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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Dicas para entender o seu gato

Veterinária cadastrada no GetNinjas explica o comportamento dos felinos

Cada vez mais os gatos conquistam famílias com a sua personalidade forte, independência e peculiaridades. O comportamento dos bichanos, que muitas vezes é um mistério até mesmo para os verdadeiros "gateiros", ainda causa dúvidas. Não se sinta só se você já se perguntou "Porque os gatos ronronam?", ou então, "O que será que os gatos pensam?". A veterinária Letícia Stella, cadastrada no GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, explica como os gatos enxergam o mundo.


O que será que os gatos pensam?

Mesmo sendo um assunto muito discutido, nenhum especialista chegou a uma resposta conclusiva. Segundo Letícia, as pessoas cometem o erro de pensar que os gatos são animais anti sociais e até mesmo "interesseiros", comparando-os a cães. "É nítida a diferença de comportamento entre um cão e um gato, pois são espécies diferentes. Alguns estudiosos afirmam que os gatos nos veem como ‘gatos maiores’, pois seu comportamento com o ser humano é parecido com o feito com outros da sua espécie. Claro que o comportamento dos felinos pode sim variar de um para o outro, e cabe a nós nos atentarmos quando os pets mudam repentinamente a rotina, pois pode ser um sinal de que algo não vai bem." informa.


O comportamento do seu felino mudou? É hora de ligar o alerta!

Segundo a veterinária, qualquer sinal de mudança repentina no comportamento dos gatos pode ser sinal de que o animal está doente ou estressado. Alguns comportamentos que podem demonstrar que a saúde dos bichanos está comprometida, são:

• Parar de se alimentar ou diminuição do apetite;

• Diminuir ou aumentar o consumo diário de água;

• Não urinar ou defecar em quantidades e intervalos regulares;

• Não brincar como de costume;

• Mostrar indisposição;

• Vocalizar (miar) de forma diferente da habitual,

• Ter coceiras intensas;

• Parar de pular ou subir em objetos como de rotina;

• Lamber apenas um local do corpo com uma frequência maior.

Letícia ressalta que, qualquer alteração no comportamento, por mínima que seja, deve ser levada em consideração. Assim, o tutor deve prontamente levar o bichano ao médico veterinário para entender melhor essas mudanças.


Comunicação entre os felinos e seus tutores

Os gatos utilizam da linguagem corporal para se comunicar com outros gatos e com seus tutores. É comum que os bichanos "ronronem" quando estão felizes e satisfeitos, porém, alguns estudos demonstram que o ronronar também pode estar associado à fome ou até mesmo à dor. "Ronronar nesse caso, seria para estimular o sistema defensivo. Deve-se observar quando o ronronar do gato se associa a algum comportamento que difere do normal. Os gatos têm como hábito se esfregarem em outros gatos ou em seu tutor, o que demonstra carinho e confiança. Outro exemplo de comunicação corporal envolve as orelhas. Quando estão abaixadas, demonstram medo, já quando estão erguidas e para trás, demonstram confiança e agressividade.", informa a profissional.


Afinal, posso ou não dar banho no meu gato?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é proibido dar banho em gatos, mas também não é preciso dá-los com frequência. Segundo a veterinária, os pelos dos bichanos produzem óleos naturais, que são essenciais para a saúde da pele e dos pelos. Quando os banhos são frequentes, a produção destes óleos fica prejudicada, portanto, cada animal deve ser avaliado de forma individual. Geralmente, uma boa escovação já é suficiente para manter os pelos saudáveis. O banho a seco é uma alternativa menos estressante para o animal. Caso opte pelo banho tradicional use produtos adequados, seque bem o pet e após o banho recompense-o para que ele não fique estressado e se afaste depois do banho", complementa.


Gato saudável, gato feliz!

A veterinária avisa que para manter seu bichano feliz e com uma vida confortável, além de muito amor e carinho, é preciso se atentar aos detalhes da comunicação do animal com o ambiente. "É importante enriquecer o ambiente com brinquedos, comedouro interativo, prateleiras e casinhas no alto. Além disso, uma alimentação de boa qualidade é fundamental para manter o pet sempre bem nutrido e saudável. Ainda falando em saúde, a castração ajuda a evitar vários problemas comportamentais e muitas doenças. É de extrema importância que seu gatinho esteja com as vacinas em dia e tenha sempre um acompanhamento com o médico veterinário de confiança para ter uma vida feliz, confortável e longeva. Por fim, a caixinha de areia deve estar sempre limpa e é recomendado que haja duas caixas para cada gato", finaliza.


