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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Detran.SP: veículos com placas terminadas em 0 devem ser licenciados em dezembro

Donos de caminhões com placas final 9 e 0 também precisam regularizar a documentação até o final deste mês 

 

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta que o calendário de licenciamento do ano de 2021 chega ao último mês. Dezembro é a vez dos proprietários de veículos com placas terminadas em zero realizarem o licenciamento anual obrigatório, além dos caminhões com placas final 9 e 0. O serviço é realizado de maneira totalmente online, por meio do sistema bancário.

 

Portanto, o motorista não precisa ir a uma unidade de atendimento Detran.SP ou Poupatempo para emissão anual eletrônica do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e), documento de porte obrigatório, que permite a circulação do veículo, salvo se houver algum impedimento administrativo/judicial.

 

A falta de licenciamento é uma infração gravíssima e pode acarretar uma série de problemas para o condutor, como apreensão do veículo, multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 

Em 2021, o valor da taxa para licenciar veículos usados é de R$ 98,91, independentemente do calendário de vencimento. É importante reforçar que neste ano não há cobrança de taxa do seguro DPVAT.


 

Como Licenciar: 


Para licenciar o veículo é preciso informar o número do Renavam e pagar via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico, os débitos do veículo, como por exemplo: IPVA, possíveis multas exigíveis e a taxa de licenciamento.

 

O pagamento poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.


O documento digital fica disponível para download e impressão no item ‘Licenciamento Digital’ nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Senatran (https://portalservicos.senatran.serpro.gov.br/), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT. O motorista poderá salvar o documento no próprio celular ou imprimir em papel sulfite comum (A4-branca).

  

Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque

 


 Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão




Quem sonha em viver da internet precisa acordar urgente; já existem mais youtubers do que psicólogos

 

Divulgação / MF Press Global
Especialista em marketing digital comenta sobre a expectativa e a realidade de quem quer fazer renda com a internet

 

As mídias sociais trouxeram uma verdadeira transformação para o dia a dia das pessoas no mundo inteiro. De repente, as celebridades não são somente músicos ou artistas de cinema, são pessoas comuns, que por alguma razão se destacaram no mundo virtual e angariaram milhões de seguidores. 

 

Em uma realidade não tão distante, ter somente seguidores não era tão relevante quanto é hoje. Atualmente, um perfil bem engajado e em crescimento, representa a possibilidade de ganhar muito dinheiro com um clique. Esse glamour em torno da vida dos influenciadores digitais, enche os olhos da nova geração. De acordo com a revista Trip, nos Estados Unidos já existem mais youtubers do que psicólogos e dentistas.

 

Porém, a versatilidade da internet e a dimensão que os ganhos advindos dela proporcionam escondem uma realidade frustrante para os jovens sonhadores. “O mercado não pode absorver mais produtores de conteúdo. Há uma vida real acontecendo. Há pessoas com ansiedade e depressão. Por trás dos bastidores, longe dos holofotes há seres humanos se fragmentando”, explica a psicóloga Leninha Wagner.

 

De acordo com ela, psicólogos e psicanalistas nunca trabalharam tanto. A quantidade de jovens querendo trabalhar com internet é tão grande, que os profissionais da saúde mental estão precisando desenvolver técnicas para trazer os jovens de volta à realidade do trabalho convencional. “Com uma porcentagem de retorno tão baixa, é difícil acreditar que profissões tão importantes para a sociedade estão se tornando "extintas" por conta de uma minoria que faz os jovens acreditarem que é fácil e divertido trabalhar apenas utilizando a tela de um celular”, opina Jennifer de Paula, BBA e especialista em Marketing Digital.

 

Para ela, o que acontecerá com os sonhadores do mundo digital é o que já aconteceu com quem sonhava em viver de música. “Hoje em dia os músicos estudam cada vez mais e estão se tornando profissionais completos. Aprendem diversas línguas, instrumentos, gestão, composição, entre outras funções necessárias para um profissional de sucesso”, afirma a especialista em marketing. As métricas de vaidade podem ser importantes aliadas na avaliação vocacional de quem sonha em ser influencer.


Jennifer de Paula defende ainda que deve ser realizado um teste vocacional para identificar as habilidades particulares de cada pessoa. “Os testes consideram o perfil psicológico, a personalidade, o histórico acadêmico, as preferências, as habilidades naturais e os objetivos pessoais do estudante na sua análise”, detalha a psicóloga Leninha. Para Jennifer de Paula, é importante ter amplo conhecimento em ferramentas digitais, administração de carreiras, marketing, línguas e qualquer outro de utilização da internet. “Muito se engana quem acredita não precisar de muito conhecimento para ser um influencer de sucesso”, ressalta.


