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segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Gaslighting: Abuso psicológico devastador com requintes de sutileza


Várias são as formas de abuso psicológico que um ser humano pode sofrer. No entanto, temos um tipo de abuso que é muito característico por ser, de certa forma, “invisível”, que não deixa marcas físicas, sendo, portanto, difícil de ser analisado e penalizado.

 

É o Gaslighting, tipo de abuso no qual a vítima quase nunca tem consciência de estar sendo abusada. Ou pelo menos, não como se entende geralmente o termo, já que não há uma agressão clara. Mas sim, a agressão existe, acontece muito e vem disfarçada de ações que podem camuflar a perversidade do processo em si.

 

A melhor definição seria de uma manipulação sutil, na qual o abusador enfraquece a autoestima, o amor próprio e a confiança da vítima (pode ser o homem ou a mulher), fazendo com que ela se coloque cada vez mais submissa, dependente e, se anulando a tal ponto que, ela não consegue ter a clareza destes atos perversos e colocando em dúvida suas próprias emoções e seus medos.

 

O programa da Rede Globo Fantástico abordou essa semana o tema no seu quadro sobre questões relacionadas à saúde mental e evidenciou esse tipo de violência psicológica como uma prática devastadora e que se configura em um crime.

 

A dinâmica mostra que na cabeça da vítima, o abuso não está acontecendo, e ela acaba achando que ela é realmente culpada.

 

Em grande parte das situações, ela deixa de ter voz, pois é menosprezada em seus pontos de vista, chegando até a se fechar de tal forma que vai se anulando cada vez mais.

 

A dificuldade em se identificar ou denunciar este tipo de abuso psicológico está exatamente no fato de que, a vítima quase nunca tem consciência de estar sendo abusada.

 

Uma das características deste processo é que o agressor usa de estratégias perversas para fazer com que a vítima tenha dúvidas sobre os fatos e acredite que tudo não passa de invenção, paranoia ou uma histeria de sua cabeça. Faz com que ela pense estar sempre equivocada e exagerando em suas proposições.

 

E no meio desta confusão de sentimentos, muitas vezes se fecha ou se cala, por acreditar que está mesmo errada e que o abusador está com a razão. E, de forma a reparar suas “falhas”, ela pode acabar entregando a ele sua capacidade de discernimento sobre os fatos e sobre sua vida de forma geral.

 

Insultos, agressões verbais, diminuições claras, depreciação, também são ingredientes que podem ser encontrados nessa rede do Gaslighting. E é aqui que começam os problemas e possíveis transtornos psicológicos.

 

Por ser complicado provar, já que dificilmente existe uma violência explícita, esse agressor se esconde atrás de uma vítima medrosa, sem energia, sem voz, confusa em suas palavras e atitudes, com uma autoestima destruída e que, é levada a pensar que a causa de tudo passa por ela.

 

Uma das principais características desse abuso psicológico é a alteração da percepção de realidade da vítima, que anula sua consciência e cria a negação de que vive em meio a uma atmosfera abusiva.

 

Essa violência é contínua. A sutilidade do caso aliado a um ciclo de repetição gera nessa vítima as dúvidas que a levam a se sentir culpada e responsável pelo que está sofrendo. A ponto de achar que o agressor age desta forma, porque ela provoca de alguma maneira.

 

Tudo se torna muito confuso aos seus olhos e seu entendimento e quem sofre com essa violência, acredita firmemente que está louco (a). Se confunde se está no papel de vítima ou de abusador (a).

 

E como descrever quem sofre esse tipo de agressão psicológica? Elas, em sua grande maioria, são pessoas que estão sempre esgotadas mentalmente, tristes, inseguras e descrentes de suas verdades. Possuem muita dificuldade de se expressar e de opinar sobre qualquer assunto. 

 

 A consciência do abuso não existe e o fato de ser sempre invalidada em seu ponto de vista e ideias, às vezes até de forma agressiva verbalmente, contribui para que ela se feche ainda mais em sua insegurança e medo. A vítima se convence que suas opiniões estão sempre equivocadas.

 

Por todos estes fatos, podemos entender porque a Gaslighting é considerada uma agressão psicológica silenciosa e incessante, que tem como consequências para suas vítimas, efeitos de maus tratos mentais severos e em alguns casos até irreversíveis.

 

O praticante deste ato, através de sua perversidade, tenta passar para a vítima que ele só quer ajudar, mostrando a ela que pode sim confiar nele.

 

As vítimas podem ser homens também, não só mulheres e esse tipo de agressão psicológica está presente em todo tipo de relação: trabalho, amizade, familiar ou relacionamento afetivo.

 

Pesquisas apontam inclusive que, esse tipo abuso também vem sendo praticado por mulheres, onde os homens são suas vítimas e passam pelos mesmos transtornos psicológicos.

