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sexta-feira, 4 de junho de 2021

Resiliência pessoal e o poder transformador das crises

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a pandemia da Covid-19 pode ser considerada como um dos maiores problemas de saúde pública internacional das últimas décadas, com impactos em todo o mundo. E crises dessa magnitude trazem à tona diversas questões relacionadas a saúde mental, com consequências psicológicas dos traumas vividos. São muitas as situações desafiadoras que afligem a população mundial. Como é possível absorver tantas mudanças e tirar o melhor desses momentos?

Historicamente, a humanidade passou por muitas transformações. Guerras, revoluções e pandemias foram momentos de ruptura e proporcionaram uma grande evolução social, a partir de descobertas para a medicina, para tecnologia. A psicóloga, formadora internacional e escritora, Maria del Mar, explica que situações como a que estamos vivendo, têm grande impacto na saúde mental das pessoas, entretanto é possível ter resiliência e transformar a dor em oportunidade.

“A crise tem duas polaridades - o perigo e a oportunidade. Se ficamos no perigo, a situação nos traz medo e podemos ficar presos ao momento negativo. Porém, quando percebemos um determinado sentido da crise, a oportunidade surge. O poder transformador das crises é justamente a hipótese de mudar o rumo, de voltar ao âmago, ao que nós somos, minimizando os impactos das interferências que vão surgindo”, conta.

Entre os sentimentos, o mais importante para a transformação acontecer é a resiliência. O termo vem da física, da capacidade que um elemento tem de se deformar e voltar à sua forma original. No contexto pessoal, resiliência é a capacidade de recuperação de uma situação difícil e de transformar os sentimentos internos a partir disso. “A pessoa que consegue se recolocar no eixo e ressignificar essa nova situação, conquista grande crescimento pessoal”, destaca.

De acordo com a psicóloga, o corpo passa por um processo muito potente com sensações, visões e imagens que são muito intensas e, não sendo algo patológico, são oportunidades de integrar algo valioso. Depois deste momento somático, energético e crítico passar, a pessoa chega a um equilíbrio, algo que pode ser medido a nível cerebral. “O córtex frontal fica mais estimulado, o pré-frontal fica mais em ponte e o corpo caloso com mais conexões”, pontua Maria del Mar.

A resiliência pessoal é, portanto, a capacidade de resistir e aceitar, sem desistir do sentido de vida, superar os obstáculos e ser gratos pelas coisas boas que nos acontecem. “Este é sem dúvida o caminho mais reto para a autorrealização e reconhecimento interno”, finaliza a escritora.

A reflexão sobre o poder transformador das crises faz parte do novo livro lançado por Maria del Mar Cegarra Cervantes, “Mover o pensamento Sentir o movimento”, que fala sobre os desafios do mundo atual, disponível no Brasil na loja online www.loja.umlivro.com.br.

 


Maria del Mar Cegarra Cervantes - Psicóloga, Psicoterapeuta, formadora internacional e escritora. É pioneira e visionária na área de saúde integral do ser humano. Psicóloga Clínica, doutoranda em Psicossomática e Biologia Neural, Psicoterapeuta Somática, diretora do CPSB – Centro de Psicoterapia Somática, para Portugal e Espanha, Psicoterapeuta conjugal, naturopata, homeopata. Ex-presidente da Associação Portuguesa de Psicoterapia Corporal (APPC).


Saúde não exige código de confirmação por celular em pesquisa sobre Covid-19 no Brasil

Os selecionados pela pasta para participar da entrevista podem checar nome na lista por meio da Ouvidoria, no telefone 136

Os selecionados para participar da Pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil (PrevCOV) já estão recebendo ligações do Ministério da Saúde para realização da entrevista e agendamento de coleta de sangue. A pasta, no entanto, não solicita nenhum código para confirmar informações ou dados pessoais dos participantes.

O objetivo da PrevCOV é estimar quantas pessoas tiveram a Covid-19 no Brasil, para compreender a doença e seus fatores de risco a fim de combatê-la e preveni-la. A pesquisa, que mostrará o comportamento da Covid-19 em território nacional, contará com a participação de 211.129 brasileiros, em mais de 62 mil domicílios de 274 municípios.

Os participantes do estudo também fizeram parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Covid/IBGE), que ocorreu em 2020. Quem quiser saber se está na lista, basta ligar na Ouvidoria, no número 136. No mesmo telefone podem ser tiradas quaisquer dúvidas sobre o estudo.

