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quarta-feira, 2 de junho de 2021

DIA DOS NAMORADOS: COMO LIDAR COM O TÉRMINO NESSE DIA?

Cigana dá dicas para lidar com essa situação no dia dos namorados

 

Lidar com o final do relacionamento por si só já é algo muito complicado, mas quando o dia dos namorados chega, e aquele ar de nostalgia e amor chega, o coração fica balançado. O término de um casal não é o fim do mundo, por isso é preciso entender que este afastamento pode trazer mais vantagens para sua vida, que talvez você nem queira enxergar. É importante pensar que essa separação pode funcionar como uma possibilidade de ver uma totalidade de acontecimentos. 

É dessa forma que poderá avaliar o cotidiano da relação. Começará então a notar os pontos fortes e frágeis e, com o tempo, até montar um histórico do relacionamento. Saber as coisas boas e as ruins, as facilidades e dificuldades que essa junção proporcionou, é importante aprender que o término de namoro não é o fim de uma vida. Apesar de doer, é nesses momentos que se aprende que, quando um ciclo acaba, é o melhor momento para o começo de outro. 

Cigana Hannah, especialista do Astrocentro, um dos maiores portais de esoterismo do Brasil, explica que “O dia dos namorados vem com um certo clima no ar e você sabe do que eu estou falando! É como se esse dia chegasse com uma força sentimental que nos permite repensar nos cuidados mútuos e em novas condições para reconciliação e compromisso”. 

Quando há um amor guardado não custa nada dar outra chance. Esse período é ideal para esse movimento de reorganização na relação. Realizar uma doação de sentimento, uma busca pelo esclarecimento e o perdão – que é sempre benéfico na vida, ajuda com que esse passado seja consertado e que possa voltar com muito mais amor. 

Mas, se apesar da boa vontade, vocês tiverem certeza de que está na hora do término de namoro, é preciso encarar que tudo chega ao fim. 

Só que não precisa ser como nos filmes e novelas em que o casal se separa e nunca mais conversa. Vocês viveram algo lindo e fizeram parte um da vida do outro. Por isso, se houver compreensão dos dois lados, é possível que se desenvolva uma melhora no vínculo do casal.

É nessas horas que se começa uma maior sinceridade e confiança, que no fim serão mais valiosas que o ressentimento. Assim, é possível que o sentimento sobre o fim do relacionamento seja extremamente leve e que traga grandes lembranças agradáveis. 

“O clima que o dia dos namorados nos traz acaba permitindo toda essa cautela para o término de namoro. Todos, com ou sem um amor ao seu lado, estão contaminados com o amor e carinho, e envolvidos nas alegres estripulias do querido Cupido”, conclui a cigana do Astrocentro. 

Quer saber mais sobre esoterismo, simpatias e relacionamentos? Confira no Blog do Astrocentro.

 

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br


Dia dos Namorados - 8 orientações para evitar briga de casal por causa de dinheiro

Como está chegando o Dia dos Namorados, que é comemorado no dia 12 de junho, é importante falar sobre as finanças para casais, é importante cuidado para evitar brigas em relação ao tema, o que é muito comum, podendo até mesmo ocasionar separações.

"Hoje em minhas conversas percebo que para grande parte dos casais ocorre o desconhecimento do valor do salário do companheiro ou mesmo de como esses gasta tais valores. Mas, o pior é que para muitos casais o tema é um verdadeiro tabu, só aparecendo quando os problemas começam", analisa o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), Reinaldo Domingos

Essa informação é bastante preocupante, já que demonstra uma grande possibilidade de problemas relacionados ao dinheiro no futuro. Isso porque, a primeira orientação em relação ao tratamento do dinheiro do casal é sempre muito diálogo, principalmente nesse período de crise, quando as pessoas estão mais nervosas, mas isso também não ocorre.

Mas, qual a saída? "O mais adequado é construir um orçamento do casal ou da família baseados nos sonhos e objetivos. Também é muito importante que ocorra o quanto antes a definição de regras financeiras a serem seguidas, como quem paga o quê. Contudo, essas regras devem ser alvos de constantes reavaliações", aponta Reinaldo Domingos.

