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segunda-feira, 11 de março de 2019

Executivos brasileiros são os mais confiantes com taxa de desemprego, câmbio e PIB na América Latina, revela pesquisa PageGroup


 Estudo aponta otimismo dos líderes corporativos com o desempenho da economia e do novo governo


A troca de comando no Palácio do Planalto e a sensação de um ambiente de negócios mais favorável geraram uma onda de otimismo nos empresários brasileiros. É o que revela o Estudo de Perspectivas Econômicas e Profissionais da América Latina 2019, desenvolvido pelo PageGroup, consultoria líder mundial em recrutamento executivo especializado, que opera com as marcas Page Executive, Michael Page, Page Personnel e Page Interim na região. De acordo com a pesquisa, o Brasil aparece como o país mais confiante da América Latina em relação à queda da taxa de desemprego (79%), redução do câmbio (59%) e aumento do PIB (82%).

De acordo com Patrick Hollard, diretor executivo do PageGroup para LATAM, África e Oriente Médio, a divulgação dos mais recentes indicadores econômicos aliada à posse do novo governo criaram um clima favorável para novos negócios e contratação de executivos no País. “O conjunto de boas notícias proporciona mais e melhores tomadas de decisões. Esse cenário propício do Brasil já tem refletido em novas contratações em todos os níveis hierárquicos. Não víamos um grande volume de posições desde 2016 e agora esse movimento voltou a acontecer de forma bem consistente e orgânica, o que demonstra que os empresários estão se preparando para a expansão de suas atividades”, analisa.

Participaram do levantamento, realizado em novembro e dezembro do ano passado, 29 mil profissionais que ocupam cargos de gestão no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México.


Argentinos são os mais otimistas em relação à inflação e taxa de juros

A Argentina está com o nível de otimismo mais elevado quando o assunto é inflação e taxa de juros. De acordo com a pesquisa, 82% acreditam que a inflação deste ano será menor que em 2018. A mesma percepção vale para a taxa de juros: 73% estão confiantes em encargos menores para esse indicador econômico.

A maré de otimismo parece que atingiu com mais força Brasil e Argentina. Em outros países da região, como México e Colômbia, a avaliação dos executivos é um pouco mais conservadora e, em alguns casos, até mais pessimista. No México, 81% apostam que a taxa de juros será mais alta neste ano como também a inflação (68%) e o PIB, menor (43%). Entre os colombianos, 64% apontam que a taxa de câmbio deve ser maior que em 2018. Os argentinos acreditam que o índice de desemprego também será maior: 41% flertam com essa possibilidade.




Chile, Brasil e Colômbia são os governos com maior confiança do empresariado

O levantamento, que procurou entender como está a confiança dos executivos em relação aos seus líderes governamentais, revela credibilidade em alta para os novos presidentes do Chile, Brasil e Colômbia. De acordo com a pesquisa, 90% dos respondentes chilenos estão confiantes no governo de Sebastían Piñera. O Brasil aparece logo na sequência, com 77% de confiança na gestão Jair Bolsonaro e, logo depois, 62% de colombianos apostando na administração de Iván Duque.

Se por um lado há um certo tom de otimismo com o rumo do governo de algumas nações da América Latina, a desconfiança também paira por outros países da região. É o que foi identificado nos casos do México (86%), Peru (75%) e Argentina (65%).  Na média geral capturada pelo estudo, a confiança sobre os governos é de 56%.

Orçamento para investimentos estão em alta na região

O Estudo de Perspectivas Econômicas e Profissionais da América Latina 2019 traz uma boa notícia: o orçamento destinado a novos investimentos é maior neste ano. A pesquisa aponta que 45% dos executivos na região têm orçamento maior para investimentos neste ano. “Esta é uma tendência que vem subindo desde nossa consulta em 2015, que mostra­va que apenas 33% dos executivos na região dispunham de tal recurso, sen­do seguidos por 35% em 2017”, avalia Patrick Hollard.

Peru, Chile e Brasil despontam na liderança para investimentos maiores na região em 2019, contrastando com a Colômbia e México.

