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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Quatro fatores que estão transformando os benefícios em saúde nas empresas

 

A oferta de benefícios não é uma estratégia nova das empresas. Pelo contrário, é uma prática antiga que ajuda a reter e contratar talentos para a equipe. Esse recurso também passa por inúmeras transformações a partir da evolução da tecnologia e da digitalização dos processos. Assim, é fundamental que gestores de RH, diretores e executivos estejam atentos às tendências e, claro, saibam incluí-las em suas rotinas. 

Quando se fala em saúde, esse cuidado deve ser redobrado. Afinal, praticamente todas as empresas brasileiras oferecem alguma vantagem relacionada à medicina e ao bem-estar, segundo a 30ª Pesquisa de Benefícios Corporativos, elaborada pela Mercer Marsh Benefícios. Dessa forma, é necessário saber o que move a área e quais são as demandas passadas pelos colaboradores a fim de entregar sempre a melhor solução para todos. 

Confira quatro fatores que contribuem para essa transformação: 

1 – Saúde, mais do que nunca, em primeiro lugar 

Uma das mudanças significativas que a pandemia de covid-19 trouxe para a sociedade é a maior preocupação com a saúde. Uma parcela considerável da população aproveitou os últimos dois anos para realizar check-ups e até fazer pequenas intervenções cirúrgicas em alguns casos. Isso, evidentemente, exigiu mais da oferta de benefícios em saúde que as empresas costumam oferecer a seus colaboradores. 

Esse movimento não deve ser passageiro. A adoção de hábitos mais saudáveis está em pauta em diferentes classes sociais – e isso inclui mais visitas a médicos, fisioterapeutas, psicólogos, entre outros profissionais de saúde. Cabe às empresas, portanto, se adaptarem a essa realidade para suprir a demanda cada vez mais crescente por vantagens na área médica. 

2 – Foco na experiência e no desejo do colaborador 

A expressão “experiência do cliente” tornou-se um mantra no ambiente corporativo, mas também serve para designar a satisfação do colaborador, isto é, do público interno de uma empresa. Por causa disso, diversas medidas adotadas pelos setores de RH mundo afora colocam os desejos e as vontades dos profissionais em primeiro plano na elaboração das estratégias a serem realizadas em gestão de pessoas. 

Isso também vale para a oferta de benefícios na área da saúde. Por muito tempo, as organizações cediam o mesmo tipo de plano para todo o quadro de colaboradores – e não se importava se ele atenderia todos com qualidade. Hoje, porém, sabe-se que cada indivíduo tem uma necessidade diferente em relação aos cuidados com a saúde – e é dever do gestor identificar isso e encontrar alternativas para resolvê-los. 

3 – Flexibilidade é a bola da vez 

Se o planejamento estratégico da empresa destaca a experiência e demanda de cada colaborador, é evidente que as iniciativas a serem tomadas daí por diante devem ser flexíveis. Ou seja, se adaptar à realidade das pessoas, permitindo que possam tirar proveito da melhor forma possível. Demonstrar flexibilidade é a nova regra entre líderes e gestores. 

No caso dos benefícios em saúde, o melhor caminho é oferecer um leque de opções para que cada colaborador faça suas escolhas dentro do que ele propõe como vida saudável. Se deseja uma cobertura completa, que assim seja. Se prefere optar por uma assistência ou plano específico, que seja atendido. O importante é o poder e a liberdade de escolha da pessoa. 

4 – Eficiência com redução de custo 

Por fim, é preciso reconhecer que a oferta de benefícios em saúde não foge do lema empresarial. Isto é, alcançar a máxima eficiência (a satisfação dos colaboradores) com custos mínimos para o caixa da companhia. Quanto mais o gestor de RH conseguir condensar esse pacote em uma mesma plataforma, melhor para os cofres e para a operação do negócio. 

Felizmente já existem startups especializadas em resolver esse problema corporativo. Por meio de parcerias com empresas de saúde, essas companhias criam diferentes processos que facilitam a elaboração de planos sob medida. Assim, todos têm acesso a planos de saúde e demais produtos que melhoram a qualidade de vida como um todo – não importando se é funcionário de uma grande multinacional ou um microempreendedor individual. 


