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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Setor de contact center é impulsionado com mudança do consumidor na pandemia


São os tele atendentes das empresas terceirizadas, responsáveis pelas centrais de relacionamento, que fazem a ponte entre as marcas que vendem produtos na internet e o consumidor final


Os resultados da Pesquisa vender em marketplaces 2020, produzida pelo olist, aponta que uma das estratégias das lojas brasileiras para ganhar novos mercados é a diversificação dos canais de venda. Nesse contexto, os marketplaces se tornaram a principal fonte de renda para 57% dos lojistas entrevistados. Em tempos de pandemia colocar seu produto nas vitrines online de grandes marcas como Amazon, Submarino e Shoptime, por exemplo, é uma forma de encurtar o caminho para se conectar com novos consumidores. É assim que muitos empreendedores iniciaram sua trajetória nas vendas online.

Como muitas lojas precisaram fechar suas unidades físicas para se enquadrar à medida do isolamento social, a alternativa foi abrir uma porta no comércio da internet. Mesmo num momento de crise econômica, as empresas que migraram para os marketplaces conseguiram ir além da sobrevivência no mercado e viram seu faturamento crescer num ritmo acelerado. 

A categoria Casa & Móveis aumentou suas vendas em 85,39% em comparação com o início da pandemia, graças ao comércio online, segundo dados coletados pela Conversion, consultoria de performance & SEO. A explicação parece ser simples: com a adesão em massa ao home office, muitas pessoas precisaram investir em mobiliário para ter mais ergonomia e conforto para trabalhar. Além disso, ao passarem mais tempo em casa, as famílias começaram a se interessar por artigos de decoração capazes de melhorar o bem-estar e passar momentos mais agradáveis no “lar doce lar”.

Essa mudança dupla de comportamento do consumidor - o crescimento da demanda por mobiliários e a adesão às compras pela internet – impactou em outro segmento que está intimamente ligado aos setores do varejo moveleiro e do comércio online: as empresas terceirizadas que são especialistas no atendimento e relacionamento com os clientes.

Caio Santana, coordenador de operações da dbm contact center, localizada em Curitiba, explica que a empresa precisou triplicar a equipe para atender os clientes do setor moveleiro. “A princípio os fabricantes se sentiram inseguros pela crise econômica gerada pela Covid-19, em razão do confinamento. No entanto, a exigência de ficar em casa e de trabalhar remotamente trouxe como efeito colateral o aumento da demanda por mesas e cadeiras. Passada essa primeira necessidade, sugiram outras como fazer pequenas reformas em casa, começando pela troca do mobiliário e itens de decoração, para ter mais conforto no período de isolamento social”, conta Santana.

Segundo ele, vale lembrar que, apesar da crise, muitas pessoas mantiveram seus empregos e agora dão um novo destino para sua renda. Os recursos gastos com as saídas e happy hours se tornaram uma reserva para comprar outros bens de consumo, que antes não estavam na lista de prioridades. E é na internet que esse público encontra novas formas de comprar.

“O aumento da demanda no setor de contact center surgiu justamente para atender os anseios dos novos consumidores do comércio online. Muitos foram obrigados a aderir essas plataformas, mas tinham pouca ou nenhuma intimidade com as compras na internet. Tivemos que ampliar nossa equipe para dar conta do aumento no volume de atendimentos. Muitos não conhecem os mecanismos de compra, têm dúvidas sobre prazos de entrega, rastreamento dos produtos e até a alternativa de cancelar a compra. E é numa central de atendimento que todas as dúvidas são sanadas e os problemas resolvidos”, afirma Caio Santana.

E como o setor de contact center é movido pela tecnologia e está sempre um passo à frente, a preocupação da dbm agora é capacitar os tele atendentes para fidelizar esses clientes para que continuem encantados com as vitrines online. “Já estamos aprimorando nossa forma de atendimento para atender mais um pedido dos nossos clientes, que é fazer com que o consumidor final continue conectado a sua marca, já pensando nos resultados da Black Friday, em novembro”, finaliza Caio Santana.


56% de consumidores consideram fundamental recontratação de funcionários para retomada de confiança, diz pesquisa


Estudo da plataforma Almoço Grátis entrevistou 500 pessoas e destaca cerca de 30 medidas que restaurantes podem realizar após a pandemia


Pesquisa realizada pelo Almoço Grátis, plataforma que conecta restaurantes e consumidores, dá algumas dicas de como retomar confiança de clientes após a pandemia e aponta que o rigor na higiene nos estabelecimentos é item indispensável para 91% dos entrevistados. Entretanto, além da limpeza, 56% dos clientes consideram essencial que os estabelecimentos recontratem funcionários demitidos.

O estudo ouviu mais de 500 pessoas e consta mais de 30 ações que podem ser realizadas pelos estabelecimentos para retomar a confiança de consumidores, como fornecer álcool e gel para clientes fornecer álcool e gel para clientes (90%), desinfetar cardápios físicos a cada uso (82%) e distribuir porção individual de condimentos, como ketchup e maionese (55%).