 

Enfim, essa violência de gênero deve ser melhor divulgada e esclarecida para a população, de forma a termos mais clareza. Aprendendo assim, a identificar os seus mecanismos e suas consequências.

 

Quanto mais orientados estivermos, mais fácil será para perceber se o abuso está, de fato, ocorrendo. Ao menor sinal de agressão psicológica, deve-se buscar ajuda profissional para seu fortalecimento enquanto ser humano, sem medo da exposição ou de ser diminuído por expor os fatos.

 

Resgatando assim, sua credibilidade, autonomia, liberdade de expressão e elevação da autoestima. Trazendo para sua rotina de vida a harmonia junto a uma maior força e consciência mental, abandonando o papel da opressão sofrida através da perversão camuflada nos atos praticados por seu agressor.

 

 


Dra. Andrea Ladislau - psicanalista, graduada em Letras e Administração de Empresas, pós-graduada em Administração Hospitalar e Psicanálise e doutora em Psicanálise Contemporânea. Possui especialização em Psicopedagogia e Inclusão Digital. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupoReflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil inteiro.

 

Você sabia que filmes de terror emagrecem? Veja as curiosidades e lista!

Ainda em clima de Halloween, com muita dose de humor, você sabia que segundo cientistas, filmes de terror emagrecem? Pois é, segundo um estudo de 2012 da Universidade de Westminster, em Londres garantiu que os filmes de terror podem te ajudar nessa missão. 

De acordo com o ator e médico atuante em endocrinologia, Dr. Yago Fernandes (@yagofernandes.dr), especialista em hipertrofia e emagrecimento, analisando os batimentos cardíacos e o volume de oxigênio que entra no corpo e de dióxido de carbono que sai, os estudiosos concluíram que assistir a um filme assustador pode fazer a pessoa perder as calorias contidas em uma pequena barra de chocolate.  

O sentimento de medo e necessidade de luta e fuga, provoca a liberação de um hormônio pela Supra-renal chamado ADRENALINA. "Uma vez na corrente sanguínea, esse hormônio aumenta o ritmo do metabolismo, a frequência cardíaca, dilatação das pupilas, palidez, a respiração fica ofegante e aumenta a produção de energia pelo corpo", explica o médico.  

Segundo o estudo, O Iluminado foi o mais potente no quesito ‘queimador de calorias’, responsável por 113 calorias em 90 minutos, o equivalente a uma caminhada de 30 minutos. 

"É claro que o que proporciona emagrecimento é déficit calórico. Ficar sentado no sofá não vai ajudar em nada se esse for seu objetivo. Temos que sempre questionar essas fórmulas mágicas de emagrecimento. Arrisco dizer que elas NUNCA funcionam", ressalta Dr. Yago 

O entretenimento é grátis e os filmes são incríveis. O médico ainda listou os filmes vencedores na categoria ‘queimador de calorias’. Confira:


1 – “O iluminado” – 184 calorias

2 – “Tubarão” – 161 calorias

3 – “O exorcista” – 158 calorias

4 – “Alien” – 152 calorias

5 – “Jogos mortais” – 133 calorias

6 – “A hora do pesadelo” – 118 calorias

7 – “Atividade paranormal” – 111 calorias

8 – “Bruxa de Blair” – 105 calorias

9 – “O massacre da serra elétrica” – 107 calorias

10 – “[Rec]” – 101 calorias

 

Dr. Yago Fernandes - CRM: 52-1096532 – endocrinologia e se destaca no segmento de emagrecimento e hipertrofia. Graduado em medicina pela Universidade Iguaçu (UNIG), o profissional tem uma vasta experiência em seu currículo. Trabalhou como clínico geral no Hospital Next Butantã, em São Paulo e no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro e hoje atende em seu próprio consultório em Ipanema, também na cidade maravilhosa

http://instagram.com/yagofernandes.dr 

Instagram - @dr.yagofernandes

Dia Mundial do Veganismo: 32% dos brasileiros escolhem opções sem ingrediente de origem animal

Pesquisa encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) mostra importância de atender a demanda dos consumidores mais conscientes. Para facilitar escolha, certificação Selo Vegano garante procedência dos produtos

Desconhecido anos atrás, o termo vegano é presença constante hoje em cardápios, embalagens de alimentos, produtos de beleza e até mesmo limpeza da casa e vestuário. A sinalização com a palavra “vegano” virou um atrativo visando um público crescente no Brasil, que comemora em 1º de novembro o Dia Mundial do Veganismo. 

 

Realizado neste ano, um estudo encomendado pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e realizado pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC) apontou que 32% das pessoas escolhem opções veganas quando elas estão destacadas pelo estabelecimento – quase um em cada três brasileiros.