Matheus Moretti Rangel - CGO da Niky, startup de soluções em pagamentos, benefícios flexíveis e saúde – e-mail: niky@nbpress.com 


Google x Apple: a briga pelo mercado de mensageria

 Os sistemas de mensageria evoluem a passos rápidos a cada ano. Novas plataformas e canais de comunicação instantâneos ganham cada vez mais aderência no mercado, enriquecendo a experiência do usuário e sua relação com suas marcas prediletas. Os benefícios de adotá-los nas estratégias de crescimento são inegáveis – mas, nem todas as empresas parecem estar abertas a incorporar essas tendências.

Provocações intensas vem sendo trocadas, recentemente, entre o Google e a Apple no que diz respeito ao desinteresse desta segunda em adotar o protocolo de mensageria do RCS (Rich Communication Service) ao iMessage – alegando a inexistência de demanda de seus usuários pela implementação da tecnologia que, hoje, está apenas disponível para aparelhos Android. O motivo, contudo, não foi bem aceito pelo Google, que vem compartilhando “cutucadas” frequentes, ressaltando os benefícios que a gigante de tecnologia poderia adquirir com este protocolo que, nos últimos anos, ganhou imensa força.

Apesar de ainda ser relativamente novo no mercado quando comparado com outros sistemas de mensageria, o RCS é um protocolo de comunicação entre operadoras de telefonia móvel que oferece uma comunicação muito mais completa aos seus usuários. Com ele, empresas e pessoas podem se comunicar de forma mais simples e eficiente através de mensagens que permitem o envio de textos, imagens, gifs e carrosséis ao mesmo tempo. Tudo isso de maneira mais interativa e personalizada.

Considerando ainda as crescentes ondas de crimes virtuais envolvendo roubos e vazamentos de dados, o RCS eleva a segurança na comunicação entre as partes por meio de um selo de autenticidade assegurado pelo próprio Google. Assim, cada mensagem emitida contém a logo e nome da empresa com sua verificação ao lado, como garantia de segurança ao usuário ao receber esse conteúdo das marcas sem correr o risco de se comunicar com fraudadores e criminosos.

Quando comparamos essas características as do iMessage, o sistema da Apple deixa a desejar nesses e em outros quesitos. Apesar de a troca de mensagens diretas entre iPhones ser, de fato, segura e visivelmente agradável pelo reconhecimento dos usuários com os mesmos aparelhos pelos blue bumbles (bolhas azuis), qualquer envio de textos para Androids será exibida em green bumbles (bolhas verdes), o que pode levar muitos à confusão e gerar uma experiência desagradável.

Ainda, essa comunicação entre sistemas operacionais distintos não garante criptografia de ponta a ponta, o que eleva as chances de abertura de falhas em sua segurança. O próprio vice-presidente sênior das plataformas do Google, Hiroshi Lockheimer, defendeu que impedir que os usuários do iPhone tenham acesso a funcionalidades de segurança melhoradas é o mesmo que danificar a qualidade da oferta de seus serviços aos consumidores – fora a consequente perda em sua credibilidade.

Mesmo alegando a falta de demanda perante seu público, é nítido como as restrições de comunicação impostas entre os diferentes sistemas operacionais incomoda os consumidores, principalmente diante de uma possível solução que poderia melhorar a relação entre as partes, trazendo muito mais segurança na troca de mensagens e que, inclusive, já está sendo adotado por grandes players do mercado.

Muitos outros motivos podem estar por trás da recusa da Apple em seguir uma tendência que já conta com mais de 500 milhões de usuários ativos globalmente. Algo é certo: incorporar o RCS em seu sistema de mensageria elevaria não apenas a experiência dos usuários em trocas de mensagens entre ambos os sistemas operacionais como, principalmente, traria uma maior segurança em seus dados transmitidos. Algo que, hoje, se limita na comunicação entre estes modelos distintos.

O RCS tem se mostrado muito efetivo em diversas aplicações, com recursos que permitem uma melhor interação na troca de conversas diretas entre as pessoas e com suas marcas. Ele certamente é um protocolo de comunicação muito mais adequado aos novos tempos, e restará à Apple acompanhar ou não essa tendência em prol de melhores benefícios para seus consumidores. 