Para Guilherme Satoru, chef e fundador da Satoru Food Service Consulting (www.satorufsc.com.br) - empresa que propõe aumentar a produtividade nas cozinhas e evitar desperdícios de alimentos, explica que restaurantes e lanchonetes que investirem em medidas protetivas de higiene e apresentar diferenciais sairão na frente na retomada de confiança do consumidor.

“É possível notar que a maioria esmagadora dos restaurantes está preocupada com a higiene, portanto, os estabelecimentos que investirem em outros diferenciais, como a recontratação de funcionários, sairão na frente nesta crise.  Ainda é cedo para falarmos em retomada da normalidade, mas é fundamental que, neste momento, os empresários compreendam a insegurança dos consumidores e mantenham as ações recomendadas por profissionais de saúde”, destaca Satoru. 

O estudo cita ainda como ações importantes os funcionários usarem luvas (51%), o estabelecimento fornecer cardápios no celular (42%), limitar 6 pessoas em cada mesa (40%) e medir temperatura de clientes na entrada (36%).

Para a Associação Nacional de restaurantes, 65% dos restaurantes, padarias e lanchonetes já registraram queda de faturamento de 70% no mês de abril, o que pode piorar nos meses seguintes. Entretanto, Satoru afirma que a saúde e a higiene serão fatores primordiais para a retomada dos estabelecimentos. “Restaurantes e lanchonetes que investirem mais em medidas protetivas sairão na frente da concorrência depois da crise”, finaliza.

Saiba mais sobre o contexto das questões ambientais no Brasil



O período de isolamento social, medida adotada para combate da COVID-19, trouxe à tona um tema frequentemente presente na agenda global: a preservação ambiental. Com a diminuição de pessoas nas ruas foi possível perceber taxas mais baixas de emissão de gases poluentes, por exemplo. Esse fato reafirma a importância das ações para diminuição dos impactos humanos nocivos à natureza, bem como traz diversas áreas correlatas ao tema, como tecnologia, saúde e economia.

A preocupação ambiental é questão que atravessa o globo e foi um tema presente no nosso dia a dia nos últimos 90 dias em isolamento social. É um cenário que remete aos anos 1970, em que houve uma reação da população preocupada com o estilo de vida, a poluição e de que forma isso impactava a natureza. 

Uma característica em comum dos anos 1970 para os dias atuais é a permanente necessidade de se reduzir o uso das energias não renováveis, como as que são a base de petróleo e carvão. Esses insumos deixam mais frágil a proteção da camada de ozônio, além de causar um excesso de poluição na atmosfera terrestre. Passados 50 anos, temos, hoje, a mesma preocupação, em vista no nosso futuro e dá gerações seguintes.


Ações mundiais x Brasil

Na contramão do movimento de preservação, caminha o Brasil e, com isso, a credibilidade em torno do tema é corroída cada dia mais. Como exemplo, é possível citar o Fundo Soberano da Noruega, que decidiu excluir as empresas brasileiras Vale e Eletrobras de sua carteira de investimentos. 

O fundo da Noruega é considerado a maior carteira de investimentos voltados para o meio ambiente do mundo, US$ 1 trilhão em ativos. A justificativa da exclusão da Eletrobrás, por exemplo, estaria  relacionada à violação dos direitos humanos. Já no caso da Vale, em razão do rompimento das barragens no Brasil.

Em outro caso recente, que envolve o posicionamento do Brasil com relação à preservação ambiental, a Holanda rejeitou um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. O motivo alegado foi a preocupação do crescimento da agricultura da região (que inclui o Brasil) em detrimento da preservação da Amazônia.

Os exemplos citados corroboram a ideia de que a preocupação com sustentabilidade não está mais ligada apenas a questões de ordem ambiental. A ausência de investimentos, sejam públicos ou privados, faz com que os desenvolvimentos econômico e tecnológico do país sejam diretamente impactados. Às empresas, cuidar do meio ambiente pode refletir diretamente na bolsa de valores. Ao Governo, a presença ou ausência de políticas públicas ambientais pode refletir na facilidade em fechar acordos econômicos com outros países.





Dra. Cristiana Nepomuceno de Sousa Soares  é graduada em Direito e Biologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Pós-Graduada em Gestão Pública pela Universidade Federal de Ouro Preto- MG. Especialista em Direito Ambiental pela Universidade de Alicante/Espanha. Mestre em Direito Ambiental pela Escola Superior Dom Helder Câmara. Foi assessora jurídica da Administração Centro-Sul da Prefeitura de Belo Horizonte, assessora jurídica da Secretaria de Minas e Energia- SEME do Estado de Minas Gerais, consultora jurídica do Instituto Mineiro de Gestão das Águas- IGAM, assessora do TJMG, professora de Direito Administrativo da Universidade de Itaúna/MG, membro da UBAA- União Brasileira da Advocacia Ambiental. Atualmente é presidente da Comissão de Direito de Energia da OAB/MG. 

Escritórios tem dias contatos; especialista dá 10 dicas para manter a saúde mental no novo normal


Empresas querem funcionários em esquema remoto mesmo depois da pandemia


Multinacionais como Johnson & Johnson, Google e as nacionais Ambev e Nubank, pretendem manter boa parte dos seus funcionários trabalhando de forma remota mesmo depois da pandemia. Produtividade acelerada e redução de despesas são os principais fatores desse novo modelo de trabalho e de vida.
Mesmo com 3 meses completos de isolamento, muita gente ainda enfrenta dificuldades para organizar o trabalho em casa com a família, filhos, cachorro, almoço, jantar, louça para lavar, casa para faxinar etc.