Na alimentação, o veganismo é praticado por refeições à base de plantas, sem nenhum tipo de carne (sejam de bois, porcos, frangos, peixes, frutos do mar), ovos e leite. A SVB salienta que, ao oferecer opção para este público, o restaurante contempla também uma fatia enorme de pessoas em busca de escolhas mais saudáveis e sem crueldade animal, como os vegetarianos e os flexitarianos (pessoas que reduzem por vontade própria o consumo de carnes e derivados de produtos animais).

Atualmente, os consumidores, veganos ou não, são mais exigentes em relação ao que compram e os produtos sem ingredientes de origem animal estão ganhando cada vez mais atenção. Especialistas na leitura de rótulos, os veganos contam com iniciativas como o programa Selo Vegano, da SVB, para garantirem que o item comprado seja composto somente de base vegetal. Em 8 anos de existência, mais de 3 mil produtos de 160 empresas foram certificados, com opções de sorvetes, chocolates, balas, salgadinhos, hambúrgueres, leites, entre outros, todos 100% vegetais. O selo está presente também em cosméticos, calçados e produtos de limpeza e deve ser solicitado pelas empresas pelo site do programa (www.selovegano.com.br).

Para a SVB, atender a essa tendência crescente não deve ser encarado como um desafio difícil, mas sim uma conquista à mão de todos estabelecimentos e empresas. Os pratos com combinações tradicionais e ingredientes facilmente encontrados em feiras e mercados, como o arroz e o feijão, fazem parte das refeições veganas. E, para quem deseja ousar mais e oferecer um sabor semelhante ao da carne, já existem diversas opções nos supermercados, que vão desde sabores que remetem ao hambúrguer bovino a pedaços de frango e peixes como o atum. Marcas locais aquecem o mercado vegano em capitais e cidades do interior, onde produtos à base de vegetais desenvolvidos por grandes empresas já estão presentes.

“Há uma oportunidade gigantesca para as marcas que tiverem bons produtos veganos nos seus portfólios. É um mercado que vem crescendo por conta de uma maior consciência dos consumidores com relação àquilo que vão consumir", explica o presidente da SVB, Ricardo Laurino.

 

Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB)

www.svb.org.br

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Vegetarianismo, veganismo, intolerância à lactose e doença celíaca: como seguir uma dieta equilibrada sem perder nutrientes

Nutricionista do dr. consulta dá orientações sobre como manter as vitaminas para certas restrições de alimentos


A lista de tipos de dietas existentes é enorme. Muitos estão em busca de uma nova alimentação por estilo de vida, como é o caso do vegetarianismo ou veganismo, por exemplo, que vem ganhando adeptos nos últimos tempos. Também há dietas mais restritivas para tratar algumas doenças, como celíacos e os intolerantes à lactose. Em todas elas, é importante ficar atento aos cuidados para poder manter uma alimentação equilibrada e sem perder nutrientes.


Intolerância ao glúten e à lactose

Nos últimos anos foi possível notar um crescimento nos diagnósticos de alergia e intolerância ao glúten e a lactose. No dr. consulta, por exemplo, o número de pacientes com intolerância à lactose aumentou desde 2018. Considerando os dados cadastrados entre janeiro e agosto ano a ano, foram 490 diagnósticos em 2018, 512 em 2019, 524 em 2020, e 658 em 2021.

No caso da intolerância ou alergia à lactose, tem basicamente aqueles indivíduos que são desde o nascimento e aqueles que se tornam ao longo da vida, por problemas absortivos decorrentes de algumas condições patológicas ou alterações da microbiota ou, caso mais frequente, por um decréscimo na produção da lactase, a enzima que digere a lactose. Com isso, esse açúcar natural de alguns alimentos deixa de ser bem digerido e pode começar a provocar sintomas como dores abdominais, gases, diarreia.

O tratamento da intolerância à lactose consiste na exclusão da lactose da dieta ou sua significativa redução, dependendo do caso. Quando não bem planejada, pode acarretar deficiência de cálcio e vitamina D na dieta. Para obter o diagnóstico correto é indicado procurar um gastroenterologista que irá avaliar o caso e a conduta mais adequada.

No caso da intolerância ao glúten, a doença celíaca, é uma doença autoimune, que se desenvolve em indivíduos com pré-disposição, caracterizada pela permanente sensibilidade ao glúten, uma proteína do trigo e de outros cereais (centeio, malte, cevada, por exemplo). A ingestão pode resultar em sintomas gastrointestinais e em inflamação no intestino.