 

Jennifer de Paula - diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.


O roubo da identidade

O que seria o roubo de identidade? Não é o roubo de seus documentos, mas da sua personalidade como cidadão, de sua privacidade, de seus sigilos financeiros.

Me lembro quando nos idos anos de 2005 acompanhava uma série de televisão em que um dos personagens teve sua identidade roubada e começaram seus terríveis pesadelos, ações na corte americana de cobranças, problemas com a polícia, inclusive sendo presa indevidamente.

O que acontece hoje em nosso país é o roubo de identidade dos cidadãos brasileiros, quando pessoas mal-intencionadas de posse de números dos documentos, RG, CPF e nome completo, baixam aplicativos de supostos bancos virtuais e abrem uma conta corrente.

Por que supostos bancos virtuais? Muitos bancos virtuais em seus APP e website induzem as pessoas acreditarem tratar-se de um banco quando, na verdade, são empresas de pagamentos autorizadas a operarem no sistema PIX.

Atualmente o Banco Central possui mais de 760 empresas cadastradas para trabalharem com o sistema PIX, sendo emissores e receptores das transferências de numerários via esta modalidade recém-inaugurada.

Ainda há mais de 60 empresas aguardando a homologação ou autorização do BACEN para atuarem nesta atividade.

Geralmente os meliantes que se utilizam deste tipo de golpe, invadem um perfil de uma empresa que vende no Instagram, por exemplo, e abrem uma conta em uma destas operadoras de meios de pagamentos, anunciam a venda neste post falso de algum produto por um preço muito atrativo, abaixo do mercado, e fornecem os dados para pagamento da conta também fraudada.

Após decorrido o prazo para que o comprador receba a mercadoria, ele se dá conta de que foi lesado, comparece a uma delegacia de polícia, abre um boletim de ocorrência e representa na mesma data.

É nessa situação quando a pessoa que teve sua identidade roubada é informada que há um inquérito policial que está apurando a má conduta.

Começa assim o pesadelo daquele que roubaram a identidade.

Como algumas empresas de meio de pagamento limitam o volume de transferências, os meliantes abrem contas em diversas outras, e com o passar do tempo inicia-se uma nova maratona do cidadão que teve sua identidade roubada, torna-se um martírio, uma penitência sem fim e cada dia mais problemas.

Você busca socorro junto ao Banco Central do Brasil e este diz que não tem como fiscalizar ou fazer qualquer coisa, mas o número do seu CPF está rodando como chave de PIX para os meliantes aplicarem cada vez mais golpes.

Muitos pensavam, antes deste artigo, que o PIX era autorizado apenas aos bancos comerciais, instituições autorizadas a funcionar como bancos pelo Banco Central do Brasil. Engano seu, estas empresas de meios de pagamento, de crédito direto, algumas cooperativas, estão habilitadas pelo Banco Central a operar com o PIX.

Ao invés de o PIX vir para facilitar a todos, está criando um enorme problema para muitas pessoas, aquelas que são vitimas do golpe de vendas e as vítimas que têm suas identidades roubadas.

Mais uma informação importante, caso seja vítima de roubo de identidade, dificilmente conseguirá contato direto com estas empresas de pagamento, pois, em sua maioria não atendem pessoas físicas.

Vale ainda acrescer que a fragilidade do sistema favorece a lavagem de dinheiro, passando de uma conta para outra sem deixar rastros significativos.

Os golpes dados pelo WhatsApp muitas vezes utilizam uma conta digital para pagamento, certamente contas de empresas de meios de pagamento.

Não há segurança no sistema para a abertura de conta nestas empresas, basta baixar o APP e preencher um formulário básico sem precisar enviar cópia dos documentos e nem a foto do correntista.

 


Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para  (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br

 

Mitos que atrapalham a escrita

Uma das ferramentas mais poderosas e utilizadas na comunicação é a escrita e saber escrever, na realidade, passa por alguns fundamentos importantes. Em primeiro lugar, é preciso ter clareza quanto à abordagem que deve ser usada em cada canal: e-mail, mensagens por aplicativo, relatórios, artigos, textos jornalísticos e cartas, por exemplo, precisam ser escritos de maneiras diferentes para transmitirem a mensagem desejada.

Para além disso, existem três mitos que fundamentalmente rondam a competência de escrever e que mais atrapalham que ajudam. O primeiro é achar que a gramática correta, por si só, garante um bom texto. É claro que conhecer as regras gramaticais é importante, mas isso não é suficiente para que a escrita seja clara e concisa. Há textos que são gramaticalmente corretos mas que não têm clareza e, portanto, não atingem o seu objetivo.