    
    
  


As novas contratações também estão no radar dos gestores. Para 56% dos executivos entrevistados, há planos de expansão do quadro de funcionários em 2019. Essas posições serão destinadas às áreas de Vendas (51%), Operações (45%) e Tecnologia & Inovação (23%).

“O Peru e o México também passam por movimentos de expansão de sua atividade econômica. Com essa melhora, o otimismo aumenta e mais decisões precisam ser tomadas, passando obrigatoriamente por novos investimentos e contratações”, explica Patrick Hollard.


Intenção de investimentos maiores na AL em relação ao ano anterior (em %)

2015 – 30%
2016 – 36%
2017 – 39%
2018 – 50%
2019 – 45%

Planos de novas contratações na AL (em %)

2015 – 60%
2016 – 63%
2017 – 39%
2018 – 52%
2019 – 56%

Ainda de acordo com o estudo, os maiores desafios para elencados pelos entrevistados para cumprirem suas metas para este ano, estão a criação de um mindset de mudança e progresso em seus colaboradores como o seu maior desafio (38%), seguido pela otimização da performance de suas companhias (37%), e otimização dos custos (36%) em suas sucursais como a principal batalha a ser enfrentada nos próximos 12 meses.



Tomador de decisões e solucionador de problemas entre as características mais procuradas


O estudo procurou descobrir junto aos executivos quais são as características mais buscadas na hora de efetuar uma contratação. Entre as mais procuradas estão a de de tomador de decisão (56%) e a de solucionador de problemas (52%). “São estes colaboradores que não são represados por quaisquer instâncias e que, principalmente aos olhos da alta direção, são capazes de expor ações que impactam diretamente em gargalos nos setores”, justifica Patrick Hollard. “Indivíduos com capacidade analítica, estratégica e tática, claramente, saem na frente e têm a chance de rentabilizar oportunidades mesmo em mercados menos maduros ou instáveis”, completa o diretor executivo.

Contratar continua sendo um imenso desafio para a maioria dos executivos da região. Para 56% dos entrevistados, a falta de gente qualificada é a maior dificuldade no momento de contratar um executivo para cargos de alta e média gerência. Em seguida, está a falta de fidelidade desses profissionais com seus vínculos empregatícios (26%).

Outro aspecto que pesa muito na administração de talentos é o aspecto da retenção. De acordo com as respostas de aproximadamente 10 mil executivos em posições efetivas de gerência e direção, cerca de 80% afirmaram ter planos de trocar de emprego durante 2019 e 46% deles desejam efetuar essa transição ainda no primeiro semestre do ano.
  




Remunerações e benefícios como política de retenção

Outro aspecto investigado no estudo referiu-se à política de remuneração e benefício concedido pelas empresas. O principal motivo apurado para buscar novos ares é a insatisfação com o salário. Cerca de 35% dos executivos entrevistados afirmaram não acreditar que sua remuneração está adequada às responsabilidades que exercem hoje. Destes, os que receberam um reajuste ou aumento salarial entre os últimos 12 e 18 meses são os mais insatisfeitos.

Atualmente, de acordo com 16% dos respondentes, as maiores barreiras para a movimentação estão na má situação econômica dos países em que atuam e o baixo volume de oportunidades atraentes. Entretanto, além dos salários (ponto fundamental para 24%), esses executivos de média e alta gerência veem como chamariz as posições com desafios mais arrojados (18%), ligados à inovação e experiências ainda inéditas.




Preço é o fator mais importante na decisão de compra dos brasileiros


A experiência de compra ocupa o segundo lugar no ranking, seguido pela reputação da loja em sites de reclamação


A sexta edição da pesquisa* do Zoom, site e app comparador de preços e produtos, realizada com 5.369 respondentes, em parceria com a Consumoteca, aponta que o preço continua sendo o fator mais importante na hora do consumidor escolher a loja em que vai comprar online, assim como no ano passado. Mesmo que as previsões para o cenário macroeconômico sejam positivas, as incertezas políticas e econômicas deixam os consumidores brasileiros mais cautelosos com o orçamento e cientes da importância de pesquisar preços para economizar.

