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sábado, 17 de junho de 2023

Em estado crítico, bancos de sangue se mobilizam no Junho Vermelho pela doação

Com a chegada do inverno, os bancos de sangue apresentam queda; saiba como doar

 

Durante o inverno, os estoques dos bancos de sangue caem consideravelmente. Em São Paulo, até 12/06, os bancos de sangue da Fundação Pró-Sangue apontavam que os tipos O + e O -, B + e B - encontravam-se em estado crítico, enquanto os sangues A + e A - estavam em estado de alerta. Os únicos tipos sanguíneos em estabilidade são AB + e AB -.

O mês de junho é marcado pela campanha de doação de sangue, instituída no estado de São Paulo pela Lei nº 16.389 de 15 de março de 2017, também conhecida como Junho Vermelho. Com a chegada do inverno, a doação de sangue se torna um ato muito importante. Para doar, existem alguns requisitos, como: 

  • Estar em boas condições de saúde;
  • Ter entre 16 e 69 anos;
  • Apresentar documento oficial com foto (RG, Carteira Nacional de Habilitação – CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho);
  • Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas que antecedem a doação.
  • Estar alimentado;
  • Pesar mais de 50 quilos;
  • Evitar comida gordurosa 3 horas antes da doação.

Embora a doação seja muito importante, Elíseo Sekiya, hematologista especializado em terapia celular e células tronco no IBCC Oncologia, ressalta que em algumas situações é preciso aguardar antes de doar sangue. 

“Em casos de febre, diarréia, uso de antibióticos, realização de endoscopia e colonoscopia ou até mesmo se viajou para o norte do país é necessário aguardar um determinado período. Para aqueles que tiveram hepatite – após os 11 anos de idade –, câncer ou estão em processo de tratamento oncológico não se deve doar”, comenta o especialista. Além disso, ao ingerir bebida alcoólica é preciso esperar no mínimo 12 horas para realizar a doação.

O Junho Vermelho também chama a atenção para a doação de medula óssea, a qual é pouco conhecida. Além disso, existem alguns mitos que prejudicam o entendimento sobre a doação de medula. Elíseo Sekiya desfaz algumas crenças populares sobre a doação de medula óssea.


A doação só pode ser feita uma única vez: Mito. 

Na realidade, a medula se regenera em 15 dias após a doação. Caso seja encontrado um novo paciente compatível, o processo pode ser repetido após esse período se a pessoa consentir. Assim, um único doador pode ajudar muitas pessoas.


O doador não pode voltar às atividades diárias rapidamente: Mito. 

A recomendação médica é três dias de repouso. Como a doação é prevista em lei, é possível se ausentar do trabalho e receber atestado médico, dependendo do estado de recuperação.


A medula óssea é retirada do interior da coluna vertebral: Mito. 

Medula óssea e medula espinhal não são a mesma coisa. A medula óssea é um tecido localizado no interior dos ossos, enquanto a medula espinhal é formada de tecido nervoso e está dentro da coluna vertebral. Por fim, a medula óssea é retirada do interior dos ossos grandes do corpo, geralmente da bacia. 

Vale a pena destacar, porém, que a modalidade de doação mais realizada atualmente não precisa puncionar a medula óssea do doador, sendo realizada através da veia do braço, ou acesso vascular por um método chamado aférese.

O especialista do IBCC também ressalta os desafios da doação de medula óssea no Brasil. “Geralmente, quem conhece esse tipo de doação teve casos de familiares ou conhecidos que precisaram de medula óssea. O grande desafio é encontrar doadores compatíveis, porque em muitos casos o transplante é o único tratamento que pode salvar a vida do paciente”, explica Sekiya.


Como se cadastrar para ser doador?

Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso acessar o site do REDOME (redome.inca.gov.br) e verificar a unidade de cadastramento mais próxima da sua localização. 

Neste local, será realizada a apresentação de um documento chamado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para cadastro no REDOME e será coletada uma amostra de sangue para exame de tipagem HLA (antígeno leucocitário humano). Os resultados ficam cadastrados no REDOME para buscas de compatibilidade com quem necessita de doações.

Apesar do crescimento da base de dados do Redome, o número de novos cadastros de doadores vem caindo nos últimos anos. Em 2021, foram 170 mil novos cadastros e em 2022, foram apenas 25 mil. Além disso, cerca de 80 doenças podem ser tratadas com o transplante de medula óssea, como linfomas, leucemias, doenças imunes e mielomas múltiplos.  


Duas formas seguras de doação

Sekiya explica que o processo de doação de medula óssea pode ser feito de duas formas, com segurança e uma delas não requer internação ou anestesia. 

“A primeira maneira é a punção direta da medula óssea, que é realizada sob anestesia e a medula óssea é retirada do interior do osso da bacia, por meio de punções. Requer internação de 24h, podendo ocorrer dor no local da punção nos primeiros dias, a qual pode ser amenizada com uso de analgésicos. O tempo de recuperação ocorre em torno de 15 dias”, explica.

Outra forma de doar medula óssea é por meio de coleta por aférese, um método em que o doador faz uso de uma medicação por cinco dias, com o objetivo de aumentar a produção de células-tronco circulantes no seu sangue. 

Durante o uso desta substância, podem ocorrer dores ósseas e musculares, além de cefaléia. Após o período, a doação é realizada por meio de uma máquina de aférese, que colhe o sangue, separa as células-tronco e devolve os componentes que não são necessários para o receptor, sem a necessidade de anestesia ou internação.