Entre os nutrientes associados às deficiências em pacientes celíacos não tratados, destacam-se as vitaminas do complexo B, D, E e os minerais cálcio, zinco, ferro e magnésio. O único tratamento para os indivíduos é uma dieta rigorosa, isenta de glúten, que implica em abolir produtos como, por exemplo, macarrão, pães, bolos, bolachas, cervejas, entre outros. Apenas a eliminação do glúten da alimentação permite que o intestino se regenere por completo da lesão e o organismo se recupere. Contudo, se houver reintrodução do glúten, as inflamações regressam e os sintomas reaparecem.


Vegetarianismo e veganismo

De acordo com uma pesquisa do The Good Food Institute (GFI) Brasil realizada em parceria com o Ibope, 49% dos brasileiros teriam reduzido o consumo de carne, sendo que 39% declararam já consumir alternativas vegetais pelo menos três vezes por semana e 59%, ao menos uma vez por semana. No entanto, a ausência da proteína de origem animal na dieta pode trazer algumas consequências caso não tenha uma orientação adequada para alimentos que possam substituir possíveis carências

Segundo a dra. Mariana Maciel, nutricionista referência do dr. consulta, principalmente os mais jovens vêm adotando o vegetarianismo e o veganismo, mas nessa faixa etária é importante ter uma alimentação adequada, já que o corpo ainda está em fase de desenvolvimento.

"Uma pessoa que decide retirar a carne, ou mesmo qualquer tipo de alimento de origem animal, deve procurar uma orientação profissional adequada para evitar possíveis problemas desbalanceamentos da dieta que poderiam levar a deficiência de ferro, cálcio, gorduras do tipo ômega, proteína, além das vitaminas D e B12, que podem ocasionar anemia, queda de cabelo, fraqueza e até problemas de memória", alerta dra. Mariana.


Reposição de nutrientes

É possível encontrar nos alimentos de origem vegetal a maioria dos nutrientes. A proteína e o ferro, por exemplo, podem ser encontrados na quinoa, soja e seus derivados (tofu, leite de soja), as leguminosas (feijões, lentilha, grão-de-bico, ervilha), os cogumelos, a chia e a linhaça. Aliás, a chia e a linhaça também são algumas das melhores provedoras de ômega-3 entre os vegetais - só é importante que elas sejam batidas para que a liberação da gordura seja mais eficiente.

Embora o leite seja o mais conhecido como principal fonte de cálcio, vegetais também podem conter a vitamina: couve, rúcula, quiabo e brócolis. As bebidas vegetais fortificadas com cálcio também são boas escolhas. E para quem tem intolerância, já existe opções de leite especialmente desenvolvidos sem a lactose.

Já as dietas sem glúten podem implicar na redução do consumo de vitaminas do complexo B e podem ser deficientes em ferro, devido a maioria das farinhas de trigo serem enriquecidas com o mineral. É recomendado incluir hortaliças e alimentos ricos em fibras na alimentação. Quem tem intolerância deve estar sempre atento aos rótulos, os fabricantes precisam informar se há presença ou não de glúten

A maior parte de vitamina D necessária para o organismo é produzida através da exposição da pele aos raios de sol, por cerca de 15 minutos diariamente. Além disso, ela é encontrada na gema do ovo, leite enriquecido, nata, manteiga e peixes com alto teor de gordura como salmão e sardinha. Já a vitamina B12 é majoritariamente encontrada em alimentos de origem animal, como carnes, leites e ovos. "Por isso, é importante buscar orientação profissional para que seja possível avaliar a melhor forma de obter esse nutriente", pontua a nutricionista do dr. Consulta.

 


dr. Consulta


Da plantação à mesa: como funciona a cadeia de suprimentos do arroz?


Foto: Catarina Bortolotto
O alimento, que geralmente demanda de 20 minutos de cozimento para poder ser consumido, leva meses para chegar nas prateleiras dos supermercados

 

O arroz está presente na alimentação da maioria dos brasileiros, principalmente por ser rico em nutrientes e ter um modo de preparo rápido – geralmente em apenas 20 minutos – e fácil. Entretanto, muitos esquecem da logística necessária para que o produto possa chegar à mesa de milhares de pessoas, em um ótimo estado de conservação e curto período de tempo.

Tradicionalmente, o plantio do cereal começa nos meses de setembro e outubro, mas nos últimos anos – por consequência do clima e de outros fatores naturais –, em algumas situações esse período vem sendo adiado. A colheita, por sua vez, acontece sempre no ano seguinte, com início no final de fevereiro, se estendendo até o mês de abril. “Quando falamos de arroz, nos referimos a uma monosafra. Ou seja, uma única safra durante o ano”, explica o diretor de Operações da Fumacense Alimentos, Marcos Paulo Zavaneli.