Campanha incentiva que, neste Natal, dinheiro de presentes seja usado para salvar papagaios brasileiros

Recém lançada pelo Programa Papagaios do Brasil, proposta busca arrecadar recursos para construir ninhos artificiais que supram a falta de cavidades naturais utilizadas para reprodução das espécies. Cenário é resultado do avanço do desmatamento no Brasil


Já pensou em, neste Natal, ao invés de presentear familiares, amigos e funcionários de forma convencional, com brindes e produtos que, em pouco tempo, podem acabar descartados, direcionar a sua lembrança para contribuir com a conservação de papagaios brasileiros?

Essa é a proposta da campanha “Adote Um Ninho”, lançada pelo programa Papagaios do Brasil, e que convida pessoas físicas e jurídicas a contribuir financeiramente para a instalação, manutenção e monitoramento de ninhos de papagaios de quatro espécies brasileiras: papagaio-de-cara-roxa, papagaio-de-peito-roxo, papagaio-verdadeiro e papagaio-charão. Ela vai até março de 2022.

Para Elenise Sipinski, responsável técnica pelo programa, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e coordenadora do projeto de conservação do papagaio-de-cara-roxa, da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), a oportunidade de escolher ofertar recursos para a campanha ao invés de gastar com a compra de bens materiais representa a chance de a sociedade repensar prioridades. “Já é de conhecimento público que seguir o ritmo de produção e consumo que estamos vivendo é insustentável. A pandemia também reforçou o que nos é essencial e prioritário. Encerrar um ano tão desafiador como este, auxiliando espécies que precisam tanto do nosso olhar, é uma tremenda oportunidade que temos de reconhecer o valor do bem comum”, aponta.

Ninhos artificiais suprem falta de cavidades naturais


A campanha acontece durante o período reprodutivo dessas aves, que ocorre de agosto a fevereiro. Essa é a época em que as espécies demandam maior atenção dos projetos de conservação. “As espécies são monitoradas por especialistas há mais de duas décadas. Com muita pesquisa e conhecimento local, observamos que o desmatamento era uma das principais razões para a ausência de ocos adequados para a reprodução dos papagaios” relata Elenise. “Com isso, incentivamos a criação de Unidades de Conservação nas áreas de distribuição dos papagaios e também instalamos os ninhos artificiais para suprir a falta de cavidades naturais”, explica.

Os ninhos artificiais instalados em áreas ocupadas pelos papagaios auxiliam a suprir a carência de ninhos naturais, contribuindo com a manutenção e o aumento populacional das espécies. Essa tecnologia já é implementada há mais de uma década e tem se mostrado muito efetiva, estimulando o nascimento de centenas de filhotes de papagaios já registrados. Este é o primeiro ano que o Programa Papagaios do Brasil trabalha com uma campanha que vai possibilitar que pessoas de todos os lugares do mundo contribuam por meio da adoção dos ninhos.

 

Presente às atuais e futuras gerações

A primeira etapa para a adoção dos ninhos consiste em escolher para qual espécie de papagaio ou projeto de conservação a contribuição será destinada. Na sequência, são oferecidas informações sobre os biomas de ocorrência, quantidade de ninhos artificiais já instalados e outras curiosidades para que o adotante tenha certeza de sua escolha. Depois, são sugeridos valores de doação e também oferecidos benefícios que vão da categoria de amiga/amigo dos papagaios à madrinha/padrinho.

Com a doação efetivada, os projetos destinam os recursos arrecadados à produção de novos ninhos artificiais, para contratação de mão-de-obra-local para instalação, custeio das ações de monitoramento dos ninhos naturais e artificiais, continuidade das ações de pesquisa com as espécies e outras atividades que incluem a comunicação e a educação para a conservação dos papagaios em vida livre.

“Nós acreditamos muito no potencial de mobilização desta campanha. Os papagaios são espécies carismáticas e muito conhecidas pela população brasileira”, relata Nêmora Prestes, coordenadora do Programa Nacional de Conservação do Papagaio-de-peito-roxo e também integrante da RECN. “Cada vez mais a sociedade tem entendido seu papel cidadão na conservação da biodiversidade. Adotar um ninho precisa ser visto como uma ação que garante futuro, um presente à nossa e às futuras gerações” finaliza.

As adoção dos ninhos pode ser feita pelo site: http://papagaiosdobrasil.com.br/adote-um-ninho/

 

Programa Papagaios do Brasil

O Programa Papagaios do Brasil foi lançado em 2017 para a conservação de seis espécies de papagaios com diferentes graus de ameaça: papagaio-verdadeiro; papagaio-charão, papagaio-de-peito-roxo, papagaio-de-cara-roxa, papagaio-chauá e papagaio-moleiro, todas espécies contempladas pelo Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação dos Papagaios e que sofrem com diferentes ameaças, como o tráfico e a redução de seus habitats naturais.