“Quanto mais doadores cadastrados, maiores as chances de encontrar um compatível. A probabilidade de duas pessoas que não são parentes serem compatíveis é baixa, sendo preciso testar centenas ou milhares de pessoas para encontrar um doador.  As buscas por doadores sempre iniciam com os familiares de primeiro grau porque a chance de compatibilidade é maior, mas quando não se encontra doadores na família, a busca precisa ser feita em registros de doadores nacionais ou internacionais”, finaliza ele. 


Onde doar?

O IBCC Oncologia conta com um posto de coleta de sangue permanente localizado à Av. Alcântara Machado, 2.576. O horário de funcionamento é das 8h às 16h, de segunda a sexta-feira e durante dois sábados por mês, das 8h às 12h.

Para mais informações clique aqui.

 

Sobre o IBCC Oncologia

Fundado em 1968, o IBCC Oncologia é conhecido por ser um Centro de Tratamento Oncológico de alta complexidade e possuir um Centro de Pesquisa Clínica renomado. É pioneiro no combate ao câncer de mama e ginecológico e trouxe o primeiro mamógrafo para o Brasil em 1971.

Durante a década de 70 e 80, atuou com o maior programa de prevenção do câncer do colo uterino e de mama já realizado por uma instituição, com atendimento a mais de 2 milhões de pessoas, tendo trazido o primeiro mamógrafo para o Brasil, em 1971. Foi considerado pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de SP o melhor hospital em atendimento humanizado e classificado entre os 10 melhores hospitais do estado, assim como, entre os anos de 2004 a 2007, recebeu, consecutivamente, o Troféu “Hospital Best” na categoria Instituição Filantrópica. 

Desde 1995 o IBCC é detentor e em 1988, a instituição passou a ser Entidade Camiliana, se tornando o IBCC Oncologia. Também foi escolhido para ser no Brasil a instituição detentora da Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, em 1995. Há 55 anos é referência na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer em São Paulo. Para mais informações: https://ibcc.org.br/ 


sexta-feira, 16 de junho de 2023

8 dicas para escolher e comprar Azeite de Oliva de alta qualidade

Especialista dá o passo a passo para aproveitar o melhor do óleo extraído da azeitona. Dicas poderão ser colocadas em prática em uma exposição exclusiva, que será realizada na zona sul de São Paulo.

 

Um dos mais antigos ingredientes da cozinha, o Azeite de Oliva é o óleo extraído da azeitona, fruto da Oliveira. Utilizado no preparo e na finalização de inúmeros pratos, sua qualidade depende da combinação de diversos fatores ambientais, genéticos, agronômicos (técnicas de cultivo), produção e envase, mas saber algumas dicas na hora de escolher entre as diversas opções disponíveis é indispensável para levar à mesa um produto de qualidade em sabor e saudabilidade. Confira a seguir 8 dicas de como escolher e comprar Azeite de Oliveira, segundo a especialista em Azeite, Patricia Galasini, presidente da Câmara Setorial de Olivicultura do Estado de São Paulo, que realiza uma exposição exclusiva e gratuita do produto nos dias 24 e 25 de junho, no Santo Mercado, localizado na zona sul de São Paulo: 

  1. Quanto mais jovem, melhor. Diferentemente do vinho, a dica é comprar o produto sempre próximo à data de fabricação. Esse é, inclusive, um dos pontos de destaque para os produtos nacionais. 
  2. Cuidado com o prazo de validade. O limite de validade de um azeite fechado é de até dois anos da data de fabricação, mas é importante que a aquisição não seja feita muito próxima ao final deste prazo, pois o azeite já estará com suas características modificadas. 
  3. A acidez não é o mais importante. Ao contrário do que muitos pensam, a acidez não indica qualidade e nem é perceptível na degustação (na boca) porque os ácidos graxos de longa cadeia de carbono não são detectados pelas papilas gustativas. 
  4. Aposte nas opções de Azeites Extra Virgem, que é o suco da azeitona sem adição de outros componentes, preservando suas características de saudabilidade.
  5. Sempre que possível deguste o azeite na hora da compra, afinal cada um tem suas próprias preferências de sabor. A degustação, aliás, comenta Patrícia, é uma experiência à parte, que demanda técnicas específicas. 
  6. Armazenamento. O Azeite de Oliva deve ser armazenado longe da luz e do calor para preservar seu aroma fresco. 
  7. Atenção à embalagem. A embalagem do produto também é um item muito importante porque ela preserva corretamente a qualidade do produto, sendo as de vidro de cor escura mais vantajosas porque são recicláveis, impermeáveis e inertes (não passam sabores). É importante também se atentar ao lacre ou invólucro em volta da tampa, deve estar bem vedado, não permitindo a entrada de ar.
  8. Conheça a variedade do produto e a riqueza da produção nacional. Nada como conhecer de perto e, é claro, degustar bons azeites para aplicar com propriedade todas as dicas. Nos dias 24 e 25 de junho as pessoas terão a oportunidade de fazer uma imersão no amplo universo dos azeites, da gastronomia ao turismo, incluindo questões culturais e econômicas que envolvem o tema na 13ª edição da ExpoAzeite 2023, que será realizada no Santo Mercado  – tradicional Mercado Municipal de Santo Amaro Professora Adozinda Caracciolo de Azevedo Kuhlmann – localizado na zona sul de São Paulo. Com entrada gratuita e aberto ao público profissional e público em geral,o evento contará com expositores brasileiros, cursos, degustações e muito mais.

 

Serviço: 13ª ExpoAzeite 2023 - Santo Mercado (Rua Ministro Roberto Cardoso Alves, 359 – Santo Amaro – São Paulo/SP) – dias 24 e 25 de junho, das 10h às 18h. Entrada gratuita. 