Para o casal, algumas questões se mostram fundamentais, como a questão de como dará a divisão das contas. É possível ter uma conta conjunta para que esses compromissos sejam pagos. Porém, acredito que seja interessante avaliar a possibilidade de cada um ter sua conta corrente, definindo os limites, pois cada um pode ter seus próprios gastos.

Já, quando o assunto é investimento, esse deve ser feito em conjunto, pois, assim, se poupa mais dinheiro e obtém melhores resultados. Só tratando de forma diferenciada a questão da aposentadoria, já que esse investimento deve ser separado para cada um, lembrando que, quem não construir sua aposentadoria, um dia, terá que pedir dinheiro para alguém, certo?

"O segredo é colocar tudo na mesa, nunca esquecendo que o assunto mais importante a ser conversado não são as despesas, e sim os sonhos e desejos individuais e coletivos. É muito comum os sonhos serem deixados de lado, mas, acredite, esse é um erro capital de milhões de casais", explica o presidente da ABEFIN.

É importante estar atento, colocando sempre, no mínimo, três sonhos - curto (até um ano), médio (de um a dez) e longo prazo (acima de dez anos) -, todos acompanhados de informações básicas, como quanto custa e quanto será guardado mensalmente. Caso contrário, não serão sonhos, e sim verdadeiros pesadelos para os casais, podendo "esfriar o relacionamento".

É preciso reforçar que, mesmo tendo contas separadas, quando se opta pelo casamento, é preciso não discriminar quem ganha mais ou menos. Trata-se de uma família e, neste caso, a receita deve ser pensada e somada para todos que dela participam. Assim, se deve definir um limite de gasto para cada um e fazer com que ele seja respeitado. Caso isso não ocorra, deverá ser motivo de diálogo.

Veja mais algumas orientações detalhadas por Reinaldo Domingos:

1. Recomendo reuniões frequentes entre o casal para debater as finanças, porém, diferente do que ocorre frequentemente, esse não deve ser um momento apenas de tensão, mas sim de projeção;


2. Estabeleçam sempre sonhos de curto, médio e longo prazos, lembrando que se deve ter objetivos coletivos e individuais;


3. Um ponto que geralmente é foco de divergências é o padrão de vida que o casal leva, assim, faça um diagnóstico financeiro e, com os números reais da vida financeira, ajuste o padrão dentro dessa lógica;


4. Outro motivo de briga é o fato de um dos parceiros ser mais acomodado. É importante entender que cada um possui um estilo, assim, recomendo a busca de um meio termo, com regras bem estabelecidas e não ficar batendo sempre na mesma tecla;


5. O ponto fundamental é que, quando só um dos parceiros trabalha externo, também deve se ter a preocupação com a vida financeira em longo prazo, no caso aposentadoria;


6. Caso tenham filhos, é preciso inclui-los na conversa sobre dinheiro e, mais do que isso, também devem chegar a um acordo sobre como será a educação deles em relação às finanças;


7. Se um dos parceiros fez alguma ação errada em relação ao dinheiro, lógico que haverá um nervosismo inicial, por isso, tente deixar o debate para um momento no qual já conseguiu se acalmar um pouco e refletir sobre o ocorrido. Contudo, não finja que nada ocorreu, guardar pode causar "estouros" futuros;
8. Lembrem-se, é nas dificuldades que vemos com quem realmente podemos contar. Assim, em caso de crise financeira, em vez do distanciamento, o ideal é buscar estar mais perto de quem gostamos.





Reinaldo Domingos - educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN), autor dos livros Terapia Financeira, Mesada não é só dinheiro, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.


BONDADE É SENTIMENTO QUE SE ENSINA


O objetivo é que seu filho seja um adulto bem-sucedido e feliz no futuro? Então, desde cedo, ensine as crianças a serem pessoas generosas e altruístas. Isso não é apenas a coisa certa a fazer, como também é fundamental para que elas desenvolvam relacionamentos duradouros e felizes.

 

Ser bom é um ensinamento para a vida. No mercado de trabalho, por exemplo, o sucesso depende mais do que nunca de saber colaborar com os outros. Crianças empáticas e socialmente conscientes são melhores colaboradoras e terão mais chances de uma colocação eficiente quando adultas.