O Programa Papagaios do Brasil conta com a execução da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), e participação da Associação Amigos da Natureza, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE) do Instituto Chico Mendes de Conservação à Biodiversidade (ICMBio), da Fundação Neotrópica, do Parque das Aves e da Fundação Grupo Boticário de Proteção da Natureza.

 

 

Sobre a SPVS

A SPVS desenvolve projetos inovadores na área da conservação da natureza, que visam permitir a expansão e replicabilidade de ações direcionadas à manutenção do patrimônio natural.

Com 37 anos de atuação em diferentes biomas brasileiros, a SPVS sempre em ações conjuntas com empresas, instituições públicas e do terceiro setor, visam influenciar políticas públicas. Suas ações buscam demonstrar o quanto a qualidade de vida, as atividades econômicas e o desenvolvimento são dependentes da existência de áreas naturais bem conservadas e da garantia da conservação da biodiversidade.

Por sua capacidade de inovação e criatividade, unida ao conhecimento científico e noção de prioridade, os projetos da SPVS têm correspondência com temas atuais e estão diretamente relacionados com assuntos que comprometem as atividades produtivas, a vida das pessoas e a sustentabilidade dos negócios.

 

Chegada do verão: seis principais dicas de cuidado com os pets

Proliferação de pulgas e carrapatos, leishmaniose visceral e otites são alguns dos problemas mais evidentes nessa época do ano, conta o médico-veterinário

 

Sair para caminhar ou até aproveitar uma piscina com os pets são algumas atividades comuns e divertidas que o verão nos proporciona. No entanto, a chegada dessa época do ano, que acontece na próxima terça-feira, 21, também traz o alerta para a saúde dos nossos animais, já que é comum uma maior proliferação de pulgas e carrapatos, bem como o aumento dos casos de leishmaniose visceral e da ocorrência de otites, segundo Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal.

Destacamos abaixo seis dicas do profissional para que você curta a estação mais animada do ano com o seu pet em segurança.


Balançar a cabeça frequentemente, coçar os ouvidos e a presença de secreção com odor desagradável nos mesmos

Esses são alguns dos sintomas da otite, que é bastante comum em cães durante o verão, já que o maior contato com água pode deixar os ouvidos mais úmidos e, por isso, mais propensos ao problema, explica o veterinário. É importante proteger os ouvidos do animal antes de qualquer prática aquática, bem como o banho e após a realização da atividade, é preciso secar bem as orelhas do pet. Se houver algum sinal de inflamação, o tutor deve levar o animal ao veterinário, para que ele faça uma avaliação e oriente em relação ao tratamento.


Pulgas e carrapatos: um terror o ano todo

Não é só no verão que as pulgas e carrapatos infestam os animais, mas é nessa época que a maior proliferação acontece e seu pet pode ser acometido por esses parasitas ainda que não sai de casa ou não conviva com outros animais. Pulgas e carrapatos podem causar problemas gravíssimos aos pets e, de acordo com Marcio, o melhor caminho é a prevenção. "O tutor deve apostar em produtos que possuam início de ação rápido associado a uma ação duradoura, como o Fluralaner, protegendo assim o animal e o ambiente onde ele vive, onde encontramos 95% das pulgas e dos carrapatos", avalia.

Marcio ainda ressalta que a proteção vale também para os gatos. "Acreditamos que os felinos, por serem animais mais caseiros, não correm o risco de serem infestados, mas é importante lembrar que esses parasitas podem ser trazidos para dentro de casa pelo próprio tutor, através de suas roupas e calçados’, alerta.


Atenção aos problemas de pele

As dermatites ou inflamações de pele podem estar associadas por exemplo, a infestação de pulgas e/ou carrapatos e até mesmo por umidade excessiva da pele. Por isso, lembre-se de secar muito bem seu pet após as brincadeiras na água e não se esqueça de mantê-lo protegido contra pulgas e carrapatos.


Leishmaniose visceral: perigo para toda a família

Nas Américas, cerca de 96% dos casos da doença estão concentrados no Brasil. Trata-se de uma doença grave e que não possui cura, podendo acometer tanto cães quanto seres humanos. "Para proteger os cães e a família, é muito importante o uso da coleira que, após ser colocada no pescoço do cão, começa a liberar seu princípio ativo, a Deltametrina, que protege o animal da picada do mosquito palha, o propagador dessa doença", explica o veterinário.