 

Malefícios do consumo excessivo do sal na alimentação


Especialista explica como a ingestão desse condimento em grande quantidade pode causar danos à saúde


O sal de cozinha é um condimento composto por sódio e cloro (NaCl – cloreto de sódio) que apesar de ser importante para o nosso organismo, pode se tornar prejudicial e causar vários danos à saúde se for consumido em excesso. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo ideal por dia é de no máximo 5 gramas para um adulto, no entanto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria dos brasileiros consome em média 12 gramas diários, valor que ultrapassa o dobro do recomendado, aumentando as chances do surgimento de várias doenças.  

Responsável pela regulação da pressão arterial e pelo controle do volume dos líquidos no nosso corpo, o sódio é essencial para a sobrevivência do organismo, entretanto, o seu consumo em grandes quantidades está diretamente ligado aos casos de hipertensão, popularmente conhecida como pressão alta. Isso ocorre porque quando ele chega na corrente sanguínea, há uma grande alteração no equilíbrio internos dos líquidos, sobrecarregando o coração e consequentemente o aumento da pressão arterial. 

Segundo Jussara Maria, professora do curso de Nutrição da UNINASSAU Paulista, apesar do sal ser um tempero primordial aos alimentos, o consumo excessivo pode levar a vários outros problemas de saúde além da hipertensão, que é o mais conhecido, como por exemplo, o acidente vascular cerebral (AVC), infartos, insuficiência cardíaca, renal, problemas na retina, dentre outros. “Para que possamos reduzir o seu consumo e evitar esses problemas, é possível substituí-lo no preparo das refeições diárias por ingredientes como as ervas ou especiarias como curry, gengibre, folha de louro, pimenta, salsinha e cebola, assim como também o suco de limão”, indica. 

A nutricionista ainda ressalta a importância de evitar alimentos industrializados. "Esses alimentos são ricos em sódio como por exemplo os enlatados, molhos prontos e carnes processadas. As comidas congeladas são um exemplo, com cerca de 1,700mg de sódio por porção em sua composição. Macarrões e sopas instantâneas possuem cerca de 70% de sódio e os tão queridos e utilizados temperos prontos contêm em média 1,645 mg em apenas uma colher de chá”, finaliza Jussara Maria.

 

Dica importante para a rotina da dona de casa: não armazenar cebola junta com a batata!

 


A cebola libera gás etileno, hormônio gasoso responsável pelo amadurecimento

 

De acordo com a nutricionista Louise de Oliveira Rodrigues (CRN 15492), do Grupo Risotolândia, muitas donas de casa nem imaginam, mas a cebola é responsável por liberar gás etileno, um hormônio gasoso que é responsável pelo amadurecimento.

Quando este gás é liberado, ele se faz presente em toda a estrutura do fruto, desde a casca até o seu interior, o que também influencia no amadurecimento de outros alimentos que ficam próximos da cebola. No caso das batatas, especificamente, este gás faz com que elas brotem e amoleçam.

Frutas como macã, banana, pera e abacate, por exemplo, também liberam o mesmo gás. Então, se você não quiser que todas as frutas da sua fruteira amadureçam rapidamente, a dica da nutricionista é colocá-las longe destes alimentos. Por outro lado, se você busca acelerar o processo de maturação de algum alimento, busque guardar as frutas verdes próximas destas frutas maduras.

 

Diabéticos devem ficar atento às comidas das festas juninas

 

Paulo Vilela-FreePik


 

Doces são armadilha para portadores da doença; nutricionista recomenda cautela e prioridade aos pratos feitos com base mais natural


 

As festas juninas são consideradas a segunda maior comemoração realizada pelos brasileiros, atrás apenas do Carnaval. As celebrações do meio do ano vêm repletas de danças e comidas típicas que dão água na boca como arroz-doce, canjica, pé de moleque, quentão, pamonha, maçã do amor e bolo de milho verde.

 

Mas quem tem diabetes precisa redobrar os cuidados com alimentos ricos em carboidratos e gorduras. A doença é causada pela falta de produção ou má ação da insulina; hormônio que promove o aproveitamento da glicose como energia para o corpo.

 

O excesso de açúcar no sangue pode causar diversas complicações à saúde, mas é possível aproveitar as guloseimas do período, substituindo alguns ingredientes. “O ideal é trocar o açúcar das receitas por um adoçante apropriado [para uso culinário], consumir com moderação e nunca exagerar nas porções”, explica a nutricionista do Centro Universitário Integrado, Pâmela Nasser.

 

A preocupação também vale para as crianças, pois as comidas de festas juninas são coloridas, doces e atraem a atenção dos pequenos.


 

Números

O diabetes atinge 537 milhões de adultos em todo mundo com idade entre 20 a 79 anos. Até 2030, o número pode subir para 643 milhões e chegar aos 783 milhões em 2045, segundo um estudo da Federação Internacional de Diabetes. Só no Brasil, são mais de 15,7 milhões de adultos diabéticos.

 

A doença não tem cura, mas o paciente consegue levar uma vida tranquila com alguns cuidados que incluem reduzir o consumo de açúcar e gordura, parar de fumar, manter o peso controlado, comer diariamente verduras, legumes, frutas e praticar exercícios físicos regularmente (pelo menos 30 minutos diários).

 

Para conscientizar a população sobre a enfermidade e a necessidade do controle da glicemia, o Ministério da Saúde – em parceria com a Organização Mundial de Saúde – criou o Dia Nacional do Diabetes, celebrado em 26 de junho. Coincidência ou não, a data cai justamente no período festivo.