“A produtividade com certeza é outra dificuldade”, garante Tathi Deândhela, especialista no segmento e autora do livro Faça o tempo enriquecer você, que mostra como eliminar os ladrões do tempo e conquistar mais prosperidade: “Reuniões infinitas, com um excesso de pessoas envolvidas, sem foco, bate papo e fofoca nos corredores, cafezinho seguido do cigarro acabaram. O que ganha força agora é a preocupação com o bem-estar e a saúde mental dos funcionários”, destaca.

Executivos estão atentos com a adaptação definitiva de seus colaborares em casa e mantê-los saudável é uma regra do novo normal.
A especialista dá dicas para um home office e trabalho doméstico saudáveis e longínquos.
  1. Escolha o melhor lugar da casa para trabalhar, um espaço que tenha ótima iluminação e ventilação, pois é lá que você vai ficar por pelo menos 8 horas.
  2. Equipe sua casa com a tecnologia que atenda a todos. Lembre-se que os filhos dividem a conexão na hora das aulas on-line e durante o dia nos jogos. Brigar por sinal de internet é muito desgastante e não há data para que as escolas voltem a funcionar.
  3. A questão ergonômica é vital. Tenha cuidado com a qualidade da cadeira, adote uma que encoste bem as costas, pense na estrutura da mesa, utilize monitor na altura dos olhos e providencie uma excelente iluminação.
  4. Faça pausas durante o expediente residencial. A cada duas horas dê uma volta pela casa, brinque com o cachorro, converse com os filhos. Isso ajuda a ser mais produtivo.
  5. Se você fazia ginástica na hora do almoço ou voltando do trabalho, use os aplicativos gratuitos disponíveis para praticar alguma atividade física no ambiente doméstico.
  6. Meditar também tem sido uma das ferramentas mais indicadas para manter a saúde mental. São dezenas de opções gratuitas para a prática mindfulness.
  7. Cuide da alimentação, do sono, da higiene, tire o pijama para trabalhar, arrume-se como se fosse para o escritório físico.
  8. Tenha hora para começar e encerrar o expediente de trabalho em casa. O descanso é vital para o bem-estar e saúde mental, evitando o esgotamento.
  9. Se em um determinado dia nada dá certo, tudo vai contra o que você tinha planejado, sua cabeça está em Marte, entenda que você pode dar um tempo. Pare, respire, tire até um cochilo. Permita-se recomeçar.
  10. Tire férias. Não dá para viajar, mas é uma oportunidade de se dedicar mais à família, ao namorado ou a você mesmo. Faça um curso que fuja da sua rotina, de comida japonesa, de maquiagem, de psicologia, enfim, algo que possa recuperar seu cansaço mental.

Tathiane Deândhela palestrante internacional e especialista em produtividade, marketing, negociação e liderança com formação em universidades como FGV, Harvard, Atlanta e Ohio. Como especialista em Produtividade escreveu os best-sellers: “Faça o tempo trabalhar para você”, que já está na 5ª edição e o recém-lançado “Faça o tempo enriquecer você”, que já está entre os mais vendidos.


terça-feira, 16 de junho de 2020

Center Norte promove feira de adoção online em parceria com a ONG Amigos de São Francisco


A partir deste mês, o Shopping Center Norte realiza sua primeira edição online da feira de adoção de pets com a ONG Amigos de São Francisco. A iniciativa tem como objetivo dar um novo lar aos bichinhos resgatados pela organização que, desde 2012, atua para o controle populacional de animais abandonados e em situação de risco e maus tratos. De acordo com o Instituto Pet Brasil, o país tem hoje uma população de mais de 78 milhões de cães e gatos, sendo que cerca de 4 milhões vivem em abrigos, sob tutela de famílias carentes ou em situação de rua.

De olho na representatividade do setor e pensando em como os cães e gatos fazem cada vez mais parte do cotidiano e programações das famílias, o Center Norte lançou em 2016, de forma pioneira, a primeira cidade pet do Brasil. “Foram 4 edições de muito sucesso e uma das principais atrações sempre foi a feira de adoção. Quem pode dar a um animal a oportunidade de uma vida nova é sempre retribuído com o amor e o companheirismo que os bichinhos podem oferecer. Sabemos o quanto essas relações são importantes para o nosso bem-estar, principalmente neste momento de quarentena, e, neste sentido, estamos promovendo pela primeira vez uma edição online da feira de adoção para aqueles que pretendem ampliar a família”, diz Fabiana Teixeira, gerente de marketing do empreendimento.

