impacto crescente que trará ao longo dos anos.

De olho nesse contexto, e considerando papel essencial do setor financeiro na transição para uma economia de baixo carbono, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6,5 milhões de associados e atuação em todas as regiões do Brasil, possui uma equipe atenta às oportunidades para apoiar seus associados. Dessa forma, tem um compromisso firmado para colaborar com iniciativas que fomentem a sustentabilidade ambiental e econômica nas milhares de comunidades onde se insere.

Entendemos que energia solar é para todos e temos cooperado para isso. Hoje, mais da metade dos novos sistemas são investimentos de associados Sicredi de famílias de classe B e C. Até mesmo a presença das pequenas e médias empresas como grandes consumidoras de energia solar aponta que os painéis já não são para poucos.

Como possível reflexo dessa tendência, o financiamento para energia solar atingiu o total de concessão de 50.355 novos créditos, totalizando o valor financiado de mais de R$ 2,7 bi em 2022. Os estabelecimentos que mais procuram o produto são os mais diversos, como de cultivo de soja, criação de bovinos, restaurantes e similares, condomínios prediais, minimercados e armazéns.

No geral, além de ser sustentável, o uso da energia solar é atraente por conta da economia que gera. Com um negócio ou produção sendo movido por um sistema fotovoltaico, as despesas podem reduzir drasticamente e, com isso, é possível realocar essa economia para novos investimentos e aumentar sua competitividade em seu mercado de atuação. No dia a dia, vemos com entusiasmo a ampliação de iniciativas para o desenvolvimento sustentável, aquele que gera impacto positivo não apenas econômico, mas social, ambiental e climático.

  

Thiago Rossoni - superintendente de Crédito e Negócios do Sicredi.


8 livros para melhorar a comunicação do seu negócio

Confira as indicações para otimizar os processos responsáveis por atrair, converter, fidelizar clientes e gerar faturamento

 

A comunicação de um negócio tende a ser um fator decisivo para os resultados a curto e longo prazos, já que seu objetivo é atrair, converter e fidelizar clientes – o que gera faturamento e permite a empresa existir.

Existem muitos negócios que, mesmo tendo uma boa organização interna e um ambiente favorável, acabam não decolando por cometer erros ao se comunicar com o público.

Por isso, é preciso contar com bons guias para melhorar a comunicação, tanto da empresa, como do responsável por ela. Confira a seguir algumas indicações leituras que vão te ajudar a melhorar a comunicação do seu negócio.

 

1. Comunicação e Persuasão

O primeiro da nossa lista, é um dos livros para melhorar a comunicação pessoal do líder ou responsável pelo negócio. Líderes e empreendedores de sucesso sempre são persuasivos e habilidosos com as palavras.

É o livro Comunicação e Persuasão, do músico e empresário Álvaro Fernando, que escreve em um tom lúdico, fácil de entender e prazeroso de ler, sobre como a persuasão pode ser importante em todo tipo de situação.

Para isso, ele conta histórias sobre vários tipos de ambiente e situações onde a capacidade de ser persuasivo foi fundamental para se dar bem com as pessoas e até resolver problemas.

O objetivo da obra, publicada pela DVS Editora, é transformar a sua forma de falar com as pessoas para se tornar alguém mais atraente e interessante socialmente.

Ao conseguir isso, você vai ser capaz de construir amizades e relacionamentos mais saudáveis e prósperos, além de outras vantagens que pessoas persuasivas costumam ter, como facilidade para conseguir aumentos de salários, dentre outras.

Onde encontrar: Amazon 

 

2. Não me faça dormir!

Hoje em dia, todo tipo de negócio precisa ter pelo menos uma parte da sua estratégia de marketing voltada para o ambiente digital. Nos últimos anos, vimos grandes empresas do varejo venderem mais pela internet do que em lojas físicas.

Apesar disso, vender através da internet não é uma tarefa tão simples e oferece certos desafios.