 

Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Brasil tem até o próximo ano para incluir nas creches cerca de 2,2 milhões de crianças

Pedagoga e diretora da Petit Kids Cultural Center, Fernanda King afirma que a primeiríssima infância, até os 3 anos, é a idade de ouro, a fase mais importante do desenvolvimento humano 

 

O Brasil tem até o próximo ano para incluir nas creches cerca de 2,2 milhões de crianças da primeiríssima infância, de 0 a 3 anos de idade. A meta, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), é de que metade dessa população, estimada em 11,8 milhões de brasileiros pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esteja estudando até 2024. De acordo com o Censo Escolar de 2020 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, apenas 31% dos bebês de até 3 anos de idade estavam matriculados em creches no país, o que representa 3,7 milhões de pequenos cidadãos, enquanto 8,1 milhões de crianças, 69% dessa população, permaneciam fora das escolas.  

A meta do PNL é de que metade dos bebês brasileiros dos 11,8 milhões de bebês brasileiros estejam matriculados em creches até 2024. Levando em conta as estatísticas recentes dessa população no país, 5,9 milhões precisam estar estudando no próximo ano. O Censo Escolar mostra que apenas 3,7 milhões delas estavam frequentando a escola em 2020, portanto, para atingir a meta, aproximadamente 2,2 milhões de crianças precisam ser incluídas no ensino infantil no próximo ano, desafio difícil de ser alcançado. 

A educação dos bebês não é apenas uma questão de conveniência familiar. Estudos apontam que a evolução do cérebro acontece a uma velocidade extremamente alta nos três primeiros anos de vida, com 1 milhão de novas conexões entre neurônios por segundo, a partir de estímulos da família e também externos, inclusive interação com outras crianças.  

Até os 6 anos, as crianças vão desenvolver 90% das conexões cerebrais, as chamadas sinapses, que serão utilizadas ao longo de toda a vida, conforme aponta a Unicef. Depois dessa idade, a grande maioria das conexões cerebrais já está definida e o restante delas é formado em pequena quantidade ou não é mais formado. 

O documento da Unicef aponta que o vocabulário é determinado por palavras filtradas antes dos 3 anos e que, até os 4 anos, a criança desenvolve as bases neurológicas da matemática, da lógica e metade do potencial mental que terá na fase adulta. Pesquisadores chamam esse processo da primeiríssima infância de “janelas de oportunidades”, o período no qual, neurologicamente, os bebês estão mais propensos a desenvolver várias habilidades.

 

Afeto, estímulo e boa alimentação 

Todo o aprendizado para construir o cérebro da criança é baseado em afeto, estímulo e boa alimentação. “A primeiríssima infância é a idade de ouro da pessoa, a fase mais importante do desenvolvimento humano e precisa ser estimulada”, afirma a pedagoga e diretora da Petit Kids Cultural Center, Fernanda King, com pós-graduação em Desenvolvimento Infantil. Ela comenta que a meta do PNE, embora dificilmente seja alcançada no próximo ano, ainda é tímida para garantir o pleno desenvolvimento infantil dos brasileirinhos.  

“Tem gente que acha que as crianças de menos de 3 anos são muito pequenas para frequentar a escola, mas os pais precisam ser orientados de que é justamente nessa fase que elas estão mais propensas a aprender”, explica a pedagoga. Segundo ela, além de todo o potencial de desenvolvimento cerebral e cognitivo, nessa idade os bebês também começam a aprender a ser independentes, dividir, interagir e socializar. “Uma boa escola contribui para o desenvolvimento da criança e da família, é qualidade de vida para todo mundo. Expostas aos estímulos certos, a criança se desenvolve muito mais”, diz.  

Fernanda elenca seis marcos da primeiríssima infância: olhar, falar, interagir, movimentar, ler e alimentar. Segundo ela, o bebê olha no olho para estabelecer contato, acompanha tudo com o olhar e precisa sorrir. A pedagoga comenta que as crianças começam a formar palavras com 1 ano e frases com 2 anos. Desde pequena, precisa interagir, brincar, buscar outras crianças, dividir e até disputar brinquedos, e também socializar.  

Os movimentos de engatinhar e andar se desenvolvem nessa fase e os bebês devem estar andando até 1 ano e meio. O aprendizado da leitura começa desde muito cedo, através de sinapses, as conexões cerebrais, que se iniciam por volta de 1 ano de idade, diz Fernanda. A alimentação é outra descoberta importante dos bebês, que são introduzidos a novos alimentos a partir dos 6 meses. “A introdução alimentar deve ser baseada em hábitos saudáveis. É preciso insistir e não trocar alimentos para que a criança aprenda a comer bem, com ganhos cognitivos. Seletividade alimentar em excesso indica problema de saúde ou maus hábitos alimentares”, alega. 