O segundo item mais citado pelo e-consumidor é a experiência de compra, fator que liderava o ranking nos primeiros anos da pesquisa. Por mais que o preço tenha ocupado o primeiro lugar em 2018 e 2019, o consumidor está cada vez mais exigente com a experiência oferecida pelos mercados. Um reflexo disso é que a avaliação das lojas, em sites como o Reclame Aqui, está ganhando cada vez mais relevância no processo de decisão. Em 2018, 30% dos respondentes afirmaram que pesquisavam sobre a reputação das lojas. Nessa edição, o item ocupa o terceiro lugar no ranking, com 32% dos votos.

Além disso, o quarto lugar do levantamento também reafirma a necessidade de uma boa experiência: a classificação das lojas nos comparadores de preço (Ótima, Muito boa, Boa, Razoável, Ruim, etc), foi votada por 31% dos entrevistados, seguindo a mesma média do ano passado.

Para Thiago Flores, CEO do Zoom, o consumidor brasileiro está mais maduro e exige excelência em todos os serviços prestados. “Nos primeiros anos da pesquisa, questões como a confiança na entrega lideravam o ranking. Com o passar do tempo, e o amadurecimento do e-commerce, essas questões perderam um pouco de força. Atualmente, os consumidores estão se preocupando, cada vez mais, com a experiência oferecida pelas lojas e pesquisam bastante sobre as suas reputações, antes de finalizar a compra.”


Confira abaixo o comparativo dos resultados com relação aos anos anteriores da pesquisa do Zoom em parceria com a Consumoteca:

Quais critérios são mais importantes na hora de selecionar a loja que vai comprar online?

Característica
2019
2018
2017
2016
2014
2013
Preços / pelo produto mais barato
48%
49%
32%
37%
32%
19%
Priorizo as lojas que já tive boa experiência
41%
41%
39%
39%
37%
31%
Classificação das lojas nos comparadores de preço (Ótima, Muito Boa, Boa, Razoável, Ruim, etc)
31%
31%
21%
22%
18%
12%
Vejo se tem reclamações em sites como Reclame Aqui
32%
30%
32%
33%
29%
27%
Priorizo as grandes lojas
25%
24%
32%
37%
32%
24%
Melhor forma de pagamento
25%
24%
13%
13%
14%
11%
Avaliação de outros consumidores
21%
21%
29%
25%
21%
24%
Confiança na entrega
19%
20%
27%
27%
33%
28%
Fonte: Zoom/ Consumoteca 2019


Veja o perfil dos entrevistados de 2019:
Faixa etária
2019
> 60
4%
50 - 60
14%
45 - 49
10%
40 - 44
13%
35-39
15%
30-34
15%
25 -29
14%
18-24
12%
< 17
1%
Fonte: Zoom/ Consumoteca 2019


Gênero
2019
Masculino
73%
Feminino
27%
Fonte: Zoom/ Consumoteca 2019


*A pesquisa do Zoom foi realizada com 5.369 respondentes, em parceria com a Consumoteca. Foram 73% de respondentes homens e 27% mulheres. A pesquisa englobou as classes A, B e C.




Zoom 

Quando um Consumidor Hiper Endividado é Bom Pagador


 Preste bem atenção, amigo leitor(a), que eu vou explicar quando um consumidor hiper, super endividado é um bom e não, mau pagador.


Preste bem atenção, amigo leitor (a), que eu vou explicar quando um consumidor hiper, super endividado é um bom e não, mau pagador.

Na minha trajetória como Consultor Especialista em Negociação de Dívidas, há mais de 25 anos de atividade, tenho atendido clientes em diversas situações e estágios do endividamento.

Normalmente, aqueles que tem uma fonte de renda mensal girando em torno de cinco, oito mil Reais, ou até na faixa de quinze mil Reais, quando chegam neste estágio, suas dívidas somadas representam dez, quinze até mais de 20 vezes a soma de sua renda média líquida mensal, principalmente aqueles que tem uma renda fixa recorrente.

Podemos mencionar como exemplo um caso recente de um consumidor que nos procurou, que recebe cerca de 14 mil Reais, líquido, e agora está devendo quase 300 mil Reais.