As coletas de sangue começam em 7 de junho. Os selecionados na PrevCOV serão contatados até 10 de julho. Nenhum participante terá seus dados divulgados. Os resultados dos exames poderão ser consultados pelos participantes, por sistema próprio construído para a pesquisa, e instruções específicas serão dadas no momento da consulta.


COMO A PESQUISA É REALIZADA

O Ministério da Saúde já entrou em contato com o cidadão por SMS/Whatsapp para informar que foi selecionado para participar da pesquisa. Os selecionados receberão uma ligação para confirmar a participação no estudo; realizar entrevista e agendar coleta de material biológico de todos os moradores da residência que aceitarem participar.

Depois, profissionais de saúde de laboratório do Grupo Pardini (empresa contratada) farão visita em domicílio para coletar amostra de sangue dos moradores da residência selecionada. Todos os participantes receberão o termo de consentimento livre e esclarecido e os menores de 18 anos deverão ter autorização dos pais ou responsáveis para participar do estudo. Após a coleta de sangue o laboratório irá identificar e transportar as amostras para laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que realizará a análise para SARS-CoV.

As amostras coletadas farão parte da soroteca nacional de Covid-19 com outras milhares de amostras. A participação no estudo é essencial para entender a dinâmica da doença no Brasil e adotar medidas de prevenção e controle da Covid-19.


 

Nathan Victor

Ministério da Saúde


O Papel do RH na Transformação Digital

A área de Recursos Humanos passou por várias mudanças. O que antes era tido como um setor burocrático, restrito a questões operacionais, hoje tem um papel estratégico nos negócios e se baseia em três pilares importantes: gestão de pessoas, cultura e tecnologia.


À medida que as organizações vêm deixando de depender das estruturas físicas, a tecnologia e a agilidade começam a mudar a forma de gerir pessoas. Porém, a transformação digital que tanto se fala hoje não é unicamente uma questão tecnológica, mas de mentalidade digital. E quando falamos em mentalidade, tudo nos leva às pessoas!



RH no centro da transformação Digital

A transformação digital é impulsionada pela necessidade de alavancar os negócios da empresa, o desenvolvimento de novos projetos, produtos e serviços, entre outros. E um parceiro estratégico para esse crescimento é o RH.

Os novos modelos de trabalho, como o home office, impulsionaram a descentralização das operações a fim de conquistar uma maior competitividade e oportunidades de atrair novos talentos de diversas regiões.

Por meio de plataformas personalizadas com Inteligência Cognitiva & IA, é possível criar vários processos otimizados para a área. Uma delas é a visão ampla de todos os candidatos que se encaixam no perfil de uma determinada vaga, direcionando aos motores de Matching do Virtual Assistant, que avalia as competências necessárias e indica maior fit para a vaga.

E claro, com esse novo modelo de trabalho é preciso estabelecer interações e disseminar a cultura da empresa de forma simples, o que é possível através do Onboarding Digital, tornando as experiências 100% digitais, sem perder a relação humana.


Desenvolvimento de líderes para a inovação

Mudanças de mindset, geração de novos profissionais e o avanço da tecnologia provocam um olhar mais direcionado para dentro de seus próprios times para se tornarem agentes de transformação.

Novas lideranças devem proporcionar autonomia e confiança, medindo resultados das mudanças e acompanhando as iniciativas dos recursos humanos que estão sendo implementadas e praticadas.

A área passa incorporar responsabilidade para exercitar capacidades, inovar e incentivar mudanças, além da implementação de sistemas e trazendo o que há de mais importante: pessoas.

E como os líderes da área de recursos humanos podem desenvolver ideias inovadoras internamente através dos seus times? Incentivando o intraempreendedorismo por meio da criação de ambientes colaborativos para novas ideias e aprendizados, além de gerar possibilidades de migração de áreas, livre interação com outras lideranças e, principalmente, um ambiente saudável.

 


Rodrigo Pádua - VP Global de Gente e Cultura do Grupo Stefanini.