Dentre os estados com grande representatividade na produção de arroz, pode-se destacar o Rio Grande do Sul – que é o principal fornecedor da Fumacense Alimentos. A empresa também opta pelas produções de Santa Catarina – quando direcionado para o tipo parboilizado –, além de complementar com volumes menores vindos do Centro-Oeste.

“Normalmente, a nossa matéria-prima vem sempre dos mesmos lugares, pois priorizamos produtos que tenham afinidade com a qualidade exigida pela Fumacense Alimentos. Nós estudamos os cultivares – que são os tipos disponíveis no mercado – e tentamos aproveitar as melhores ofertas e o melhor produto das regiões. O arroz é uma commoditie, por isso é necessário manter uma pesquisa constante nas características do produto e do preço”, aponta Zavaneli.

 

Processos 

Para o arroz poder ser empacotado, ir para o supermercado, ser comprado e chegar às mesas de todo o brasil, o grão precisa passar por uma infinidade de processos, que se diferenciam de acordo com o tipo produzido. Na Fumacense Alimentos, logo que o produto chega ao parque industrial, uma análise é realizada para verificar se está tudo conforme o que foi adquirido.

Ainda nesta fase, o arroz passa por uma pré-classificação, onde são verificados os defeitos – como grãos quebrados – e outros critérios que impactam na composição de custo. “A partir do momento que o produto passa pelo crivo de qualidade, ele é recebido e armazenado. Posteriormente, se iniciará o processo de beneficiamento, existindo dois caminhos distintos: o da parboilização e do arroz branco”, explica o diretor de Operações.

Na parboilização, ocorre o encharcamento dos grãos com água quente, em um processo de autoclave, para que aconteça a gelatinização do cereal dentro da casca. Depois, com o resfriamento, o alimento volta à sua composição inicial. Neste momento, o arroz absorve os nutrientes que estavam presentes no farelo, aumentando o seu valor nutricional.

Em seguida, o arroz entra no processo de beneficiamento, quando passa pelo brunimento, polimentos e demais fases para a retirada de quebrados e defeitos. A última etapa, antes do empacotamento, é o processo de classificação e seleção eletrônica, onde qualquer grão com defeito que tenha permanecido é retirado da linha de produção, auxiliando na entrega de um produto 100% beneficiado para o consumidor.

“Todo o processo dura em torno de oito horas, tirando o tempo de armazenamento. E todo passo é extremamente importante e precisa ser respeitado, para que seja possível garantir a qualidade do produto”, argumenta Zavaneli.

Já o arroz branco pula a etapa de encharcamento e autoclave e vai direto para o beneficiamento, onde é polido em uma intensidade maior, até atingir o nível de brancura que o consumidor está acostumado.

Por fim, o arroz integral – como o próprio nome já diz – vai para a embalagem em sua forma mais natural possível. Desta maneira, tem apenas a sua casca retirada, passa pelo processo de seleção e chega ao empacotamento. Por não receber o beneficiamento, como os outros tipos de arroz, é um grão mais sensível por ainda estar recoberto pelo farelo. 

 

Tecnologia 

A seleção eletrônica adotada pela empresa agilizou o processo de produção e garantiu mais qualidade para os produtos. Moderno, o maquinário conta com uma fotocélula que retira – com um jato de ar comprimido – qualquer grão que tenha uma cor diferente da que está programada. Dessa forma, em uma velocidade alucinante, só permite a passagem daqueles grãos que atendam aos critérios determinados.

 

Nas estradas, para os supermercados 

A Fumacense Alimentos sempre atua com um estoque pulmão, que gera certa agilidade no momento da entrega. Após a prospecção junto ao cliente, os pedidos são recepcionados e analisados, de acordo com as normas e políticas adotadas pela empresa. Após a liberação, ocorre o faturamento e, finalmente, a entrega.

Dependendo do destino, existe um lead-time determinado. Para clientes de Santa Catarina, por exemplo, o recebimento do pedido será em – no máximo – 72 horas, enquanto para compradores da Região Norte do Brasil o prazo é de 25 dias.

“Todos os nossos produtos recebem um tratamento prévio e posterior, para que não se tenha incidência de pragas, problemas com a integridade da embalagem, umidade e uma série de outros fatores que possam afetar a qualidade final do arroz que entregamos ao consumidor”, finaliza o diretor de Operações.

 

Catarina Bortolotto


Posso engravidar depois dos 40 anos? Especialista da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva comenta sobre o assunto


Engravidar depois dos 40 anos é uma realidade cada vez mais comum. Afinal, as mulheres estão optando por postergar a gestação, focando primeiramente em outras realizações, como o desenvolvimento profissional, viajar pelo mundo, etc.