Ele tem menos de 40 anos e jamais teve seu nome negativado, estava com auto estima lá embaixo, se achando um mau pagador. Após conhecer os detalhes de como ele chegou a esta situação procurei minimizar sua decepção e afirmei: “Você somente chegou a este volume de endividamento justamente porque é um bom pagador”.

O princípio do seu desequilíbrio foi a separação do casamento e claro, também alguns excessos de gastos do dia a dia em seu orçamento. Ele começou a utilizar o excelente crédito que sempre teve para gerar novas dívidas, contraindo outros empréstimos, todos os meses, a fim de completar a diferença negativa entre o que tinha para pagar e o que recebia líquido do seu salário.

Essa bola de neve já vinha crescendo há quase dois anos, justamente para manter o nome limpo, honrar os compromissos, ele criou dividas para pagar dívidas.

Tem um trecho no meu livro Como Negociar Dívidas assim:

“O simples, o óbvio raciocínio de que as despesas acima das receitas caracterizam o princípio do endividamento, passa de forma oculta quando vem de encontro a sagrada obrigação de honrar os compromissos assumidos e manter, a todo custo, o nome limpo na praça, elevando ainda mais a inadimplência”.

Agora, amparado adequadamente com nosso permanente suporte, ele somente vai se recuperar a longo prazo desde que aplique as seguintes condições:

1-Reformular seu orçamento mensal para adequar a uma realidade compatível com a situação.

2- É comum nestas situações a desorganização das despesas pessoais, portanto é necessária total prioridade para reorganizar as despesas essenciais que envolvem sua subsistência pessoal e familiar tipo: Água, luz, telefone, condomínio, aluguel ou prestação do imóvel, iptu, educação, etc.

3-Viver em cima de um orçamento rigorosamente sem excessos.

4-Rever todos os contratos dos empréstimos contraídos para identificar os abusos cometidos com juros e outras irregularidades que todos esses credores utilizam na maioria dos contratos de financiamentos.

Desta forma, lá na frente, ele terá condições de voltar a pagar todos os empréstimos aos credores, mas com valores bem reduzidos em comparação aos valores atuais.

Observe com esse exemplo que tudo é uma questão de tomar a decisão no tempo certo. Se ele tivesse esta postura há um ano atrás, certamente seu endividamento estaria menos da metade dos valores de hoje.

O fato é que esta situação é uma realidade que vem acontecendo com milhões de consumidores atualmente em todo Brasil. Enquanto eles têm crédito, continuam se endividando e elevando ainda mais o processo de inadimplência, estão queimando a gordura com novos empréstimos, enriquecendo o sistema financeiro, pagando juros abusivos e quanto mais demorado for a decisão de parar e rever tudo, mais dificil e demorada será sua recuperação financeira.

Esses consumidores precisam se conscientizar de que ainda são privilegiados, já que tem um salário fixo mensal e necessitam adquirir educação financeira para viver em função de um orçamento que esteja dentro de suas condições de pagamento.

Certamente, a situação está mais difícil para aqueles que trabalham por conta própria com renda mensal flutuante e, pior ainda, para os 14 milhões de desempregados. Esses sim, vivem à margem de uma realidade perversa de nossa frágil economia.

Positivamente,




Emanuel Gonçalves da Silva -  Consultor de Dívidas

O devedor com acordo está quite com o condomínio?


A falta do pagamento da cota condominial dentro do prazo de vencimento do boleto, atrapalha o fluxo do condomínio, tanto quanto o inadimplente que tem altas dívidas.

Mesmo sem que o síndico possa oferecer descontos nas cotas em atraso, é comum que ocorram negociações da dívida, e destas negociações, muitas vezes, são firmados termos de acordos/confissões de dívidas, para que o pagamento ocorra de forma parcelada e o dinheiro volte aos cofres do condomínio.

A grande questão seria: o devedor que fez um acordo, continua sendo devedor? Aquele que fez acordo pode participar das assembleias? Está quite com o condomínio?