Dia do Meio Ambiente: Caroços de Açaí viram Bolsa Térmica Natural e ajudam a proteger a Mata Atlântica

Produto é o primeiro desenvolvido pela empresa com insumos 100% renováveis


Buscando criar uma escolha de consumo mais responsável e com o menor impacto negativo humano, social e ambiental possível, a Mercur, indústria com atuação na área da saúde e educação, cocriou a Bolsa Térmica Natural. O produto, que utiliza caroços de açaí da Palmeira Juçara e uma macia camada de algodão orgânico, é um grande aliado da natureza, contribuindo com a proteção de uma espécie ameaçada de extinção e na preservação da Mata Atlântica. Um ótimo exemplo para se ressaltar no Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho. 

Desde a concepção da Bolsa Térmica Natural, foi estabelecida a diretriz de privilegiar a geração de renda local para pequenos produtores e cooperativas e por isso, o projeto elegeu matérias-primas de fornecedores que tem um um alto senso de responsabilidade com o meio ambiente e com as pessoas, traduzido em impacto social:as Cooperativas Justa Trama e Econativa. Seu desenvolvimento se deu por meio da cocriação, metodologia que reúne técnicos da empresa, usuários, pesquisadores, estudantes, profissionais de saúde entre outros públicos para criar um item conectado com as necessidades das pessoas.


Caroços de açaí eram descartados após o despolpe

Sobra do processo de produção da polpa pelos agricultores agroecológicos da Cooperativa Econativa – Cooperativa Regional de Produtores Ecologistas do Litoral Norte do Rio Grande do Sul e Sul de Santa Catarina, os caroços de açaí são um dos principais insumos da  Bolsa Térmica Natural da Mercur. São esses caroços que retém o calor no produto utilizado para termoterapia, auxiliando no tratamento de dores e lesões musculares e articulares, processos inflamatórios, no alívio de estresse muscular e cólicas.

Dessa forma, o insumo, que representa cerca de 70% do fruto e era descartado, hoje é mais uma fonte de renda para as famílias de produtores e incentiva o cuidado com a Palmeira Juçara – planta ameaçada de extinção e que tem papel importante na manutenção da biodiversidade da mata Atlântica.


Algodão orgânico e agroecológico

Já o algodão utilizado no tecido da Bolsa é produzido de forma orgânica pela maior cadeia produtiva no segmento de confecção da economia solidária, articulando 600 cooperados/associados em cinco estados, a Justa Trama. Ela foi escolhida após o grupo de trabalho envolvido no desenvolvimento do produto buscar estudos e contatos para compreender qual seria o tecido de menor impacto socioambiental.

“Escolher um tecido de reuso ou reciclado aumentaria o ciclo de vida dele, mas continuaria incentivando a produção de algodão convencional. E depois de conhecer a produção do algodão convencional, que contamina o solo, água, ar, além de causar alto índice de suicídio de produtores, tivemos a certeza de que precisávamos incentivar a cadeia do algodão orgânico como forma de preservação da vida, do ecossistema e da saúde humana”, explica Liciani Lindemayer, que atua na área de Inovação da Mercur.  Assim, os tecidos utilizados na bolsa provêm dessa rede distribuída nos estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Ceará e Rondônia. Dessa forma, muito mais que um produto para promoção da saúde e bem-estar das pessoas, a Bolsa Térmica Natural promove o cuidado com o planeta e seus recursos naturais. 

 

Ministério da Saúde intensifica combate à malária em aldeias Yanomami

O plano prevê estratégias de enfrentamento à transmissão da malária e ações de prevenção nas comunidades indígenas

 

Ações estratégicas de combate ao mosquito transmissor da malária estão sendo intensificadas no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami. O distrito elaborou o Plano de Ação de Controle Emergencial da Malária que já está sendo executado em dez Polos Base, onde a investigação epidemiológica apontou como locais de maior incidência da doença.

A redução dos casos de malária é uma das metas pactuadas no Plano Distrital de Saúde Indígena Yanomami, formulado pelo DSEI, com apoio do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). “Essa ação é para os dez Polos Base prioritários conforme estratificação epidemiológica, mas engloba todo o distrito. Viemos articulando com todos os setores para ampliar e cobrir as metas pactuadas no plano”, afirma o chefe da Divisão de Atenção à Saúde Indígena (DIASI) do DSEI Yanomami, Pedro Galdino.