Outro mito é em relação ao domínio do conteúdo. Muitas pessoas pensam que saber muito sobre o assunto garante uma boa escrita e isso é algo que herdamos dos tempos de escola, em que as aulas de redação são focadas, muitas vezes, no desenvolvimento de temas. Argumentação, fundamentação, dados e informações relevantes são o ponto de partida, mas só dominar o conteúdo não necessariamente garante um texto de qualidade.

O terceiro é pensar que o texto é um produto acabado, que quem escreve bem o faz de primeira e não precisa mexer mais no material. Na verdade, é o contrário: quem domina a escrita faz, reformula, apaga, edita, altera a ordem das palavras e dos parágrafos. Escrever bem, às vezes, é sobre escrever páginas e depois apagar para fazer reformulações com o objetivo de atender às necessidades daquela mensagem. 

O texto é um processo, uma atividade verbal. Edições e reformulações são essenciais para que ele fique a contento. Além disso, é importante pensar no que o leitor espera e o que ele não espera ver no texto. Um e-mail, por exemplo, não deve ser prolixo e conter muitas informações, porque é um canal de comunicação rápida. O mesmo acontece com os aplicativos de mensagens, que são mais interativos e, portanto, não devem ser usados para textos longos.

Na linguística, o gênero é muito importante. Trata-se, basicamente, de um termo técnico para falar sobre o que cada texto deve contemplar. Além disso, textos têm movimentos e, para isso, o uso de algumas técnicas é fundamental, como a inserção de pronomes, expressões e conectivos para encadear as informações de forma que elas façam sentido.

De maneira geral, portanto, devemos encarar a comunicação escrita de uma forma mais processual, como uma atividade interativa, que tem uma expectativa em relação a quem vai receber a informação, além de levar em conta as técnicas que têm a ver com os movimentos do texto. É importante encarar dessa maneira e deixar de lado os mitos do texto muito gramatical, muito conteudista ou como produto.

  


Vivian Rio Stella - Doutora em linguística pela Unicamp, com pós-doutorado pela PUC-SP, especialista em comunicação e coordenadora do comitê de Comunicação Digital da Aberje. Idealizadora da VRS Academy. Professora da Casa do Saber, da Aberje e da Cásper Líbero. Começou a realizar textos e produzir materiais didáticos e a dar curso sobre redação e e-mails. Por anos corrigiu redações da Unicamp. Do mundo acadêmico queria migrar para o mundo corporativo e depois de anos como consultora montou a VRS, que completa em 2021 oito anos, para ministrar seus próprios cursos e empreender com liberdade.

 

VRS Academy

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O futuro do espaço de trabalho no mundo pós-Covid

Há mais de um ano, as empresas tiveram que reinventar o ambiente de trabalho. Totalmente remoto, híbrido, ou por vezes obrigatoriamente presencial, como no caso do setor produtivo, por exemplo, a pandemia causada pelo Covid-19 mudou radicalmente a nossa relação com o espaço físico do trabalho. Mas como e até quando? Essas são as perguntas que persistem em um mundo em constante mudança.


Necessidades e propósito modernos do local de trabalho

A chave para executar operações de negócios com sucesso está em aumentar a produtividade e a eficiência com maior integração da tecnologia. Dado o cenário atual, a força de trabalho na maioria das empresas deve continuar remotamente e, portanto, o foco será nas várias necessidades de um local de trabalho moderno

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Melhorando a experiência do funcionário: os recursos humanos de qualquer organização são os mais vulneráveis. As empresas precisam garantir uma experiência segura e superior aos funcionários enquanto trabalham remotamente para garantir a produtividade e a qualidade da produção.

Acelerando a transformação digital: nos estágios iniciais da pandemia no ano passado, a maioria das empresas viu as interrupções como um desafio de curta duração e adotou medidas de tapa-buraco. No entanto, agora é evidente que essa estratégia precisa ser substituída por mudanças políticas e realizar uma transformação digital de longo prazo.

Pode haver mais interrupções nos próximos anos e o mais inteligente é tomar medidas agora para tais cenários no futuro. Proteger logins remotos, melhorar as capacidades digitais e a largura de banda e adotar medidas robustas de segurança cibernética são uma obrigação para todas as empresas agora.



Inovação, não redução de custos: as interrupções causaram um declínio nas receitas anuais para a maioria das empresas no último ano. Isso torna ainda mais importante investir em inovação em vez de redução de custos para garantir maior geração de receita e eficiência operacional nos próximos tempos.



Comunicações digitais modernas no novo paradigma do trabalho

Uma das mudanças mais importantes e drásticas no "novo normal" foi o avanço da comunicação digital. As reuniões presenciais foram substituídas por soluções de videoconferência e teleconferência online (Zoom, Microsoft Teams e Google Meet, etc.) e ferramentas de trabalho colaborativo.

