Apresentações de dança acontecem entre
os dias 10 e
19 de fevereiro com vendas a partir do dia 08/02 às 14h pela web e 09/02 às 17h
nas unidades,
exceto a peça Corpos
de passagem que
é gratuita
O uso de máscara cobrindo nariz e boca,
assim como, a apresentação de comprovante de vacinação contra a Covid-19 com as
duas doses ou dose única, se fazem necessários para acessar as unidades do Sesc
SP
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Bando: dança que ninguém quer ver | Crédito: Brunno Martins |
O Sesc 24 de Maio recebe no mês de fevereiro os
espetáculos de dança Goldfish, apresentação solo do
artista potiguar Alexandre Américo, Bando: dança que ninguém quer ver
com a companhia Gira Dança, também do Rio Grande do Norte e Corpos de
Passagem com o Grupo Grua, que faz parte da programação do
projeto Refestália, que acontece em diversas unidades do Sesc SP.
A peça Goldfish, estreia no dia 10/02, quinta, às 20h,
mas também conta com outra sessão no dia 11/02, sexta, às 20h no teatro da
unidade. Já a apresentação Bando: dança que ninguém quer ver,
acontece nos dias 12/02, sábado, às 19h e 13/02,
domingo, às 17h no Espaço de Tecnologias e Artes, no quarto
andar do Sesc 24 de Maio. As vendas dos ingressos se iniciam no dia 08/02,
terça, às 14h pela web e no dia seguinte, a partir das 17h,
presencialmente nas bilheterias da rede Sesc. A peça Corpos de
Passagem, acontece dia 19/02, sábado às 19h no Jardim da
Piscina, localizado no 11º andar do prédio. A programação, que faz parte do
Festival Refestália, é gratuita, mas com retirada de
ingressos com 30 minutos de antecedência.
GOLDFISH
A apresentação solo de Alexandre Américo assume a solitude como aspecto
norteador. Ao tematizar o esvaziamento das atitudes empáticas para com aqueles
que nos parecem distantes e repensar o que faz a humanidade ganhar seus
próprios contornos, iremos desconfigurar a casa, habitat natural de Américo, e
apresentar o lar enquanto estado subjetivo. Assim, pretende-se levar o público
a um mergulho em uma camada da existência onde não esteja lúcida a relação
espaço-temporal daquele que poderia ser um peixe dourado; o possível merecedor
de nossa empatia.
Instigado a pensar os períodos pré e atual da pandemia, levando em conta
a transição da obra e o corpo e seus graus de liberdade, Américo disse
“encontrar um jeito outro de estar vivo, de aprender fazendo o próprio
contexto”. Para ele, criar esta versão foi como fazer um mergulho profundo,
nadar contra uma correnteza que tampouco tem direção certa. “Ser o Goldfish,
neste momento, é afirmar uma estória preta, periférica, pobre, LGBTQIA+,
epilética, nordestina e brasileira de uma carne que se faz fora da curva".
Alexandre Américo é artista e
pesquisador da dança com Licenciatura em Dança e Mestrado pelo PPGARC, ambas
pela UFRN. Hoje é atuante na área da investigação em Arte Contemporânea com
enfoque em estruturas performativas e seus desdobramentos dramatúrgicos.
Ex-aluno especial de Doutorado em Estudos da Mídia, UFRN e diretor artístico da
cia. Gira Dança (Natal-RN).
GOLDFISH
Datas: 10 e 11 de fevereiro. Quinta e sexta, das 20h às 21h.
Local: Teatro (1º subsolo) – Sesc 24 de Maio
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
Ingressos: R$ 40,00 (inteira); R$ 20,00 (credencial plena, estudantes, servidores
de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). Ingressos
à venda a partir de 08/02 às 14h no portal sescsp.org.br/24demaio e a partir de
09/02, às 17h, nas bilheterias da rede Sesc SP.
Bando: dança que ninguém quer ver
A companhia Gira Dança, do Rio Grande do Norte é formada também por
bailarinos com deficiências físicas. Neste espetáculo, o grupo discute em cena
questões que fazem com que bailarinos e coreógrafos existam enquanto sujeitos
que dançam na contemporaneidade.
Gira Dança é uma companhia
de dança contemporânea formada por bailarinos com e sem deficiência que tem
como proposta artística ampliar o universo da dança através de uma linguagem
própria, voltada para o conceito do corpo como ferramenta de experiências. A
companhia, sediada em Natal/RN em 2005, foi fundada pelos bailarinos Anderson
Leão e Roberto Morais e teve sua estreia nacional na Mostra Arte, Diversidade e
Inclusão Sociocultural, realizada no Rio de Janeiro, em maio de 2005. Desde
então, tem apresentado em palcos de todo o Brasil um trabalho que rompe
preconceitos, limites pré-estabelecidos e cria novas possibilidades dentro da
dança contemporânea. Com mais de uma década de trabalho acumula diversos
prêmios nos seus mais de 13 espetáculos de repertório, onde já apresentou por
mais de 15 estados brasileiros e cinco países.
Bando:
dança que ninguém quer ver
Datas: 12 e 13 de fevereiro. Sábado, das 19h às 20h e domingo das 17h às 18h.