 

As crianças aprendem a se importar e respeitar o próximo quando elas são tratadas com respeito e amor. Assim, converse, faça perguntas, escute as respostas com interesse, planeje coisas legais para fazer juntos, leia livros na hora de dormir. Uma criança que se sente amada já tem meio caminho andado.

 

Comportamentos éticos e morais são aprendidos observando os pais e outros adultos que as crianças respeitam. Preste atenção em você mesmo, se está se comportando da maneira honesta, ética e generosa que você deseja ver nas crianças. Você está sabendo resolver seus próprios conflitos com tranquilidade? Claro que ninguém é perfeito todo o tempo e, por isso, que é tão importante dar o exemplo também reconhecendo erros, sendo humilde e avaliando nosso próprio comportamento. Errou? Admita - peça desculpas e busque melhorar.

 

É bom falar em alto e bom som que generosidade e valores éticos são importantes. Apesar de muitos pais falarem que isso é uma prioridade, muitas crianças não estão escutando. As crianças precisam ouvir e entender claramente que a felicidade dos outros é tão importante quanto a nossa, que a gente tem de fazer a coisa certa mesmo quando é mais difícil, que temos que honrar nossos compromissos e sermos justos. Encoraje seus filhos a tomarem decisões sob a luz da ética e do respeito ao próximo.

 

Gratidão é o princípio de tudo para quem está buscando a felicidade. Vários estudos mostram que quem reconhece as coisas boas da sua vida é muito mais feliz. A gratidão tem de ser exercitada para se fortalecer no inconsciente. “Por favor e muito obrigado...” são lições diárias. Assim, motive as crianças a expressarem gratidão: agradecer aquela professora bacana, agradecer pelo dia no parquinho com a vovó, um agradecimento especial pela aquela comidinha especial, obrigada por ter me ajudado com o dever de casa.

 

Ensine-os a ver além do próprio mundinho. A maioria das crianças se importa com sua família e com seus amigos. O grande desafio é fazer com que desenvolvam empatia em relação a alguém fora do seu círculo social, o aluno novo da classe, alguém que não fala o seu idioma, o faxineiro da escola, alguém que mora em um país muito distante. Ajude o seu filho a dar o “zoom in” no mundo. Converse sobre notícias, sobre as dificuldades de pessoas que moram longe. Ou apenas converse sobre pessoas diferentes de vocês. Isso já as ajuda a entender que o mundo é muito mais do que a gente pode ver. 

 

Ensine-as a pedir desculpas. Saber pedir desculpas é muito importante para desenvolver a bondade das crianças. Nem sempre se trata de expressar verbalmente, mas de encontrar uma forma de parar por um momento, reavaliar o conflito de forma construtiva, se aproximar do outro, pedir desculpas e seguir em frente. Além disso, é preciso fazer as crianças entenderem que pedir desculpas é libertador e pode apaziguar o coração. O fato de saber reconhecer os próprios erros e as consequências negativas que os outros sofreram vai lhes permitir começar de novo, identificar as falhas e aprender a promover situações positivas para todos.

 

Ser professor não significa só atuar em escola ou sala de aula. Vai muito além quando o assunto é criança. Estamos todos nesse mundo para ensinar e aprender buscando um jeito novo de compreender a vida. Quanto mais cedo, melhor!

 

 


Sueli Bravi Conte - educadora, psicopedagoga, mestre em Neurociência, mantenedora e diretora do Colégio Renovação, instituição de ensino com mais de 35 anos de atividades e que atua da Educação Infantil ao Ensino Médio.


Existem diferenças no processo de luto entre perder pessoas e animais?

Perder um ente querido sempre é algo que provoca muita dor em um. A veterinária e terapeuta Dra. Melanie Marques mostra as semelhanças no processo de luto quando a perda envolve um animal ou uma pessoa próxima.

 

Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Nacional da Agricultura, 61% das pessoas consideram seu animal como um membro do lar. Com a pandemia, este número registrou um aumento inesperado de adoções. As famílias têm buscado por cães e gatos com a finalidade de trazer alguma alegria e interação positiva para o lar, especialmente para as crianças que ficaram longe do convívio social das escolas, além de não poderem sair para brincar e interagir com seus amiguinhos. 

