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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Como os gestores podem discutir saúde mental com os funcionários

A instrutora de RH da Udemy Ana Cristina Moraes dá dicas para os líderes abordarem o assunto nas empresas

 

Até pouco tempo atrás, a saúde mental não era um tema muito abordado nas empresas, nem pelas equipes de RH nem pelos gestores. Com a chegada da pandemia, mesmo que já fosse necessário, falar do assunto se tornou quase obrigatório.

A Udemy Business, o braço de treinamento corporativo da plataforma de aprendizado online Udemy, divulgou no final do ano passado um estudo sobre as tendências de aprendizado para as empresas para 2021 – e uma delas estava relacionada à saúde mental.

Entre 2019 e 2020, os cursos para aprender habilidades como gestão da ansiedade, resiliência e gestão do stress tiveram um crescimento de quatro dígitos em consumo por parte dos funcionários das empresas que são clientes da Udemy Business. Os aumentos espantosos nos consumos de cursos sobre gestão da ansiedade, resiliência e gestão do stress foram de 3.967%, 1.296% e 1.015%, respectivamente.

Mas, mesmo que falar sobre saúde mental no ambiente de trabalho tenha se tornado tendência, muitas empresas ainda não sabem como iniciar esse papo. A instrutora de RH na Udemy Ana Cristina Moraes dá algumas dicas para os gestores que querem tratar do tema com os funcionários. São elas:

 

1- Comunicação é tudo

A comunicação entre os funcionários e os gestores precisa ser fluída, clara e objetiva, ainda mais em tempos de home office – de acordo com Moraes. “Primeiramente, os líderes precisam praticar a escuta ativa, ou seja, escutar atentamente os funcionários e buscar compreender o que eles querem dizer e quais são as suas angústias e anseios, além de prestar atenção na sua linguagem corporal”, diz ela.

Além de escutar, a instrutora diz que os gestores devem deixar claro para os funcionários que eles podem contar com o seu apoio. “Por exemplo, para renegociar prazos, marcar reuniões de feedback etc. É importante transformar isso em ação também”, complementa ela.

 

2- Atenção aos sinais enviados pelos funcionários

Principalmente nos tempos atuais, quando muitas equipes estão trabalhando à distância, pode ser difícil para os gestores perceberem que um colaborador está precisando de ajuda por conta do seu estado emocional.

A ferramenta Stress-APGAR, divulgada pela publicação Harvard Business Review, é uma adaptação para a saúde mental de uma ferramenta para monitorar a saúde de recém-nascidos que pode ajudar os líderes nesse processo. Na ferramenta, cada letra significa um ponto de atenção que o gestor deve ter com o funcionário: A é para “appearance” (aparência, em português), P é para “performance” (desempenho), G é para “growth tension” (stress de crescimento), A é para “affect control” (controle de emoções) e R é para “relationships” (relacionamentos).

Isso significa que, se a aparência do colaborador não estiver boa (por causa de noites mal dormidas fazendo hora extra), por exemplo, o gestor deve ficar em alerta e tomar alguma providência.

 

3- Os líderes também precisam estar bem

Segundo Moraes, é papel dos líderes dar segurança psicológica à equipe e assegurar as condições necessárias para que ela atue de forma harmônica e alcance os melhores resultados possíveis. “A pandemia pediu que os vínculos entre líderes e funcionários se estreitassem, inclusive para minimizar qualquer risco de o trabalho dar errado. Mas também para apoiar o funcionário num cenário tão desafiador”, diz ela.

Também é importante que os líderes estejam bem emocionalmente. “Inclusive para que eles possam apoiar as próprias equipes e se tornar referências para elas”, afirma a instrutora.


Especialista em gestão de pessoas fala sobre como ser produtivo no home-office

Mirla Caúla, gestora e especialista em processos fala um pouco sobre como manter o foco e ser produtivo enquanto trabalha em casa durante a pandemia


A pandemia marcou uma geração inteira que acabou se adaptando a uma nova tendência de trabalho: o home-office. Mesmo sem ter muita experiência de como manejar seu dia nessas condições, várias pessoas se viram na constante situação de dividir sua casa com o seu escritório de trabalho.

A especialista em gestão de pessoas e analista de perfis comportamentais, Mirla Caúla apresenta informações importantes para quem busca manter o foco e trazer bons resultados, mas ao mesmo tempo não ficar sobrecarregado com o trabalho em casa. “É interessante programar e seguir uma agenda, determinando quais trabalhos precisam ser concluídos durante cada dia. Isso faz com que você mantenha o foco mesmo estando dentro de casa, facilitando os resultados e deixando seu dia mais produtivo”, recomenda.

De acordo com Mirla, essa agenda precisa ser munida de dados como a urgência da demanda, separando trabalhos que devem ser entregues naquele mesmo dia ou algum outro momento. Ela também indica começar o planejamento com antecedência, como na noite anterior.

Além disso, a especialista não aconselha passar muito tempo em frente ao computador.  “Eu costumo indicar que as pessoas ativem o alarme no seu celular, determinando o tempo de entrada e saída do computador para que a vista não  fique cansada e seu trabalho seja mais produtivo”.

Sobre horários de reuniões, Mirla deixa claro que não existe uma “maneira correta”. Mas indica que ter esse tipo de interação logo pela manhã pode fazer com que o restante do seu dia seja mais produtivo, já que você pode pôr em prática todas as pautas abordadas nas reuniões durante a tarde.

Para aqueles que trabalham durante a semana e fins de semana, ela dá dicas de como não se sentir tão sobrecarregado. As dicas podem parecer simples, mas devem deixar suas horas de trabalho um pouco mais amigáveis: “Tirar um tempinho desse final de semana pelo menos 10 minutos pra fazer uma meditação, tomar um café ou um sorvete, fazer uma alimentação que você realmente goste. Enfim, algo que te dê prazer e que deixe o seu dia mais leve”.