Além disso, o tutor precisa tomar alguns cuidados como manter o local do pet limpo, evitado acúmulo de matéria orgânica que pode servir de criadouro para o mosquito e usar telas nas portas e janelas. Tudo isso é importante para manter o mosquito-palha, longe do seu animal.


Fique atento ao calendário de vacinação

A vacinação é uma das principais formas de prevenção de várias doenças, não só no verão, mas no ano todo. Além de todos os cuidados, o pet precisa estar com o calendário de vacinação em dia. No entanto, Marcio destaca a importância de um cronograma personalizado. "Cada animal é único e a vacinação deve ser feita de acordo com o seu estilo de vida".


Cuidados mais que básicos

Por fim, além de todos esses cuidados importantes, o tutor deve estar atento às temperaturas dos locais onde o pet está e deve evitar deixá-lo em ambientes muito quente. Além disso, é importante disponibilizar comida e água fresca constantemente, e promover a ida preventiva ao veterinário para que o especialista possa acompanhar a saúde do animal. Vale lembrar que, cuidando do nosso pet, também estamos cuidando de toda a nossa família!

 

PROTESTE e Mars PetCare lançam o Movimento SOULPET

Movimento busca garantir direitos básicos aos pets de todo o Brasil


A PROTESTE, maior associação de consumidores da América Latina, e a Mars PetCare, líder mundial em cuidados e nutrição animal, lançam o Movimento SOULPET, que tem como objetivo reunir todos os apaixonados por pet, buscando garantir direitos básicos como saúde, respeito, segurança, bem-estar, acessibilidade e felicidade para cães e gatos de todo o Brasil.

Visando envolver os principais setores da sociedade, o Movimento SOULPET terá 3 fases de implementação. A primeira fase, que começa em dezembro, é focada no consumidor que tem ou gostaria de ter um animal de estimação. A fase inicial será divulgada por meio das mídias sociais da PROTESTE, que contará com diversas ações voltadas para a coleta de assinaturas de interessados em tornar o Brasil um lugar mais "pet-friendly".

A segunda fase é voltada para as empresas, essenciais no processo de tornar espaços mais convidativos para os animais de estimação e suas famílias. Ao fazer parte do Movimento SOULPET, empresas e instituições de diversos segmentos se comprometem a definir um plano de ação, tanto em grupo quanto no trabalho setorial específico.

E por último, a terceira fase que é focada em órgãos governamentais, que podem tornar as cidades e espaços públicos mais amigáveis e assegurar direitos do pet como parte fundamental da sociedade.

O Movimento SOULPET defende que os animais de estimação sejam bem-vindos em diferentes lugares, ampliando o número de estabelecimentos "pet friendly", ou seja, onde eles são bem-vindos, permitindo que possam transitar onde seus donos estiverem, impactando positivamente o seu bem-estar e de todas das pessoas que convivem com eles.

Para fazer parte do movimento é necessário assinar o manifesto no site e, sempre que possível, compartilhar nas mídias sociais. É a partir de um grande número de assinaturas que o Movimento SOULPET ficará conhecido e será completamente implementado.

Faça parte desse movimento e seja um #SOULPET! Assine o manifesto no site: movimento sou pet

 

Mars

https://bra.mars.com/

Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube

 

Diabetes em animais de estimação: Como lidar com o problema?

Principais sintomas incluem alta produção de urina, sede em excesso, aumento exagerado do apetite e perda de peso progressiva

Os cuidados com a saúde dos pets é fundamental para evitar enfermidades que comprometem o bem-estar e longevidade dos animais de estimação. Assim como nós humanos, nossos amigos de quatro patas também podem desenvolver o diabetes. Ela é uma doença comum em cães e gatos e uma das endocrinopatias mais importantes na clínica veterinária.

Causada pela produção insuficiente de insulina pelo pâncreas ou por outros motivos que possam interferir na sua "liberação" normal, os principais sintomas da diabetes mellitus em cães são: alta produção de urina, sede em excesso, aumento exagerado do apetite e perda de peso progressiva. A maior incidência dessa doença está em animais de meia idade e cães de raças de pequeno porte como Poodle, Schnauzer, Dachshund e Beagle.

O diabetes pode se manifestar por diferentes motivos: causas genéticas, tumores, infecções, alimentação inadequada, medicamentos mal administrados, mas principalmente pela obesidade e idade avançada. Ao identificar uma das manifestações clínicas da doença, o tutor deve levar o cachorro para uma avaliação do médico veterinário.