Dois destes desafios são: fazer a mensagem certa chegar ao público certo, e ainda concorrer com a enxurrada de informações e estímulos que o público recebe todos os dias, dentre outros desafios.

O excesso de estímulos com os quais a sua mensagem concorre na internet, cria uma espécie de resistência no cérebro das pessoas. E somente uma mensagem capaz de romper isso é capaz de gerar boas vendas no digital.

Pensando nisso, o empresário e publicitário Natanael Oliveira escreveu o livro Não Me Faça Dormir. De acordo com o autor, o livro ensina a única coisa que você realmente precisa dominar para gerar vendas diárias na internet.

Onde encontrar: Amazon 

 

3. 5 Lições de storytelling: Persuasão, negociação e vendas

Ao montar uma lista de livros para melhorar a comunicação de empreendedores, líderes ou de empresas, seria muito insensato não colocar algo relacionado ao bom e velho storytelling.

Storytelling é a arte ou ciência de contar histórias para cativar a atenção, estimular emoções e influenciar as decisões das pessoas. Isso pode ser aplicado em todo tipo de ambiente, seja de forma falada ou escrita.

Para aprender a fazer isso em alto nível, você deve contar com a ajuda do consultor James McSill, um dos especialistas em storytelling mais renomados do mundo, autor do livro 5 Lições de Storytelling: Persuasão, Negociação e Vendas

O Storytelling ativa funções do cérebro que influenciam profundamente a forma como as pessoas pensam e agem. Ao usá-lo de forma estratégica e sofisticada, como James McSill ensina no livro, você pode multiplicar seus resultados.

Diferente de outros livros para melhorar a comunicação, a obra traz um conteúdo único e de alto valor para quem é responsável por gerar vendas, negociar contratos ou gerenciar pessoas.

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4. Inovação não violenta

Você já parou para pensar no quão “cegos” costumamos ser, principalmente como gestores? Na verdade, a repetição constante das mesmas tarefas e ações nos fazem ignorar a maior parte do cenário em que estamos inseridos.

Assim, a maioria das empresas têm gestões tão concentradas nas ações rotineiras que a maioria dos fatores externos – que costumam ser decisivos para os resultados dessas ações – são completamente ignorados.

Todos nós, principalmente líderes e gestores, precisamos perceber melhor a realidade ao nosso redor, sem a qual agimos no que alguns chamam de “voo cego” – que significa fazer algo sem entender direito o que se está fazendo.

A especialista em gestão estratégica e marketing Fernanda Dutra procura desenvolver uma rede de sentidos para captar essa realidade que nos cerca e utilizá-la no processo de inovação, nos leitores do seu livro Inovação Não Violenta.

Inovar não precisa ser um ato muito radical, arriscado e ruidoso, como costuma ser. É possível e cada vez mais necessário inovar de forma harmônica e estratégica, como Fernanda Dutra ensina no livro.

Existem diversas camadas e fatores da realidade, como os interesses, valores e sentimentos das pessoas envolvidas no processo e simplesmente ignorar tudo isso e ir na contramão não é uma atitude inteligente.

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5. As competências das pessoas

Se tem uma coisa que deixamos clara ao longo deste artigo, foi que, para melhorar a comunicação de um negócio, também precisamos melhorar a capacidade de persuasão e a mentalidade do responsável por ele.

Então, destes livros para melhorar a comunicação do seu negócio, listamos também livros que melhoram a sua comunicação pessoal e o seu talento para lidar com pessoas e para resolver problemas.

O livro As Competências das Pessoas, do professor e desenvolvimento pessoal Cláudio Queiroz é um dos melhores para atingir esse objetivo.

Na verdade, existem três grupos de pessoas que têm muito a ganhar com essa leitura: empreendedores que querem crescer suas empresas, líderes ou gestores de pessoas e profissionais que querem se destacar.

Em um cenário como o de hoje, onde existe uma escassez de pessoas talentosas ou qualificadas, o livro fala sobre as 16 competências mais importantes e valiosas no mercado de trabalho atual.