A feira de adoção acontece através do site do Shopping: https://www.centernorte.com.br/feira-de-adocao-pet-on-line-no-center-norte/. Os interessados devem preencher um termo de triagem para que a ONG possa conhecer a rotina e infraestrutura dos adotantes e, dessa forma, indicar os candidatos mais apropriados de acordo com o perfil, garantindo que a adoção seja benéfica tanto para o animal quanto para sua nova família. Feito isso, o interessado assina um contrato de responsabilidade e efetua uma doação no valor mínimo de R$100,00 por animal adotado para ajudar a ONG a continuar com seu trabalho, que já promoveu mais de duas mil adoções ao longo desses 8 anos. Vale lembrar que todos os pets são doados castrados, vacinados e vermifugados.


6 atividades para crianças com dificuldade de aprendizado fazerem na quarentena


Com o isolamento social, pais e responsáveis estão com o trabalho dobrado com as crianças em casa. Além das tarefas diárias e do trabalho, é preciso focar também na educação e aprendizado dos filhos. Porém, encontrar um equilíbrio em meio a uma pandemia não é tarefa fácil.

“Para as crianças que já tinham alguma dificuldade de aprendizado, este período pode ser ainda mais desafiador, por isso é importante inserir atividades que auxiliem no desenvolvimento básico da leitura e escrita”, destaca Juliana Amorina, diretora-presidente do Instituto ABCD, organização sem fins lucrativos que trabalha desde 2009 para melhorar a vida de pessoas com dislexia.

O instituto disponibiliza gratuitamente em seu site algumas atividades direcionadas especialmente para essas crianças, que além de ajudar no aprendizado criam um momento importante de conexão entre pais e filhos, essencial para o fortalecimento dos vínculos afetivos.
Conheça algumas delas:


1 – Com que sílaba começa?
Peça para a criança soletre em voz alta qual sílaba inicial do desenho. 
 


2 – Descubra a letra inicial
Faça um x sobre a figura que comece com a letra que o papai/mamãe/responsável falar



3 – Associe quantidade ao dígito



4 – Nomeie as figuras



5 – Observe o modelo e circule a imagem que começa com o mesmo som



6 – Identifique o número que está faltando






Estudar matemática durante a pandemia pode ser muito útil



Este é o momento para os jovens estudantes se apropriarem de habilidades tão importantes contempladas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), além de vivenciarem na prática o quão importante é o letramento em nossas vidas. Na leitura, se faz presente pela capacidade de compreender, usar, avaliar e refletir sobre as informações textuais, já no campo do letramento científico pressupõe a capacidade de se envolver em discussões fundamentadas sobre Ciência e Tecnologia e, em Matemática, é demonstrado pela capacidade de conjecturar, empregar e interpretar todos esses dados em uma série de contextos, o que inclui raciocinar e utilizar conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas para descrever, explicar e prever fenômenos. Como diz o ditado chinês “saber e não fazer, ainda é não saber”.

A Matemática está em alta e em evidência nos jornais, por meio dos números, porcentagens e gráficos sobre a Covid-19. Será que a maioria dos brasileiros entendem o que realmente está por trás desses dados?

O que é mais importante sobre o número de mortes por Covid-19 em uma certa região, mostrar em valores absolutos ou sua taxa? Entenderam a diferença? Outro exemplo é mostrar que a taxa de ocupação de leitos em UTI está em 85% num dia e no outro dia caiu para 75%, o que isso significa? Menos pessoas estão ficando na UTI? Não necessariamente, pois o número de leitos pode ter aumentado. A taxa de mortes por contaminados depende diretamente da quantidade de testes, ou seja, se essa taxa diminuiu não significa, necessariamente, que menos pessoas estão morrendo. O que significa achatar a curva da pandemia? Como ela é construída? São perguntas básicas que a matemática pode e deve ajudar a explicar.

A falta de conhecimento matemático pode causar confrontos de ideias e manipulações de opiniões, de forma intencional ou não, atribuindo à muitas fake news um caráter de veracidade ou de alarmismo exacerbado sem a devida criticidade e conhecimento científico.

Voltando à premissa do primeiro parágrafo, a Matemática é de suma importância na ciência quando a utilizamos para criar modelos sobre fenômenos físicos para que possamos fazer julgamentos bem fundamentados e tomar decisões necessárias. Os estudantes, principalmente, do Ensino Médio, precisam treinar essa capacidade de interpretar e analisar com criticidade os dados veiculados na mídia, elucidando e ajudando as pessoas ao seu redor.

As funções matemáticas são modelos que ajudam na previsão e, sendo os dados variáveis, as curvas representadas pelas funções também se alteram, daí a necessidade da confiabilidade desses dados numéricos. O uso da estatística é fundamental na criação de um modelo matemático, segundo Rodney Carlos Bassanezi, professor de renome nacional e autor de vários livros sobre modelagem matemática.

Aos professores que estão dando aulas on-line é importante conectar os conteúdos com o contexto em que vivemos, sejam pessoal, ocupacional, social ou científico. O engajamento dos estudantes está ligado diretamente ao apoio de seus mestres, ajudando-os nas pesquisas e todo processo científico para a obtenção de resultados sólidos, transparentes e conclusivos.

O que não podemos fazer é fechar os olhos e fingir que o problema está fora de casa. Já imaginou professores fazendo trabalhos interdisciplinares, envolvendo pesquisa sobre o vírus, construindo tabelas e gráficos? Abrindo discussões com professores de História, Geografia, Biologia, Física, entre outros? Dados não faltam no mundo da internet. E depois tudo isso sendo replicado nas famílias de cada estudante? Seria maravilhoso. Enfim, caro leitor, sem entender a Matemática tudo fica mais difícil.