"O diabetes em animais de estimação é tratado com a aplicação de insulina, em geral duas vezes ao dia, e com uma alimentação adequada. Ao identificar uma das manifestações clínicas da doença, o tutor deve levar o pet para uma avaliação profissional. Se possível, o ideal é procurar atendimento veterinário especializado em endocrinologia, pois existem outras doenças que causam sintomas semelhantes", explica a médica veterinária Thais Matos, especialista da área de Confiança e Segurança da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina.

O diagnóstico é confirmado após exame clínico e laboratorial. Para tal, o médico veterinário mede a glicemia (o nível de açúcar no sangue no momento, que deverá estar aumentado) e solicita um exame de urina (para confirmar a presença de glicose, que não aparece em animais saudáveis). Antes de fechar o diagnóstico, poderá solicitar o acompanhamento da glicemia do animal durante algumas horas e em jejum.

"Uma vez confirmada a doença, se inicia o tratamento do pet. Neste momento, é fundamental o comprometimento do tutor para que o pet possa ter a doença estabilizada. O objetivo será manter as concentrações de glicose em níveis ideais no sangue, evitando picos ou quedas", completa Thaís.

A meta é que o pet coma a quantidade indicada pelo veterinário, com hora para cada refeição, e não receba nenhum petisco ou alimento fora da dieta. Para isso existem as rações específicas, com a composição do menu diferente da de um cão saudável.

"O cardápio para controle do diabetes deve ser seguido à risca e normalmente é indicado que o pet receba somente ração específica para o problema ou para a obesidade. A dieta e a medicação precisam ser indicadas por um profissional - nunca tente tratar o pet sem a devida orientação", declara Jade Petronilho, médica veterinária e coordenadora de conteúdo da Petlove.

Jade menciona ainda que as rações para cães diabéticos são formuladas de maneira diferente das tradicionais, justamente para tentar equilibrar o nível de açúcar no sangue. "Estas rações são preparadas com alta porcentagem de fibras - que ajudam na digestão e minimizam as flutuações de glicose -, volume controlado de carboidratos (que se transformam em açúcar) e com minerais que ajudam a regular os índices glicêmicos"

A prevenção do diabetes, mesmo se tratando de uma uma doença de origem genética, é possível. Portanto, o tutor deve se preocupar em oferecer uma vida mais saudável ao seu pet, com alimentação controlada (sem abusar dos petiscos!), exercícios regulares e acompanhamento veterinário.


Veja quais são os alimentos que o seu cão não deve ingerir

Hoje em dia existem diversas dietas específicas para os cães, e eles até podem ingerir alguns alimentos do nosso dia a dia sem temperos, mas é importante estar atento ao que não pode ser oferecido aos pets. A professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Franca (UNIFRAN), Fernanda Gosuen Gonçalves Dias, explica que alguns alimentos podem causar intoxicações e outros problemas sérios à saúde do animal. 

“Algumas substâncias podem gerar gastroenterites, alterações orais, desequilíbrios nutricionais e obesidade, que podem até matar o cão, dependendo da severidade e do tratamento tardio ou inadequado”, explica a professora Fernanda. 

Veja abaixo uma lista de alimentos que os cachorros não devem ingerir: 

·         Chocolates - por conterem uma substância chamada de teobromina, podem causar intoxicação grave, com consequente desenvolvimento de sinais neurológicos, além de tornar os animais obesos e predispor à doença periodontal;

·         Cebola e alho - possuem uma substância que pode causar intoxicação severa, pois destrói as células vermelhas do sangue e causa perda de sangue pela urina;

·         Leite e derivados - podem causar sensibilidade abdominal, seguido de vômito e diarreia;

·         Massas e frituras -  o fermento presente nas massas pode gerar distensão seguida de desconforto abdominal pela formação de gases intestinais. As frituras e alimentos gordurosos geram pancreatite e outros distúrbios digestivos;

·         Café - contém produtos que podem causar problemas cardíacos e neurológicos;

·         Laranja, abacaxi e abacate - no geral, as frutas ácidas e oleosas podem causar transtornos digestivos nos cães; porém as demais podem ser oferecidas;

·         Ossos - a ingestão de ossos pode causar obstrução e perfuração gastrointestinal.

·          

 

UNIFRAN

www.unifran.edu.br



ACUPUNTURA BOA PRA CACHORRO!