Mesmo antes da chegada deste período difícil, especialistas já reforçavam o quanto é importante a companhia de um bichinho de estimação. Mas, e quando ocorre o momento da perda? Como o luto de uma pessoa ou de uma família é tratado pela sociedade? 

Quem opina sobre o assunto é a veterinária e terapeuta Dra. Melanie Marques, que nos últimos dias teve que passar pela perda de um de seus pets. “Recentemente perdi uma akita de 17 anos que nasceu em minha casa. Eu tinha 20 anos quando ela chegou, ou seja, convivi minha vida adulta inteira com ela. Quando comuniquei sua partida às pessoas, o que mais ouvi falar foram frases como ‘ah, mas já era velhinha, né?’, ‘isso logo passa e ficarão as boas lembranças’, e ‘ela parou de sofrer, está em lugar melhor que aqui.” 

Foi ouvindo essas expressões típicas de situações de luto que Dra. Melanie lembrou da perda da mãe. “Ouvi basicamente as mesmas frases, e isso me confirma o quanto existe esta semelhança entre estes processos de luto”, compara. 

Quando se fala na perda de um bicho de estimação, a veterinária lembra que um animal tem uma representatividade única. “Aquele amor preenche lacunas invisíveis na vida de seu tutor, e geralmente os sentimentos estão mais ligados à infância, aquela parte infantil e pouco conhecida que fica guardada no inconsciente da pessoa”. Além disso, “o animal pode suprir o afeto ou a presença de uma mãe ou um pai, pode simular os cuidados que a pessoa teria com um filho que ela não pôde ter, ou preencher o vazio de um casamento que vai mal ou as lacunas de uma solidão desconhecida pela própria pessoa”.  

Diante disso, Dra, Melanie pondera que dizer adeus a um companheiro de quatro patas pode sim ser levado tão a sério como a morte de um ente querido. “Rituais de passagem, como velar o corpinho, se despedir, homenagear a vida daquele que dedicou sua vida a amar e brincar com seu tutor aqui na terra pode minimizar a dor, dando um espaço para a morte ser compreendida e um tempo para ser elaborada pela família. Inclusive as fases do luto, como negação, raiva, aceitação, por exemplo, são completamente normais quando se refere a perda de um animal”. 

Quem também merece atenção especial nessas horas, reforça a terapeuta, são as crianças. “Explique a ela a morte do seu pet como uma passagem do mundo material para o espiritual, não minta a ela dizendo que o animal viajou ou simplesmente sumiu. Isso não vai ajudar em nada, e só pode piorar as coisas”. 

Afinal, a banalização da dor de uma pessoa que sofre por um animal é cruel. “Fica um vazio na rotina, especialmente se esse bichinho demandava cuidados extras, como uma dependência humana para comer, andar ou fazer suas necessidades. Os afagos, os choros e arfados ausentes nos mostram uma pequena fração do que é a vida, que é a partida e a ausência silenciosa de quem amamos. Sentimos falta até das coisas que nos irritavam, pensamos se fomos bons pais, se poderíamos ter ido além, enfim, se poderíamos ter feito mais…” 

“Meu conselho para quem está com seu pet é bem simples: Deite-se ao lado dele e veja o mundo da perspectiva dele. Converse e fale com ele, certo de que ele entenderá cada palavra. Se ele quiser cheirar, deixe ele. Se ele quiser correr, vá com ele. Viva os bons momentos com eles, afinal, eles vivem o presente”, completa Dra. Melanie.


Sarampo pode ser identificado na boca

Manifestações orais de doenças comuns podem aparecer antes de sintomas mais graves


Engana-se quem acredita que uma consulta com o dentista é válida apenas para cuidar da saúde bucal. Há doenças comuns que podem ser identificadas por cirurgiões-dentistas, como diabetes, câncer, cirrose hepática e até mesmo a COVID-19. A explicação está no fato de que estas doenças impactam não apenas um lugar específico, mas diversas áreas do corpo, além de provocar alterações no metabolismo. As manifestações pela boca podem ocorrer antes mesmo de sintomas mais graves. Daí a importância da realização de check-ups periódicos com dentistas.