Local: Espaço de Tecnologias e Artes (4º andar) – Sesc 24 de Maio
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos
Ingressos: R$ 40,00 (inteira); R$ 20,00 (credencial plena, estudantes, servidores
de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). Ingressos
à venda a partir de 08/02 às 14h no portal sescsp.org.br/24demaio e a partir de
09/02, às 17h, nas bilheterias da rede Sesc SP.
Corpos de passagem
Como o próprio nome já
anuncia, "passagem": ato ou efeito de passar, comunicação, local ou
sítio por onde se passa ou transita. Os verbos "passar",
"comunicar" e os substantivos "lugar" e "corpo"
são centrais nessa performance, que parte da premissa de que a dança e a
performance são, por natureza, meios capazes de modificar as paisagens que
constituem esses espaços. O fazer artístico do Grua se estabelece através de um
processo de trocas perceptivas entre os corpos (dançantes e passantes),
instalando em seus contextos uma experiência estética outra, não habitual. São
vinte anos marcados pela proposição e construção de outras espacialidades e
pela valorização das relações interpessoais, uma trajetória profissional
inaugurada e assinalada pela busca daquilo que se pode comunicar e modificar,
em nós e no mundo. Seguindo um procedimento adotado para Corpos de passagem,
desde a sua estreia, que é o de agregar outros artistas, para essa apresentação
convidamos as artistas e performers, Taty Dell Campobello e Luisa Brunah,
exercitando com elas a diversidade dos diálogos artísticos e a composição
cênica em tempo real.
Os bailarinos Jorge Garcia, Osmar Zampieri e Willy Helm, ao questionarem
a institucionalização de seus corpos, encontraram nas ruas uma forma de fazer
dança fora do ambiente conhecido. A improvisação foi a forma adotada para
tensionar o pré-estabelecido, algo que não fazia parte da rotina profissional
destes bailarinos, inicialmente treinados nas técnicas de dança clássicas e
modernas. Instigados pela ideia, os integrantes escolheram a Avenida Paulista,
centro nervoso da cidade de São Paulo, para suas primeiras intervenções. Estes
parceiros, juntamente com outros artistas convidados, vestem-se dos símbolos do
poder financeiro (terno preto, camisa branca, gravata e sapato social),
explorando suas ações a partir da identificação direta com os passantes dessa
avenida. Não há uma receita prévia para o diálogo que se estabelece, pois, ele
se faz por meio das trocas sensíveis, no instante dos acontecimentos.
O Grua assume que não mais é possível atuar nos espaços públicos sem
considerar sua instância sociopolítica. Para tanto, parte da premissa de que a
dança e a performance são, por natureza, meios capazes de modificar as
paisagens que constituem esses espaços. O fazer artístico se estabelece através
de um processo de trocas perceptivas entre os corpos (dançantes e passantes),
instalando em seus contextos uma experiência estética outra, não habitual.
Corpos
de passagem
Datas: 19 de fevereiro. Sábado, das 19h às 20h.
Local: Jardim da piscina (11º andar) – Sesc 24 de Maio
Classificação: Livre
Ingressos: Gratuito - Entrega de senhas no local com 30 minutos
de antecedência.
+ AÇÃO URGENTE CONTRA A FOME
Com o objetivo de ampliar a rede de solidariedade para levar comida às
pessoas em situação de vulnerabilidade social, o Sesc São Paulo, em parceria
com o Senac São Paulo, realiza campanha de arrecadação de alimentos
não perecíveis nas unidades do Sesc e Senac em todo o estado.
São mais 100 pontos de coleta na capital, região metropolitana, interior e
litoral. As doações são distribuídas às instituições sociais parceiras do Mesa
Brasil Sesc, que repassam os itens para as 120 mil famílias assistidas. A Ação
Urgente contra a Fome é uma iniciativa do Sesc São Paulo, por
intermédio do Mesa Brasil Sesc, programa criado pela instituição há
26 anos que busca alimentos onde sobra para distribuir aos lugares em que
falta. O que doar: alimentos não perecíveis como arroz,
feijão, leite em pó, óleo, fubá, sardinha em lata, macarrão, molho de tomate,
farinha de milho e farinha de mandioca. O Sesc conscientiza a população sobre
importância da doação responsável, com itens de qualidade e dentro da validade.
Saiba +: sescsp.org.br/doemesabrasil
MESA BRASIL SESC SÃO PAULO
Paralelamente à campanha Ação Urgente contra Fome, a rede de
solidariedade que une empresas doadoras e instituições sociais cadastradas
segue suas atividades, buscando onde sobra e entregando em
lugares onde falta, contribuindo para a redução da condição de insegurança
alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos e a diminuição do desperdício
de alimentos. Hoje, dezenove unidades do Sesc no estado – na capital,
interior e litoral – operam o Mesa Brasil. As equipes responsáveis pela coleta
e entrega diária de alimentos foram especialmente capacitadas para os
protocolos de prevenção à Covid-19, com todas as informações e equipamentos de
proteção individuais e coletivos necessários para evitar o contágio. Saiba +: sescsp.org.br/mesabrasil
SOBRE O SESC SÃO PAULO
Com 75 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com
uma rede de 45 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações
com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do
comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários
do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões
físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes,
alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As
iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa
voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para
experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do
estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje,
aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes,
esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos
humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias
consultivas e deliberativas. Mais informações em http://www.sescsp.org.br/sobreosesc.
SESC
24 DE MAIO
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo
350 metros do metrô República
Fone: (11) 3350-6300