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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Neurocientista da Bayer esclarece ação da dor no organismo

Por que sentimos dor? A dor é importante? A neurocientista e Diretora Global de Pesquisa e Desenvolvimento para Dor e Saúde do Coração da Bayer, Dra. Norell Hadzimichalis, esclarece as questões


Definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada ou semelhante àquela associada com lesão real ou potencial do tecido", a dor tem uma função muito importante: nos alertar quando algo que não vai bem em nosso organismo, e que precisa ser tratado. Sendo assim, uma vida sem a sensação de dor poderia até mesmo significar um risco à saúde. Mas, afinal, como é este processo? Como percebemos a sensação de dor? 

De acordo com a neurocientista e Diretora Global de Pesquisa e Desenvolvimento para Dor e Saúde do Coração da Bayer, Norell Hadzimichalis, a sensação de dor é um processo complexo e seu percurso envolve vários níveis do sistema nervoso central. “O sinal doloroso viaja desde o sistema nervoso periférico à raiz dorsal da medula espinhal, chegando ao tálamo. Do tálamo, ele segue para as áreas somatosensoriais do córtex cerebral, que é responsável por integrar e interpretar a sensação de dor. Já o sistema límbico é responsável por regular o limiar de dor e as reações emocionais“, explica. 

Apesar de ser responsável por perceber a mensagem de dor e traduzir o que estamos sentindo, um fato curioso é que o cérebro, em si, não sente dor, já que não há nociceptores no tecido cerebral, neurônios responsáveis pela transmissão da dor. Isso explica por que os neurocirurgiões podem operar o cérebro sem causar desconforto ao paciente e, em alguns casos, podem até realizar a cirurgia enquanto o paciente está acordado.

 

Manejo da dor: como os analgésicos atuam no organismo 

Uma pesquisa¹ nacional do Ipec, encomendada pelo analgésico Flanax® XR, da divisão de Consumer Health da Bayer, apontou que 3 a cada 4 pessoas afirmam sentir algum tipo de dor frequentemente e, como consequência, cerca de 30% toma algum analgésico, pelo menos, uma vez por semana. De modo geral, 55% dos entrevistados tomam um analgésico quando sentem dor, que aparece com mais frequência nas costas (36%), na cabeça (28%) e nas pernas (23%), segundo os participantes. 

Dra. Norell explica que, quando tomamos um analgésico, o comprimido percorre o corpo até atingir um tecido/local de lesão para então exercer sua função. “Este processo compreende quatro etapas: absorção, distribuição, metabolismo e excreção. Em geral, após sua ingestão, a pílula vai para o estômago, sendo absorvida, principalmente, no intestino. Os componentes seguem então para a corrente sanguínea, onde terão acesso a diferentes partes do nosso corpo, para se ligar ao local específico de ação. No caso dos AINEs (Anti-inflamatórios Não Esteroides), eles agem bloqueando a liberação de prostaglandina, que desempenha um papel fundamental na geração da resposta inflamatória. É quando o comprimido bloqueia a liberação de prostaglandinas que o processo inflamatório e a dor começam a diminuir”, conclui. 

Quando sentimos uma dor, o que mais queremos é que ela passe logo. Mas a neurocientista esclarece que o tempo de ação do medicamento dependerá das características da molécula, da dose e da pessoa. “É necessário considerar dois fatores importantes: o início da ação, ou seja, o tempo necessário para que um medicamento comece a funcionar e produza um efeito, e a meia-vida, que é a duração da ação de um medicamento”, ressalta. 

Os medicamentos isentos de prescrição fazem parte das estratégias de autocuidado, favorecendo tanto o indivíduo (quando usado racionalmente), quanto o sistema de saúde, na medida que pode reduzir a procura desnecessária por serviços médicos. Contudo, é importante ressaltar que o profissional médico deve ser consultado caso a condição dolorosa não se resolva de forma apropriada, ou se persistirem dúvidas com relação à condição de saúde.

 


Bayer
www.bayer.com



Referência

¹ Metodologia pesquisa IPEC: online com população internauta, 2 mil respondentes, homens (48%) e mulheres (52%), de 16 anos ou mais, das classes ABC, em maio de 2023. A amostra tem representatividade nacional e contempla as 5 regiões geográficas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para 2 mil casos (considerando nível de confiança de 95%).

Flanax® XR comprimido revestido de liberação prolongada (naproxeno sódico 660 mg). Reg. MS-1.7056.0126. Indicações: alívio da dor aguda que tenha um componente inflamatório, como dor de garganta; dor e febre em adultos, como dor de cabeça, sintomas de gripe e resfriado, dor abdominal e pélvica e dor de dente; dores musculares e articulares; dor após traumas como entorses, distensões, contusões e lesões leves decorrentes deprática esportiva. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. FLA 2024-07-01-256.SAC 0800 723 1010 │ sac@bayer.com


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