Com base no Art. 360 do Código Civil, quando o devedor contrai com o credor nova dívida, a anterior se extingue, fica novada. Assim, aquele que negociou a sua dívida, não é mais devedor na acepção jurídica do termo, até que deixe de pagar a cota do mês ou a parcela do acordo.
Código civil

Art. 360. Dá-se a novação:
- quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;

Por definição legal o condômino com acordo não pode ser considerado devedor, ele não tem mais a dívida anterior, então até que deixe de pagar a cota do acordo no prazo, ou a cota do mês, ele está em dia para com a suas obrigações perante o condomínio.

De Plácido e Silva, Vocabulário Jurídico, 20ª edição Editora Forense, pg. 560, definiu a novação como:

“a obrigação constituída a novo vem mudar, substituir, transformar a obrigação velha, que se extingue ou deixa de existir. Desta forma, no sentido técnico, novação implica, necessariamente, na extinção da dívida ou obrigação anterior, pela criação de um direito novo, quase coloca em substituição ao que foi extinto.”

Neste sentido:

APELAÇÃO CÍVEL. CONDOMÍNIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ACORDO DO DEVEDOR COM O CONDOMÍNIO QUANTO AO DÉBITO. NOVAÇÃO. PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. O acordo firmado entre o adquirente e o condomínio, referente ao débito condominial constitui-se em novação da obrigação. Uma vez novada a dívida, extingue-se o débito anterior e cria-se uma nova obrigação entre as partes. Deste modo, não há que se falar em prescrição das parcelas do acordo firmado pela autora com a ré, em 01/08/2008, pois não transcorridos cinco anos até o ajuizamento da ação de cobrança. NEGARAM PROVIMENTO AO APELO. (Apelação Cível Nº 70061038071, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alex Gonzalez Custodio, Julgado em 31/08/2016).

(TJ-RS - AC: 70061038071 RS, Relator: Alex Gonzalez Custodio, Data de Julgamento: 31/08/2016, Vigésima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 12/09/2016) (GRFEI)

A questão central em debate é se podemos dizer que o devedor que não tem mais dívida está quite com o condomínio e pode votar e participar da assembleia de condomínio? Conforme aduz o Código Civil, abaixo:

Art. 1.335. São direitos do condômino:
III - votar nas deliberações da assembléia e delas participar, estando quite.

Do exame do artigo acima é certo que o devedor não pode votar e sequer estar presente na assembleia se não estiver quite.

Neste sentido:

ANULAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONDOMÍNIO EDILÍCIO PARTICIPAÇÃO DE CONDÔMINOS INADIMPLENTES NA ASSEMBLEIA IMPOSSIBILIDADE VEDAÇÃO EXPRESSA NO CÓDIGO CIVIL EXEGESE DO INCISO III DO ART. 1.335 DO CC ANULAÇÃO DETERMINADA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.

(TJ-SP - APL: 00176874120108260001 SP 0017687-41.2010.8.26.0001, Relator: Neves Amorim, Data de Julgamento: 26/03/2013, 2ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 28/03/2013)

Ainda na questão central do tema, o fato do antigo devedor ter feito o acordo e não ser mais inadimplente lhe confere o status de quite?  

Entendo que pelo fato de ele estar, no momento, livre da dívida, pois ocorreu a novação e, por isso, não há parcelas do acordo em aberto, além de estar em dia com a cota do mês, este está quite para votar e participar.

A expressão QUITE utilizada no Código Civil deve ser interpretada de forma de que a pessoa “não está inadimplente” e não de que a pessoa “não está devendo”. 

Por fim, se aquele que fez um acordo precisar de uma CND, esta deve constar que ele tem uma novação a qual fica vinculada a quitação integral para a emissão da CND. O que poderia ser feito no caso seria emitir uma Certidão positiva com efeitos negativo. Ou seja, isso atestará que existe um acordo no valor firmado e que para a emissão da certidão negativa sem ônus, se faz mister o cumprimento integral do acordo.