O plano prevê estratégias de enfrentamento à transmissão da malária e ações de prevenção nas comunidades da Terra Indígena Yanomami. O DSEI vem realizando testagem da população para identificar onde há maiores focos de transmissão. Desde 2019 está sendo realizada testagem em massa e já foram coletadas mais de 100 mil lâminas de amostras de sangue para investigação epidemiológica da malária e diagnóstico precoce. Além da busca ativa dos casos positivos, as equipes têm levado orientação sobre prevenção e ações educativas com o apoio de intérpretes indígenas.

Além disso, estão sendo distribuídos mosquiteiros com inseticidas de longa duração do Ministério da Saúde. Aproximadamente 1,5 mil mosquiteiros foram instalados em aldeias somente neste ano. Estes equipamentos protegem contra insetos diversos que transmitem também outras doenças como dengue e febre amarela.

Os agentes de combate às endemias estão realizando borrifações nas xaponas (casas de palha), fumacê com nebulização na área externa das aldeias e dreno de poças de água parada que podem se tornar criadouros do mosquito transmissor. O DSEI contratou ainda, neste ano, mais seis agentes e um farmacêutico para reforçar uma equipe de 48 profissionais que atuam no controle de doenças tropicais.


PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Por meio do exame laboratorial de gota espessa, com o auxílio de um microscópio, é possível identificar, entre os quatro tipos de malária, qual infectou o paciente. O tratamento com antimalárico é iniciado imediatamente pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena com medicação supervisionada do Sistema Único de Saúde (SUS).

A malária é uma doença tropical causada pelo protozoário plasmodium que infecta o mosquito Anopheles. A doença é transmitida ao homem pela picada da fêmea do mosquito. A melhor forma de prevenção é se proteger do inseto, ao entardecer e amanhecer, e controlar a circulação dos vetores de transmissão. Não é uma doença contagiosa, sendo transmitida unicamente pelo sangue. Existem quatro tipos de malária, sendo a falciparum o caso mais grave.

O DSEI Yanomami atende mais de 28 mil indígenas em meio à floresta amazônica, entre a divisa de Roraima e Amazonas, na fronteira com a Venezuela. O distrito possui mais de 700 profissionais de saúde atuando em visitas domiciliares e em 78 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) de 37 Polos Base e uma Casa de Apoio à Saúde Indígena (CASAI) Yanomami.

Em 2020, para o enfrentamento da pandemia, o Ministério da Saúde repassou ao distrito Yanomami mais de R$ 113 milhões para reforço do atendimento básico de saúde, saneamento, contratação de profissionais e aquisição de insumos e matérias médico-hospitalares.

VACINAÇÃO INDÍGENA

Em paralelo às ações de combate à malária, o DSEI Yanomami intensificou a cobertura vacinal em 19 aldeias contra doenças imuno-preveníveis por meio da Campanha do Mês da Vacinação dos Povos Indígenas, realizada entre abril e maio. O distrito busca alcançar imunização de 87,5% do público-alvo, meta estipulada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para 2021.

A campanha é uma estratégia utilizada para intensificar a vacinação em áreas indígenas visando ampliar a imunização, principalmente em áreas de difícil acesso e com baixa cobertura vacinal de doenças como rubéola, sarampo, entre outras. Em 2020, a meta era de 86% e o DSEI Yanomami alcançou 92,6% do público-alvo.

Apesar da dificuldade de acesso às aldeias em meio as florestas, o DSEI já imunizou contra a Covid-19, até o momento, 79% dos indígenas maiores de 18 anos, inscritos no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS) e especificidades da ADPF 709, e cerca de 58% com a segunda dose. As equipes passam de 15 a 30 dias em área e, somente quando retornam à sede do DSEI, com acesso à internet, os dados são lançados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).


Cartão de crédito é o vilão da vida financeira? Veja como usar de forma inteligente


Dados divulgados na segunda-feira (31) pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que o percentual de endividados no Brasil alcançou o maior patamar da série histórica em maio: 68%. Nessa realidade o cartão de crédito se destaca como principal tipo de dívida, sendo apontado por 80,9% dos endividados.

Assim, quando o assunto são finanças pessoais, sem dúvida, o cartão de crédito é considerado um dos maiores vilões. Os jovens, principalmente, o utilizam com mais frequência, já que ele oferece grande facilidade com o pagamento de serviços através de aplicativos de celular, por exemplo. Além disso, existe a nova modalidade do crediário no cartão de crédito, que também tem juros altíssimos e a possibilidade de parcelamento maior, consequentemente maiores chances de se endividar quando não há planejamento.