A Clinicão oferece o serviço que é a nova sensação de terapia integrativa para animais

 

Você sabe o que é acupuntura veterinária? É um método terapêutico que se baseia na estimulação de pontos específicos na pele de modo a restabelecer o equilíbrio e saúde do organismo, estimulando e modulando o sistema neuroendócrino e imunológico, além de melhorar o fluxo sanguíneo, promover o alívio de dor, recuperação motora e ativar processos regenerativos. Uma novidade que está fazendo muito sucesso na maior rede de franquia de clínicas veterinárias, a Clinicão. O serviço encontra-se disponível na unidade de Guaratinguetá (SP), e nas unidades paulistanas dos bairros de Aclimação, Lapa e Vila Guilherme. 

— Há mais de 28 anos, escrevemos uma história de amor e compromisso com os animais. Somos pioneiros em vários serviços e estamos inovando mais uma vez com um serviço voltado a clientes que realmente se preocupam e estão dispostos a investir na qualidade de vida de seus pets — conta Monique Rodrigues, veterinária e CEO da rede Clinicão. 

A acupuntura veterinária tem eficácia significativa e é cientificamente comprovada em uma ampla variedade de doenças, como paralisia, convulsão, AVC, artrose, dores na coluna, tendinites, displasia e gastrite, sendo indicada para pacientes de todas as idades. A prática melhora o fluxo sanguíneo, estimula o sistema imunológico, aumenta a taxa de secreção de neurotransmissores e de neuro-hormônios, alívio da dor, recuperação motora, normalização das funções orgânicas, modulação da imunidade e das funções endócrinas, ativação de processos regenerativos e relaxamento. A terapia auxilia também em problemas de fertilidade, prenhez psicológica, dermatites e doenças metabólicas, sendo uma excelente alternativa para casos de animais submetidos a quimioterapia, em reabilitação pós-operatória e até mesmo para tratar distúrbios psicológicos, como depressão, ansiedade e hiperatividade. 

— Por não ter efeitos colaterais, os pacientes com doenças graves e/ou crônicas, pacientes geriátricos e oncológicos são especialmente beneficiados. Geralmente, a acupuntura é associada a outros procedimentos e medicações de forma integrada, promovendo cura ou alívio e sempre aumentando a qualidade de vida, longevidade e bem-estar — explica Monique. 

O primeiro passo para usufruir dos benefícios da acupuntura veterinária é uma consulta de avaliação para definir o protocolo do tratamento, nela será determinada também a quantidade de sessões, segundo o problema de saúde que o animal enfrenta. A inserção de agulhas de acupuntura não causa nenhuma dor ao animal e permanecem nos pontos por alguns minutos, promovendo um visível efeito geral e bem-estar, sendo muito bem aceita pelos animais. A duração de uma sessão varia de 30 a 60 minutos conforme a técnica utilizada.

 

 

Clinicão - rede de franquias de clínicas veterinárias do Brasil.

https://clinicao.com.br/

 

Tratamento inovador melhora a qualidade de vida dos pets portadores de câncer, aumentando a sobrevida

Técnica preconiza aplicações diárias de medicamentos para estimular a imunidade do organismo e combater de forma seletiva as células cancerígenas


O câncer está entre as doenças mais temidas entre os tutores de animais de estimação. Caracterizado pela proliferação de células anormais em determinada parte do corpo, o câncer pode atingir todos os órgãos e assumir diferentes formas e níveis de agressividade, podendo se disseminar pelo organismo resultando em metástases. Apesar do sofrimento, a Medicina Veterinária tem uma boa notícia para os tutores cujo pet vem enfrentando o desafio de tratar o câncer. Trata-se da terapia Viscumalbum, consiste em aplicações diárias, por meio de injeções do medicamento aos paciente com câncer com intuito de estimular a imunidade e atacar as células do câncer. 

“Este medicamento atua como citotóxico seletivo contra as células tumorais e, também, age estimulando as defesas do organismo, sendo imunomodulador”, explica Dra. Ana Catarina Valle, uma das pioneiras da técnica na Medicina Veterinária,  no Brasil.Doutora em Genética e Biotecnologia, estudou o medicamento Viscumalbum ultra diluído,durante os 4 anos do seu doutorado, comprovando tais efeitos.Segundo ela, a principal indicação do Viscumalbum é para pacientes oncológicos. “A melhora da qualidade de vida obtida pelos animais como resposta ao tratamento é significativa, associada a uma maior sobrevida”, informa ela.

A médica veterinária revela o caso de uma cachorrinha, chamada Luna, que foi diagnosticada com mieloma múltiplo aos 11 anos. Até então, não existia em toda a literatura veterinária um caso de cura ou regressão da doença, até que Luna passou pelo tratamento com Viscumalbum ultra diluído. Um ano depois, após ser submetida a novos exames,o inesperado foi comprovado: o mieloma havia regredido. Luna está viva até hoje, estando em sobrevida há 4 anos.

