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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Início do ano, o melhor momento para procurar emprego



“O Brasil só começa depois do Carnaval”. Quem acha que procurar emprego no começo do ano é perda de tempo se engana.

É comum para a maioria dos profissionais acreditar que o início de cada ano não é um bom momento para buscar um novo emprego. Engano. É preciso romper com esse padrão: “O Brasil só começa o ano depois do Carnaval”. Avaliando o mercado de trabalho e a questão com mais propriedade, incluindo o próprio site www.curriculum.com.br, fica claro que os primeiros três meses do ano apresentam um crescimento constante na busca de profissionais para concorrer às posições em aberto. Um dos motivos é que grande parte das empresas tem seu orçamento fechado em dezembro e um novo orçamento aberto em janeiro, com vagas que muitas vezes continuam abertas em fevereiro e até março.

Dessa forma, é no início do ano que as empresas fazem planejamentos e possíveis contratações. Também é no início do ano que as empresas traçam suas metas em busca de melhores resultados e, muitas vezes, para poder atingi-los, contam com aumento dos postos de trabalho.

De todo modo, o mercado de trabalho não para nesse período. Ele continua com muitas oportunidades e, muitas vezes, com dificuldades reais para fechar posições pela falta de profissionais que ainda não começaram a procurar um emprego ativamente e que deixam de concorrer em processos seletivos urgentes, com prazo muito curto para terminar. Então, sem dúvida, o início de ano deve ser encarado como uma boa época para procurar e encontrar um novo emprego. E quando for chamado para uma entrevista, algumas dicas ajudam os candidatos.

Mantenha o foco

Apesar de ser início do ano e parecer que faltam forças, quem busca um emprego precisa ser persistente e aproveitar o momento para dar uma virada.

Tenha determinação

Muita gente, nesse período do ano, acha que não adianta buscar uma oportunidade, pois elas estão em falta, mas o mercado mostra uma realidade diferente. Vale a pena se concentrar para fazer o melhor.

Não procure seu emprego pensando apenas no melhor salário. Seria demagogia dizer que a remuneração é o menos importante, mas o que precisa ficar claro é que, em primeiro lugar, o candidato precisa olhar para seu perfil, buscar vagas adequadas à sua experiência e, principalmente, focar nas oportunidades em que possa exercer uma atividade que realmente gosta. Isso porque, ao exercer uma profissão adequada ao perfil, o profissional tem mais chances de mostrar um melhor resultado e, com certeza, poderá chamar a atenção de seus líderes e concorrer a oportunidades de crescimento dentro da própria empresa.

Mantenha-se confiante

Na hora da entrevista, acredite que está lá porque é capaz de exercer a atividade. Em primeiro lugar, quem precisa gostar de você como profissional é você mesmo. No entanto, cuidado. Não exagere na autoconfiança para não dar outra impressão: a falta de humildade.

Seja sincero

Na hora da entrevista não queira parecer o que não é pensando que assim irá agradar ao entrevistador que, muitas vezes, pode ser o seu futuro chefe. Isso porque, caso seja contratado, não conseguirá manter por muito tempo o personagem que criou na hora da entrevista. E o pior: pode não atingir os resultados que afirmou serem possíveis para você naquele momento. O melhor é ser você mesmo e conseguir a oportunidade pelos seus méritos. Com certeza, haverá mais chances de mostrar resultados e dar uma guinada na carreira.

Para começar a mudança no padrão de comportamento, inicie agora sua procura por uma nova oportunidade. Faça seu currículo e distribua-o para parentes, amigos e toda sua rede de contatos, consultorias e agências. E não deixe de cadastrá-lo na Internet que, cada vez mais, é o principal meio de procura de talentos das empresas. Trabalhe pela conquista do seu emprego. Procure os grandes sites e lembre-se que não é preciso mais pagar para cadastrar e manter seu currículo visível às maiores empresas. A Curriculum.com.br, por exemplo, oferece o cadastro de currículo e envio para vagas com qualidade e a custo zero. Como diria Thomas Jefferson, “para ter sucesso é preciso ter sorte. O interessante é que quanto mais eu trabalho mais sorte eu tenho”. Então, mantenha a confiança e boa sorte!