Além de falar sobre cada uma das 16 competências, Cláudio Queiroz ensina o leitor, de forma clara e didática, a desenvolver essas competências e, assim, conquistar todas as vantagens que isso pode render.

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6. Brand Canvas


Desenhar o planejamento de uma marca exige muito estudo, pesquisas aprofundadas, análises extensas e imersões desgastantes. Estes caminhos costumam resultar em uma avalanche de dados e informações, mas que não serão úteis para alcançar os resultados esperados se não forem bem trabalhados.

Então, como otimizar as ações de forma estratégica? A resposta é apresentada pelo especialista em planejamento estratégico e branding, Felipe Morais, em Brand Canvas.

Na obra, o autor revela a proposta que dá nome ao livro, fruto da união entre a metodologia 5Ps de Branding, centrada nos pilares de promessa, percepção, propósito, posicionamento e pessoas, com o famoso método Business Canvas Model.

A iniciativa, inédita, ajudará estrategistas na condução de uma comunicação mais clara e efetiva com os times de criação e conteúdo tanto dentro da empresa quanto com fornecedores como agências, consultorias ou freelancers.

Ao tecer análises institucionais de diferentes setores, Brand Canvas oferece uma visão ampliada e organizada sobre como as marcas se fortalecem e conquistam públicos engajados.

É uma fonte de conhecimento e aprendizados aplicáveis para profissionais de comunicação, estrategistas de marcas, estudantes, empresários, empreendedores e interessados em desbravar o universo de construção de imagem e reputação das organizações.

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7. Negócios Recodificados

No livro Negócios Recodificados, o CEO da maior rede de marketing global ensina a combinar lucro com propósito, tecnologias inteligentes com pessoas criativas e inovação radical com impacto sustentável. Para chegar lá, o autor propõe uma direção contrária ao que se costuma ver. Ao invés de olhar o amanhã a partir da ótica presente, ele sugere retroceder do futuro para hoje.

De título original Business Recoded, a obra oferece um vasto e completo conteúdo, de quase 500 páginas, para responder a questões provocativas, como: onde estão as melhores oportunidades para crescer mais e mais rápido? O que é preciso para ter mais inovações radicais? Como as melhores equipes podem realizar mais em conjunto? O que é preciso para transformar sua empresa de forma eficaz?

Ao todo, o leitor encontrará 49 códigos que definem um novo DNA para as organizações e seus líderes. A partir de indicações imperativas, no sentido de ação – crie, experimente, faça, transforme, entre outras -, a proposta é que cada empresa desenvolva seu próprio código que permitirá concretizar o futuro potencial, o progresso e o sucesso nos negócios. 

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8. Conteúdo S.A.

Considerado o papa do Marketing de Conteúdo, o palestrante e escritor Joe Pulizzi é reverenciado por suas contribuições para o franco desenvolvimento de negócios, especialmente os digitais, no mundo todo.

Conteúdo S.A., obra mais conhecida do especialista, é adotada por empreendedores de diferentes áreas como guia para o desenvolvimento de estratégias assertivas que engajam, retém e convertem o público.

A nova versão conta com estratégias aprimoradas para plataformas de viralização como TikTok, SnapChat e Instagram, mais explicações sobre como fazer Marketing de Conteúdo na prática e exemplos atuais de empresas que implementaram essas técnicas com sucesso.

Pensado para quem tem pouco ou nenhum dinheiro para investir, o livro é a resposta para pequenas e grandes empresas entenderem como estabelecer um público que estará disposto a comprar produtos ou serviços. 

Ao longo das páginas, os leitores encontrarão explicações sobre como encontrar oportunidades de conteúdo, escolher a plataforma correta, testar e ajustar o tom das publicações e definir um calendário de postagens.

O livro reúne, ainda, lições que ensinam como “roubar” a audiência de influenciadores, construir um modelo de receita, diversificar canais e construir extensões e até mesmo definir um plano de saída para o caso do modelo apresentado já não fizer mais sentido.

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