Mas muitos acabam condenando o cartão de crédito por acreditar que ele é o único culpado pelas dívidas, mas na verdade ele pode ser um grande aliado na hora das compras. Para não ter que correr atrás do prejuízo todos os meses e se apertar nas contas, a melhor forma é se educar financeiramente, assim resolvendo o problema na raiz.

Para que todos possam se programar para utilizar essa modalidade de forma mais sustentável, preparei algumas orientações.

• É preciso ficar atento para que o limite do cartão de crédito não ultrapasse 30% do salário ou ganho mensal, evitando assim gastar mais do que se ganha. Além disso, se tiver apenas uma fonte de renda, o ideal é ter apenas um cartão.

• Cuidado com o parcelamento. Com essa grande facilidade, o endividamento, infelizmente, acaba se tornando uma realidade. Nesse caso, é preciso ter o comprometimento para arcar com essa despesa durate os meses futuros.

• Um dos maiores erros cometidos em relação ao cartão de crédito é pagar a parcela mínima. As taxas de juros cobradas são uma das maiores, o que acaba levando à inadimplência. Caso não consiga pagar a parcela total, procure outra linha de crédito que não ultrapasse 2,5% ao mês;

• Negocie com a operadora a anuidade do cartão. Hoje, é possível encontrar cartões que não cobram nenhuma taxa de manutenção. Também nunca empreste o cartão de crédito à outra pessoa, mesmo que seja conhecida;

• Uma forma educada financeiramente de utilizar o cartão é saber aproveitar os benefícios que ele pode oferecer, sejam milhagens ou prêmios. Mas lembre-se que essas vantagens têm data de validade, portanto é preciso ficar atento para não perder os prazos.

• Caso não consiga pagar a fatura total do cartão no vencimento, faça, imediatamente, um diagnóstico financeiro e descobrir o verdadeiro problema. Além disso, busque uma linha de crédito com taxas de juros mais baixos;

• Evite compras por impulso. Com o bombardeiro diário de ofertas e oportunidades na mídia, muitas vezes os jovens se deixam levar e adquirem um serviço ou produto que nem sempre é necessário. Para que isso não aconteça, é preciso se perguntar antes de qualquer compra: "Eu realmente preciso disso?" "Eu terei como pagar a fatura no mês seguinte?" "Estou comprando por vontade própria ou me deixando levar pelas propagandas ou terceiros?"



Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista . É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin -https://www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (https://www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira .


62% das empresas brasileiras desejam aumentar os investimentos em prevenção a fraudes, revela Experian

Pesquisa global aponta foco crescente em ferramentas e estratégias para incrementar a segurança das transações online e melhorar a experiência dos consumidores

 

A mais recente Pesquisa Global de Fraude e Identidade da Experian mostra que 62% das empresas brasileiras participantes dizem querer aumentar os investimentos em gestão de fraude. O levantamento foi baseado em três estudos que mostram as mudanças realizadas ao longo da pandemia de Covid-19. O mais recente, feito em janeiro/21, indica que houve um aumento de 11 pontos percentuais entre as companhias brasileiras que fizeram esta afirmação sobre a alocação de recursos para prevenção à fraude, com relação ao questionário realizado no ano anterior. Há uma tendência de redução na intenção de ampliar o orçamento para gestão de fraude entre as empresas globais; o Brasil, contudo, indica que irá priorizar o aumento neste tipo de investimento. Veja no gráfico:

“Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas precisam investir em novos métodos de detecção de fraudes e tecnologias cada vez mais sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada”, comenta o Diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Jaison Reis.

No Brasil, a maior parte das empresas ainda usa senhas para a detecção de fraudes, apesar de ter registrado uma queda no uso entre junho de 2020 e janeiro de 2021. Dados do ano anterior mostram que 48% das companhias brasileiras citavam esta opção, enquanto em janeiro de 2021, o número daqueles que escolheram a alternativa foi de 29%. As demais alternativas selecionadas no Brasil foram motores com regras antifraude (23%), padrões e histórico de transações e uso de códigos (ambos com 22%). No mundo, medidas de segurança nos dispositivos (21%), uso de perguntas de segurança (20%) e senhas (19%) são as soluções de detecção e proteção mais comuns.