Independentemente da localização, os funcionários precisam conectar seus dispositivos a redes de dados, ferramentas digitais e aplicativos com segurança e conveniência. Nesse sentido, os serviços gerenciados devem oferecer acesso eficaz e rápido a dados móveis, gerenciamento de dispositivos, conectividade garantida e serviços de segurança da maneira mais simples, eficaz e eficiente. A conectividade rápida, resiliente e ininterrupta independente da localização tornou-se um requisito essencial hoje.



Melhores práticas para garantir um trabalho inteligente

Opções avançadas, como autenticação de dois fatores e multifatorial, são cruciais para garantir a segurança. O armazenamento e o consumo de dados precisam ser regulados por meio de aplicativos. Os funcionários devem ter permissão para armazenar conteúdo apenas no software oficial de armazenamento baseado na nuvem ou na web, que tenha opções de compartilhamento e edição de arquivos on-line.

Outro ponto de atenção está em garantir a segurança da rede. Os sistemas de segurança também devem negar acesso a dispositivos que tentam se conectar usando Wi-Fi público.

Como todas as empresas aprenderam desde o surto da pandemia, vale a pena ter um plano de contingência para gerenciamento de riscos. Pode haver uma situação em que um dispositivo como um laptop ou um smartphone com informações cruciais é perdido ou roubado. As ferramentas de gerenciamento de riscos podem então ajudar a rastrear o dispositivo ou excluir remotamente informações confidenciais existentes nele.



Construindo equipes ágeis de alto desempenho

A chave para a criação de equipes ágeis e de alto desempenho é a criação de uma base sólida de práticas de engenharia. A melhor opção é criar equipes menores, pois torna a comunicação e a colaboração mais simplificadas e melhora o desempenho e a saída. É preciso que exista uma orientação contínua e comunicação clara sobre os objetivos e o propósito da equipe.

 

Esses atributos e realidades da nova normalidade podem trazer transformação e sucesso para as organizações que exibem a agilidade da adoção digital. Não é mais uma escolha, mas um requisito essencial.

 



 

Marcelo Carreira - Diretor de Marketing da Access


7 dicas para a prevenção de afogamento infantil

No mês Nacional de Segurança Aquática, especialista auxilia pais e cuidadores para evitar acidentes aquáticos com crianças e adolescentes

 

O afogamento é a segunda causa de mortes acidentais entre crianças e adolescentes com até 14 anos de idade. Entre a faixa etária de 1 a 4 anos é ainda mais fatal, ocupando a primeira colocação, segundo análise dos dados mais recentes do Datasus/ONG Criança Segura.


As internações por esse tipo de acidente também preocupam. Durante a pandemia, em 2020, período que muitas famílias ficaram isoladas dentro de casa, as hospitalizações por afogamento aumentaram 7%. Isso demonstra que o risco também existe no ambiente doméstico.

“O afogamento não está ligado apenas aos ambientes como piscina, lagos ou mar. Um recipiente com água rasa, a partir de 2,5 cm de profundidade, comum em todas as casas é o suficiente para a ocorrência”, explica Erika Tonelli, coordenadora geral do Instituto Bem Cuidar, área meio da Aldeias Infantis SOS no Brasil.


A fim de alertar os adultos, a especialista separou dicas para prevenir os afogamentos e permitir que as crianças aproveitem seus dias com segurança:


1.           Nunca deixe as crianças sozinhas dentro ou próximas da água, por menor que seja o tempo. Erika reforça que poucos segundos podem ser fatais. Um adulto deve supervisioná-las de forma ativa o tempo todo.


2.           Ensine às crianças que nadar sozinho, sem ninguém por perto, é perigoso, por mais que elas já saibam dar braçadas. Outro ponto de alerta é a brincadeira no entorno da piscina. Nunca permitam corridas, para evitar escorregões. Empurrões, pular em outras pessoas ou simulações de afogamento devem ser práticas proibidas na hora de brincar nas piscinas, lagos, rios ou no mar.


3.           O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis podem estourar ou provocar instabilidade, tombando a qualquer momento e provocando uma maior vulnerabilidade ao afogamento.


4.           Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou travas de segurança. Atenção: alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Certifique-se, especialmente, quando estiver em uma viagem, em casas de veraneio locadas ou mesmo em pousadas.


5.           Evite deixar brinquedos ou outros atrativos próximos a piscina ou a um reservatório de água, como na lavanderia da residência, por exemplo.


6.           Após utilizar baldes, bacias, banheiras ou piscinas infantis, mantenha-os vazios, virados para baixo e fora do alcance das crianças. Eles podem querer enchê-los para brincar.