 

Desenvolvimento socioemocional 

No próximo dia 6 de maio, a Petit Kids Cultural Center promove o encontro de três grandes mulheres, profissionais especializadas em primeira infância, para debater o tema “A importância do cuidado afetivo para o desenvolvimento socioemocional na primeira infância”. O evento acontece no Auditório da ACM Centro, na Rua Nestor Pestana, 147, às 9h30. O ingresso será um quilo de alimento não perecível.  

O encontro vai contar com a participação de Fernanda King, da professora doutora Ana Alexandra Caldas Osório, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo, e de Lívia Branco Campos, mestre em Distúrbios do Desenvolvimento e doutoranda da disciplina.  

O evento é voltado para professores da rede básica de ensino, especialmente de creches e educação infantil, psicólogos, terapeutas especializados em primeira infância, cuidadores de bebês e profissionais da área infantil.

 

Petit Kids Cultural Center
Instagram: @escolapetitkids
contato@petitkidsculturalcenter.com.br


Aumenta preocupação com invasões de terras entre proprietários rurais

O número de invasões que ocorreram até abril de 2023, nos primeiros 100 dias do governo Lula, já superam o total de invasões em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro. Proprietários podem se prevenir com ações simples. 

 

Proprietários rurais estão em estado de alerta com o crescente número de invasões de terras. Dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostram que, em 2023, já aconteceram 13 invasões, sendo que em 2019 o total de invasões em todo o ano foram de 11. O comparativo é entre o primeiro ano do atual governo e o primeiro ano do governo anterior. Enquanto isso, parado no Congresso Nacional, um projeto de Lei garante a proteção da propriedade privada e estabelece medidas para a retirada de invasores de áreas rurais sem a necessidade de ação judicial.

Para buscar dar uma resposta aos produtores rurais, um pedido de urgência foi apresentado para que o Projeto de Lei 8262/2017 seja votado o quanto antes pela Câmara dos Deputados. O texto estabelece que, em caso de invasão ilegal de terras, o proprietário possa acionar as forças policiais para a retirada dos invasores, sem a necessidade de um mandado judicial.

“A aprovação desse projeto de lei irá garantir o respeito à propriedade privada, assim como fortalecer a economia rural, dando mais segurança jurídica para os produtores”, reforça o advogado Ivan Machiavelli, sócio fundador da MBT Advogados Associados.

Também buscando a proteção da propriedade privada, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), protocolou no Supremo Tribunal Federal, pedido liminar para impedir invasões de propriedades rurais em todo o país.  Entre os pedidos está a atuação direta e imediata em caso de invasões ilegais de terras.

Segundo o advogado, em caso de claros riscos de invasão, a primeira atitude é preventiva de reforçar os meios lícitos de defesa da propriedade de modo a manter os invasores do lado de fora da porteira. Se consumada, o proprietário não deve agir por conta própria. “Deve ter em mãos a documentação da sua posse,  laudos comprovando ser área produtiva e que atende aos fins sociais a que se destina, registrar boletins policiais, atas notariais de constatação da situação no local e procurar um advogado para tratar da melhor medida para o caso (interdito, reintegração ou manutenção de posse)”, orienta. É importante também manter a propriedade bem protegida com cercas de boa qualidade que podem ser identificadas quando violadas. 

O proprietário também pode pedir o ressarcimento de danos em benfeitorias e infra estruturas, morte e sumiço de animais durante a invasão e o perdimento de plantio ou colheitas. 

 

MBT Advogados Associados Fundado em 1985 por um dos advogados pioneiros em Rondônia, Ivan Machiavelli, o escritório é especialista em casos relacionados ao direito do agronegócio, direito cooperativo e recuperação judicial e falência. Os três sócios, Ivan Machiavelli, Deolamara Bonfá e Rodrigo Totino, têm o apoio de uma banca de 12 advogados e assistentes jurídicos que são referência de profissionalismo em Ji-Paraná e Porto Velho (RO).


Latino-americanos ampliam ocasiões de compra, mas com volumes menores a cada viagem

Estudo da Kantar aponta como inflação impactou o consumo na região em 2022 

Apesar de perderem 25% do poder de compra nos últimos dois anos, principalmente por conta da inflação, consumidores da América Latina conseguiram fechar 2022 estáveis na aquisição de bens de consumo massivos (FMCG). É o que aponta o mais novo relatório Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria. 