Melhorar a experiência dos usuários é prioridade para empresas no Brasil
O levantamento global analisou também os impactos na jornada dos consumidores no ambiente online. Os resultados mostram que empresas brasileiras estão investindo em métodos de detecção de fraude para melhorar a experiência digital: 38% fizeram essa afirmação, bem acima dos 26% da média global. No mundo, há uma intenção de aumento das equipes de atendimento ao cliente (33%) para incrementar esta frente, seguida por investimentos em analytics e inteligência artificial (ambos com 31%). No Brasil, o aumento da equipe está em segundo lugar entre as mais citadas, junto da alocação de recursos em inteligência artificial (IA – ambos com 37%). Outros 36% dos respondentes locais escolheram o tópico de investimento em softwares de detecção de fraude.

Reis explica que “muitas atividades requerem contato humano, mas a tecnologia avançou de tal forma que as soluções de IA e machine learning conseguem resolver grande parte dos questionamentos dos consumidores. Porém, a má implementação dessas ferramentas pode agravar os problemas de atendimento ao cliente e até comprometer o crescimento de receita”.

A pesquisa revela ainda que o cuidado com o reconhecimento dos usuários durante uma transação digital quase dobrou no Brasil ao longo da pandemia de Covid-19. Se antes 47% diziam ter uma estratégia, neste novo cenário 88% das empresas fizeram esta afirmação. O Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos nesse campo, já que 94% das companhias norte-americanas afirmam ter ações para a área.

Para ler o relatório completo, clique aqui.


Metodologia


A pesquisa Pesquisa Global de Fraude e Identidade da Experian foi realizada pela Experian em três ondas: de 20 de junho a 7 de julho de 2020, de 16 a 30 de setembro de 2020 e de 2 a 24 de janeiro de 2021. Foram entrevistadas 900 empresas dos segmentos bancário, varejo eletrônico e telecomunicações em 10 países (Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e as regiões EMEA, excluindo o Reino Unido, e APAC).

 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Dia dos Namorados

Libido baixa? Especialistas listam algumas mudanças no dia a dia, além de receitas para aumentar o desejo sexual


Diferente do que muitos pensam, a baixa libido é um fator que atinge cerca de 35% das mulheres e o número pode ter ficado ainda maior devido a pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, tendo em vista a falta de contato social. Essa incompatibilidade do desejo sexual pode não só acarretar em problemas de autoestima, mas prejudicar o relacionamento por mais saudável que ele seja. Fatores como estresse, ansiedade e traumas de experiências anteriores podem ser os causadores do problema.  


Dentre os sintomas que podem indicar esse transtorno, estão os menores níveis de sensibilidade nos órgãos genitais, a sensação de medo pontual ou generalizado e o sofrimento acentuado em relação ao sexo.

 

No entanto, isso pode mudar! Juntamos duas especialistas no assunto para te ajudar. A ginecologista carioca, Dra. Camila Ramos (@dracamilaramos), referência em climatério e reprodução humana e a nutricionista ortomolecular e funcional, Dra. Luciana Harfenist (@lucianaharfenist), listaram algumas mudanças de hábitos durante o dia a dia para que o apetite sexual volte à tona.

 

  1. Aposte nas frutas certas! 

Para começar, a nutricionista afirma que as frutas podem sim aumentar a sua libido! “Frutas deliciosas como banana, figo, abacate, melancia e morango auxiliam no fornecimento de vitaminas e minerais essenciais que podem aumentar o fluxo sanguíneo para os órgãos genitais e, consequentemente, promover mais libido”, ressalta. A romã também tem sido utilizada para o aumento da libido, uma vez que promove o aumento do fluxo sanguíneo no organismo devido à liberação de óxido nítrico. 

 

  1. O estresse é o seu pior inimigo! 

Não é fácil se manter plena. Mas, saiba que o estresse pode ser um dos principais fatores que geram barreiras em sua vida sexual. De acordo com a ginecologista, problemas como ansiedade e estresse têm um impacto negativo no impulso sexual. “No caso do estresse, manter uma rotina de exercícios físicos pode auxiliar na excitação sexual ao longo do caminho. É importante ressaltar que caso a libido não volte, é preciso procurar ajuda de um profissional ginecológico para saber as reais causas”, explica Dra. Camila.