Marcelo Abrileri - presidente da Curriculum Tecnologia, que administra o site Curriculum.com.br – www.curriculum.com.br



Publicidade Infantil: uma discussão de extremos



Há anos venho discutindo o contexto da publicidade infantil na sociedade em que vivemos. Até que ponto a publicidade é realmente a responsável por hábitos de consumo? Até que ponto ela determina os desejos de crianças e jovens?

Tenho convicção que não existe resposta definitiva a essas perguntas. Há estudos recentes, realizados pela USP, por exemplo que contradizem aqueles mais antigos.

E porque, depois de uma década debatendo o assunto, não chegamos num modelo que satisfaça as partes? Simplesmente porque as discussões que se travam são sempre polarizadas. Depois de anos de reflexões e estudos, percebo que qualquer extremo é um grande equívoco e prejudica muitíssimo o debate.

Bato nessa tecla há muito tempo. Porque temos que ser extremistas? E, se você vai me dizer que quando se trata de proteger as crianças, devemos ir aos extremos, tenho que te dizer que, com todo respeito, você não entende de crianças e nem do mundo em que vivemos.

Se cada criança é um indivíduo único e vive em uma realidade única, como podemos dizer que a recepção de mensagens midiáticas pode “bater” da mesma maneira para todas as crianças?
Tenho dois filhos e duas netas. Nada do que foi aplicado individualmente a qualquer um deles, pôde ser replicado da mesma forma aos demais. Cada um necessitou e necessita de uma abordagem diferente no momento de uma conversa. Cada um deles sente o mundo e o percebe à sua maneira.

Como podemos avaliar o conteúdo infantil pelo prisma adulto? A visão infantil deve ser avaliada desta maneira? Não vejo como algo coerente ou justo. Quem convive verdadeiramente com uma criança, sabe que elas são surpreendentes. Fazem caminhos que muitas vezes nós adultos desconsideramos.
Eu realmente não acredito que a publicidade seja a vilã do consumismo infantil. Acreditar que a proibição da publicidade vai proteger a criança de alimentar desejos de consumo é leviano. Desconsidera o que mais pesa na formação do indivíduo: o exemplo. A criança é espelho e esponja. A mensagem midiática se sobrepõe ao contexto social e familiar? No que você acredita?

Eu acredito verdadeiramente numa posição equilibrada em relação a esse tema. Acredito na eficácia da classificação indicativa, em políticas públicas de educação e em regras claras para a publicidade. Mas eu realmente não acredito num mundo de extremos. Eu não acho que calar a voz de um mercado seja justo nem tampouco ético.

A polarização é uma violência contra as ideias e contra a reflexão. Polarizar é julgar, violentar e agredir. A polarização significa que ninguém escuta ninguém. E eu não vejo onde podemos chegar desta maneira. Eu não vejo ganhos para lado algum nesse formato de debate.

A verdade jamais estará nos extremos, nas pontas de nenhum debate. A virtude está no equilíbrio dessas verdades, na conciliação. Na união para o bem comum. Essa é a minha verdade. É nisso que eu acredito e pelo que vou batalhar até o fim. Vamos juntos?






Marici Ferreira - presidente da ABRAL – Associação Brasileira de Licenciamento e diretora de redação das revistas Zero à Três e Espaço Brinquedo, especializadas no segmento infantil.

 Abral




Você sabe lidar com as mudanças (positivas e negativas) da vida?



Mudanças fazem parte essencial da vida. A natureza tem seu ciclo anual de mudanças com as diferentes estações. Podemos até afirmar: tudo muda, nada permanece igual. Até nosso próprio corpo está sempre em modificação. A matéria que o constitui muda constantemente. 