7.           Deixe as portas do banheiro e da lavanderia fechadas ou trancadas por fora e mantenha a tampa do vaso sanitário para baixo lacrada com um dispositivo de segurança. Há muitos episódios de afogamento nesse ambiente da casa.

Para saber mais sobre prevenção de acidentes de crianças e adolescentes, participe do curso online e gratuito “Prevenção de Acidentes no Dia a Dia”, liderado pelo Instituto Bem Cuidar, acessando o link: https://institutobemcuidar.org.br/curso-de-prevencao-de-acidentes-no-dia-a-dia/

 

 

Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages)

www.aldeiasinfantis.org.br

Retorno aos escritórios chama a atenção para cuidados com a saúde do colaborador

Especialista da 3778 fala sobre pontos de alerta que os gestores devem ter, além de dar dicas de preparação para voltar ao ambiente corporativo


Quanto mais avança a vacinação e diminui, gradualmente, as restrições que a crise sanitária de Covid-19 nos impôs, empresas e colaboradores passam a se preparar para o retorno aos escritórios. E com isso, os gestores não podem deixar de lado os cuidados que terão que ter, novamente, com a saúde do colaborador.

De acordo com um estudo feito pela Dimep, que é a maior fabricante de sistemas de controle de ponto do Brasil, 62,1% das empresas pretendem retornar ao modelo presencial. Já o regime híbrido será adotado por 30,1% das instituições, ou seja, parte do time em casa e a outra parte na companhia.

Entretanto, ainda que a retomada pareça ser algo tranquilo a se fazer, e que muitos estejam ansiosos para voltarem a conviver, pessoalmente, com a equipe, é imprescindível manter a segurança de todos neste momento. Para Rodrigo Malucelli, CHRO (Chief Human Resource Officer) da 3778, healthtech de saúde corporativa, mesmo que estejamos caminhando para voltar àquilo que conhecemos por "normal", algumas mudanças serão necessárias para mantermos a proteção do grupo.

"Para começar, deve ser exigido que o funcionário esteja com o ciclo de imunização completa, seja com as duas doses ou com a dose única. No entanto, a vacina não impede a contração e transmissão da Covid-19, e por esse motivo outros métodos também devem ser adotados, como a higienização do ambiente, o uso obrigatório de máscaras e, conforme o possível, o distanciamento físico entre os trabalhadores. Esse é o combo básico que aprendemos durante a pandemia", explica.

Fora isso, ainda é importante nos atentarmos também à saúde mental desses funcionários. Os conflitos que o cenário pandêmico expôs irá, certamente, refletir nos novos formatos de trabalho. Malucelli menciona que voltar repentinamente aos ambientes físicos de serviço, sem que seja comunicado previamente ou fazer pesquisas internas para saber o que os colaboradores desejam, pode ser ineficaz.

"Estamos há quase dois anos no modelo home office. Ele nos foi imposto do dia para a noite, sem preparo algum, e tivemos que nos adaptar. Não somente nós, como também nossas famílias. Agora, com os pronunciamentos de retorno aos escritórios por parte dos gestores, temos que nos ajustar, novamente. Então, começam a surgir questionamentos internos como a incerteza de readaptação, o uso de transportes públicos lotados, o tempo de deslocamento, o encontro com novas pessoas da equipe, por exemplo. Todas essas dúvidas, esses receios, são válidos, e as instituições precisam estar preparadas para isso", aconselha.

No fim, as dicas são para que as pessoas planejem sua nova rotina. Seguir horários como se já estivesse no escritório, é uma forma de se preparar e diminuir o impacto quando chegar o momento. Retomar amizades antigas, e tentar estabelecer laços com novos membros do grupo também ajuda sua mente a forçar a socialização para que ela retorne à níveis antigos. E sempre que surgir adversidades mentais e físicas decorrentes do retorno, fale com o RH da empresa e com seu líder direto. Essa conversa será crucial para a companhia entender, adaptar e solucionar as dores da equipe.

Veja como evitar prejuízos financeiros nas compras de fim de ano

Especialista destaca que os golpes mais comuns são estelionato, elevação nos valores das compras e sites piratas

 

Além de representar a virada de um ciclo, o fim do ano também traz momentos onde podemos presentear a família e as pessoas amadas, como no Natal ou no Reveillon. Contudo, é preciso prestar atenção no momento de fazer as compras - tanto em lojas físicas quanto digitais - para não cair em golpes e o momento especial se tornar um pesadelo.

As fraudes mudam constantemente e a melhor forma de prevenir é se manter informado, por isso é fundamental ter cuidado com o uso do cartão, as senhas e operações bancárias, recomenda o advogado Rafael Sampaio, que destaca os tipos mais comuns de golpes aplicados aos consumidores nesta época do ano: estelionato, elevação nos valores das compras e sites piratas.