 

  1. Inclua ervas em sua alimentação 

Aposte em algumas ervas e alimentos específicos em sua dieta. Segundo a Dra. Luciana Harfenist, o manjericão estimula os sentidos, o alho, devido a alicina, estimula o fluxo sanguíneo e a “cereja do inverno” (ashwagandha), aumenta o desejo sexual. A maca peruana também possui importantes efeitos para o aumento da libido, as quais foram verificadas em estudos que associaram suas propriedades afrodisíacas com os bioativos benzil-isothiocianato e p-methoxybenzyl isotiocianato. Também há efeitos positivos sobre a fertilidade, atribuídos aos glucosinolatos presentes na raiz da planta. Por sua vez, o açafrão é visto como um vasodilatador nos países orientais o que promoveria o aumento da sensibilidade da região genital. 

 

  1. O ciclo menstrual também tem influência nisso! 

Mesmo que a mulher não esteja tentando engravidar, o organismo faz com que durante a ovulação a libido tenha mais força. Isso acontece, pois o corpo quer que a mulher permaneça ativa sexualmente durante seu período fértil. “Uma das causas do baixo apetite sexual pode estar ligada ao ciclo menstrual, tendo em vista que em alguns períodos do mês, como no momento da menstruação, algumas mulheres não sintam vontade ou confortáveis o suficiente para praticar relações sexuais. Por isso, o exercício é manter a autoestima lá em cima e estimular os sentidos nos períodos em que se sentir confortável ”, aponta a ginecologista. 

 

  1. Canela, gengibre, cravo-da-índia e alecrim são benéficos para a libido! 

A canela e o gengibre são fontes de manganês, um mineral essencial à saúde sexual, já que influenciam os níveis de testosterona. Enquanto isso, o cravo-da-índia possui uma atividade afrodisíaca que pode estar relacionada à existência de compostos fenólicos e esteroides, substâncias que foram observadas por meio de estudos fitoquímicos do seu extrato. Já o alecrim é conhecido por sua ação relaxante nos músculos. “O alecrim aumenta o fluxo sanguíneo estimulando o cérebro e o corpo, sendo um ótimo estimulante contra a impotência sexual. Além disso, favorece a produção de neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar.  Seu aroma também é considerado estimulador do apetite sexual”, completa a nutricionista.

 

  1. A idade não te impede de sentir desejo! 

Dra. Camila ressalta que é mito a ideia de que o desejo sexual diminui com a idade. Por mais que os hormônios da mulher começam a sofrer uma queda a partir dos 35 anos, não é motivo para a diminuição total da libido. “O amadurecimento da mulher traz um melhor entendimento do sexo como um todo. Isso age diretamente no apetite sexual. O ato traz diversos benefícios para a saúde, como o aumento da imunidade, alívio das dores e rejuvenescimento. Além disso, o sexo provoca a liberação de endorfina, a famosa sensação de bem-estar, agindo diretamente na qualidade do sono e alívido do estresse”, completa a médica.

 

  1. A fitoterapia pode ajudar no manejo do desejo sexual! 

Muitos fitoterápicos que auxiliam nessa questão também podem ser utilizados, sendo que sua associação com vitaminas e minerais é de extrema importância para otimizar as respostas. De acordo com a Dra. Luciana, os estrogênios produzidos pela mulher são o estradiol, a estrona e oestriol, sendo que esses dois últimos possuem uma baixa afinidade pelas isoformas alfa e beta no receptor de estrogênios que são produzidos no fígado a partir do estradiol e no tecido adiposo. Ocorre que muitos fitoterápicos atuam na modulação de neurotransmissores

Dentre os fitoterápicos que podem ser utilizados para ajudar no desejo sexual, destacam-se:

 