Algumas mudanças têm um impacto significativo em nossas vidas. Há as desejadas, como um casamento, uma nova casa, um novo emprego, um novo companheiro, entrar na faculdade, esperar um filho... Nessas situações, temos uma sensação de ganho e damos as boas vindas, nos sentimos bem, muito embora, às vezes, elas nos apresentem situações difíceis e desafiadoras. 

Outras mudanças, porém, não são desejadas nem planejadas, como uma doença, uma separação, a morte de alguém querido ou a perda do emprego. Aí temos uma sensação de perda que pode nos afetar de maneira muito acentuada, nos entristecendo e até deprimindo. Em alguns momentos, nos sentimos sem chão, como se todas as referências que nos davam segurança e direção desaparecessem. Este é um momento delicado que merece nossa atenção.

Virgínia Satir, terapeuta americana e mãe da terapia familiar, desenvolveu um modelo muito interessante e prático, com 6 passos que resumem como o processo de mudança acontece.


1º passo: Segundo Virginia, vivemos em determinado Status Quo, ou seja, uma situação de vida onde trabalhamos em um local, temos ou não uma determinada família, moramos num bairro, levamos a vida de certa maneira. 

2º passo: Surge, então, o chamado Novo Elemento, desejado ou indesejado, que chacoalha o Status Quo. Esse Novo Elemento pode ser qualquer uma das mudanças que falamos anteriormente, algo que chega e muda tudo. 

3º passo: Essa chacoalhada na vida nos leva ao que Virginia chamou de Caos. O mundo não é mais o mesmo e isso nos leva a uma sensação de incerteza, porque, de fato, não sabemos o que vai acontecer ou para aonde vamos. Pode ser um alívio saber que não enlouquecemos, é apenas uma fase de Caos, que também vai passar. Nas grandes perdas da vida, pode ser o momento de luto, da dor. Muitas vezes, o Caos traz sensações físicas de ansiedade e tensão. É importante saber que isso faz parte da experiência humana para que possamos acolher os novos aprendizados que dela decorrem.

4º passo: O Ciclo de Mudança não termina no Caos. Depois vem o Ponto de Escolha. Esse é um momento interessante, no qual temos a opção de voltar a um padrão anterior ou tomar uma nova direção. 


5º passo: Em seguida, vem outra fase importante, a dos Novos Aprendizados e Práticas, ou seja, do nosso comprometimento em adotar hábitos a partir dos novos aprendizados. Aqui cabe ressaltar a importância de nos cercarmos de recursos que nos mantenham no caminho da opção que tivemos. Esses recursos podem ser um terapeuta, um coach ou até amigos, esporte, meditação, cuidado na alimentação... 

É fundamental ter em mente que, se não adquirimos novos hábitos na vida, dificilmente a mudança positiva se estabelecerá. Como dizia a citação atribuída a Einstein: “Que loucura é esperar um resultado diferente fazendo a mesma coisa”.  

6º passo: Ao fim desse processo, chegamos a um Novo Status Quo, que certamente será chacoalhado por um Novo Elemento, mais cedo ou mais tarde.
Quando passamos por uma mudança, como uma perda, isso pode ser devastador, pois ficamos debilitados. É bom lembrar que essa é uma fase de Caos, que por mais terrível que seja, vai passar. Mas, mesmo no Caos, podemos fazer algumas escolhas, trazer novas práticas e recursos para nossas vidas, que nos ajudem a atravessar um período delicado, incerto e doloroso. 

Um acompanhamento terapêutico, um guia espiritual, uma caminhada na natureza, uma viagem, um amigo, uma massagem. Recursos são tudo o que nos favorece no caminho do nosso fortalecimento e nos energiza.
Entre os afazeres e as urgências da vida, é importante considerar o que realmente é essencial para a manutenção da vida e do entusiasmo, lembrando que, às vezes, pequenas ações promovem grandes resultados.






Ana Guitián Ruiz - Coach, representante no Brasil do Instituto Virgínia Satir da Alemanha (www.virginiasatir.de) e uma das organizadoras da Formação no Modelo de Validação Humana Virginia Satir (www.virginiasatir.com.br).




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