 

Quanto mais natural, melhor

De acordo com Pâmela Nasser, algumas comidas ricas em carboidratos como pães, massas, arroz, milho, tubérculos, biscoito e doces em geral devem ter consumo amenizado. “Nenhum alimento é proibido, mas é preciso ficar atento às quantidades, pois a totalidade desses alimentos consumidos se transformam em glicose”, explica.

 

Outra opção sugerida é buscar a versão “integral” de cada ingrediente que vai no preparo dessas comidas. Da mesma forma, recomenda-se consumir diretamente os vegetais em vez dos produtos derivados. Assim, vale trocar o bolo, a paçoca e a pamonha pelo milho; o pé de moleque pelo amendoim e a mandioca cozida.

 

A seguir, a nutricionista – que também é Mestre em Ciências de Alimentos - recomenda quatro receitas simples que podem ser feitas em casa, mantendo o sabor e que ajudam os diabéticos nos cuidados alimentares.


 

Bolo de milho verde


3 ovos

1 lata de milho verde escorrido (usar o milho natural e medir na lata)

1 xícara de leite desnatado (200ml)

1 xícara de adoçante em pó para culinária

7 colheres (sopa) de fubá (80g)

½ xícara de óleo de canola

1 colher (sopa) de fermento químico em pó

 

Bata todos os ingredientes no liquidificador (exceto o fermento, que deve ser misturado à mão) e despeje em uma forma de pudim de 18 cm de diâmetro (untada e polvilhada com farinha de trigo). Asse em forno pré-aquecido a 180ºC por aproximadamente 40 minutos. Rende 12 porções


 

Quentão sem álcool


2 xícaras de água

2 limões cortados em rodelas

1 laranja fatiada (opcional)

½ colher (chá) de gengibre ralado

2 a 3 cravos-da-índia

Canela em pau a gosto

Adoçante próprio para uso culinário (opcional, pois o suco de uva é bem adocicado)

1 litro de suco de uva integral

 

Misture todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo. Ferva por cerca de 20 minutos e sirva quente. Rende 6 porções.


 

Arroz doce


1 xícara de arroz integral

7 xícaras de água

2 colheres (sopa) de creme de leite

2 colheres (sopa) de leite em pó desnatado

2 colheres (sopa) de adoçante culinário

Canela em pó para polvilhar

 

Em uma panela de pressão, coloque o arroz integral e a água. Cozinhe o arroz até que ele fique bem macio (se for necessário, coloque mais água).

 

Quando estiver pronto, coe o arroz para retirar todo o líquido. Em um pote, coloque o arroz e depois acrescente o creme de leite, o leite em pó e o adoçante. Polvilhe a canela como preferir e sirva! Rende 6 porções.

 


Canjica


500 gramas de canjica

1 ½ xícara (chá) de leite em pó desnatado

1 ½ xícara (chá) de água

4 xícaras (chá) de leite desnatado

1 xícara (chá) de adoçante para uso culinário

1 vidro de leite de coco light

2 unidades de canela em pau grande

5 unidades de cravo-da-índia

1 colher (sopa) de margarina light

 

Deixe a canjica de molho em água, na véspera do preparo. Cozinhe-a em água suficiente por cerca de uma hora e meia a duas horas em panela comum ou de 30 a 45 minutos em panela de pressão com o cravo e canela.

 

Bata o leite com o leite em pó, o adoçante e o leite de coco no liquidificador. Quando os grãos da canjica estiverem macios, junte o batido de leite e a margarina e deixe ferver, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo.

 

Ferva por cerca de 10 minutos, desligue o fogo, deixe descansar por uma hora antes de servir. Rende 10 porções.



 

 Centro Universitário Integrado



Especialistas explica como identificar a qualidade do ovo pela casca

O ovo é considerado um dos alimentos mais completos do mundo por conter os principais nutrientes necessários para o bem-estar do ser humano. Conhecer o produto e avaliar a qualidade antes do consumo é importante para a saúde do consumidor. Na fazenda da Tijuca Alimentos, avicultores, médicos veterinários, zootecnistas e engenheiros de alimentos trabalham conjuntamente para entregar produtos de qualidade para as famílias cearenses. Para isso, os ovos são classificados por peso, tamanho, coloração da gema e resistência da casca. A zootecnista Rebeca Horn explica mais sobre o assunto. 

“A melhor forma de entender, em casa, do produto, é observando a casca. Ela é formada por poros e fatores externos como umidade, tempo de estocagem e variação de temperatura do ambiente podem influenciar a qualidade interna do ovo. Muito se diz ao observar uma casca, como é possível identificar a idade da ave que a produziu, as condições de higiene e de nutrição e, até mesmo, a qualidade de vida do animal. Quanto mais lisa a casca, por exemplo, melhor, ou seja, as condições para um ovo saudável existem”. 

Ao observar o ovo, é preciso checar rachaduras ou fissuras na casca que podem favorecer a entrada de microorganismos como fungos e bactérias, pois, sabemos que estes seres podem trazer riscos à saúde. A coloração é outro ponto a ser observado: casca turva ou escurecida é o indicativo de envelhecimento do ovo, pois durante esse processo, há um aumento das bolsas de oxigênio no seu interior, causando essa mudança de cor. 

“Outro ponto importante são os cuidados com o produto após as compras. A maior parte da composição do ovo é de água e, por isso, eles não podem ser armazenados em locais que ocorram mudanças bruscas de temperatura, como a porta da geladeira. ALém disso, ele não deve ficar próximo de alimentos que possuem cheiro forte, pois a casca porosa permite a absorção de odores”, finaliza a zootecnista. 