“Apesar do fim do ano ter vários atrativos de compras com grandes promoções, a exemplo da Black Friday, é necessário desconfiar quando um produto estiver mais barato que o normal. É incomum um preço tão baixo de um produto, podendo se tratar de uma fraude, como os sites piratas”, alerta Rafael, que também atua como professor da Rede UniFTC.

Que completa: “Os criminosos gostam de usar datas como Black Friday e Natal para aplicar esses golpes justamente porque boa parte da população está buscando por melhores oportunidades de compras e mais tentativas de economizar. Por isso que estes grupos acabam conseguindo aplicar golpes com facilidade”.

É importante destacar que o Código de Defesa do Consumidor garante proteção em golpes tanto nas compras realizadas em ambiente físico, quanto nas realizadas em lojas digitais. O consumidor tem o direito de ser informado sobre todas as circunstâncias que envolvem o ato da compra.


Segundo Rafael, se o cliente não tiver familiaridade com as lojas virtuais, a melhor opção é sempre procurar por um ambiente físico e evitar pagar também com modalidades como PIX ou cartão virtual. Além disso, o advogado pontua que se a pessoa já tiver caído no golpe, o recomendado é cancelar imediatamente todos os cartões e procurar a delegacia especializada da cidade.


Com prova prevista para janeiro de 2022, buscas pelo concurso IBGE crescem mais de 3.800% em outubro

Um cronograma extraoficial aponta inscrições em dezembro, provas em janeiro, contratação em março e treinamento em maio

 

Após a pandemia e cancelamento do edital anterior, o concurso IBGE para o Censo Demográfico 2022 deve finalmente acontecer com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) como nova banca organizadora. Mais detalhes sobre o Processo Seletivo Simplificado (PSS) devem ser divulgados em breve pelo IBGE.

De acordo com um levantamento realizado pelo Gran Cursos Online, empresa especializada em educação e capacitação para concursos públicos, houve aumento de mais de 3.800% nas buscas pelo termo “concursos IBGE 2022” em outubro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

“Com a crise econômica devido à pandemia e a situação política do país, muitos perderam os empregos e podem encontrar em concursos como o do IBGE uma vaga, mesmo que temporária, para contribuir com a renda familiar. As vagas serão distribuídas por todo o país, em uma variedade de municípios e pelas capitais do Brasil”,  pontua Gabriel Granjeiro, diretor-presidente do Gran Cursos Online.

Serão selecionados quase 207.000 servidores temporários. O maior número de vagas é para recenseador com 183.021, seguido por agente censitário superior com 18.420 e agente censitário municipal com 5.450. O Censo Demográfico começará em junho de 2022.

Um cronograma extraoficial já foi lançado e, por isso, os candidatos podem ir se preparando. As inscrições devem ocorrer entre 1o e 23 de dezembro de 2021. A prova objetiva está programada para o final de janeiro, enquanto a contratação deve se dar no final de março. Já o treinamento dos recenseadores está planejado para maio.

Uma nova abordagem será realizada com o respeito aos protocolos sanitários e também com opção para resposta em diversos formatos, tanto em entrevista, como pela internet ou por telefone. Assim, o treinamento se faz essencial para que todos os recenseadores trabalhem dessa nova maneira.

Para quem planeja prestar o concurso do IBGE, vale a pena começar a se preparar para as provas. “É importante ler os editais anteriores para se ter uma ideia do conteúdo que se deve estudar. Algumas das áreas requeridas em provas passadas são língua portuguesa, matemática, ética no serviço público, conhecimentos técnicos, raciocínio lógico quantitativo e noções de administração e situações gerenciais. As provas variam de acordo com o cargo pretendido”, explica Granjeiro.

Os que acham difícil se organizar e estudarem sozinhos podem procurar por cursos tanto presenciais quanto online. Também é possível estudar através de provas passadas e procurar materiais com os tópicos que já caíram antes. É preciso organizar uma rotina de estudos para cobrir todo o conteúdo exigido. Antes de tudo, é necessário ficar atento ao lançamento do edital e fazer a inscrição dentro do prazo.

 


Gran Cursos Online


Peças de reposição paralelas de equipamentos podem por safra em risc

Ao fazer as tradicionais manutenções no maquinário agrícola da fazenda, produtor deve sempre optar por componentes originais para não cair em armadilhas


Assim como é habitual com os veículos de passeio, a manutenção preventiva de máquinas e equipamentos agrícolas sempre será melhor, mais eficiente e mais econômica que a manutenção corretiva. Contudo, muito mais importante do que seguir à risca um cronograma dos reparos, é ter atenção quanto à qualidade das peças de reposição para não cair em armadilhas. Por isso, ter uma gestão eficiente da frota da fazenda, além de ajudar a prever falhas, aumenta a garantia da melhor performance e evita surpresas desagradáveis durante toda a safra.