De acordo com a profissional, se Luna tivesse passado por um tratamento convencional, teria poucas chances de sobreviver, conforme descrito na literatura convencional. Coma técnica inovadora, a cachorrinha ganhou uma segunda vida, o que significa mais tempo proporcionando alegrias para sua família. O câncer está entre as doenças que mais ocorrem entre os cães e gatos com elevados índices de morte,principalmente pelo diagnóstico tardio. A terapia com Viscumalbum representa uma esperança para todos aqueles que amam pets e, certamente, o tratamento tende a se popularizar.

 


Dra. Ana Catarina Valle - Médica Veterinária e trabalha na área da Medicina Integrativa há mais de 15 anos. Ela dedica seus estudos visando soluções práticas e científicas para o manejo de doenças com difíceis tratamentos pela medicina convencional. Visa a prática de tratamentos preventivos, os quais aumentem a expectativa devida e melhorem a qualidade de vida dos pacientes que já não têm esperança com a administração de medicamentos alopáticos (medicina tradicional).Entre suas formações, destacamos: Homeopatia, Fitoterapia, Acupuntura, Antroposofia, Ozonioterapia e seu doutorado em Genética e Biotecnologia com ênfase em Viscumalbum ultra diluído.Além de médica veterinária, ela se destaca no cenário de empreendedorismo feminino por ser pioneira no setor veterinário e trazer novas técnicas da medicina integrativa para o Brasil. A Medicina Veterinária, que há anos foi dominada pelos homens,desde 2018 vive uma outra realidade - as mulheres são a maioria entre os especialistas. Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária, em 2020, as 78,1 mil médicas veterinárias representam 54% do contingente de profissionais no país.

 

FÉRIAS: DICAS PARA UMA VIAGEM TRANQUILA COM PETS

Divulgação Surf Dog Family

Além de pensar no conforto, tutores não podem esquecer que a caixa de transporte e o cinto de segurança para pets são equipamentos fundamentais para uma viagem tranquila

 

Com a flexibilização do isolamento social e a chegada do fim do ano, muitas famílias começam a planejar as férias. Pensando nesse momento, a DrogaVET, rede especializada na manipulação de medicamentos veterinários, aponta algumas dicas para conferir conforto e segurança no transporte dos pets, por carro ou avião. Apesar do Brasil ser considerado o segundo País com maior contingência de animais de estimação do mundo, com 139,3 milhões segundo o IBGE, ainda não há uma regulamentação específica para a condução de pets em veículos. Porém, é preciso atentar-se a três artigos do Código Brasileiro de Trânsito. 

 

Deixar o cachorro com a cabeça para fora da janela, tomando vento, por exemplo, pode gerar uma multa ao condutor. “Segundo o artigo 169 do Código de Trânsito (CTB), a conduta é considerada uma infração leve, pela prática de dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança. A consequência é a incidência de multa e pontos na carteira. Ou seja, o transporte de animais nunca deve atrapalhar ou tirar a atenção do motorista”, revela a veterinária da DrogaVET”, Farah de Andrade.

 

Já o artigo 252, inciso II, do CTB, veta o transporte de animais, especificamente, à esquerda do motorista ou entre os braços e pernas, considerando a conduta uma infração média, passível de multa, e o artigo 235, reforça que não é permitido a condução de animais ou cargas na parte externa do veículo. “Só são permitidos em casos devidamente autorizados e a infração é considerada grave, também com penalidade de multa, além da retenção do veículo”, aponta a Farah.

 

Adicionalmente, a Associação de Medicina do Tráfego (ABRAMET) divulgou uma diretriz inédita com orientações para o transporte seguro de cães e gatos nos diversos meios de transporte. “De acordo como documento, uma das principais recomendações para evitar acidentes é jamais transportar o animal solto dentro do veículo e utilizar dispositivos adequados para o transporte, dado o comportamento imprevisível que alguns pets podem ter pela tensão e ansiedade, colocando todos em risco”, explica a veterinária.


 

Como transportar os pets em carros

 

Os tutores precisam investir em acessórios adequados aos portes e características de cada animal de estimação. “É necessário pensar no bem-estar dos pets. A caixa de transporte, por exemplo, deve possibilitar que o animal fique em pé e que possa dar uma volta dentro dela. Outro ponto fundamental é que ela seja presa ao cinto de segurança, caso contrário, pode vir a ser arremessada se ocorrer uma freada brusca ou acidente”, esclarece a veterinária.