A especialista também falou um pouco sobre os tipos de foco e suas diferenças. "O foco interno está ligado aos seus pensamentos e sentimentos,  suas ambições diárias. Já o externo trata de resultados, entende o que está acontecendo ao seu redor e percebe o que pode ser usado ao seu favor. O último é o foco empático e as pessoas que o possuem conseguem escutar e entender outras pessoas. Esse é muito comum em profissionais que trabalham com recursos humanos ou gestão de pessoas”, ela finaliza.



Mirla Thayanna Caúla - Ela é especialista em gestão de pessoas e processos, possui formação internacional em Coaching Integral Sistêmico e Master Coach. É analista de perfil comportamental e palestrante. Esse vasto conhecimento permitiu que Mirla colocasse em prática as técnicas avançadas de qualidade em gestão e crescimento de lucros para desenvolvimento de empresas, com a visão de estratégia de mercado. Atualmente, está concluindo a pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas e Liderança Organizacional.

@mirlacaula


Idosos no modo On: uma relação de superação e desafios

A tecnologia vem desempenhando um papel essencial na pandemia. Dos mais jovens aos mais velhos, o uso dos aplicativos e ferramentas digitais tornou-se um importante aliado na manutenção de nossas atividades cotidianas, sejam elas sociais, de lazer ou até mesmo laborais. Sem esses artifícios, os danos provocados pela pandemia poderiam ter sido muito maiores.

Hoje, quase tudo passa pela tela do celular, computador ou tablet. É possível pedir um taxi, pagar contas, consultar o saldo no banco, fazer supermercado, pedir comida, comprar roupas, medicações, realizar um atendimento médico ou investir na bolsa. As possibilidades são infinitas, e é essa versatilidade que torna o mundo digital tão atraente e promissor.

Por exemplo: o número de idosos conectados aumentou consideravelmente nesse período. Grande parte deles se tornou hard user das ferramentas digitais e, através das redes sociais, manteve sua integração, socialização, comunicação com familiares e amigos durante o isolamento social. Muitos estão vivenciando uma retomada de sua sociabilidade, facilitada pela praticidade desses programas e aplicativos.

Sabemos que também existem cenários adversos. Alguns idosos encontram dificuldades para se inteirar dessas novas tecnologias: letras pequenas, muitos cliques, novas linguagens ou designs pouco intuitivos; assim, o que era pra ser feito de forma ágil torna-se inacessível. Essa realidade enseja uma reflexão: será que as empresas do segmento digital estão atentas ao perfil desses consumidores?

É preocupante que em pleno século 21, onde em breve seremos o sexto país com maior número de idosos no mundo, muitos serviços ainda não estejam adaptados para atender esse público. Acessibilidade e facilidade de navegação deveriam ser a principal preocupação das empresas, pois idosos possuem uma grande capacidade de consumo. É preciso entender que pessoas idosas possuem a capacidade de aprender a utilizar esses meios, só necessitam de pequenas adequações à sua realidade.

Os serviços precisam entender os fatores inibidores, receios e dificuldades associados à terceira idade, trazendo estratégias que diminuam o abismo que há entre quem desenvolve essas ferramentas e quem as usa. Por sua vez, os familiares também tem um papel importante que não se resume a disponibilizar o equipamento e baixar os aplicativos; é necessário ter paciência, reservar um tempo para ensinar e orientar o idoso a como utilizar as ferramentas digitais, evitando o “fazer por ele” para favorecer sua autonomia.

Os idosos já estão no modo online, conectados, cheios de demandas e desejos, explorando, se lançando no ambiente virtual com a vontade de alcançar uma vida mais independente, autônoma e, acima de tudo, com uma maior qualidade de vida. É a sociedade e o mercado que, ao que tudo indica, ainda não estão preparados para essa nova geração de idosos.

 


Michelle Campos - Terapeuta ocupacional, Coordenadora do Núcleo da Terceira Idade da Holiste

 

A liberdade de expressão é um direito constitucionalmente protegido, da mesma forma que é o direito à imagem, honra e vida privada

 Você provavelmente já se deparou com o relato de uma mulher em alguma rede social expondo alguma violência machista da qual foi vítima. Depois de séculos de silenciamento, as redes sociais se tornaram um canal onde as mulheres finalmente podem ter voz. Onde seus relatos são ouvidos e ganham credibilidade. 

Embora seja uma ferramenta muito eficaz para garantir visibilidade às violências sofridas pelas mulheres, os “textões” também têm se tornado uma verdadeira armadilha para suas expositoras. 

Isso porque, muitas vezes, no calor do momento, a mulher, além de relatar uma situação que vivenciou, também expõe seu agressor, com foto, nome, endereço, local de trabalho ou estudo e demais elementos identificadores. E como é natural das redes sociais, esses relatos ganham curtidas, comentários e compartilhamentos virais. 

Apesar de a liberdade de expressão ser um direito constitucionalmente protegido, da mesma forma é o direito à imagem, honra e vida privada.

O resultado disso? A vítima pode acabar se tornando ré em um processo por danos morais na esfera cível, ou por injúria, calúnia ou difamação na esfera criminal, movido por seu próprio agressor. No fim, ela pode acabar sofrendo uma dupla violência. 

Levando em consideração que o Judiciário nem sempre demonstra muita sensibilidade para violências de gênero, é possível que os resultados não sejam positivos para as mulheres que buscam ali um mínimo de reconhecimento. Então eu não posso fazer um relato da violência que sofri? 

Pode! Denunciar violências sofridas é muito importante. É uma forma de empoderamento. O contato com esse tipo de relato encoraja outras mulheres a também denunciar, buscar ajuda e sair de uma situação de abuso. Além disso, é uma forma de mostrar a toda a sociedade que nós não iremos mais tolerar violências machistas. 

Não queremos que mulheres sejam novamente silenciadas. Muito menos queremos que sejam penalizadas por exporem seus relatos. Por isso, é importante que as mulheres que desejam publicizar suas histórias observem alguns cuidados. O que pode conter no meu relato?