O Sarampo, por exemplo, é uma dessas doenças que se manifestam na boca. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, OPAS, as mortes globais por sarampo aumentaram quase 50% desde 2016, ceifando cerca de 207,5 mil vidas apenas em 2019. Após um progresso global constante no controle do sarampo de 2010 a 2016, os casos notificados da doença subiram de 2017 a 2019.1

A coordenadora do curso de odontologia da Faculdade Anhanguera, Virgínia Pinto, explica que "o vírus do sarampo se manifesta por meio de pontos esbranquiçados na bochecha, bem na mucosa jugal, recebendo o nome de Manchas de Koplik. Essas manchas, que parecem pequenas úlceras, surgem dois ou três dias antes das manchas na pele".

Por isso a visita periódica ao dentista é muito importante para a identificação precoce destas e outras doenças que podem passar despercebidas pelo paciente. "Como outras doenças e infecções virais, não há cura nem mesmo para os sintomas orais, apenas tratamentos que o amenizam entre sete e dez dias depois do primeiro aparecimento", completa Virgínia.

A vacina é a melhor forma de se prevenir. A doença é grave e pode evoluir com complicações sérias, podendo levar inclusive ao óbito. Qualquer alteração na boca, um profissional deve ser consultado.


O SARAMPO

O Sarampo é uma infecção viral, sendo grave para crianças pequenas, e a partir do momento que há a infecção, os sintomas aparecem em dez a catorze dias. Eles são tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre, irritação na pele com manchas vermelhas e as manifestações orais.

A doença, que se espalha pelo ar por gotículas respiratórias produzidas ao tossir ou espirrar, não tem cura e tratamento para se livrar de uma infecção de sarampo estabelecida, mas antitérmicos vendidos sem prescrição médica ou vitamina A podem aliviar os sintomas.

A vacina contra o sarampo é a única ação eficaz contra a doença.


OUTRAS DOENÇAS QUE PODEM TER MANIFESTAÇÕES BUCAIS

Diabetes: o Brasil é o 5º país com a maior incidência da doença na população. São 16,8 milhões de pessoas, entre 20 e 79 anos, que convivem com a doença. Segundo o Atlas da Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes, estima-se que até 2030 o número chegue a 21,5 milhões. O dentista pode auxiliar na identificação da doença pela avaliação da cavidade oral, análise salivar e presença de cáries nos dentes. Por exemplo, um paciente que nunca teve cáries, chega a apresentar duas ou três de uma vez. Isso pode acontecer porque o organismo está com dificuldades de processar o açúcar. Ou mais, dores na gengiva, sangramento e a boca seca podem ser sinais preocupantes. Exames periódicos podem evitar maiores problemas.


Câncer: Alterações na boca e lábios, sensibilidade nos dentes e dor com um mínimo de trauma, podem ser um sinal. Alguns tipos de câncer malignos podem manifestar-se pela boca. É o caso da leucemia ou linfoma, que ocasionam o aumento da gengiva e lesões mais graves como verrugas. Mas também há um tipo específico que pode ser observado pelo dentista, o câncer de boca. Apesar de silencioso, o câncer de boca causa ferimentos dentro da boca e nos lábios que são difíceis de cicatrizar. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de boca está entre os dez tipos mais comuns no Brasil. Os fatores que agravam a doença são o tabagismo, alcoolismo, radiação solar e HPV. O tumor é mais comumente encontrado em homens acima de 40 anos.


Cirrose hepática: a doença pode aparecer na forma de lesões, erosões ou bolhas na boca. O céu da boca e embaixo da língua ficam pálidos. Mau hálito, ou odor hepático, também podem ser sintomas identificados pelos dentistas. Outro fator de risco é a periodontite, ou a perda dos


• Mortes por sarampo em todo o mundo sobem 50% entre 2016 e 2019, com mais de 207,5 mil vidas perdidas em 2019. OPAS. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/12-11-2020-mortes-por-sarampo-em-todo-mundo-sobem-50-entre-2016-e-2019-com-mais-2075-mil. Acesso em 25.05.2021.