Para entender como os países contribuem com este dado, a Kantar precisou separá-los em grupos, de acordo com a expectativa econômica de cada um. Isso porque o comportamento não é idêntico em todos. 

Brasil, México e Peru se mostraram os mais resilientes, uma vez que a inflação em 2022 não passou de 5% acima da média dos últimos cinco anos. O grupo que tem o Equador como maior representante, mas também conta com América Central e Bolívia, e que costuma registrar níveis mais baixos por conta da dolarização, por sua vez, teve taxas bastante disruptivas no último ano, chegando a 4%. Já Argentina, Colômbia e Chile apresentaram inflação 10% (ou até mais) acima das médias históricas, colocando os consumidores sob pressão. 

Desta forma, é possível notar que a estabilidade de volume vista na América Latina é explicada, sobretudo, pelo crescimento ocorrido no Brasil e no México (+2,7% e +1,9%, respectivamente), enquanto os demais países tiveram retração igual ou superior a 3% em relação a 2021. 


Entendendo o cenário local 

No Brasil, esse crescimento é puxado por todas as classes, mas principalmente pela classe DE, que cresce 5,2% em unidades de 2021 para 2022, contra 3,1% da classe AB e 1,8% da classe C. A Classe C é a única que ainda não recuperou os patamares pré-pandemia, e a que mais reduziu volume durante a pandemia. 

O relatório Consumer Insights 2022 contemplou nove regiões/países: América Central (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua e Panamá), Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru. A pesquisa abordou 35 mil latino-americanos entre janeiro e dezembro de 2022.


Kantar
www.kantar.com/brazil


Carga tributária recorde faz crescer a demanda por bons profissionais tributários

 

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) divulgou recentemente a estimativa da carga tributária bruta (CTB) do Governo Geral (Governo Central, Estados e Municípios) para 2022. De acordo com o órgão, a carga tributária no último ano foi de 33,71% do PIB, contra 33,05% em 2021, ou seja, um aumento de 0,65 pontos percentuais. Foi o maior resultado na série histórica do Tesouro, iniciada em 2010. Esse fato nos faz refletir sobre o importante papel dos profissionais tributários para auxiliar as empresas a, dentro da estrita legalidade, reduzir, postergar ou evitar a incidência de tributos, bem como para detectar se houve recolhimentos de tributos indevidos ou a maior, recuperando valores essenciais à manutenção da sua competitividade.

De fato, em um cenário onde empreendedores convivem com uma das maiores cargas tributárias do mundo, é muito importante que um planejamento tributário seja realizado. São estratégias, ações e estudos, dentro do que permite a legislação, que as empresas adotam para evitar a incidência, reduzir os valores e retardar o pagamento de tributos. A diminuição da carga tributária torna a empresa mais competitiva, uma vez que a economia gerada pode ser revertida na melhoria do próprio negócio, na minimização de passivos ou até mesmo em uma política de preços mais agressiva.

É importante salientar que existe uma série de fatores a serem levados em consideração, como as diversas opções de regimes de tributação, os incentivos fiscais existentes, as particularidades das legislações federal, estaduais e municipais, o volume de negócios, o porte da empresa, a situação econômica e as diversas possibilidades para recuperar e/ou reduzir tributos.

Todo planejamento tributário começa com a realização de um diagnóstico preciso, revisando as opções tributárias da empresa e os procedimentos que ela adota. É preciso levantar dados mercadológicos, analisar o atual enquadramento tributário, mapear os fluxos operacionais, administrativos, contábeis e financeiros, bem como os produtos e serviços ofertados. Na fase de diagnóstico, o importante é coletar o máximo de informações que tenham impacto direto no pagamento de tributos, de modo a embasar todas as decisões futuras a serem tomadas.

A escolha do regime de tributação é uma etapa crucial, pois uma opção equivocada faz com que os empresários paguem mais tributos e/ou assumam mais obrigações. O objetivo então é definir, analisando diversos cenários, o regime mais vantajoso para a empresa. Cada regime (Lucro Presumido, Lucro Real ou Simples Nacional) tem suas características peculiares, vantagens e desvantagens. Necessário também analisar as possibilidades de redução da carga, buscando, dentro da legislação, as vantagens tributárias que podem ser utilizadas pelo negócio e os benefícios fiscais disponíveis, como isenções, reduções de base de cálculo/alíquotas, deduções, amortizações e outras medidas dessa natureza.