Dr. Rodrigo Karpat - advogado militante na área cível há mais de 10 anos, é sócio fundador do escritório Karpat Sociedade de Advogados e considerado um dos maiores especialistas em direito imobiliário e em questões condominiais do país. Além de ministrar palestras e cursos em todo o Brasil, é colunista da ELEMIDIA, do portal  IG, do site Síndico Net, do Jornal Folha do Síndico, do Condomínio em Ordem e de outros 50 veículos condominiais, além de ser consultor da Rádio Justiça de Brasília  e ter aparições em alguns dos principais veículos e programas da TV aberta, como É de Casa, Jornal Nacional, Fantástico, Programa Mulheres, Jornal da Record, Jornal da  Band, etc. Também é apresentador do programa Vida em Condomínio da TV CRECI. É membro efetivo da comissão de Direito Condominial da OAB/SP.

Echos lista 10 dicas para estimular a criatividade


Rotulada apenas para algumas profissões, essa habilidade tem se tornado essencial até para engenheiros ou cientistas


Hoje, a criatividade ainda é vista como um dom natural e necessária apenas para algumas profissões, como um publicitário ou cineasta, por exemplo. Mas muito se engana quem pensa que a criatividade não pode ser exigida de um engenheiro ou médico. Mário Rosa, sócio da Echos, laboratório de inovação que utiliza Design Thinking, pontua que essa teoria não é válida e que criativo é fundamental para qualquer profissão. "Ao contrário do que muitos pensam, não nascemos com o 'dom' da criatividade, ela é uma habilidade que pode ser adquirida, mais do que isso, deve ser sempre exercitada, assim como exercitamos músculos ao ir à academia".

O Design Thinking é um modelo mental com abordagens de aprendizado, prática, colaboração e empatia, que pode auxiliar a romper as amarras e estimular a criatividade em qualquer pessoa. De acordo com Rosa, o design thinking colabora para a inovação e criatividade surgirem porque seu funcionamento prevê a desconstrução das barreiras da hierarquia e do pensamento exclusivamente cartesiano, oferecendo espaço para as ideias emergirem sem pré-julgamentos.

Mario Rosa listou algumas dicas para estimular a criatividade:

- Experiências diferentes e inovadoras: se mantenha fora da rotina e busque experiências que agreguem valor, um banho de mar a noite ou pessoas que não façam parte do ciclo de convivência;

- Leia muito: livros técnicos, revistas e jornais aumentam o conhecimento em sua área, mas as leituras ficcionais estimulam a criatividade e fazem o leitor viajar;

- Ouça música: isso diminui a ansiedade, o nível de estresse e melhora o humor. A música clássica melhora o nível de concentração;

- Jogos de estratégia: são ótimos para exercitar o raciocínio, seja de tabuleiro ou videogame;

- Não julgue suas ideias: escreva o maior número de soluções possíveis, mesmo que não façam o menor sentido;

- Perca o medo de errar: criatividade é sair do senso comum e, para isso acontecer, precisamos sair da zona de conforto. Você também precisa ir fundo nas falhas para que possa melhorar;

- Use a mão que não costuma usar: isso traz benefícios ao cérebro. Pode começar escovando os dentes, por exemplo;

- Seja otimista: há uma grande diferença em ser infantil e ser como uma criança. Ser otimista e brincalhão não significa não ter seriedade;

- Peça, co-crie e participe: Certifique-se de que você também está fazendo os outros se sentirem bem-sucedidos;

- Diversidade: ao montar uma nova equipe de projeto, seja qual ele for, sempre priorize pela diversidade de ideias e repertórios pessoais. Procure por pessoas completamente diferentes que possuem potenciais.

"Vivemos num mundo do qual a educação formal valoriza o pensamento analítico, a racionalidade, somos criados a analisar o que aconteceu no passado e a chegarmos em conclusões, pontos finais. Pouco exploramos nossa intuição e habilidade de abstrair, criando novos caminhos e novas soluções. Ser criativo é resolver problemas, seja o seu problema uma geladeira vazia na hora do jantar ou a estratégia de um negócio de milhares de dólares. Para ambas acontecerem é preciso superar o pensamento analítico e a racionalidade tão comum no modelo mental que aprendemos na escola e consequentemente aplicamos no mundo do trabalho", finaliza Rosa.

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