Uma forma simples e fácil de checar a presença de gema rompida ou se está estragado por dentro, é através do teste da lanterna. Para realizá-lo, coloca-se o ovo contra a luz ( se utilizar a lanterna do celular, você pode encostá-lo). Caso esteja apto para o consumo, todo o interior dele fica iluminado. Já os estragados ficam com manchas escuras e precisam ser descartados.

 

Tijuca Alimentos


Já passou da hora de aproveitarmos os alimentos em sua totalidade

 Saulo Marti, co-fundador e CMO da Diferente, fala sobre a necessidade de instaurar a cultura contra o desperdício de comida na sociedade e como o consumo integral é um passo essencial nesse sentido

 

O Brasil é reconhecido mundialmente por conta da produção de alimentos. Não é à toa, que o país é apontado como o quarto maior produtor do planeta. Em contrapartida, figuramos na décima colocação entre os países que mais desperdiçam alimentos. De acordo com dados do IBGE, cerca de 30% do que é produzido no território nacional acaba não sendo aproveitado, algo em torno de 46 milhões de toneladas de alimentos por ano.

A cultura de desperdício de alimentos é um dos fatores que potencializam a fome no mundo e mais do que nunca precisa ser descontinuada. Ainda que a maior parte desse problema ocorra ao longo da cadeia produtiva, entre o plantio, colheita, manuseio, transporte, comércio e distribuição, estudos mais recentes apontam que o desperdício nas casas dos brasileiros já representam mais de 10% dessa parcela.

Diante desse cenário, é preciso que cresça cada vez mais a preocupação social com o desperdício e também o esgotamento dos recursos naturais, exigindo de todos, novos comportamentos e novas formas de pensar e agir na cozinha. Tendo em vista essa necessidade de transformação, praticar o chamado aproveitamento integral dos alimentos pode ser um grande e positivo ponto de partida, utilizando as partes não convencionais como a casca, talo, folha e semente. 

Até porque, quando falamos em desperdício de alimentos precisamos excluir do nosso inconsciente a ideia de que estamos falando somente dos restos, que ficam no prato após já estarmos saciados. A concepção de desperdício precisa ir além, até para que esses elementos que acabam sendo descartados possam ser aproveitados. 

Vale ressaltar que o aproveitamento integral dos alimentos pode ser diversificado, ou seja, não estamos falando necessariamente apenas de comer uma fruta com a casca ou um legume com o talo. Tais componentes, muitas vezes, podem compor uma torta, um bolo, um pão, uma sopa, contribuindo para que as refeições fiquem ainda mais ricas nutricionalmente, auxiliando para a construção de uma alimentação mais saudável. 

Vamos pegar o exemplo da cenoura. Normalmente, o consumo deste vegetal, seja para refogar, cozinhar ou ralar, passa pelo corte das folhas e pontas, além do descascar da parte externa. Porém, você já parou pra pensar que essas partes não precisam, ou melhor, não devem ser descartadas? As folhas podem integrar a salada, já as pontas podem integrar um caldo enquanto as cascas podem ser assadas ou fritas para a criação de snacks crocantes e saudáveis.

O caso da cenoura é bastante interessante e mostra como todas essas partes consideradas não convencionais podem ser aproveitadas de diversas formas. Esta é só uma entre tantas possibilidades que são descartadas em nosso dia a dia.

O aproveitamento integral de alimentos não impacta somente na queda do desperdício, mas também contribui de forma direta para tornar a alimentação mais saudável. Você sabia que uma enorme parcela dessas partes não convencionais são ricas em nutrientes? Pois é, possuem mais fibras e podem ser tão saborosas quanto as partes nobres. Não custa dizer que hoje em dia, graças ao auxílio da internet, as receitas com base nesses elementos estão cada vez mais populares.

Além de fazer bem para a saúde, ainda há de se destacar a economia financeira, já que as pessoas podem criar diversos pratos a partir de um único ingrediente. Mais do que isso, quem também agradece é o meio ambiente, tendo em vista que o melhor aproveitamento dos alimentos reduz o consumo e, consequentemente, o impacto ambiental da produção. Essas ações também geram menos lixo orgânico.

A verdade é que não podemos mais aceitar um cenário em que 800 milhões de pessoas sofram de fome, segundo relatório do Índice Global da Fome, enquanto paralelamente 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Mais do que nunca, precisamos instaurar a cultura contra o desperdício de comida na sociedade e, sem dúvida, o consumo integral é um passo essencial nesse sentido. Até porque, o aproveitamento completo do alimento é bom para nosso bolso, nossa saúde e também ao planeta.

 

Saulo Marti - CMO e cofundador da Diferente. O executivo busca usar o conhecimento em startups para criar algo que impacte de verdade a vida das pessoas. É formado em Administração pela FAE Centro Universitário de Curitiba (PR) e também pela Universidad Complutense de Madrid.

 

Saiba como aproveitar cascas, sementes e talos na culinária


Além de conferir sabor aos pratos, a prática evita e minimiza o desperdício de alimentos


Utilizar cascas, talos e sementes de frutas e vegetais na gastronomia, além de conferir sabor aos pratos, também evita e minimiza o desperdício de alimentos. São diversas as opções de receitas que podem ser elaboradas utilizando esses elementos e muitas são práticas e simples de serem feitas. 

De acordo com o professor do curso de Gastronomia da UNINASSAU Recife, campus Graças, Antônio Gomes, para evitar o desperdício na hora de cozinhar, deve-se utilizar todas as partes dos alimentos, principalmente, os de origem vegetal. As pessoas também precisam estar atentas na hora de descascar o produto para que partes consideráveis deles também não sejam retiradas. 