Além disso, realizar uma revisão fiscal permite auditar os procedimentos relacionados à emissão de notas fiscais, escrituração fiscal, cálculo de tributos e preenchimento de obrigações acessórias, verificando se as informações prestadas estão corretas e se houve equívocos fiscais que fizeram o contribuinte pagar mais tributos do que deveria. A correção dos procedimentos equivocados irá gerar economia futura e os tributos pagos indevidamente podem ser recuperados administrativamente, injetando novos recursos na empresa.

Por fim, é preciso examinar as teses tributárias existentes e analisar a viabilidade de ingressar em juízo buscando a ilegalidade ou a inconstitucionalidade de determinadas exigências, o que, em caso de êxito, poderá evitar, reduzir ou retardar o pagamento de tributos, além de recuperar tudo o que foi pago indevidamente nos últimos cinco anos.

Percebe-se que o planejamento tributário vai muito além da escolha do melhor regime de tributação. Ele avalia a empresa como um todo, propondo um caminho mais seguro para o crescimento do empreendimento. Profissionais tributários competentes são essenciais para a construção de empresas prósperas. Afinal, a alta carga tributária brasileira exerce forte impacto sobre o preço de venda das mercadorias e prestações de serviços, e o lucro de um negócio pode aumentar ou diminuir de acordo com os procedimentos tributários adotados.

 

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

e-Auditoria
https://www.e-auditoria.com.br/


Recalculando a rota: o que esperar da decisão sobre o Novo Ensino Médio

 

Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) publicou uma portaria que suspende o cronograma de implementação do Novo Ensino Médio por 60 dias, iniciando uma consulta pública para avaliar e reestruturar a política nacional. Porém, ao contrário do que vem sendo veiculado, isso não demonstra sinais de retrocesso, e sim abertura de uma discussão mais ampla e assertiva sobre o tema. 

A suspensão ocorreu devido à pressão exercida por entidades, docentes e estudantes que enfrentam, atualmente, desafios na implementação do projeto original. Esses grupos exigem uma discussão mais aprofundada, considerando que o projeto já está em curso e as dificuldades tornaram-se evidentes, sobretudo em instituições com menor disponibilidade de recursos.

É fundamental realizar uma reavaliação para compreender as condições práticas de implementação do projeto, buscando adaptá-lo a diferentes cenários e garantindo sua eficácia. A proposta do período de 60 dias visa abrir uma consulta pública para compreender as adaptações requeridas ao projeto original. Por isso, o diálogo com as partes interessadas da sociedade é crucial, pois vai permitir identificar os aspectos positivos e negativos presentes no processo de implementação.

Entendo que o retrocesso seria ignorar que a disponibilidade de recursos impacta diretamente a capacidade das escolas em implementar o projeto e que sua execução ocorre de maneira arbitrária em cada instituição, sem consenso e coesão entre elas. A educação é um projeto nacional e mudanças em grande escala devem aprimorar as condições educacionais para todas e todos. Infelizmente, essa não é a realidade que estamos vivendo na implementação do Novo Ensino Médio.

Além disso, é fundamental analisar como ocorrerá a adaptação do novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), inicialmente previsto para 2024, mas que, devido a essa pausa de 60 dias, provavelmente terá sua implementação postergada. Afinal, até o momento, poucas informações foram divulgadas sobre a nova prova. Considerando que o ENEM é o principal meio para os alunos ingressarem no ensino superior, a preparação teórica adequada é imprescindível para o sucesso no exame.

Minha preocupação reside na redução da carga horária de conteúdos obrigatórios e na ausência de uma matriz específica para os itinerários formativos. Dependendo da forma como o projeto é implementado, esse cenário pode levar os estudantes a concluírem o ensino médio com lacunas significativas em conhecimentos essenciais para a sociedade, como filosofia, sociologia, história ou biologia, por exemplo, devido à diminuição das horas dedicadas a essas disciplinas.

Os itinerários formativos foram desenvolvidos com o objetivo de promover a flexibilização do ensino médio, adaptando-se aos interesses dos estudantes e tornando o processo de aprendizagem mais dinâmico e envolvente. Entretanto, um desafio crucial é respeitar a individualidade de cada aluno em um contexto onde não há um quórum suficiente para formar turmas com interesses afins. 

Diante da realidade que pontuei acima, será que os estudantes realmente conseguem selecionar seus itinerários conforme suas preferências, ou ficam restritos a um número limitado de opções disponíveis? Caso o último cenário seja verdadeiro, qual será o impacto no interesse e envolvimento do aluno no processo educacional?