Sandro Yoshio Kuriyama - docente do Curso Avançado de Matemática do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP).


Estamos prontos para o retorno às aulas presenciais?



Alguns países já apresentaram demonstrações de retorno às aulas presenciais. Contudo, a decisão do retorno leva em consideração diversas questões, muito além do contexto educacional, incluindo até mesmo o encargo por uma nova onda de contágio do Covid-19. Em todo o mundo (e também no Brasil), a crise sanitária é latente. Vários são os esforços de algumas autoridades políticas, educacionais e de saúde para buscar meios de enfrentamento ao novo vírus.

O retorno às aulas presenciais, portanto, deverá observar, além dos bons exemplos externos, especialmente as normas dos respectivos sistemas de ensino, ou seja, estados e municípios deverão decidir as regras para o cumprimento da jornada escolar, que deverão ser seguidos em âmbito público e privado, além de protocolos sanitários rigorosos. Esse retorno deve estar em consonância com o processo de distanciamento social, em harmonia com as orientações da OMS e do Ministério da Saúde.

No âmbito educacional, o parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação não estabelece datas para a volta às aulas presenciais, mas recomenda que o retorno aconteça de maneira gradual, além de nada alterar ao que rege a Medida Provisória que exige cumprimento das 800 horas, ainda que haja discussões em âmbito federal, principalmente em relação ao ensino infantil. E, para isso, o MEC possibilitou ampliar os horários habituais de aulas, realizar atividades no contraturno, ter sábados letivos, usar de períodos de recesso e/ou férias na tentativa de esgotar todos os esforços para cumprir a carga horária.

Desde o início do isolamento, muitas ações têm sido conduzidas para que alunos não se prejudiquem academicamente. Os professores têm usado de aulas síncronas a mensagens por aplicativo para engajá-los. E se há ainda algum mais resistente, padecerá em saber: essa atividade não se finda com a volta presencial. O período de retorno permanece incerto, mas há um consenso - a volta será feita de forma escalonada em um modelo híbrido, com aulas presenciais e remotas de forma simultânea. No novo modelo, as aulas presenciais deverão ser feitas em dias alternados, com escalas.

O modelo híbrido entre aulas presenciais e remotas encontra (desde sempre) obstáculos de execução, mais evidentes entre os alunos mais novos e também com relação à realidade de exclusão digital que muitos se encontram. Ainda, surge como possibilidade eficaz, estabelecer a volta às aulas presenciais por faixa etária – os alunos mais velhos voltariam às escolas antes, e as crianças menores que, quando contraem o novo coronavírus, costumam ser assintomáticas, sendo um risco maior de disseminação do vírus, regressariam mais tarde.

O retorno envolve um rígido protocolo de saúde e higiene com a desinfecção de escolas, aferição de temperatura, uso de máscaras, lavagem de mãos e instalação de torneiras. Além disso, os professores do grupo de risco devem manter-se afastados em um primeiro momento; há que se ter maior espaçamento entre as carteiras dos estudantes; os espaços ao ar livre devem ser aproveitados para as atividades pedagógicas; horários de entrada, saída e recreio devem ser diferentes e espaçados para evitar aglomeração; entre outras tantas providências. Fato é que, dada a complexidade das medidas a serem adotadas, é muito importante que os envolvidos se atentem a esses pontos e comecem, desde já, a planejar o retorno às aulas, de modo a conferir tranquilidade e segurança à comunidade escolar.





Milena Kendrick Fiuza - gerente pedagógica do Sistema Positivo de Ensino



Pandemia aproxima até mesmo os mais leigos da Filosofia e traz aprendizados


Pessoas de todas as idades, no mundo inteiro, conversam sobre a pandemia de Covid-19, mas será que a maioria tem noção que ao realizar questionamentos sobre o vírus e buscar soluções mesmo que não científicas está colocando em prática a Filosofia?

Segundo o professor de Filosofia e coordenador do Sepam Vestibulares, em Ponta Grossa (PR), Yuri Sócrates Saleh Hichmeh, a Filosofia sempre teve ligação com as crises. “A pandemia é uma crise de saúde, social e econômica e o principal gatilho da Filosofia é a dúvida, então em momento de mais dúvidas é que as pessoas vão questionar a sociedade, a política, entre outros campos”, explica.

Yuri afirma que a Filosofia é o questionamento sobre o assunto. “É o ato de questionar e desenvolver racionalidade, tentando achar resoluções contundentes para questões que se levantou. A Filosofia impacta no coletivo”, garante.

Pensar coletivamente neste momento de pandemia, de acordo com ele, é uma das principais saídas. “Não só na pandemia, mas em outras crises o pensamento global significa se colocar no lugar do outro e adotar uma medida preventiva de usar máscara e álcool em gel é proteger a si e ao próximo, é não levar a doença adianta”, diz.