Muitas vezes por não programar as manutenções das máquinas, o produtor que tem uma quebra inesperada, acaba sendo seduzido por peças de procedência duvidosa e que muitas vezes chegam a serem mais de 50% mais baratas que a peça original. Porém, ao achar que está fazendo um grande negócio, na verdade estão caindo em uma grande cilada, e que pode trazer consequências financeiras irreparáveis.

O desempenho e durabilidade desses componentes piratas, em sua maior parte, deixa muito a desejar, inclusive com relação à segurança (essa peça pode quebrar ou romper e em alguns casos provocar algum acidente com os colaboradores da propriedade). “Ao achar que está fazendo um bom negócio, o produtor está na verdade encurtando a vida útil de seu equipamento, perdendo todas as garantias do fabricante”, diz Affonso Ribeiro, engenheiro agrônomo e head de serviços ao cliente da Piccin Tecnologia Agrícola.

Geralmente essas peças piratas, são produzidas por pequenas oficinas de "fundo de quintal" onde a qualidade da matéria prima utilizada é duvidosa, além dos custos e encargos, que são irrisórios quando comparados aos de uma empresa tradicional. Segundo o especialista, as peças originais, se encaixam perfeitamente numa eventual substituição, possuindo maior longevidade, desempenho e melhor custo benefício. “Essa é a melhor e única maneira do usuário/cliente obter o máximo desempenho de um equipamento”, diz.

Para tentar coibir a disseminação desses aproveitadores e ajudar os produtores nos momentos de imprevistos, a Piccin, por exemplo, tem atuado junto aos seus representantes comerciais e revendas para que sempre hajam peças disponíveis a pronta entrega aos clientes finais. Além disso, a empresa fornece sempre treinamentos e qualificação aos seus profissionais de campo para que estejam sempre aptos para substituição de qualquer componente com rapidez e assertividade no momento da solicitação.

Economia de verdade

Ao contrário do que muita gente erroneamente acha, as peças originais não são mais caras. Sua economia se traduz em maior disponibilidade do equipamento, maior segurança na operação, além da valorização desse mesmo maquinário, no momento de venda ou troca por um novo. "Componentes originais são projetados de acordo com as necessidades de resistência e robustez do equipamento, isso garante que não haja quebras inesperadas no momento da operação agrícola”, finaliza Ribeiro.

 


Piccin Tecnologias Agrícolas 

 

Advogado explica como planejamento para aplicação de visto para os Estados Unidos pode ser fundamental para o processo

Daniel Toledo, especialista em direito internacional, conta quanto é necessário investir para conseguir um visto de permanência no país


Muitas pessoas possuem dúvidas sobre como iniciar um processo de mudança para os Estados Unidos, sejam elas relacionadas a investimentos, métodos para conquistar o visto de trabalho ou mesmo o greencard. No entanto, é importante ressaltar que em todos os casos o ideal é buscar por auxílio qualificado para obter essas informações.

Por essa razão Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, esclarece algumas das questões relacionadas às oportunidades que podem ser vividas no país. "Atualmente as pessoas buscam ajuda por meios como Instagram e outras redes sociais, mas nenhum advogado pode de fato ajudar por esses canais por questões éticas. Por isso, é importante estar atento com o que se consome na internet", alerta.

Uma das principais dúvidas sobre os EUA é como empreender ou quais são os vistos que permitem essa ação no país e para o advogado, que é especialista em direito internacional, isso significa iniciar algum tipo de negócio. Para isso, ele explica a necessidade de ter não somente o planejamento financeiro, mas também do projeto que será implementado.

"Nem sempre o valor investido é o mais importante, mas sim a organização para o desenvolvimento e o sustento do modelo de negócio. Com esses pontos definidos, qualquer tipo de visto pode ser aplicado ", relata o advogado. 

Ainda em relação a investimento, o advogado explica que há muitas maneiras de conseguir um Green Card, inclusive sem aplicar qualquer valor nos Estados Unidos. Um exemplo é quando há um empregador que paga todas as taxas de visto, diminuindo os custos. No entanto, ele recomenda que caso o indivíduo tenha qualificação e o valor para aplicação, pode optar pelo EB-2.

Outra situação mencionada por Toledo são os casos de dupla cidadania com países que tenham acordos comerciais com os Estados Unidos, permitindo a aplicação do visto E2, sendo necessário além do valor do próprio visto, o valor de investimento também.

Em todos os casos, o ideal é que ocorra um bom planejamento para conseguir o visto sem muitos percalços. O advogado conta que, com a pandemia, muitos aplicantes tiveram que adiar os planos de mudança, fosse pela quarentena ou por razões financeiras.