O diálogo é fundamental e, em minha opinião, a questão central a ser debatida deve ser o estabelecimento de uma matriz regulatória para as disciplinas que integram as trilhas de aprofundamento nos itinerários formativos. Acredito que uma especial atenção deve ser dada à viabilidade de implementação desse projeto em cenários com restrição de recursos e reduzido número de estudantes, situação recorrente em muitas escolas da rede pública brasileira. 

 

Paulo Victor Scherrer - diretor de Growth na Gama Ensino, e professor de Biologia na  Gama Pré-Vestibular, curso preparatório, com aulas online ao vivo. Atua com foco na preparação para o Enem e outros vestibulares. Se dedica há seis anos à análise estatística do Enem e ao seu método de correção, a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Criou o TRI Enem, ferramenta de simulação da nota TRI e do SiSU, disponível gratuitamente na internet. 


Crianças em tratamento devem ser vacinadas contra a gripe, recomenda SOBOPE

A proteção vacinal é essencial e pode evitar que o paciente com câncer tenha sua rotina de tratamento alterada ou até mesmo interrompida 



A vacinação contra Influenza (gripe) foi iniciada, oficialmente, no último dia 10 de abril pelo Ministério da Saúde. A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) enfatiza a importância da vacinação para o público infantojuvenil em geral e, em especial, para crianças e jovens em tratamento oncológico, público que faz parte do grupo prioritário e que deve ser imunizado já nesta primeira fase da campanha.

Segundo dados do DATASUS, plataforma do Ministério da Saúde, 32% das crianças que tiveram influenza em 2019 precisaram de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e quase 38% tiveram a necessidade de algum suporte ventilatório. A SOBOPE afirma que não há contraindicação formal à vacina da Influenza para crianças e adolescentes com câncer.

Segundo o presidente da SOBOPE, Dr. Neviçolino de Carvalho é importante que a criança em tratamento quimioterápico seja avaliada pelo oncologista que orientará o melhor momento para vacinação.

O presidente da SOBOPE reforça que a vacinação é necessária e pode evitar que a criança ou adolescente adoeça e tenha sua rotina de tratamento interrompida. “A criança ou adolescente em tratamento oncológico sem proteção contra o vírus Influenza estará mais vulnerável e com maior chance de complicações relacionadas à infecção viral. A prevenção através da vacinação contra a gripe é bem-vinda para quem está em um processo de tratamento contra um câncer”. O especialista finaliza lembrando dos benefícios da proteção vacinal. “Os pacientes vacinados têm menor risco de internação, de complicações graves e de adiar o tratamento oncológico, contribuindo, para o bom andamento e eficiência do tratamento”.


domingo, 16 de abril de 2023

Dia Nacional do Livro infantil (18/4): 4 obras de autoras contemporâneas brasileiras para crianças de todas as idades

 


Gonzalez 


Esta obra homenageia a trajetória de Lélia Gonzalez, importante intelectual que muito contribuiu para o movimento negro no Brasil. Formada em História e Filosofia, pós-graduada em Comunicação e Antropologia, e estudiosa de Sociologia e Psicanálise, Lélia reúne em sua trajetória reflexões críticas sobre questões raciais, com destaque para os desafios enfrentados pelas mulheres negras. 

  • Autora: Flávia Martins de Carvalho 
  • Encadernação Brochura: 32 páginas 
  • Editora: EDITORA MOSTARDA; Edição: 1ª (2023) 
  • Preço: R$39,90 

·         Onde encontrar: https://www.editoramostarda.com.br/produto/lelia-gonzales/

 

 

Tibúrcio 

 

A partir de rimas e ilustrações inspiradas na arte do cordel brasileiro, a autora Marina Gonzalez e a ilustradora Veridiana Scarpelli falam sobre a amizade do burro e seu dono. Baseado em relatos reais e ambiente rural, o livro Tibúrcio procura deixar claro que o dinheiro é bom, mas não compra tudo, estimulando, assim, a construção de valores duradouros, como amizade e respeito.  

 


MÃE, POSSO LEVAR? 

até 10 anos  

Na obra, Mara Cortez explica conceitos básicos de economia como dinheiro, preço, mesada, poupança e salário, ao contar a história de Jujo; um porquinho muito esperto que durante um passeio de mãe e filho no shopping, começa a pedir insistentemente para que ela compre vários tipos de coisas para ele, de tênis a videogame. A mãe nega todos eles argumentando calmamente os motivos pelos quais não é possível comprar tudo aquilo.  