Se tornar mãe após os 40 anos é possível sim, porém as chances são menores do que quando a mulher é mais jovem. Isso ocorre pois a reserva ovariana diminui com o avanço da idade e os óvulos estão mais propensos a desenvolver problemas, aumentando o risco de aborto e anomalias no bebê. Além disso, a mulher também possui mais chance de ter doenças na gestação.

Entretanto, com os cuidados necessários e com a ajuda da medicina reprodutiva, engravidar depois dos 40 pode ser seguro. O médico especialista em reprodução humana, Nilo Frantz, explica melhor sobre as possibilidades de gravidez nesta situação, quais são os riscos para a mãe e para o bebê, e os cuidados necessários para se alcançar a maternidade com segurança e tranquilidade em uma gravidez tardia.



O que é gravidez tardia?

Segundo o Dr. Nilo Frantz, a gravidez tardia é aquela que ocorre após os 35 anos de idade. A partir desta idade, a chance de sucesso de uma gravidez natural vai diminuindo e os riscos de complicações aumentam gradualmente conforme o avanço da idade da mulher.

"O conceito de idade ideal para ter um filho não é mais tão rígido, ou seja, ele vem se modificando ao longo dos anos. Isso tanto por conta dos avanços da medicina, quanto por conta da mudança de hábitos da sociedade. Neste contexto, seja por questões profissionais ou pessoais, as mulheres acabam tendo a opção de escolher o melhor momento para engravidar", explica o médico.

Ele ressalta que graças às técnicas de reprodução assistida, a gravidez tardia já é uma realidade no país, e muitas mulheres recorrem a elas para realizar o sonho de ser mãe com mais de 40 anos. Vale esclarecer que não há uma idade limite para a mulher recorrer aos tratamentos de reprodução humana. Porém, existe uma recomendação da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida para que eles ocorram até os 50 anos.



É possível engravidar depois dos 40 anos?

Segundo o Dr. Nilo Frantz, sim, é possível engravidar depois dos 40 anos. Se a mulher ainda não tiver entrado na menopausa e não possui nenhuma doença que afete o aparelho reprodutor, ela ainda tem chances de conseguir engravidar de forma natural. Porém, a possibilidade vai diminuindo drasticamente após os 42 anos.

"Isto ocorre pois sabemos que a mulher nasce com um número finito de óvulos que naturalmente vão se esgotar com a idade. A boa notícia é que, graças aos tratamentos de Reprodução Assistida, engravidar depois dos 40 anos é uma realidade cada vez mais viável. Contudo, a mulher deve ter um acompanhamento médico especializado para que o médico consiga avaliar a saúde do casal e, assim, indicar o melhor tratamento para alcançar uma gravidez", ressalta.



Como conseguir engravidar depois dos 40?

Como sabemos, ainda é possível engravidar naturalmente depois dos 40 anos, mas a chance vai diminuindo rapidamente nos anos subsequentes, conforme explica o especialista. Nesse sentido, se a mulher tentar a gravidez de forma natural por volta desta idade, ela deve seguir algumas dicas que podem auxiliar a tão almejada gestação. Veja abaixo quais são:



Realizar o exame do Hormônio Anti-Mülleriano;

Realizar um check-up antes de começar as tentativas para engravidar;

Verificar a taxa de fertilidade através de exame de sangue para checar os níveis de FSH e/ou estradiol no início do ciclo menstrual. Nesse sentido, os níveis destes hormônios podem sugerir que os ovários já não respondem aos hormônios que induzem a ovulação;

Começar a tomar ácido fólico cerca de três meses antes de começar as tentativas para engravidar;Evitar o estresse e ansiedade;

Praticar exercícios físicos de forma regular;

Ter uma alimentação saudável;

Ter relações sexuais frequentes durante o período fértil.




Nilo Frantz Medicina Reprodutiva

Endereço: Av. Brasil, 1150 - Jardim América - São Paulo - SP, 01430-001

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Mau hálito: uma visão científica sobre o assunto

Conheça algumas substâncias presentes no mau hálito e como combatê-las


Embora tratado socialmente como um problema simples e que é facilmente resolvido com uma higiene bucal adequada, o mau hálito, flagelo antigo das relações pessoais, emerge agora também como assunto de interesse científico capaz de atrair a atenção de bacteriologistas, fisiologistas, químicos e psicólogos. Na área da odontologia, a cirurgiã-dentista, Dra. Cláudia C. Gobor, atual conselheira da Associação Brasileira de Halitose, reforça alguns bons hábitos que se deve ter para minimizar esse mal.