 

O relato pode conter:

•         Exposição da sua história, com a narrativa dos episódios de violência vividos (sejam de natureza física, psicológica, sexual, moral, patrimonial, virtual e outras) e como você se sentiu a respeito;

•         Descrições superficiais da pessoa ou local onde a violência ocorreu, desde que não identifiquem de maneira clara o agressor ou estabelecimento. Por exemplo, você pode dizer que ele era um homem forte, alto, de determinada classe social ou profissão, tomando cuidado para que esses dados não especifiquem de quem exatamente você está falando;

•         Provas, como fotos das agressões, troca de mensagens, boletim de ocorrência – DESDE que oculte dados do agressor (como nome, foto, número de telefone, endereço, etc);

•         Canais de denúncia e incentivos para que outras vítimas também denunciem.

 

O que NÃO deve conter no meu relato?

O problema do “textão” surge quando a pessoa a ser exposta pode ser identificada. Pois, apesar de ser considerado um agressor, a lei confere a todos o direito à imagem, reputação, honra e privacidade. 

A depender de como o relato é elaborado, a pessoa que foi exposta pode processar a mulher por danos morais e, também pelos crimes de injúria (se houve ofensa), calúnia (se foi imputada a prática de um crime falso) ou difamação (a exposição em si já gera esse direito).

 

Então, o relato deve evitar:

•         Expor nome, endereço residencial ou profissional, número de identidade, telefone e demais dados da pessoa;

•         Onde o agressor estuda ou trabalha. Se esses dados forem essenciais para o relato, tome cuidado para não expor de forma que o identifique facilmente. Por exemplo, você pode dizer que a pessoa é médica, mas evite dizer o nome do hospital;

•         Foto do indivíduo ou de sua família, seja do rosto, ou de elementos que caracterizem a pessoa (ex: uma tatuagem);

•         Ofensas, xingamentos e imputação de crimes falsos. Se o seu relato inclui a prática de um crime (ex: estupro, ou lesão corporal), não vá além daquilo que realmente aconteceu. Nesses casos, é recomendado ter pelo menos algumas provas do seu relato para se resguardar judicialmente.

•         Incitação de ódio ou represálias contra a pessoa exposta. Evite convidar pessoas a xingarem o agressor em sua página pessoal.

 

Pessoa jurídica

As mesmas considerações acima valem para quando o relato expõe uma empresa acusada de ser conivente com uma violência. Isso porque a empresa também tem direito à imagem, e caso esta se sinta prejudicada, poderá processar a mulher por danos morais. 

Então, neste caso, deve-se evitar falar o nome ou endereço da empresa, ou demais elementos caracterizadores. Por exemplo, se a violência foi sofrida dentro de uma balada, pode falar que se tratava de casa noturna, mas evite expor qual foi. Lembre-se: busque sempre os caminhos legais! 

A decisão de como realizar esse relato, claro, sempre deve ser da vítima. Caso a mulher entenda que expor esses dados é essencial, é importante que esteja consciente dos riscos e preparada para uma possível represália futura. 

Apesar de os relatos na internet parecerem uma saída mais rápida e eficaz para a responsabilização do agressor, não se esqueça de procurar também os caminhos legais. 

Fazer um boletim de ocorrência, pedir a abertura de um inquérito policial, denunciar nos órgãos de controle e fiscalização (caso a agressão esteja relacionada com exercício de profissão, ou seja, pessoa jurídica) e nos canais de ajuda, como 180, são sempre soluções mais recomendadas. 

Além desses órgãos poderem, efetivamente, tomar medidas para remediar a violência, denunciar nos meios legais também dificulta que a mulher seja condenada caso processada por seu agressor.

 

 

Liliane Sobreira - advogada especialista em direito da mulher. Graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), especialista em Direito Constitucional (UNIFIA), em Direito de Família e Sucessões (EBRADI) e possui os cursos de Especialização em Direito da Família com ênfase nos Direitos da Mulher e Alienação Parental (Universidade de Coimbra), Crimes contra o Sistema Financeiro com ênfase em Lavagem de dinheiro ou Ocultação de bens, direitos e valores (Harvard Law School) e Curso de Extensão Crime Organizado na Atualidade (ESMP – Escola Superior do Ministério Público).


Leilão aumenta contratação de energia renovável mais barata, mas ainda negocia maior volume de fontes mais caras ao consumidor, alerta ABSOLAR

Segundo avaliação da entidade, certame foi pequeno, mas os preços confirmam a competitividade e o destaque da fonte solar


Embora o Leilão de Energia Nova (LEN A-5 de 2021), realizado hoje (30/09) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo (SP), tenha aumentado a contratação das fontes renováveis mais baratas, como solar e eólica, o volume arrematado de fontes mais caras (biomassa) ainda foi maior no certame, o que traz um sinal de alerta para o Governo Federal e para os consumidores.
 
A análise é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo o presidente executivo da entidade, Rodrigo Sauaia, os resultados do certame reforçam a competitividade da fonte solar fotovoltaica, bem como sinalizam um norte de planejamento com este aumento da participação nos montantes negociados pela fonte. “O volume contratado foi, contudo, muito baixo em comparação com o número elevadíssimo de projetos participantes do leilão. Isso ocasionou uma alta competição entre os empreendedores, produzindo preços-médios abaixo da referência para a fonte solar fotovoltaica no Brasil, o que demonstra uma alta capacidade competitiva da fonte, mesmo em momentos de turbulência macroeconômica”, comenta.
 
“O setor solar ofertou mais de 800 projetos, porém o volume muito pequeno contratado da fonte frente a essa oferta desapontou o mercado e os investidores. Perde-se a oportunidade de dar um final claro à sociedade de expansão das renováveis no País, especialmente da solar fotovoltaica, uma das mais competitivas do País”, acrescenta Sauaia.
 
Com um deságio de 12,63% em relação ao preço inicial de R$ 191,00/MWh, a fonte solar atingiu um preço médio de venda de energia elétrica de R$ 166,89/MWh (equivalente a US$ 30,90/MWh). Os preços médios da fonte eólica foram de R$ 160,36/MWh; da biomassa, R$ 271,26/MWh, e de resíduos sólidos, R$ 549,35/MWh.
 