 

 


TURMA DA MÔNICA - PEQUENO MANUAL DO MEIO AMBIENTE PARA CRIANÇAS

ensino fundamental I  

 

A obra trata ainda de questões como a importância da natureza, conhecer as características especiais dos ecossistemas brasileiros, entender os problemas ambientais e o que pode ser feito para amenizá-los, além de observar os seres vivos e os locais onde eles vivem. O manual ainda dá dicas de como se tornar um guardião ambiental e ajudar o meio ambiente, assim como o querido Chico Bento, o caipirinha brasileiro mais simpático de todos.  


sábado, 15 de abril de 2023

Brasil começa 2023 com mais de 284 mil tentativas de fraude de identidade, revela Serasa Experian

Em relação ao ano anterior, houve queda de 24,2% A cada nove segundos, um brasileiro é vítima. Veja as dicas dos especialistas para se proteger e evitar cair em golpes

 

Segundo o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, os brasileiros sofreram 284.198 mil tentativas de fraude de identidade em janeiro de 2023, o que significa que a cada 9 segundos um brasileiro é vítima dos fraudadores. Em comparação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 24,2%, quando foram registradas 375.064 tentativas.

“Apesar da queda em relação ao ano anterior, o número é significativo. É fundamental que o consumidor tenha muita atenção com seus dados pessoais e as empresas devem investir em soluções de autenticação e prevenção à fraude, além de conscientizar seus clientes divulgando informações e orientações seguras”, diz o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

Veja no gráfico abaixo a os dados na íntegra:

 


Pessoas de 36 a 50 anos foram as mais atingidas

Na visão por idade, a população com idade entre 36 e 50 anos foi a que mais sofreu com tentativas de fraudes por identidade em janeiro de 2023, com 103.984. Em segundo lugar, estão os consumidores de 26 a 35 anos, que sofreram 78.099 tentativas. O ranking segue com pessoas entre 51 e 60 anos (40.335 mil tentativas), aqueles de até 25 anos (31 mil tentativas) e consumidores acima de 60 anos (30.780 mil tentativas).

No recorte por setores, as tentativas de fraude em janeiro de 2023 relacionadas ao segmento de Bancos e Cartões lideraram com mais de 133.970. Em segundo lugar, ficou o setor de Serviços com 78.219, seguido pelas Financeiras com 55.703. Varejo apareceu em quarto lugar, com 12.577 pessoas que foram alvo. Telefonia ficou em último lugar, com 3.729.

No ranking estadual, São Paulo liderou com 87.564 tentativas no mês de janeiro. O Rio de Janeiro ficou em segundo, com 28.694, e, terceiro, Minas Gerais, com 25.860. O estado com o menor índice foi Roraima, com 489. 

Veja na tabela abaixo as informações completas:

 


“É indispensável que as empresas invistam cada vez mais em soluções de autenticação e prevenção à fraude para combater a ação dos golpistas, evitando assim muitos prejuízos. A população brasileira também precisa desempenhar um papel de total atenção com seus dados pessoais, desconfiar de ofertas milagrosas, não clicar em links de sites desconhecidos para não facilitar a vida dos criminosos”, reforça o executivo.

Evite fraudes: veja dicas dos especialistas da Serasa Experian para se proteger


Consumidores:  

  • Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;
  • Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;
  • Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;
  • Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;
  • Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
  • Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;
  • Inclua suas informações pessoais e dados de cartão se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;
  • Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.


Empresas:  

  • Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de detecção de fraudes e tecnologias cada vez mais sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas em autenticação e prevenção à fraude que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.
  • Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;
  • Faça a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra. Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes;
  • Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;
  • Consulte o perfil do seu cliente. Conhecer o cliente é, sem dúvida, uma das maneiras mais eficientes de se evitar fraudes online. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo. Fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação.

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.


Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor é resultado do cruzamento de dois conjuntos de informações das bases de dados da Serasa Experian: 1) total de consultas de CPFs efetuado mensalmente na Serasa Experian; 2) estimativa do risco de fraude, obtida através da aplicação dos modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela Serasa Experian, baseados em dados brasileiros e tecnologia Experian global já consolidada em outros países. O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados (item 1) pela probabilidade de fraude (item 2).



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