Anhanguera

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Kroton

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Conheça o perfil de uma mãe narcisista e entenda como lidar

Muitas famílias lidam com distúrbios e transtornos apresentados por algum de seus membros. É o caso daquelas que convivem com uma mãe narcisista. Você já ouviu falar desse termo? Ele tem sido cada vez mais discutido dentro e fora da internet, principalmente em grupos das redes sociais. 

Compreender o assunto é importante para identificar as características do perfil e, assim, buscar formas de ajudar quem lida com o problema. Para contribuir com essa missão, a psicóloga do Hospital Santa Mônica, Ayde Câmara, traz algumas informações relacionadas ao Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN). 

Acompanhe e tire as suas principais dúvidas!


O que é uma mãe narcisista?

Antes de começar a falar sobre o perfil, vale a pena entender a origem do termo narcisismo. A palavra remete ao famoso personagem Narciso, da mitologia grega. Ele era um rapaz jovem e bonito que, encantado com o próprio reflexo observado nas águas de um rio, acabou se afogando.

Hoje, o narcisismo é usado para descrever a personalidade de quem é extremamente apaixonado pela própria imagem. Também é um termo associado a um transtorno que compromete diferentes tipos de relações. No campo familiar, tanto os pais quanto os filhos podem apresentar esse quadro.

A mãe narcisista é, portanto, a mulher que apresenta narcisimo materno patológico. O perfil se caracteriza por ter opinião elevada sobre si, exigir admiração constante e crer que outras pessoas são inferiores. Por isso, gera comportamentos abusivos que prejudicam a saúde mental dos jovens que convivem com ela.


Quais são os comportamentos comuns?

A conduta das pessoas que sofrem desse transtorno pode variar, mas alguns sinais são bem recorrentes. Uma característica bastante percebida, por exemplo, é a falta de empatia. Isso significa a incapacidade de se colocar no lugar do outro ou de validar os sentimentos de terceiros.

Inclusive, estudos baseados em exames de imagem mostraram que os indivíduos com Transtorno de Personalidade Narcisista têm volume de matéria cinzenta reduzida na área do cérebro que está associada à empatia e à compaixão. Trata-se da região conhecida como ínsula anterior.

Veja outros comportamentos comuns de uma mãe narcisista:

·         em qualquer evento ou situação, indica a necessidade constante de ser o centro das atenções;

·         sentimento exagerado de auto importância, o que faz com que exija tratamento especial;

·         exploração de terceiros, especialmente dos filhos, para obter ganhos pessoais;
sinais de arrogância no modo de falar e fazer as coisas;

·         preferência explícita por determinado filho;

·         costume de fazer comparações entre pessoas, enaltecendo algumas para ferir outras;

·         manipulação e chantagem para conseguir o que quer, sem pensar nos desejos dos demais;

·         fixação por fantasias de poder e jogos que a coloquem em um espaço de superioridade.

As variações súbitas de humor fazem com que muita gente confunda o perfil narcisista com o indivíduo que sofre de Transtorno Bipolar. De qualquer forma, a mudança repentina no modo como uma mãe age pode provocar danos à saúde física e mental de crianças e adolescentes.


Há algum tipo de diagnóstico? 

É importante destacar que pessoas com Transtorno de Personalidade Narcisista nem sempre têm consciência desse estado. Muitas delas nasceram e cresceram em lares abusivos, portanto, acreditam que vários dos comportamentos negativos são normais ou aceitáveis.

Quando formam suas próprias famílias, as mulheres narcisistas continuam reproduzindo as práticas experimentadas na infância ou adolescência. Dessa forma, acabam ferindo seus próprios filhos e agindo como se tudo estivesse perfeitamente equilibrado na relação.

Como cada indivíduo apresenta variações nos sinais, nem sempre é fácil identificar uma mãe narcisista. A investigação sobre um possível quadro costuma ser feita por profissionais que estudam e trabalham na área da saúde mental. Geralmente, os familiares confirmam a suspeita com psicólogos.

O especialista vai avaliar a presença de determinados padrões de comportamento para classificá-los e oferecer o diagnóstico. Se for confirmada a existência do transtorno, a paciente será informada sobre as práticas e os medicamentos que podem atuar no controle da patologia


Como lidar com uma mãe narcisista?
 