Os projetos solares fotovoltaicos contratados pelo LEN A-5 de 2021 estão localizados nas regiões Nordeste e Sudeste, os estados do Ceará (96,24 MW), Piauí (60 MW) e São Paulo (80,16 MW). Foram arrematadas 20 novas usinas da fonte, totalizando 236,40 MW de potência e novos investimentos privados de mais de R$ 901 milhões até 2026. Em média 47% da energia elétrica das usinas serão destinadas aos consumidores cativos das distribuidoras no ambiente de contratação regulada (ACR). O restante da energia será comercializado no ambiente de contratação livre (ACL).
 
Para diversificar a matriz elétrica, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a dependência hídrica e baratear a energia elétrica, a associação recomenda que o Governo Federal aumente a contratação da fonte solar no Brasil.
 
“A escassez hídrica reforça ainda mais o papel estratégico da energia solar como parte da solução para diversificar e fortalecer o suprimento de eletricidade do País, fundamental para a retomada do crescimento econômico nacional”, complementa Anderson Garofalo Concon, vice-presidente de geração centralizada da ABSOLAR.
 
Segundo a ABSOLAR, as usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores.
 
“Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. A solar é reconhecidamente campeã na velocidade da sua construção”, aponta Concon.
 
A potência instalada das grandes usinas solares fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) acaba de ultrapassar a soma das usinas termelétricas fósseis à carvão mineral. De acordo com mapeamento da ABSOLAR, são 3,8 GW de potência instalada da fonte solar nas grandes usinas, ante um total de 3,6 GW de termelétricas movidas a carvão mineral. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 20,5 bilhões em novos investimentos e mais de 114 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos.


Pesquisa mostra que 62% das empresas pretendem manter o home office após o fim da pandemia

Segundo estudo encomendado pela VR Benefícios, o principal desafio das empresas são os cuidados com a saúde mental dos funcionários; o fornecimento de cadeiras apropriadas para o trabalho foi o benefício mais disponibilizado durante a pandemia

 

Uma pesquisa nacional com RH de empresas, encomendada pela VR Benefícios, sinônimo de categoria em vale-alimentação e vale-refeição, traz um panorama da situação dos trabalhadores brasileiros no momento. O estudo foi realizado pelo Instituto Locomotiva.

Mesmo diante do cenário ainda de pandemia, no qual o trabalho remoto é frequente, a pesquisa mostrou que 95% das empresas possuem escritório físico, sendo que 5% estão fechados, e 98% pretendem manter o espaço físico após o fim da pandemia.

A crise provocada pelo novo coronavírus fez com que as empresas redesenhassem sua forma de trabalho praticamente de um dia para o outro e o home office foi a alternativa encontrada para que as operações não parassem. No entanto, a pesquisa revelou que entre as companhias que ainda adotam o trabalho remoto 2/3 (62%) pretendem manter esta prática como alternativa após o fim da pandemia.

Falando em home office, o levantamento também trouxe os principais desafios enfrentados pelas empresas que adotaram essa modalidade. Para 49% o ponto principal foi o cuidado com a saúde mental dos funcionários, 33% revelaram que tiveram dificuldade de controlar o horário de trabalho e 30% dificuldade de comunicação entre a equipe. Dentre os benefícios oferecidos pelas empresas, o fornecimento de cadeiras apropriadas para o trabalho foi o mais disponibilizado durante a pandemia, seguido por apoio psicológico, reembolso de internet, ajuda de custo para pagamento de contas (luz, água ou gás) e ginástica laboral.

"A cultura do cuidado com pessoas sempre esteve presente na VR Benefícios e é bastante intensa desde 2019, quando a companhia repaginou o Bem Me Quero, programa de qualidade de vida e bem-estar para funcionários criado em 2006", conta João Altman, diretor executivo de Pessoas e Cultura, da VR Benefícios. "Muito antes de surgir uma pandemia, nós já tínhamos a preocupação de olhar para a saúde do funcionário como um todo. O que aconteceu durante a pandemia é que redobramos os cuidados com os aspectos mental, emocional e físico", explica João.

Os investimentos também foram coletados na pesquisa do Instituto Locomotiva. Segundo os entrevistados, 41% disseram que manterão o que haviam previsto para 2021, enquanto 25% farão mais que o planejado. A contratação de funcionários e a comunicação/publicidade são os investimentos que as empresas mais pretendem fazer este ano. Também figuram a lista obra/reforma, criação ou expansão de canais de vendas, criação e lançamento de novos produtos e vendas digitais.

 


VR Benefícios


Com tag do C6 Bank, cliente pode contratar seguro para rodovias por R$ 5

Inédito no Brasil, seguro C6 Tag Rodovia oferece assistência 24 horas em todas as estradas pedagiadas do país  


Com apenas R$ 5 por mês, usuários do C6 Tag, sistema de pagamento automático de pedágios e estacionamentos oferecido pelo C6 Bank, podem contratar o Seguro C6 Tag Rodovia. Primeira do tipo no país, a solução aprovada pela Susep, a Superintendência de Seguros Privados, é uma parceria com Seguros SURA, uma das maiores seguradoras da América Latina, e oferece assistência em todas as estradas pedagiadas do país.  

As comodidades do Seguro C6 Tag Rodovia incluem guincho disponível 24 horas por dia, táxi gratuito para terminar a viagem em um perímetro de até 400 km do local do acidente e hospedagem, conforme a circunstância da ocorrência. Além disso, o serviço oferece uma cobertura de até R$ 5 mil para danos em veículos próprios e de terceiros. Quem já tem seguro de automóvel pode usar esse valor para ajudar a pagar a franquia de danos materiais.  

“Hoje, menos de 20% da frota brasileira é segurada. Com uma mensalidade cujo valor é inferior ao pedágio cobrado em muitas praças, o cliente C6 Tag que já tem a praticidade da cobrança automática pode contar também com a tranquilidade e proteção do seguro”, diz Fabio Basilone, head de Seguros do C6 Bank.   