"Muitas vezes, ao descascar frutas ou vegetais utilizando facas, uma parte do próprio alimento sai junto, então o indicado é utilizar um descascador. Também é importante que os indivíduos passem a ter mais o costume, a cultura de reaproveitar esse elemento, bem como os talos e sementes pois além de evitar desperdícios, rendem excelentes e variadas opções de pratos.", orienta. 

Em relação à sustentabilidade na área da alimentação, o gastrólogo explica que existem dois conceitos pertinentes que são o de Aproveitamento Integral dos Alimentos e o de Reaproveitamento dos Alimentos. "O Aproveitamento Integral consiste no uso do alimento como um todo, ou seja, utilizar todas as partes. Já o Reaproveitamento, consiste em utilizar um alimento que foi parcialmente consumido e transformá-lo em outro. Por exemplo, uma salada que não foi totalmente consumida, pode ser transformada numa sopa. Atitudes como essas, incorporadas no dia a dia, trazem diversos benefícios não só em relação ao lado financeiro, mas também, para o meio ambiente em si", explica. 

Dentre algumas receitas que podem ser preparadas estão os doces feitos com cascas de laranja, geleias de casca de melão, bolo de casca de maçã polvilhado com açúcar e canela, bolo de casca de banana, risotos de casca de abóbora, bolinhos de talos de couve-flor, agrião ou beterraba, bolinho de casca de batata com espinafre, saladas com cascas de abóbora, dentre outras. Ao preparar os pratos, é fundamental ter atenção e cuidado com a higienização das cascas e talos. 

As que agregam muita terra como as do inhame e macaxeira não são indicadas para consumo, no entanto, podem ser aproveitadas para fazer compostagem e servir de adubo para plantas e mini hortas.

 

Confira uma receita saborosa:

 

Casca frita de banana 


- Retire as cascas de 6 bananas maduras, sem parti-las;

- Amasse 3 dentes de alho e coloque em uma tigela com sal (a gosto), e ponha as cascas das bananas nessa mistura;

- Bata 2 ovos misturando bem a clara com a gema;

- Passe as cascas de banana na farinha de trigo, depois nos ovos e por último na farinha de rosca;

- Por fim, frite as cascas em óleo quente deixando dourar os dois lados.

 

Reaquecer alimentos pode causar danos à saúde

 

Os alimentos que não forem refrigerados e requentados
adequadamente podem representar um risco à saúde
Crédito: Envato

Saiba como armazenar e esquentar corretamente sobras de comidas para evitar complicações e garantir sua segurança alimentar

 

Não é todo mundo que tem tempo para cozinhar todos os dias, muito menos em cada uma das refeições. Uma pesquisa realizada em 2021 pela MindMiners em todas as regiões do Brasil revelou que apenas 41% dos entrevistados têm o hábito de cozinhar em casa diariamente. Ou seja, a maioria da população consome alimentos requentados ao longo do dia.

Entretanto, o que muitos não sabem é que o consumo de comidas reaquecidas pode ser bastante perigoso para a saúde. “Qualquer alimento que não for refrigerado e requentado adequadamente pode representar um risco à saúde. Quando esse processo é realizado de forma errada, pode não haver o aquecimento e tempo necessários para destruir algumas bactérias patogênicas que podem ter se desenvolvido no alimento”, alerta a nutricionista, doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos e professora do curso de Nutrição da Universidade Positivo (UP), Mariana Etchepare.

A especialista explica que essas bactérias podem causar toxinfecções alimentares, como salmonella, cólera, botulismo e rotavírus, entre outras. Elas podem se desenvolver mesmo em alimentos frequentemente consumidos de forma requentada, como arroz e feijão. “A bacillus cereus, por exemplo, que se desenvolve em cereais, pode proliferar no arroz se ele for mantido em temperatura ambiente após ser cozido, antes da próxima refeição”, orienta Mariana, esclarecendo ainda que esse período em que o arroz fica fora de refrigeração é propício para o desenvolvimento de organismos patogênicos, que podem causar intoxicação alimentar.

Carnes, aves, peixes e frutos do mar reaquecidos de maneira inadequada também podem abrigar bactérias como salmonella, campylobacter, vibrio parahaemolyticus e vibrio vulnificus. Se esses alimentos não forem aquecidos a uma temperatura interna segura, as bactérias podem sobreviver e causar intoxicação alimentar, o que pode levar a quadros mais graves de saúde, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças, idosos, mulheres grávidas e pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Os sintomas comuns da intoxicação alimentar incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e febre. Esses sintomas geralmente desaparecem dentro de alguns dias, mas, a intoxicação alimentar pode levar a complicações sérias, como desidratação grave, danos aos órgãos, distúrbios neurológicos e até mesmo a morte.

Outro ponto que a especialista destaca são os cuidados na utilização do forno micro-ondas para reaquecer os alimentos. O principal problema é que o equipamento geralmente aquece a comida de maneira irregular, ou seja, algumas partes não atingem uma temperatura interna segura para consumo. “Por isso, ao aquecer alimentos no micro-ondas, é essencial usar recipientes seguros, verificar a temperatura interna dos alimentos para garantir que estejam adequadamente aquecidos e seguir as orientações de segurança alimentar específicas para cada tipo de alimento”, ensina. Mexer a comida durante o aquecimento e cobrir o prato com uma tampa também pode ajudar a reter a umidade e a aquecer os produtos de maneira mais uniforme.