Para o professor, a pandemia é uma oportunidade de aprendizado. “Estamos perdendo uma oportunidade de ouro para refletir sobre aspectos da conduta humana, das organizações econômica e política, do papel das nossas lideranças e o mais importante de usar a Filosofia para entendimento do próprio indivíduo, entender o que significa ter mais tempo par si, passar mais tempo no lar, o que vem a ser utilizar de forma inteligente o ócio e produzir a partir dele, essas são questões fundamentais que estão sendo pouco discutidas”, fala.

O professor recomenda boas leituras nesse momento, entre elas as obras do escritor sul-coreano, Byung Chul Han, que ajudam a compreender a dinâmica do ser humano. O autor é crítico de como a sociedade é obcecada pela produtividade e está sempre disposta a mostrar que as pessoas nunca estão ociosas. “É realidade que vivemos essa obsessão de mostrar serviço e isso gera um esgotamento físico e principalmente emocional. É a sociedade valorizando o desgaste mais do que o dinheiro, então o autor faz uma crítica descrevendo essa ansiedade e é justamente o que as pessoas estão vivendo nesse momento, onde chega um vírus e obriga todos a ficarem em casa, tendo que se reinventar, gerando uma angústia que vai contra o princípio da sociedade do cansaço”, diz.





Colégio Sepam
sepam.com.br,  facebook.com/sepamcolegio e @sepamcolegio (Instagram).

Como Está Sua Alimentação Durante a Quarentena? E dos Seus Filhos?



Neuropsiquiatra Explica Porque Devemos Cuidar da Alimentação Neste Período

Obviamente não está sendo fácil para ninguém ficar isolado em casa e afastado das atividades e rotinas diárias e por isso é importante falarmos um pouco sobre a alimentação neste período.

Estamos ansiosos. Isto é um fato. A ansiedade gera em todos nós uma necessidade de ingerir alimentos que nos causem prazer ou sensação de recompensa e conforto. Inclusive e principalmente nas crianças, que sabem ainda menos, como lidar com tudo isso.

Como em toda situação de estresse, seja numa situação de perigo, como um assalto ou ficando em casa parado e sem fazer nada, o corpo naturalmente produz um hormônio chamado cortisol. E com o aumento desse estresse e consequentemente do cortisol, acabamos sentindo necessidade de consumir alguns alimentos que aumentam a produção da serotonina, que é responsável pela sensação de alegria e bem estar.

 
“Estes alimentos, geralmente encontrados nos açucares e nos carboidratos refinados, aumentam a produção de triptofano, um aminoácido essencial que aumenta a produção de serotonina no intestino e no sistema nervoso central, dando-nos uma sensação de prazer. O problema é que eles são extremamente inflamatórios e  alergênicos, ou seja, causam hipersensibilidade alimentar e criam uma inflamação generalizada com aumento da permeabilidade intestinal, e terminam causando dependência, pois  formam substâncias semelhantes à morfina. Cria-se aí um ciclo vicioso, pois quanto mais você come, mais sente vontade de comer. No caso das crianças, é ainda pior, pois no final, você tem uma criança fissurada por açúcar, por alimentos lácteos e  extremamente hiperativa porque tudo isso também causa excitação  e hiperatividade… além da obesidade infantil que também é um dos sérios problemas que enfrentamos hoje.”- Explica a Pediatra e Neuropsiquiatra, especialista em saúde mental e neurodesenvolvimento, Gesika Amorim.

Resumindo, o estresse leva ao consumo de açúcar, que dá a sensação de prazer,  porem,  por sua vez inflama o organismo, fazendo que com ele precise de mais açúcar, para dar mais prazer, aumentando a infamação do intestino, causando então um ciclo vicioso perigosíssimo que pode  levar a pessoa à doenças como diabetes tipo 2, esteatose hepática, síndrome metabólica, obesidade, hiperatividade nas crianças, entre diversos outros males.

Assim sendo, é prudente que evitemos o consumo dos açucares em qualquer forma, mas principalmente nas formas hiper processadas, como os salgadinhos, snackers, os biscoitos recheados, os doces, as balas, os bolinhos, os achocolatados em caixinha, os fast foods, entre outros.

O ideal é que façamos a inclusão no nosso consumo diário, de outros alimentos que também ajudam na produção de tripofano e não são inflamatórios, como é o caso do cacau 70%, a banana, o mel, grão de bico, peixes, Leites, queijos e iogurtes, em especial os que contém probióticos.

Existem outras formas de liberar serotonina e ter esta mesma sensação de prazer, explica a Dra Gesika Amorim. “Conecte -se à natureza, recorde os momentos especiais, tome sol, pratique exercícios aeróbicos como corrida e ciclismo, medite, receba massagens e inclua magnésio na sua dieta. E para as crianças, controle e regule sua alimentação. Restrinja os açucares. Mais tarde elas vão agradecer!”






Dra Gesika Amorim - pediatra com ênfase em saúde mental e neurodesenvolvimento infantil. Neuropsiquiatra, pós graduada em psiquiatria, e neurologia clínica. É também referência no Tratamento de TEA- Transtorno do Espectro Autista com utilização de HDT – Homeopatia Detox – Tratamento Integral do Autismo E Medicina Integrativa .
Instagram: @dragesikaautismo



A vida imita a arte: o que Anne de Green Gables e Pollyanna podem nos ensinar sobre resiliência e gestão das emoções?