O seguro está disponível para carros, incluindo automóveis particulares, táxis e aqueles que operam com aplicativos de transporte de passageiros, independentemente do ano de fabricação. A contratação é simplificada pelo app do C6 Bank sem a necessidade de preencher formulários ou fazer avaliações do veículo. Após concordar com os termos e finalizar a contratação, o cliente já está coberto. A cobrança mensal de R$ 5 é recorrente e feita em débito em conta tendo como base a data de contratação do seguro.     

“A Seguros SURA vem trabalhando continuamente na oferta de produtos alternativos para possibilitar que mais pessoas sigam seguras, e ficamos muito satisfeitos em apoiar o C6 Bank em mais essa oferta de valor aos seus clientes”, diz Gabriel Bugallo, vice-presidente de Seguros da SURA.   

Para contratar o Seguro C6 Tag Rodovia é necessário ter um C6 Tag ativo. O seguro já está disponível para clientes que usam o aplicativo do C6 Bank na plataforma Android. Para quem usa o aplicativo do C6 Bank em iOS, estará disponível nas próximas semanas.  

O C6 Tag é gratuito e aceito em todas as estradas pedagiadas do país, além de estacionamentos de shoppings, aeroportos e centros comerciais. No C6 Bank, o serviço de pagamento automático de pedágios e estacionamentos é oferecido para todos os clientes (pessoas físicas ou MEIs) que abrem conta no banco, o que pode ser feito pelo aplicativo disponível na App Store e no Google Play. Com o C6 Tag, o cliente só paga o valor do pedágio ou do estacionamento. Não há taxas de envio ou de adesão, nem mensalidade.

 


C6 Bank

https://www.c6bank.com.br


Empresas amadas também podem oferecer experiências negativas

Ao redor do mundo existem muitas empresas idolatradas por seus clientes. A Disney, por exemplo, além de uma marca amada, é também uma das mais valiosas do planeta. Mas pense em uma empresa, no Brasil ou em qualquer outro lugar, que tenha o apreço e o carinho do público. Entre elas estão o Nubank, Azul, Apple, Universal ou como a Tesla, empresas pelas quais eu também sou apaixonado.

No entanto, independentemente do negócio, é importante refletir sobre a seguinte questão: quanto maior a sua expectativa, mais difícil é proporcionar a melhor experiência. Imagine, por exemplo, se programar para fazer uma viagem até a Disney por cerca de três anos (média de tempo de planejamento destas viagens) e, ao chegar lá, ter uma experiência ruim. Você se planeja, pensa em cada detalhe, chega à Disney com a sua família e ao passar por uma experiência negativa, tem uma expectativa frustrada.

Eu tive o privilégio de comprar e dirigir um carro de luxo nos Estados Unidos, da Tesla. Recentemente eu também tive a oportunidade de conhecer a fábrica da empresa e saber como ela impacta positivamente a vida de diversas pessoas. É um carro que literalmente dirige sozinho, eu não preciso encher de combustível, carrego na tomada da minha casa, gasto muito menos com ele e sou muito feliz por poder diminuir danos ao meio ambiente com um carro elétrico que não polui.

Durante um ano e meio fui totalmente feliz com a Tesla, aliás, eles excederam as minhas expectativas, uma vez que frequentemente traziam atualizações no sistema do carro, oferecendo novas funções. Mas alguns meses atrás aconteceu um episódio que me decepcionou.

Eu estava em um campeonato de futebol com meu filho, em um local há uma hora e meia de distância de onde eu moro aqui em Orlando e, de repente, o pneu do carro furou. Não sabia o que fazer, nem onde ficava o estepe ou por onde começar e então eu descobri da pior maneira que o carro da Tesla não possui essa ferramenta.

Nesse momento, eu recorri a um amigo que tem mais experiência com a Tesla e perguntei como poderia solucionar a questão. Com muita tranquilidade, ele me orientou a acionar o botão de ajuda do computador do Tesla e informou que assim eu seria auxiliado pela equipe de atendimento.

Alguns meses atrás, esse amigo teve o mesmo problema e fez exatamente isso: apertou o botão, se conectou com a atendente e em menos de quinze minutos eles mandaram socorro para resolver o problema e consertar o pneu no próprio local, além de não ter sido necessário nenhum pagamento.

Eu achei maravilhoso, então segui os mesmos passos. Ao me conectar com a agente, percebi que talvez ela estivesse em um dia ruim, mas ainda assim, ela representa a Tesla e veste a camisa da marca pela qual os clientes são apaixonados. Eu expliquei o problema que estava enfrentando, mas ela não foi tão cordial e agiu de forma robotizada, explicando que não poderia fazer muito exceto convocar um guincho e direcionar para os locais de manutenção próximos à minha residência, onde eu não estava. A expectativa que eu tinha, que era alta, foi frustrada.

Diferentemente do serviço prestado ao meu colega, não tive um problema sanado e nem atendimento humanizado. Embora o processo seja o mesmo, os resultados foram diferentes. No primeiro caso, com meu amigo, foi maravilhoso, ele saiu amando ainda mais a empresa. Enquanto no meu caso, eu continuei com o problema e não tive a resolução rápida.

A melhor solução foi oferecida pelo meu amigo: analisar a pressão dos pneus e encher em um posto de gasolina, para então verificar a borracharia mais próxima. Ao chegar à borracharia, eles consertaram em menos de trinta minutos. O meu problema foi resolvido, mas por mim e não pela Tesla.

Quando temos um carro como esse, de uma marca que possui clientes apaixonados, esperamos que a empresa dê o suporte necessário nesses momentos. Eu tive que resolver esse problema sozinho e a consequência foi a decepção com a Tesla. Ainda amo o meu carro, mas o amor que eu tinha pela marca foi impactado negativamente.

Faça essa reflexão: a sua marca pessoal ou seu negócio, tem um impacto na vida do outro? Qual a expectativa das pessoas que têm contato com a sua empresa? Todos têm alguma expectativa, seja ela baixa, média ou alta. O atendimento que você oferece deve ter relação direta com o tamanho da expectativa do seu cliente. Se o seu cliente tem expectativa alta e você proporciona uma má experiência, ele vai reduzir a expectativa e consequentemente deixar de amar o seu negócio.