  • Yam mexicano – Precursor do DHEA, tem a ação de sensibilizar os receptores de estrogênio e não promove o crescimento de células tumorais estrógeno dependentes. Estudos apontam que a proteína do Yam tem capacidade positiva na expressão do hormônio folículo estimulante e na aromatase ovariana; 
  • Diosgenina – Com estrutura parecida ao DHEA é considerado um coringa, mas ainda muito pouco utilizado. Possui algumas contraindicações como prescrição para pacientes sob terapia de medicações esteroidais; pacientes submetidos a TRH; pacientes em uso de contraceptivos orais, com histórico de doenças trombóticas e derrame; pacientes com histórico de tumor estrógeno dependente ou câncer endometrial. Não é indicado durante a gestação;
  • Whitania somnifera (Ashwagandha) – De maneira geral serve para modulação do cortisol, tem potencial de modulação da resposta ao estresse mediado pelo eixo HPA, redução dos níveis de cortisol sanguíneo, eleva os níveis de testosterona, aumenta a produção de LH e reduz os níveis do hormônio FSH e prolactina. A associação de Whitania com Tribulus traz respostas positivas na percepção de prazer da mulher.Suas contraindicações envolvem a não prescrição para grávidas, gestantes lactantes, crianças ou indivíduos com problemas graves nos rins ou fígados;
  • Panax ginseng – Aumento da vascularização e aumento da síntese de óxido nítrico. Pode ser um grande aliado no aumento da testosterona;
  • Muirapuama – Aumenta a dopamina e a serotonina, melhora a libido;
  • Vitex agnus castus – Melhora os sintomas vasomotores e a qualidade do sono. Pode ser prescrita no lugar da melatonina.

 

Na prescrição de fitoterápicos é importante se atentar ao eixo do FSH, porque ele é o marcador que aumenta quando a mulher entra na menopausa. É importante observar a possibilidade do hipotireoidismo nessas mulheres, a resistência insulínica que também começa a acontecer no processo de envelhecimento, além de verificar o intestino e o sistema hepático da paciente.

 

Receitas que podem auxiliar na melhora da libido! 

As frutas, ervas e temperos que possuem propriedades que auxiliam na melhora da libido podem ser utilizados em diversos preparos culinários! A nutricionista Dra. Luciana Harfenist listou três receitas para ajudar a incluir esses alimentos na rotina da mulher que sofre com a diminuição do desejo sexual:

 

  • Receita de chai latte 

Ingredientes:

  • 1 pedaço de canela em pau
  • 5 cravos da índia
  • 1 anis estrelado
  • 3 bagas de cardamomo cortadas ao meio
  • 1 colher de chá de pimenta do reino em grãos
  • 1 colher de chá de gengibre ralado
  • 1/2 xícara de água
  • 1 xícara de leite vegetal (coco)
  • 2 saquinhos de chá preto 
  • 2 colheres de sopa de açúcar mascavo ou melado

 

Modo de preparo:

  • Em uma frigideira, toste as especiarias (canela, pimenta, cravos, cardamomo e anis estrelado) por cerca de 3-4 minutos no fogo baixo, mexendo de vez em quando. Reserve.
  • Coloque o gengibre na água, misture com o leite e aqueça em fogo alto até subir as primeiras bolhas. Desligue o fogo, mergulhe as especiarias tostadas e o chá, cubra com um prato e deixe em infusão por 10 minutos.
  • Coe a infusão e misture o açúcar mascavo ou melado, até dissolver bem. Sirva em seguida — Polvilhe canela em pó e noz moscada ralada na hora por cima.

 

  • Suco de romã, melancia e maca peruana

Ingredientes:

  • 2 romãs
  • 500ml de água
  • 500g de melancia sem casca e sem caroço
  • 1 colher de sobremesa de maca peruana
  • 1 colher de gengibre ralado.
  • Adoçante a gosto
  • Gelo a gosto

 

Modo de preparo:

  • Corte as romãs ao meio.
  • Descarte a fibra e a casca e use somente as sementes.
  • Coloque as sementes de romã no liquidificador com a água e o adoçante.
  • Bata bem a fim de triturar as sementes.
  • Passe o suco pela peneira.
  • Volte o suco coado para o liquidificador e junte a melancia, a maca peruana e o gengibre ralado.
  • Bata bem.
  • Sirva gelado.

 

  • Refogado de casca de melancia

Ingredientes:

  • Casca de ¼ de melancia 
  • Azeite (1 colher)
  • 1 cebola
  • 2 dentes de alho
  • Açafrão a gosto
  • Água quente 
  • Cheiro verde
  • Sal

 

Modo de preparo:

  • Lave bem a casca, retire o excesso da parte vermelha da fruta que ainda restar, pique em cubinhos e reserve.
  • Em uma panela, refogue a cebola e o alho no azeite.
  • Misture as cascas e refogue um pouco.
  • Cubra com a água quente e deixe cozinhar por alguns minutos.
  • Quando estiver em uma consistência al dente, tempere com sal, pimenta do reino e açafrão.
  • Sirva em seguida.

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