O cinema, a literatura, o teatro e mesmo músicas são grandes fontes de histórias que podem servir de inspiração ou mesmo nos ajudar na nossa motivação pessoal. Algumas dessas histórias chamam a nossa atenção por serem biografias ou eventos reais que revelam momentos de crise e superação pessoal tão emocionantes que é quase inevitável tirarmos alguma lição de vida delas.

Porém, também é possível fazer algumas boas ponderações sobre obras ficcionais, que de tão instigantes e, por vezes, semelhantes à realidade, bem que poderiam mesmo ser relatos da vida real.

Hoje quero falar de duas histórias que não são reais, mas que captaram a minha atenção e me fizeram pensar no poder da resiliência e na importância de se gerenciar as emoções. Dois romances escritos no início do século XX que são fonte de grande sabedoria, embora muitas vezes sejam consideradas conteúdo infanto juvenil. Trata-se da história de Pollyanna (livro de Eleonor Poter) e Anne de Green Gables (romance escrito por Lucy Maud Montgomery).

Eu tive a feliz oportunidade de conhecer Pollyanna quando eu era adolescente. E tenho que dizer que essa criança órfã e com uma vida muito conturbada mexeu com minhas emoções na época e também me fez utilizar o “jogo do contente” algumas vezes. Filha de missionários pobres, mas muito afetivos, Pollyanna perde seu pai aos 11 anos de idade (ela já não tinha mais sua mãe também), tendo que ir morar com a austera tia, que não conhecia, numa cidade e casa novas. Cheia de expectativas boas sobre sua nova fase de vida, a menina vive grandes confrontos e choques de realidade, principalmente por conta da personalidade difícil de sua tia. Contudo, Pollyanna tem uma resiliência impressionante, dando a volta por cima e pensando sempre em possibilidades para mudar os desagrados da vida. Aplica constantemente o “jogo do contente”, aprendido com seu pai (um homem de muita fé) e que consiste em tentar encontrar algo de bom em tudo que acontece na vida, mesmo nos infortúnios. Desse modo, tentando encontrar soluções para seus problemas e tentando ficar contente (o que eu traduziria por não ficar abalada e numa postura derrotista), Pollyanna adquire muito amigos, muda a vida de pessoas e encontra apoio quando vive uma grande desventura. O “jogo do contente” salvou Pollyanna inúmeras vezes, e pode salvar você também.

Vamos deixar Pollyanna de lado por alguns instantes e falar então de Anne de Green Gables, ou Anne de cabelos ruivos. Essa outra personagem, também órfã de pai e mãe, passa por uma experiência talvez um pouco mais severa que a personagem descrita anteriormente. Diferentemente de Pollyanna, Anne não chega a conhecer e conviver com os pais verdadeiros que morrem quando ela ainda era um bebê de poucos meses. Por isso, Anne precisou viver pulando da casa em casa, de orfanato em orfanato, vivendo de favores ingratos e trabalhando muito para poder continuar tendo um teto e comida para viver. Sofreu bullings significativos por ter cabelos vermelhos como o fogo e toda essa história de vida a tornou insegura de si mesma, de sua beleza e de suas qualidades pessoais. No entanto, o ponto de aproximação com Pollyanna é a capacidade de Anne de encontrar a beleza onde ela não existe, ou onde ninguém mais valoriza.

Tanto Anne quanto Pollyanna, crianças com sofrimentos que não deveriam ter vivido, são arquétipos daquilo que pode acontecer na existência humana. Suas trajetórias nos mostram que na vida, alguma tantas vezes sofremos adversidades. No entanto, o que percebo através destas heroínas é que viver é a arte de gerenciar os pensamentos e as emoções.

Olhar para as circunstâncias e tentar encontrar o “the brightside” das coisas, ou o lado positivo (mesmo que seja apenas uma grande lição aprendida), ou simplesmente olhar as bençãos diárias e exercer a gratidão, tem efeito muito benéficos para o nosso cérebro. Estudos de grandes universidades americanas e em outros países já nos revelam os resultados positivos do exercício da fé e da esperança para nossa mente.

Para se ter resiliência, antes de tudo, é preciso ter fé e esperança. Uma pessoa que vence desafios, como Pollyanna e Anne de Green Gables, é alguém dotado da capacidade de ressignificar a existência, procurando dar um novo sentido, uma nova solução ou apenas tirando – com alegria verdadeira – algum aprendizado por algo vivido. A resiliência é fundamental para a superação dos obstáculos da vida. E ser capaz de superar adversidades é uma qualidade inerente de pessoas emocionalmente inteligentes e administradoras de si.

Sendo assim, que tal começar a jogar o “jogo do contente” (com mais maturidade que Pollyanna é claro)? Ou, simplesmente, ver o belo e o positivo nas coisas que te cercam, assim como Anne, ao invés de banalizar seu lindo jardim, sua grama verdinha ou a lua que dá espetáculos mensais de beleza? Se você quiser ver diferença real em sua vida e em sua emoções, acredito que pode começar por aí. Conte comigo sempre!