Mel Rosemberg, microbiologista canadense que trabalha na Universidade de Tel-Aviv, publicou uma revisão sobre o tema na revista Scientific American. Cerca de 85% a 90% dos casos de halitose se originam na boca, um ecossistema no qual vivem centenas de espécies de bactérias com diferentes necessidades nutricionais. Quando essa flora digere proteínas, podem ser liberadas substâncias que têm mau cheiro. Entre  elas: gás sulfídrico, resultante do metabolismo anaeróbico (cheiro de ovo estragado), escatol (substância também encontrada nas fezes), cadaverina (associada à decomposição de corpos), putrescina (à decomposição de carne) e ácido isovalérico, também presente no suor dos pés. “A mistura dos odores dessas substâncias não costuma ser percebida pelos portadores de halitose, mas provoca repulsa nos que se relacionam com eles”, afirma Gobor. 

“Pesquisas recentes de Walter Loesche, na Universidade de Michigan, demonstraram que os microrganismos presentes na língua são diferentes dos da placa dentária, comenta a especialista. Estudando pessoas saudáveis com halitose, o grupo de Loesche mostrou que a principal região anatômica responsável pela halitose não é a placa dentária, como se pensava, mas a área mais posterior da língua, no fundo da cavidade oral.

A explicação é simples: essa região recebe um fluxo diminuído de saliva e contém grande número de pequenas criptas (invaginações), nas quais as bactérias podem esconder-se. Nesse local privilegiado, elas digerem as proteínas de restos alimentares aí retidos e as contidas no muco que goteja imperceptível dos seios da face na direção da faringe (gotejamento pós-nasal). Esse gotejamento persistente é encontrado em cerca de 25% da população urbana, como resultado de alergias, poluentes químicos e processos inflamatórios das mucosas nasais e dos seios da face (sinusites).

Outra causa de halitose com origem na boca é a má conservação dos dentes, inflamação das gengivas, restos alimentares entre os dentes e abscessos. De 5% a 10% dos casos são provocados por inflamações das fossas nasais; 3% têm sua origem em processos infecciosos localizados nas amídalas e apenas 1% em outras localizações. Rarissimamente o estômago ou outras partes do aparelho digestivo estão envolvidos na halitose.

“Como a saliva contém substâncias bactericidas e seu fluxo contínuo se encarrega de “lavar” mecanicamente a cavidade oral, qualquer evento que provoque ressecamento da boca pode ser causa de mau hálito: jejum prolongado, desidratação, respirar pela boca, falar por muito tempo, ar condicionado, estresse e centenas de medicamentos”, alerta a dentista. A especialista ainda afirma que o cigarro pode provocar halitose porque resseca a boca, piora as condições das gengivas, aumenta o gotejamento pós-nasal e deixa um resíduo que perverte o aroma bucal.

Medidas de controle

  • Com delicadeza, procure escovar a parte de trás da língua. Evite machucá-la, apenas remova a camada de muco. Com a prática, o reflexo de vômito diminui;
  • Tome um bom café da manhã para “limpar” a cavidade oral e manter um fluxo adequado de saliva;
  • Mantenha a boca úmida. Tome quantidades razoáveis de líquido. Mascar chiclete (sem açúcar) por alguns minutos pode ajudar;
  • Soluções comerciais para gargarejo são úteis porque reduzem o número de bactérias presentes na parte posterior da língua, mas seu efeito é de curta duração;
  • Lave a boca depois de ingerir alimentos ricos em odor como alho, cebola, café e molhos com curry;
  • Escove os dentes e passe fio dental para remover restos alimentares, especialmente depois de refeições ricas em proteínas;
  • Receitas populares como mascar canela, cravo e semente de anis, para ”refrescar” o hálito, costumam ser úteis, porque as moléculas contidas nessas plantas têm atividade bactericida.

 

D

ra. Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
Instagram: @bomhalitocuritiba

Facebook: @bomhalitocuritiba


Cinetose: o mal do movimento

Não ler, sentar próximo as janelas e olhar para o horizonte são recomendações para evitar a Cinetose


Viajar de carro, ônibus, avião ou barco pode ser excitante para algumas pessoas e provocar enjoo em outras. As náuseas causadas pelo movimento atingem mais de 70% das crianças com idade superior a dois anos, e podem, também, se manifestar em adultos, principalmente em mulheres - mais frequente no período menstrual e na gravidez. “A náusea e o enjoo podem sinalizar a presença da Cinetose, doença que pode surgir quando a pessoa está em qualquer meio de transporte em movimento”, explica a Otorrinolaringologista e Otoneurologista, Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães.

 

Também conhecida como a doença ou mal do movimento, a Cinetose é uma labirintopatia relacionada à enxaqueca na fase adulta. Os sintomas surgem quando o corpo está parado e o ambiente está se movimentando e vice-versa. Isto gera um conflito de informações no sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio corporal. “A Cinetose tem a tendência de desaparecer com o tempo, sendo que os idosos são os que menos sofrem com o problema”, ressalta.