Apesar do alerta, cozinhar em todas as refeições, ou todos os dias, não é a única forma de evitar problemas de saúde causados pelo consumo de alimentos requentados. A alternativa é prepará-los rapidamente e armazená-los na geladeira assim que estiverem prontos, ainda quente. “Para evitar a proliferação de bactérias nos alimentos, o correto é mantê-los refrigerados por até cinco dias antes de consumi-los, quando devem ser aquecidos por cinco minutos a uma temperatura de 74 graus Celsius, para garantir a eliminação de qualquer organismo patogênico que possa estar presente na comida”, finaliza Mariana.

 

Universidade Positivo
up.edu.br/

 

Saúde em dia: Café da manhã prático e reforçado

 



Nutricionista do São Cristóvão Saúde recomenda opções de alimentos para a primeira refeição do dia  


Exagerado por muitos, negligenciado por outros: o café da manhã, primeira refeição matinal, entrega disposição e energia ao nosso corpo, garante o bom humor, melhora a concentração e oferece nutrientes necessários para começarmos o dia com o pé direito. Porém, claro, quando preparado com equilíbrio. 

Cintya Bassi, coordenadora de Nutrição do São Cristóvão Saúde, revela opções versáteis para agradar desde os pequenos até os mais velhos:

  • Ovos : são de fácil preparo e podem ser consumidos mexidos, como omelete, cozidos, entre outra formas. “É uma fonte de nutrientes importantes e de proteína, o que faz com que não haja grande variação da glicose e insulina e, por isso, mantém a saciedade por mais tempo”, indica a especialista.
     
  • Iogurte: rico em proteína, auxilia na saciedade, além de ajudar a manter saudável a flora intestinal, aumentando o nível de bactérias boas, que reforçam a imunidade e melhoram a digestão.  “Deve-se optar por iogurtes naturais, pois quanto menor a tabela de compostos industriais do produto, melhor para a saúde do consumidor”, aconselha Cintya.
     
  • Aveia: pode ser adicionada às frutas, ou no preparo de vitaminas, shakes, iogurte ou mingau, por exemplo.  Além de nutritiva, possui fibras solúveis e insolúveis que auxiliam na manutenção da saciedade, ajudam a manter o funcionamento adequado do intestino e contribuem para a redução do colesterol.
     
  • Mingau: fonte de proteína e, ao receber a adição de frutas e cereais, como aveia e quinoa, constitui uma refeição completa para iniciar o dia.
     
  • Queijos: com escolhas saudáveis, como a ricota, queijo fresco ou mesmo o tofu, é possível enriquecer os nutrientes durante o café da manhã.

Além dessas dicas, a coordenadora de nutrição conta que frutas são uma excelente escolha, por integrarem o grupo de alimentos reguladores. “São fontes de vitaminas e minerais, além de auxiliarem na hidratação. Toda e qualquer fruta pode ser servida no café da manhã, cada uma com suas características e benefícios”, recomenda. 

Outra opção, explorada por poucos, são os chás. O chá mate e o verde, de acordo com Cintya, possuem cafeína e, quando consumidos logo pela manhã, podem estimular a mente e deixá-la mais alerta – efeito semelhante ao provocado pelo café. “São uma ótima fonte de hidratação. Porém, caso sejam consumidos como substitutos do leite, é importante acrescentar uma outra fonte proteína na refeição, como o queijo, por exemplo.”  

A pergunta que fica: o que não é indicado  para o café da manhã? A especialista do São Cristóvão Saúde alerta para o consumo de shakes de proteína. Esses alimentos são recomendados para o período pós-treino ou entre lanches. Por possuir entre 20g e 30g de proteína, os shakes deixam a digestão mais lenta e diminuem a sensação de energia e bem-estar pela manhã. Já os pães, dúvida de muitos por serem fontes de carboidrato, não devem ser encarados como vilões, pois “são fonte importante de energia e a única dica é adequar as porções e fazer as melhores escolhas, como os produtos integrais”, destaca. Caso queira evitar os pães, cereais como granola, linhaça e centeio também são fontes saudáveis de energia, podendo substituir os pães com o fornecimento de fibras para o bom funcionamento do organismo.
 

Grupo São Cristóvão Saúde


Festa Junina: saiba como aproveitar as delícias com equilíbrio e sabor

Nutricionista do CEJAM dá dicas de como desfrutar dos pratos típicos das celebrações de São João

 

O mês de junho é popularmente conhecido pelas comemorações de São João, as tradicionais festas juninas, e suas comidas típicas. Durante as celebrações, é comum nos depararmos com uma infinidade de pratos à base de milho, coco e amendoim que dão água na boca.

Embora seja indiscutível que desfrutar dessas iguarias faz parte da experiência, é essencial ter em mente o equilíbrio e a moderação ao se deliciar com elas para não exagerar em níveis de gordura ou de açúcares no sangue. Portanto, para aproveitar ao máximo, é fundamental fazer escolhas conscientes.

Para ajudar nessa seleção, Marlucy Lindsey Vieira, nutricionista da UBS Jardim Nakamura, gerenciada pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP), compartilha dicas dos pratos mais indicados e daqueles que devemos consumir com moderação ou até mesmo evitar.

 

Aposte em alimentos menos gordurosos:

De acordo com a especialista, diante de tantas opções disponíveis, uma maneira adequada de escolher o que comer é priorizar as comidas com menor teor de gordura, que também sejam fontes de nutrientes benéficos para a saúde. Veja as melhores opções:

  • Milho verde cozido: o milho cozido é um alimento com baixo teor de gordura, rico em fibras e vitaminas, além de contribuir para um estilo de vida saudável e produtivo;
  • Pinhão: a nutricionista destaca que o pinhão é uma semente extremamente nutritiva, contendo cálcio, ferro, fósforo, vitaminas A e C, e proteínas. Portanto, pode ser consumido por todos;
  • Pipoca: a pipoca é um alimento rico em antioxidantes, essenciais para combater a ação dos radicais livres. A profissional sugere uma versão ainda mais saudável do alimento, preparada sem o uso de óleo;
  • Batata-doce assada:o legume é uma ótima forma do corpo obter energia e ainda beneficia aqueles que praticam exercícios físicos.