Para ter uma marca amada, longeva e que tem resultados extraordinários, você precisa exceder as expectativas dos clientes prestando atenção em cada detalhe para encantar seu público.

 


Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br


Empresas que aderiram ao Pix registraram menor perda de faturamento

 Nova edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV, revela que 8 em cada 10 empresas usam esse sistema de pagamento

 

Com menos de um ano de existência, o Pix foi um dos recursos usados pelas micro e pequenas empresas para enfrentarem a pandemia do coronavírus. De acordo com a 12ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, 77% dos pequenos negócios já utilizam esse meio de pagamento e as empresas que o adotaram tiveram uma queda de faturamento menor (33% de perda) do que os negócios que ainda não aderiram ao novo sistema (que registraram queda de 44%).

“A pandemia forçou os pequenos negócios a se digitalizarem e se tornarem mais abertos às inovações. O Pix foi muito bem adotado pelos microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas, principalmente pelos negócios mais simples e em localidades de difícil acesso”, pontua o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Segundo a pesquisa, a região Norte é a que tem a maior quantidade de adeptos desse tipo de pagamento (83%), seguida pela Centro-Oeste (82%), Nordeste (81%), Sul (78%) e Sudeste (74%).

As empresas do setor de Comércio são as que mais utilizam o sistema de pagamento (86% aderiram), seguidas pelos negócios da Indústria (73%), Serviços (72%), Agropecuária (69%) e Construção Civil (65%). Já quando se analisa as atividades, a que mais utiliza o Pix é a de pet shops e serviços veterinários, uma das menos atingidas pela pandemia. Segundo o levantamento, 93% dos negócios desse segmento adotaram essa modalidade. Entre os empreendedores dos serviços de saúde e os de alimentação, 88% utilizam o Pix, seguidos pelos de beleza (87%) e academias (86%), sendo que esses três últimos estão entre os mais afetados pela crise. “O Pix foi utilizado tanto por quem resistiu melhor à pandemia quanto pelos mais prejudicados, e teve uma contribuição importante na redução dos impactos das perdas de faturamento”, explica o presidente do Sebrae.

Entre as motivações para essa alta adesão estão a facilitação de cobranças e pagamentos por meio da velocidade de transações, as isenções de taxas para consumidores, a disponibilidade 24 horas, além da conveniência para pagamento, seja por QR Code ou Chave Pix. “Esses benefícios também ajudam no fechamento do caixa e contribuem para que o empreendedor tenha melhores condições de tomar decisões mais assertivas para o negócio”, complementa Melles.

O Banco Central calcula que mais de 106 milhões de pessoas, incluindo os empreendedores individuais (MEI) e empresas, estejam utilizando a tecnologia do Pix, totalizando 313,3 milhões de chaves Pix cadastradas nas mais de 750 instituições habilitadas para ofertar o serviço, entre elas bancos tradicionais, fintechs, instituições de pagamento e cooperativas de crédito. Até 31 de agosto, já haviam sido realizadas 973,8 milhões de transações que movimentaram R$ 532,8 milhões.


São Paulo terá ações de conscientização no Dia Mundial da Pessoa Idosa

Em parceria com Metrô, a prefeitura irá distribuir em seis estações materiais de sensibilização sobre direitos e combate ao preconceito contra pessoas mais velhas


Nesta sexta-feira (01/10), o Dia Mundial da Pessoa Idosa será celebrado com diferentes iniciativas de conscientização sobre os direitos desta população na cidade de São Paulo. Em uma parceria com o Metrô, pessoas idosas voluntárias do Polo Cultural da Terceira Idade e do Grande Conselho Municipal do Idoso, acompanhadas de servidores da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e de funcionários do Metrô, vão distribuir publicações sobre as leis que garantem a proteção desta população em seis estações das linhas 1 Azul, 2 Vermelha e 3 Verde, sendo elas Barra Funda, Clinicas, Sé, Ana Rosa, Santana e Vila Prudente.

Também serão exibidas orientações nas telas da TV Minuto, dentro dos vagões. O conteúdo exibido nas telas traz mensagens de combate ao preconceito contra os mais velhos, chamado de idadismo, e durante todo o mês de outubro trará outros tópicos estimulando a proteção e o cuidado com as pessoas idosas no transporte. Para marcar a data, a estação Trianon, na Linha 2 Verde, receberá uma iluminação multicolorida especial que segue até o dia 7 de outubro.

Serão distribuídos nas estações exemplares do Estatuto do Idoso, em comemoração aos 18 anos da aprovação daquele que é considerado um marco na legislação de direitos da pessoa idosa. Também serão entregues o livreto "Metrô para Todos - Passageiros Preferenciais", sobre a necessidade de respeito de reserva dos assentos preferenciais, e o folder "Dicas de Segurança", para prevenção de quedas nas estações e vagões.

As iniciativas são uma realização da SMDHC, por meio da sua Coordenação de Políticas para Pessoa Idosa (CPPI), como parte de um convênio assinado com o Metrô de São Paulo que prevê a execução de ações conjuntas pró população idosa. As ações também contam com a parceria do Grande Conselho Municipal do Idoso e do programa USP 60+.


Amigo do Idoso

Segundo dados da Fundação Seade, 15% da população da cidade de São Paulo é constituída de pessoas idosas, índice que deve chegar aos 30%, até 2050. Como forma de tornar a cidade cada vez mais amigável à população idosa, a Prefeitura de São Paulo adotou uma série de medidas que estão em seu Plano de Metas e que resultaram na obtenção em novembro de 2020 do Selo Amigo do Idoso, categoria Pleno, concedido pelo Governo do Estado às cidades que cumpriram as metas previstas pelo programa, em suas diferentes etapas de cada graduação: Inicial, Intermediária e Plena. A capital paulista é a quinta entre os 645 municípios paulistas a receber o selo, criado em 2012.