 

Sudorese, vertigem, visão fora do foco, palidez, sonolência, dores de cabeça, fadiga, perda do equilíbrio e da noção de profundidade e dificuldades para ler e assistir televisão são outros sintomas relacionados a esta patologia. Segundo Rita, as crises podem ser desencadeadas em atividades que exijam movimento ou por filmes, jogos e programas televisivos que tenham excesso de cores brilhantes, alterações de foco e movimentos, como os jogos eletrônicos de terceira dimensão. “A movimentação provoca estímulos exagerados no labirinto, causando os sintomas”, observa.

 

Os indícios da Cinetose podem surgir durante a atividade que desencadeou o problema ou algumas horas depois, sendo que a sua continuidade pode intensificar os sintomas. Rita aponta que o equilíbrio depende da interação entre os sistemas visual, vestibular e proprioceptivo. Se houver alguma alteração nestes sistemas o distúrbio do movimento aparece. “Com a movimentação da cabeça o líquido que preenche o vestíbulo se desloca, causando o desvio dos cílios do órgão e gerando impulsos elétricos que são enviados ao cérebro. O conflito das informações vestibulares, visuais e dos sensores de movimento dos músculos e articulações provoca os sintomas da Cinetose”, destaca a médica.

 

O diagnóstico deve ser feito por um otorrinolaringologista e o ideal é que a ajuda médica seja procurada assim que ocorrer a primeira crise. O tratamento é feito com base na prevenção dos sintomas e em exercícios de terapia de reabilitação vestibular. “A vídeonistagmografia é um sistema de análise computadorizada do nistagmo através de vídeo e que ajuda a diagnosticar a Cinetose. O exame é rápido, os cálculos são feitos automaticamente e é possível identificar sinais de disfunção vestibular periférica ou central e determinar o lado da lesão”, acrescenta.

 

Rita ainda cita algumas atitudes e comportamentos que contribuem na prevenção do distúrbio. Sentar sempre próximo as janelas, mantê-las abertas, olhar para lugares distantes da paisagem, não comer alimentos pesados antes de viajar, não sentar em bancos traseiros ou de costas para frente do veículo e evitar a prática de atividades físicas em esteiras ou bicicletas ergométricas são as recomendações mais comuns. “Também é fundamental evitar ficar olhando para os lados durante o movimento e não ler e nem usar aparelhos eletrônicos”, orienta a especialista.

 

A alimentação é essencial para não passar mal durante as viagens. Não é recomendado ficar em jejum e as refeições devem ser feitas de três em três horas. Doces, café, bebidas gasosas e alcoólicas e alimentos gordurosos devem ser evitados. “A ingestão de água ajuda a hidratar o corpo, mantendo suas funções equilibradas. Cheiros fortes aumentam as chances de enjoo, por isso é melhor ficar longe de motores, escapamentos, fumantes e não usar perfumes fortes”, finaliza Rita, responsável pelo Setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da UFPR.


Acromegalia: diagnóstico precoce poderia aumentar a taxa de cura

Sinais da doença são desconhecidos até por médicos

1° de Novembro é o Dia da Conscientização da Acromegalia

 

Acromegalia é uma doença crônica decorrente do excesso do hormônio de crescimento (GH). “O diagnóstico é frequentemente realizado cerca de oito a 10 anos após o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas por causa do desconhecimento da doença por parte da classe médica”, explica a Dra. Vania dos Santos Nunes, endocrinologista da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

 

Segundo a endocrinologista, o diagnóstico mais precoce poderia aumentar a taxa de cura dos indivíduos afetados e evitar o surgimento das complicações cardiovasculares, respiratórias e neoplásicas, que são os principais responsáveis pelo aumento da mortalidade neste grupo de pacientes.

 

Principais sinais e sintomas da Acromegalia: proeminência frontal, alargamento da base do nariz, aumento dos lábios, macroglossia (língua maior que o normal), separação dos dentes, prognatismo (dentes projetados para frente), aumento das extremidades, representado pela troca por um número maior do sapato e a aliança não caber mais no dedo.


“Estes sinais e sintomas são de progressão gradual e lenta, a maioria dos pacientes não percebe tais modificações e acaba procurando algum serviço de saúde por um destes sintomas isolados”, comenta a Dra. Vânia. 

Devido aos níveis elevados do GH e do hormônio IGF1, os pacientes acometidos podem apresentar, além das alterações fisionômicas, várias complicações, que dependendo do tempo de evolução da doença podem ser irreversíveis mesmo com o controle da Acromegalia. São elas: Artrite, Artrose, Parestesias, Síndrome do Túnel do Carpo, Perda do Campo Visual (pela compressão do tumor ao quiasma óptico), Hipertensão.

 

 

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