Os psicólogos entendem que há diferentes formas e graus do Transtorno de Personalidade Narcisista. Dessa forma, é esperado que cada caso envolva um conjunto específico de métodos. A definição do melhor processo terapêutico vai depender da análise profissional e do interesse do próprio paciente.
 
Nas situações em que a mulher aceita ajuda, é possível ter bons resultados com trabalhos que envolvam a compreensão dos próprios sentimentos. A criação de mecanismos de autoestima que não envolvam jogos de poder também é favorável ao bem-estar da paciente.
 
Ao fazer esse tipo de exercício, a mãe narcisista poderá aprender novas formas de obter admiração, sem que precise passar por cima das necessidades de terceiros. Com apoio adequado e constante, verá que existem maneiras mais saudáveis de demonstrar autoconfiança e provar seu valor.
 
Mas e quando a figura materna nega que tem algum problema? Para as crianças e os adolescentes fica mais complicado, já que são totalmente dependentes dos pais. Uma saída temporária é garantir que tenham o apoio de outro adulto para monitorar e amenizar possíveis condutas inadequadas da figura materna.
 
Quem cresce sob os cuidados de uma mãe narcisista pode encontrar dificuldade para cortar relações. Ainda assim, vale a pena fazer o esforço de se afastar aos poucos, a fim de conquistar independência e manter um distanciamento. Isso vai ajudar a manter a relação mais tranquila e minimamente saudável.


Quando procurar ajuda?
 
Os filhos de narcisistas tendem a deixar as próprias necessidades de lado para evitar conflitos com a genitora. Também é comum que tenham autoestima abalada e encontrem dificuldades para expor suas angústias. Se você se sente assim, não deixe de buscar ajuda especializada.

Como dito, profissionais da área da saúde mental são os mais recomendados para avaliar o quadro e auxiliar os familiares. Então, contate um psicólogo de confiança para diagnosticar, orientar e acompanhar cada passo do processo terapêutico.



Doação de leite humano ajuda na nutrição de recém-nascidos

Existem mais de 400 locais que recebem doações de leite humano no Brasil e a doação pode ser feita durante todo o ano


Primeira alimentação humana e fonte de nutrientes para funções biológicas, o leite humano é considerado o melhor alimento para os bebês, pois tem papel importante na proteção imunológica contra doenças infecciosas, na adequação nutricional e no desenvolvimento afetivo e psicológico.

Para estimular a doação de leite materno, promover debates sobre a importância do aleitamento e da doação de leite humano, divulgar os bancos de leite humano nos estados e municípios, em 19 de maio é comemorado o Dia Nacional de Doação do Leite Humano, criado em 2015 por meio da Lei nº 13.227/2015.

"A doação de leite acaba sendo importante para a mãe e o bebê. Para lactante, pois ajuda no processo de lactogênese da mama, complementando o processo de desenvolvimento da mama que acontece com a amamentação. Para o recém-nascido que recebe o leite doado porque o leite humano é fundamental para a passagem de anticorpos para criança, evita o risco de doenças da infância, principalmente gastroenterocolite, interfere no aspecto imunológico, auxilia na nutrição adequada para que futuramente não seja pré-disposta a mais doenças, principalmente os recém-nascidos de alto risco: os prematuros, baixo peso", explica a Dra. Sílvia Piza, presidente da Comissão Nacional de Aleitamento Materno e consultora da Libbs farmacêutica.

Em tempos de pandemia do coronavírus, uma das preocupações é se a mãe que teve Covid-19 pode doar. "A orientação em relação ao coronavírus é a mesma em relação ao aleitamento materno. As mães lactantes que tiveram Covid-19 e que estão bem não precisam interromper o aleitamento materno, respeitando todas as condições de higiene. No caso de leite que vai para o banco, ele passa por todo um processamento que inativa os microrganismos patogênicos. Então, estando ela em condições, não existe problema em relação à doação", esclarece a especialista.