 

Alimentos derivados:

Durante o mês, alguns pratos famosos e bastante desejados incluem o curau, canjica, pamonha e bolo de milho. Todos são derivados do milho, que é uma excelente opção alimentar. No entanto, a nutricionista enfatiza que é importante consumir esses alimentos com moderação, devido ao seu alto teor de açúcar.

No caso dos pratos e doces que contêm amendoim, também é necessário evitar o consumo em grandes quantidades. Embora seja considerado um alimento funcional, é fundamental que a ingestão seja feita em quantidades adequadas para obter os benefícios esperados.

Assim como os alimentos à base de coco, pois quando ingeridos de forma excessiva podem trazer malefícios, por serem ricos em gorduras saturadas.

 

Bebidas alcoólicas:

Para aproveitar a diversão enquanto cuida da saúde, é igualmente essencial ter atenção com o consumo de bebidas alcoólicas. Portanto, ao desfrutar do vinho quente ou do quentão, é importante lembrar das seguintes orientações: "Evite consumir as bebidas de estômago vazio e mantenha-se sempre hidratado, alternando o consumo com água. Recomenda-se ingerir a menor quantidade possível, com uma média de 1 a 2 copos, no máximo", enfatiza Marlucy.

 

O que evitar:

Para manter uma dieta saudável, a nutricionista sugere evitar alimentos ultraprocessados, como salsicha, presunto, refrigerantes, sucos de caixinha e bolos industrializados. Esses alimentos são geralmente ricos em aditivos, açúcares e gorduras pouco saudáveis.

 

Todos podem aproveitar:

Durante as festividades, é crucial que pessoas com doenças preexistentes e condições de saúde, como diabetes, colesterol e triglicerídeos altos, assim como excesso de peso, tenham um cuidado especial com a alimentação.  “É possível, sim, desfrutar das delícias das festas juninas, como pé-de-moleque, batata-doce, canjica e cocada, mantendo a glicemia sob controle. Não há necessidade de restrições, mas o segredo está na moderação”, finaliza a profissional.

 

CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
cejam.org.br/noticias


Como se manter saudável durante as festas juninas: segredos nutricionais e melhores opções para saborear no São João


Especialista recomenda agregar opções saudáveis para obter benefícios nutricionais dos pratos típicos


A festa junina é uma celebração cultural que traz uma diversidade de alimentos entre as regiões do Brasil, e a celebração simboliza fartura com a oferta de deliciosos pratos típicos. Feitos com ingredientes provenientes da colheita feita pelo homem do campo, o cardápio junino oferece uma série de opções energéticas para o público festejar e se aquecer do frio. Paloma Popov, professora de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica os benefícios nutricionais dos pratos tradicionais.

Entre os alimentos mais consumidos, a nutricionista destaca o milho cozido, a batata doce e o amendoim. Paloma explica que esses alimentos são ricos em carboidratos, fornecendo bastante energia para o organismo. Ela complementa que o milho e a batata doce contêm fibras que auxiliam no bom funcionamento intestinal. O amendoim, por sua vez, é uma fonte de lipídios, as chamadas gorduras boas.

"No caso do amendoim, o ideal é consumir com moderação, evitando adições excessivas de açúcar. Os doces típicos derivados da oleaginosa, como pé de moleque e paçoca, são clássicos juninos, porém requerem atenção pelo alto nível de gordura, mesmo que seja boa", explica a especialista.

Para se aquecer nas noites frias de festa, os caldos quentes são sempre uma ótima pedida. O caldo verde e o caldo de feijão também são bastante consumidos nessa época. Paloma destaca que além de trazerem conforto no período mais frio do ano, eles oferecem uma fonte adicional de proteínas. "Os caldos são super versáteis e a inclusão de legumes e verduras contribui para enriquecer o valor nutricional das preparações, fornecendo vitaminas e minerais essenciais", revela Popov.

Quanto à utilização de ingredientes como mandioca, abóbora e coco nas receitas, a docente do CEUB explica que a abóbora, por exemplo, é rica em vitaminas, enquanto a mandioca fornece carboidratos naturais. Popov também destaca o coco, que pode ser utilizado em diversas preparações de doces, bolos e até pratos salgados, agregando sabor e nutrientes aos pratos.

Sem medo de aproveitar a festa e obter vantagens significativas para a saúde, a especialista sugere substituir frituras por opções assadas ou grelhadas. "Ao optar por pastéis assados no lugar de fritos, reduz-se a quantidade de gorduras e calorias consumidas". Outra dica da nutricionista é sempre aliar legumes e verduras às opções escolhidas, para garantir um valor nutricional mais equilibrado.

No caso dos doces, Paloma Popov ressalta que, embora muitas sobremesas típicas de festa junina sejam à base de açúcar, é possível desfrutar dessas delícias com moderação. "Frutas como acompanhamento, no fondue de chocolate meio amargo. Essa combinação proporciona uma mistura de sabores e nutrientes, como água, antioxidantes, vitaminas, minerais e fibras das frutas, tornando-se alternativas interessantes para complementar a alimentação e aproveitar os sabores do período festivo", completa.

 

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