 

Além disso, a profissional explica que os pets nunca devem ser transportados na caçamba de pick-ups ou no porta-malas. “Também não é recomendado que o pet seja colocado no porta-malas dentro da caixa de transporte, pois há perigo de má ventilação, deixando o pet estressado ou até sufocá-lo”, salienta Farah.

 

Para os pets que não estão habituados com a caixa de transporte, a veterinária indica a opção de transportá-lo no banco traseiro, utilizando cintos de segurança próprios para animais. “Além de seguros, o cachorro tem mais liberdade de movimentos e podem visualizar o tutor e a paisagem externa. Porém, esse cinto de segurança, deve ser usado com um peitoral e nunca com uma coleira ou enforcador, dado o risco de asfixia ou lesões na traqueia, esôfago ou coluna pelo movimento do veículo”, pontua a veterinária.

 

Ainda, de acordo com o já informado anteriormente, além de não ser permitido transportar animais com a cabeça para fora da janela do veículo, há vários perigos nessa prática. “Pode ocorrer o descolamento da retina pelo contato dos olhos do pet com o vento; poeira, sujeira ou insetos acertarem seu rosto ou olhos; irritar ou machucar as orelhas do animal pelo contato com o vento; ou, ainda, um movimento inesperado do veículo levá-lo a pular ou ser arremessado para fora do veículo”, detalha a profissional.

 

Outras recomendações da veterinária são: deixar o carro arejado e evitar colocar o som muito alto, já que a audição dos pets é mais sensível. “Em viagens mais longas, é necessário realizar uma parada a cada duas horas para que o animal possa se movimentar, fazer as necessidades, beber água e oferecer alimentação em pequenas quantidades, evitando a distensão gástrica e vômitos associados a broncoaspiração, principalmente em pets com cabeça de formato achatado e focinho curto, conhecidos como braquicefálicos”, orienta.

 

Para Ivan Moreira, da Surf Dog Family, que já viajou milhares de quilômetros com os labradores Bono e Cacau, e a bull terrier, Bali, o primeiro passo é planejar os detalhes do trajeto. “Sempre pensamos em destinos e em lugares que possamos levar nossos pets e temos o cuidado de pensar não só na distância, mas também no tempo da viagem, nos locais das paradas, e até no melhor horário para viajar etc. Inclusive acabamos de retornar de uma viagem de carro que durou quase 90 dias, passando por seis estados e um total de 6 mil quilômetros de estrada. Durante nossa passagem pela Bahia, resgatamos e adotamos a nova integrante, Moqueca. Por isso, programar as paradas é crucial para que eles possam se hidratar e comer algo.”, comenta o atleta e educador físico, contando que a Surf Dog Family está em uma viagem pelo nordeste brasileiro.


 

Como transportar os pets em viagens de avião

 

Para viajar com o pet no avião o tutor deve observar a regra de cada companhia. “Em geral, todas exigem vacinação, laudo médico ou CVI (Certificado Veterinário Internacional), pagamento de taxa específica e uso da caixa de transporte. Há limite de peso e algumas companhias permitem que o pet, a depender o tamanho e porte, viagem a bordo junto com o tutor, embaixo da poltrona à sua frente, por exemplo”, comenta Farah.


 

Cuidados com a saúde durante as viagens

 

Um dos aliados dos tutores, principalmente em viagens longas, são os fitoterápicos calmantes manipulados em forma de biscoito, xarope, calda ou pasta e no sabor que o pet gosta: chocolate, picanha, bacon, frutas etc. “Os medicamentos devem ser prescritos pelo veterinário do animal e a administração deve ser iniciada entre 15 a 5 dias antes da viagem, dependendo dos ativos escolhidos”, aponta Farah. 

Vale lembrar que é importante estar em dia com todas as vacinas obrigatórias como giardíase, dirofilariose, gripe canina, leishmaniose, e que a vermifugação e o antipulgas nunca devem ser ignorados. 

Ivan revela que a mala da Surf Dog Family sempre é maior que suas malas. “Não podemos esquecer de itens essenciais para uma diversão segura, como: remédios de uso contínuo, protetor solar FPS 45 em forma de bastão de rápida absorção para aplicar na pele do focinho, pontas de orelhas e abdômen, bem como dos lenços umedecidos para higiene do corpo e das patas. Repelente e hidratante para os coxins também são essenciais, assim como o xampu líquido ou em pó, já que os nossos pets participam sempre de diversas aventuras. Ração, petiscos, brinquedos preferidos e, claro, a prancha de surf. Com esses itens indispensáveis estamos prontos para aproveitar a viagem em família, com todo o conforto e segurança”, revela.

 


Surf Dog Family

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DrogaVET

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