Silvia Queiroz - Psicóloga Clínica, Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, Mestre em Teologia, Coach e Analista DISC pela SLAC, Escritora, Palestrante e Membro Toastmasters Internacional. www.silviaqueiroz.com.br 


Como utilizar a quarentena para reorganizar a vida


Pelo terceiro mês, os especialistas sanitários no Brasil mantiveram a orientação de quarentena como forma principal de combater o novo coronavírus. Assim, todas as pessoas que podem ficar em casa, deveriam ir às ruas somente se extremamente necessário.

O isolamento social, entretanto, pode trazer alguns problemas, seja no aspecto físico ou mental.

Como tudo indica que as consequências da pandemia permanecerão por mais tempo, é preciso que algumas iniciativas sejam tomadas para reorganizar a rotina de vários brasileiros.

Após alguns meses aposentando as roupas fitness de academia, por exemplo, muitos já perceberam os impactos que a quarentena somada ao sedentarismo e à falta de organização de tempo podem ter no dia a dia.

Por isso, o conteúdo traz quatro passos essenciais para manter a rotina, a sanidade e reorganizar, de vez, a vida daqueles em isolamento social.


Recomeçar atividades físicas

Com a pandemia e todo estresse e preocupação que ela causa, muitas pessoas não estão com tempo para manter o ritmo de atividades físicas que tinham antes do novo coronavírus. 

Isso é totalmente normal e não deve causar culpa. Porém, é inegável que o exercício é um grande aliado na manutenção da saúde mental durante tempos tão difíceis. 

Quando alguém se movimenta, são liberadas na corrente sanguínea duas substâncias muito importantes: a endorfina e a serotonina, conhecidas também como "hormônios da felicidade". 

A endorfina, por exemplo, é responsável pela melhora no humor, aumento da disposição - tanto física quanto mental -, alívio de dores. E, ainda, pelo fortalecimento do sistema imunológico - que ganha ainda mais importância em tempos de pandemia. 

Já a serotonina, além de regular o humor, auxilia no sono e ritmo cardíaco. Esse hormônio é conhecido também por combater estresse, a ansiedade e, inclusive, a depressão em alguns casos. 

Dessa forma, é fácil perceber a necessidade de vestir uma calça legging e retomar as atividades físicas o quanto antes, da maneira que for possível. 
Não à toa, vídeos e aplicativos que ensinam formas de se exercitar em casa estão fazendo muito sucesso durante a quarentena.


Tentar um hobbie novo

Nunca foi tão importante achar uma atividade especial, que agrade e distraia, pode fazer toda a diferença em tempos de isolamento social. 

Algo que muitos brasileiros podem passar nesse período, além do estresse e tensão, é o tédio. Por isso, manter a cabeça ocupada com alguma tarefa que estimule o cérebro é essencial para permanecer são. 

As opções são ilimitadas. Diversas pessoas têm optado pelo quebra-cabeça, porém, ainda há a pintura, o desenho, a escrita... Tudo irá depender da rotina de cada um e seus gostos pessoais. 

Encaixar algum tempo durante a semana para se dedicar a este hobbie é, também, uma forma de reorganizar essa nova vida. Afinal, as saídas com amigos e família não são aconselhadas, fazendo com que sobre muito tempo no final de semana. 


Organizar melhor o tempo 

Com a instauração do home office, modalidade de trabalho remoto adotada por milhões de pessoas pelo mundo durante a crise desencadeada pelo novo coronavírus, a organização do tempo se torna uma dificuldade ainda maior. 

Em casa, há o risco de não render tanto quanto deveria ou, ainda, de trabalhar muito mais horas do que o combinado. 

Por isso, separar o tempo, previamente, para cada atividade é crucial para o restabelecimento da rotina. 

Uma dica para quem é novo em esquemas de home office é manter um ambiente próprio para seu trabalho. Seja no quarto, na sala ou em qualquer cômodo da casa, ter um local fixo para isso pode fazer a diferença.

E, no que se refere a organização da rotina, o mais importante é, como dito, definir horários e segui-los. 

A pessoa deve, portanto, separar o período em que irá trabalhar dependendo de sua escala, mas também, estipular momentos para lazer, atividades físicas e, claro, para se dedicar ao seu hobbie. 

Esse é um passo imprescindível para evitar problemas, como a Síndrome de Burnout, pelo excesso de trabalho, por exemplo. 


Cuidar da saúde mental

Por fim, ainda no que se diz respeito a separar tempo para cada atividade durante a semana, é essencial designar um período específico para cuidar da própria saúde mental.

Seja com um horário fixo para sessão de terapia por videoconferência, como muitos têm feito por todo país, ou com um momento específico do dia para meditar - com ajuda de vídeos ou apps próprios. 

Independente da forma, em tempos complicados e de crise, estar com a saúde mental em dia é algo que irá ajudar, e muito, na reorganização da vida.
A quarentena também é um momento ideal para colocar em práticas alguns desejos e metas que estavam há tempos na gaveta, como iniciar o hábito de praticar o mindfulness.

Isso, além de ajudar a aumentar o bem estar, também é essencial para intensificar a motivação ao longo do dia.  


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