No entanto, nesse período essas pessoas puderam aproveitar para planejar com mais cuidado o projeto para o visto, com mais segurança de que sejam aprovados. "Um dos nossos clientes, por exemplo, utilizou esse tempo para fazer novos cursos e especializações, que foram fundamentais para a aprovação na área que ele escolheu. Foram meses de programação financeira e estrutural para conquistar o objetivo", recorda o especialista.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

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O ataque à agropecuária brasileira é um tiro no pé


É inadmissível a onda de ataques internacionais contra a agropecuária brasileira, cuja qualidade é inquestionável e que tem papel decisivo, em âmbito global, no atendimento às demandas relativas à segurança alimentar e ao fornecimento de matérias-primas e energia renovável. Há de se destacar, ainda, o aspecto sanitário e os cuidados exemplares com os rebanhos. Sem querer cogitar qualquer teoria da conspiração, mas a verdade é que parece haver uma orquestração internacional, bem engendrada, com alegações injustificadas e sem embasamento técnico plausível.

Os problemas começaram com o embargo chinês à importação da carne bovina brasileira, devido ao aparecimento de dois casos isolados e atípicos de vaca louca, que acometeram animais velhos, que sequer haviam sido encaminhados à produção. As compras já deveriam ter sido restabelecidas, pois é eficaz o trabalho de vigilância conduzido pelo serviço veterinário oficial brasileiro, que constatou não haver quaisquer riscos, corroborado pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), que concluiu rapidamente relatório sobre a questão.

Considerando essa questão técnica irrefutável e reconhecendo os esforços de nosso governo, enviamos ofício ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e ao das Relações Exteriores, pedindo esforço diplomático ainda maior para restabelecer os embarques para o país asiático, hoje o maior comprador da carne brasileira. A demanda crescente dos chineses foi determinante para o investimento de muitos produtores. Assim, haverá significativos prejuízos com a manutenção do embargo, responsável por acentuar a queda no preço dos animais de abate e com poucas perspectivas de solução em curto prazo, considerando que o ambiente de especulação ganha força e pressiona os pecuaristas. O preço da arroba do boi, por conta da suspensão das vendas, já caiu de R$ 315,00 para R$ 265,00.

Pela mesma razão alegada por Pequim, assistimos à forte pressão nos Estados Unidos - marcada pelo projeto de um senador e pelo lobby da National Cattlemen’s Beef Association (NCBA), entidade representativa da pecuária de corte - pela paralisação das importações da carne brasileira. Trata-se, do mesmo modo, de um movimento absolutamente desprovido de lógica. Não bastasse essa questão da carne, deparamo-nos com a absurda proposta da União Europeia de restringir a importação de produtos agropecuários brasileiros, sob a alegação de supostos problemas ambientais. Repudiamos tal atitude, que viola normas de recentes acordos internacionais, incluindo o de Paris. Temos uma das mais avançadas legislações ambientais do mundo, o que torna incompreensível e inaceitável a justificativa de que hoje o Brasil apresenta alto risco de desmatamento.

A proposta é injustificável, porque não diferencia as práticas legais, adotadas pela imensa maioria dos produtores, das ilegais desenvolvidas por uma minoria, que deverá responder por seus atos nos termos da lei. Temos um Código Florestal que é modelo para o mundo. Não é certo os europeus usarem um argumento prejudicial à expressiva maioria de produtores de nosso país, que agem de maneira absolutamente correta. Consideramos acertada e estamos apoiando a posição do Ministério do Meio Ambiente, de questionar a proposição.

Seria mais adequado que esses países, em vez de usarem argumentos inconsistentes para depreciar nossa agropecuária, adotassem posturas mais práticas e assertivas, como formalizar o mercado de créditos de carbono, o pagamento de serviços ambientais e valorização de nossas florestas em pé, que geraria renda e ajudaria a conservá-las. Cabe questionar por que não fazem isso. Nesse aspecto, foi falha a COP 26 (26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima).

Governos, políticos e entidades que conspiram contra a agropecuária brasileira poderão estar dando um tiro de canhão nos próprios pés. Afinal, nossa produção tem volume muito elevado e participação significativa na cadeia global de suprimentos. Uma prolongada ausência de nossos alimentos e commodities agrícolas nos principais mercados consumidores mundiais certamente provocaria uma crise na oferta, com risco de desabastecimento de alguns países e aumento dos preços. A questão, portanto, vai muito além do jogo de cena que se faz com os temas da sustentabilidade e saúde animal, pois as implicações desses ataques têm alcance social e econômico e ultrapassam as fronteiras do Brasil.



Fábio de Salles Meirelles - presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).

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