Dra. Sílvia reforça ainda sobre a importância da manutenção dos estoques de leite nos bancos, pois qualquer quantidade doada faz diferença. Segundo Ministério da Saúde, 200 ml de leite materno pode alimentar até 10 recém-nascidos. "Na fase que se encontra a pandemia e com agravamento da saúde, observa-se uma diminuição de doações. É muito importante que quem pode doar, contribua para manter os estoques de leite humano, pois ele é o melhor alimento para o bebê, principalmente para os que têm comorbidades, prematuros, baixo peso, entre outros".

Para doar, basta ser saudável e não estar usando nenhum medicamento que interfira na amamentação. Confira algumas dicas do Ministério da Saúde para realizar a doação de leite materno:


Preparo do frasco para guardar o leite materno:

• Lavar um frasco de vidro de boca larga com tampa de plástico (do tipo café solúvel), retirando o rótulo e o papel de dentro da tampa;

• Colocar o frasco e a tampa em uma panela, cobrindo-os com água;

• Ferver por 15 minutos, contando o tempo a partir do início da fervura;

• Escorrer, com a abertura voltada para baixo, sobre um pano limpo até secar;

• Fechar o frasco sem tocar com a mão na parte interna da tampa. O ideal é deixar vários frascos preparados.


Higiene pessoal antes de iniciar a coleta do leite materno:

• Usar uma touca ou um lenço para cobrir os cabelos;

• Colocar uma fralda de pano ou uma máscara sobre o nariz e a boca;

• Lavar as mãos e os braços até o cotovelo com bastante água e sabão;

• Lavar as mamas apenas com água;

• Secar as mãos e as mamas com toalha limpa.


Local adequado para retirar o leite materno:

• Escolher um lugar confortável, limpo e tranquilo;

• Forrar uma mesa com pano limpo para colocar o frasco e a tampa;

• Evitar conversar durante a retirada do leite.


Como retirar o leite das mamas:

• Massagear as mamas com a ponta dos dedos, fazendo movimentos circulares no sentido da parte escura (aréola) para o corpo;

• Colocar o polegar acima da linha em que acaba a aréola;

• Colocar os dedos indicador e médio abaixo da aréola;

• Firmar os dedos e empurre para trás em direção ao corpo;

• Apertar o polegar contra os outros dedos até sair o leite;

• Desprezar os primeiros jatos ou gotas;

• Abrir o frasco e coloque a tampa sobre a mesa, forrada com um pano limpo, com a abertura para cima;

• Colher o leite no frasco, colocando-o debaixo da aréola. Após terminar a coleta, feche bem o frasco.


Como guardar o leite materno coletado:

• Anote na tampa a data e a hora em que realizou a primeira coleta do leite e guarde o frasco fechado imediatamente no freezer ou no congelador;

• Se o frasco não ficou cheio, você pode completá-lo em outro momento;

• Para completar o volume de leite no frasco já congelado, utilize um copo de vidro previamente fervido por 15 minutos. Após a fervura, escorra-o, com a abertura voltada para baixo, sobre um pano limpo até secar.

• Colocar o leite recém-extraído sobre o que já estava congelado até faltarem dois dedos para encher o frasco, guardando-o imediatamente no freezer ou no congelador.

Para dúvidas e informações, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano disponibiliza em seu site a localização de dos 222 bancos de leite humano e 220 postos de coletas espalhados pelo Brasil, além de orientações sobre a importância do leite materno e da doação. Basta acessar: https://rblh.fiocruz.br/.

 



Libbs Farmacêutica

 

 

Referências

Ministério da Saúde. 19/5 - Dia Nacional e Mundial de Doação do Leite Humano e Semana Nacional de Doação do Leite Humano [internet]. [Atualizado em 18 maio 202; acesso em 14 maio 2021]. Disponível em: https://bvs.saude.gov.br/ultimas-noticias/3194-19-5-dia-nacional-e-mundial-de-doacao-do-leite-humano-e-semana-nacional-de-doacao-do-leitehumano.

Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. rBHL em números [internet]. [Acesso em 14 maio 2021]. Disponível em: https://rblh.fiocruz.br/rblh-em-numeros.

Ministério da Saúde. Brasil é referência em doação de leite materno [internet]. [Atualizado em 17 fev 2020; acesso em 18 maio 2021]. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2020/02/brasil-e-referencia-em-doacao-de-leite-materno.


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