A cidade atingiu os critérios para elevar sua classificação com a qualificação e aumento da complexidade das políticas implementadas nos últimos dois anos, como a criação do Fundo Municipal do Idoso, FMID, em 2012, e desenvolvimento de diversos programas em diferentes áreas, como saúde, transporte e mobilidade, educação, assistência social, lazer e esporte.

 


SERVIÇO

Dia Mundial da Pessoa Idosa
Quando: sexta-feira, 1 de outubro

Distribuição de exemplares do Estatuto do Idoso
Onde: nas estações do Metrô Barra Funda (Linha 3 Vermelha), Clinicas (Linha 2 Verde), Sé (Linha 1 Azul e Linha 3 Vermelha), Ana Rosa (Linha 1 Azul e Linha 2 Verde), Santana (Linha 1 Azul) e Vila Prudente (Linha 2 Verde)
Horário: das 10h às 11h

 

Iluminação especial
Onde: estação Trianon (linha 2 Verde)
Quando: de 1º a 7 de outubro

 

Carreira: multinacional finlandesa abre inscrições para programa de estágio

Valmet abre vagas para universitários nas três unidades no Brasil: Araucária (PR), Belo Horizonte (MG) e Sorocaba (SP)


A Valmet, líder global no fornecimento e desenvolvimento de tecnologias, automação e serviços para os segmentos de celulose, papel e energia, lança neste dia 1º de outubro o Programa de Estágio Valmet 2022 #FirstStepForward, que selecionará estudantes universitários para vagas nas unidades da América do Sul. No Brasil, os novos talentos poderão atuar nas unidades de Araucária (PR), Belo Horizonte (MG), Sorocaba (SP) e no Chile, em Concepción e Nacimiento. Os candidatos deverão cursar a partir do penúltimo ano do curso de graduação e ter disponibilidade para trabalhar 6 horas por dia. O contrato será válido por 12 meses, com início em janeiro de 2022.

Jovens que buscam ter contato com diferentes culturas dentro de uma empresa global, uma rotina dinâmica de muitos aprendizados e planejam o seu desenvolvimento pessoal e profissional, estão convidados a se inscreverem no processo seletivo, que terá entre as etapas testes virtuais, dinâmica e entrevistas com gestores.


O programa

Os novos estagiários da Valmet contarão com o plano de desenvolvimento para ampliar sua bagagem de conhecimentos e enriquecer a sua trajetória profissional composto por treinamentos, programa de mentoria e apoio de todo o time e liderança da companhia. Além disso, poderão participar de projetos e desafios, nos quais irão conduzir e apresentar iniciativas em sua área de atuação, ao lado de líderes executivos.

Os novos talentos recebem uma bolsa-auxílio compatível com o mercado e benefícios, de acordo com a localidade, como: refeitório no local; vale-transporte, transporte fretado ou estacionamento; assistência médica; seguro de vida e o Programa Valmet Viva Vida, que contempla apoio psicológico e financeiro.


A empresa

A Valmet é parte central de uma cadeia estratégica para a saúde e a vida das pessoas. Com mais de 220 anos de história industrial, a empresa de origem finlandesa fornece equipamentos, tecnologias e serviços de manutenção para as indústrias de papel, celulose e energia, que produzem os mais diversos itens que estão diariamente na casa dos consumidores.

Certificada pelo instituto Great Place to Work (GPTW), a Valmet é considerada um excelente lugar para se trabalhar no Brasil. “O programa desenvolvido para América do Sul proporciona uma excelente oportunidade para quem está dando os primeiros passos em sua carreira profissional e busca um ambiente multicultural, inovador e diverso”, diz Flavia Vieira, diretora de RH e HSE – Saúde, Segurança e Meio Ambiente – da Valmet na América do Sul.

Com a missão de converter recursos renováveis em resultados sustentáveis, a sustentabilidade está no centro das operações e estratégia de negócios da Valmet. o compromisso de contribuir para o melhor desempenho dos clientes exige criatividade, inovações tecnológicas, know-how de serviços e, acima de tudo, o trabalho em equipe”, complementa.

 Além disso, a sustentabilidade está presente em toda a cadeia de serviços da Valmet, construindo um futuro melhor a partir das soluções inovadoras que utilizam energias renováveis, reduzem o consumo de água e a emissão de gases, ou seja, que minimizam os impactos ambientais, seja na operação própria ou na tecnologia aplicada aos clientes.   


 #FirstStepForward

Uma campanha inédita estrelada pelos funcionários foi lançada para promover o novo Programa de Estágio da Valmet. Com o mote #FirstStepForward, o objetivo é mostrar a importância dos primeiros passos no desenvolvimento da carreira profissional.

As peças de comunicação trazem a diversidade cultural e de gerações a partir da história e depoimentos dos funcionários, desde os mais experientes, passando pelos atuais estagiários até os profissionais que trilharam uma jornada dentro da companhia. Os materiais estão sendo divulgados nas redes sociais, em veículos segmentados e nas universidades do Paraná, Minas Gerais e interior de São Paulo e também no Chile.  

Para participar do processo seletivo do programa #FirstStepForward, o candidato deve se cadastrar no site https://www.valmet.com/pt/sobre-a-valmet/carreira/programa-de-estagio-2022/ até o dia 22 de outubro.

 


Valmet

 www.valmet.com.br

 

Poupatempo participa neste sábado (2) de ação social em comunidade da Zona Leste da capital

Moradores do Jardim Pantanal terão oficina de acesso aos canais digitais do programa 

  

O Poupatempo, em parceria com a ARCA+, startup sem fins lucrativos, promove neste sábado (2) uma ação social para auxiliar moradores do Jardim Pantanal, comunidade da Zona Leste da capital paulista, no acesso aos mais de 150 serviços digitais oferecidos pelo programa. Entre as opções, estão atendimentos nas áreas da educação, trabalho e solicitação de documentos.  

A iniciativa, realizada pelo Instituto Alana, terá uma oficina com wi-fi e laptops no local, para acesso ao portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) e também ao aplicativo Poupatempo Digital. Com a ajuda dos colaboradores do Poupatempo, os participantes receberão instruções sobre emissão de documentos que possibilitam ingressar no mercado de trabalho, por exemplo.  

Serão atendidas pessoas que estiverem pré-cadastradas na instituição, que já atua na comunidade. O acesso será limitado aos moradores que realizarem a inscrição, para garantir as medidas de distanciamento necessárias.    

“Com o uso da tecnologia, o objetivo é promover a inclusão social e transformar a vida de pessoas em situação de vulnerabilidade. Os canais digitais vieram para trazer agilidade e praticidade para o cidadão e nós queremos que todos possam usufruir desse benefício”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp – Empresa de Tecnologia do Governo de Estado de São Paulo, que administra o programa Poupatempo.  

A ação seguirá os protocolos sanitários e de segurança contra a Covid-19, com público limitado, dividido em grupos e horários distintos, uso obrigatório de máscara, álcool em gel e distanciamento social. 

 

Serviço: 

Comunidade Jardim Pantanal 

Data: 02/10/21 (sábado) – das 09h às 18h 

Local: Quadrinha do Pantanal: Rua Tiago, 75, Bloco C - Jardim Pantanal - SP. 

Inscrição: App Arca+ 

 

Pandemia impulsiona o uso da assinatura digital no Brasil, mas especialistas recomendam atenção

Divulgação

Formato é seguro e tem o respaldo da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, porém requer cuidado e entendimento do usuário


Apesar de ser um formato que existe há mais de duas décadas no Brasil, os contratos firmados digitalmente ainda movem um mercado em expansão. Só em 2020 houve um crescimento de mais de 250% das certificações digitais no país. De acordo com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, no último ano mais de 5,3 milhões de certificados digitais estavam formalizados, quando em 2019 eram apenas cerca de 2 milhões. E esse é apenas um dos indicadores de crescimento, já que nem toda assinatura digital envolve a certificação.

Para o advogado André Dias Andrade, especialista em direito empresarial, a assinatura digital é segura e tem respaldo absoluto da legislação. Mas antes de qualquer procedimento online é preciso entender esse cenário e suas possibilidades. "O primeiro passo é entender a diferença entre assinatura digital e certificação digital. A assinatura digital é uma ação que você realiza na internet, firmando um documento através de uma plataforma que estará validando a integridade desta ação, por meio de tecnologias como reconhecimento de IP, biometria, reconhecimento facial entre outros", exemplifica.

Por outro lado, segundo Dias Andrade, a certificação digital é a identidade oficial da pessoa na internet, também conhecida como Assinatura Digital Qualificada, já verificada e legitimada previamente pelo ICP Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras), que é o órgão do governo federal responsável pela emissão de certificados digitais. Ela garante a autenticidade dos signatários e é, portanto, a ferramenta mais segura para atuar nesse ambiente. 

"Porém, nem todos os contratos que são assinados online envolvem necessariamente a certificação digital. Muitos ocorrem apenas por meio de plataformas especializadas, inclusive gratuitas. Isso significa que eles são inválidos? Não. Significa apenas que, antes de aderir a uma plataforma que não utiliza certificação digital, é preciso estudar seus níveis de segurança".

O advogado frisa que, quando conduzidos com atenção e cuidado, contratos assinados dessa forma podem ser tão ou até mais seguros que contratos firmados no papel e com registro em cartório. "Se a pessoa utiliza uma boa plataforma digital para formalizar seus contratos, a validação do cartório se faz necessária apenas quando a lei ainda exigir”.

Na internet existem muitos sites que oferecem serviços de gestão e assinatura de contratos, tanto de forma paga como gratuita.  A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD nº 13.709/2018) obriga todas eles a informarem ao usuário como armazena as informações disponibilizadas e o que garante a segurança de quem as utiliza. "É fundamental que o usuário não pule essa parte e se informa sobre esse fornecedor", aconselha Dias Andrande.

As plataformas mais seguras são, portanto, aquelas que conseguem assegurar a titularidade do signatário. "Hoje temos plataformas que utilizam apenas endereço de e-mail para fazer essa autenticação, o que pode ser frágil, já que uma mesma conta de email pode ser facilmente acessada por várias pessoas. Na outra extremidade da segurança temos aplicativos e plataformas que asseguram a identidade do signatário fazendo o reconhecimento facial, biometria, reconhecimento de íris, geolocalização baseada em acesso da internet confrontando com sinal de celular etc., o que os torna confiáveis mesmo sem utilização da certificação digital”, detalha o especialista.

O advogado lembra que os diferentes tipos de contrato podem exigir diferentes níveis de segurança. "Existem situações em que a própria lei pede uma validação mais cuidadosa, como é o caso da transferência de imóveis e veículos, que devem ser obrigatoriamente feitas em cartório. Outro exemplo são os advogados e contadores, que já fazem assinaturas de documentos por meio digital junto ao judiciário e a Receita Federal, procedimentos que exigem certificados com criptografias diferenciadas para acessar cada órgão. Em resumo, é preciso sempre verificar qual a exigência para cada formato de contrato”, diz.

 

Brasil permite três tipos de assinatura digital

Em relação aos níveis de segurança dos contratos, vale saber que no Brasil o governo permite as assinaturas no formato Simples, Qualificado e Avançado. As Simples são as mais utilizadas pelas plataformas de assinaturas online e são também amplamente utilizadas pelos bancos digitais, com total validade jurídica. 

Já para documentos mais importantes, a legislação pode exigir a Assinatura Digital Qualificada, aquela emitida pelo ICP Brasil e que garante a autenticidade dos signatários. As assinaturas avançadas, por sua vez, são feitas mediante certificados digitais que não são emitidos pelo governo, mas sim por entidades credenciadas pelo ICP Brasil. 

A assinatura digital por certificado emitido pela ICP – Brasil é equivalente ao reconhecimento de firma por verdadeiro, pois é o governo dizendo quem é o assinante”, esclarece André. 


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