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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Qual o seu perfil na era hipermoderna? Ou serão todos juntos?


Pode parecer início de uma piada, mas garanto que não é. Certa vez, um marido, um pai, empresário, freelancer e um funcionário se encontraram para falar sobre suas vidas e como lidavam com as coisas do cotidiano. Tal conversa rendeu ótimas conclusões para os cinco.

O marido, falou o quanto se dedicava a sua esposa, em relação ao envolvimento com as tarefas de casa e sobre os problemas diários que tinha que administrar. Esse cara era desligado, não conseguia lembrar de um compromisso sequer e tudo tinha que marcar na agenda do celular, ou seja, muitas tarefas precisavam ser lembradas. E, por conta de sua dispersão, era comum que houvessem discussões a respeito do assunto. Por outro lado, vivia pensando em como podia agradar a esposa, dedicar-se a família e ao trabalho, destacando-se como um profissional exemplar.

Na vez de o pai contar suas experiências, explicou que se via como a pessoa mais brincalhona que podia existir. Como figura paterna de duas meninas, quando nasceu sua primeira filha, ainda inexperiente, não sabia brincar de boneca, mas logo achou a solução, pois a pequena adorava se divertir com uma bola, logo que ele chegava do trabalho. Com o passar do tempo, a criança virou fã de futebol, o que a levou a campeonatos, e a presença do pai era constante, o que fazia com ele deixasse compromissos, mesmo que o isso o incomodasse, pois queria acompanhar essa fase.

Depois nasceu sua segunda filha, que viria ao mundo com uma personalidade única. O quanto ela tinha de amável e carinhosa ao extremo, ela tinha de desobediente e enfrentava seus pais. Com isso, era mais um desafio a ser cumprido.

O empresário estava se tornando bem sucedido e via seu negócio prosperar, já que a empresa tinha sete anos de existência, estava engajado nas redes sociais e no último ano que ele se dedicou fortemente, os frutos vieram. Mas, vez ou outra, a sobrecarga batia a porta, avisando que ela existia. O homem sentia o peso de ser o chefe, pai e esposo, que queria se dedicar mais, porém o dia só tinha 24 horas.

Vivia em reuniões e em ‘conference calls’, nunca esquecia um compromisso e tinha um brilho contagiante nos olhos quando falava de suas conquistas e vitórias dentro do trabalho. Todo cliente novo era comemorado e com isso passava horas contando o mesmo assunto para a esposa de como havia conseguido fechar tal contrato.

O freelancer amava trabalhar em home-office, de bermuda, chinelo e regata. Quando adolescente era jogador de basquete. Não usava relógio e quase nunca penteava os cabelos. Trabalhava sozinho e, certa vez, ocorreu um acidente enquanto praticava esporte, que fez com que ele quebrasse um dos dedos da mão e procurasse auxílio de um colaborador.

Ele adorava trabalhar em casa, pois ficava mais perto de sua esposa e filhas, porém deveria ter um comprometimento enorme para não relaxar mais do que deveria. Tinha ideias de fazer seu negócio prosperar, mas tinha alguns medos de dar o próximo passo, seriam muitas responsabilidades.

Já o funcionário tinha que cumprir muitas regras no escritório, dedicava-se às suas funções e vivia sobrecarregado de novas. Sua carreira poderia ser considerada de sucesso, afinal tinha duas faculdades, trabalhava no ramo das duas e era bastante comprometido, sabia lidar com pressão.

Contudo, o salário era o mesmo por cinco anos e isso engajava sua mente para ideias empreendedoras, porém não tinha coragem de tomar uma atitude, a final de contas, tinha uma família para sustentar, financiamento imobiliário se pagar e ainda duas mensalidades escolares. Sua válvula de escape era a família.

O Multi-homem, popularizado pelo desenho The Impossibles, em 1966, ilustra de forma eficiente o conceito de criar múltiplas cópias de si mesmo, como esses cinco homens descritos, especialmente nos dias atuais, nas grandes metrópoles, em que temos várias tarefas e multiplicamos nossa presença, além da transformação da rotina e adaptação às tarefas que englobam o cotidiano de qualquer pessoa. Mas, vale ressaltar que o gênero pode muito bem ser substituído, pois as mulheres hipermodernas exercem funções semelhantes na sociedade e cada vez mais passam também por transformações.

A lição que vejo em tudo isso é como já dizia o personagem Rocky Balboa: “Ninguém baterá tão forte quanto a vida, porém, não se trata de quão forte pode bater, trata-se de quão forte pode ser atingido e continuar seguindo em frente. É assim que a vitória é conquistada.” Nós podemos ser o que queremos com fé e determinação. Lá na frente eu espero ouvir de alguém que consegui por sorte e, se isso acontecer, é porque de fato tive a sorte que eu batalhei para construir, nunca sozinho, mas com minha esposa e duas filhas.






Vinícius Taddone - fundou a VTaddone Studio em 2011 com intuito de ajudar pequenas, medias empresas e novos empreendedores que necessitam de Marketing diferenciado para crescimento de receita. Taddone atua no segmento publicitário e de marketing desde 2002, e por último, ocupou o cargo de Coordenador de Marketing por 6 anos em uma representante de cruzeiros marítimos Internacionais, esta que hoje se tornou sua cliente. Ele é bacharel em Planejamento de Marketing, Turismo e possui MBA em Marketing todas conquistadas pela Universidade Anhembi Morumbi. Possui as certificações em Marketing Digital na Prática (Endeaver), Java Script e Lógica de Programação pela Impacta Tecnologia, Marketing na Walt Disney World Resort em Orlando, além de se tornar Empreteco em 2019.


Cuide também da sua saúde física nessa quarentena


Exercícios e posturas para fazer em casa

Durante o período de quarentena que foi decretado para conter a propagação da Covid-19, a grande maioria da população está em casa, saindo apenas para necessidades básicas, como ir ao mercado ou ao médico.

“Se cuidar para ficar a salvo do vírus é ótimo, porém, ficar em casa sem cuidar do corpo é perigoso. Ficar sentado ou deitado o tempo todo, assistindo televisão ou mexendo no celular, por exemplo, pode prejudicar a musculatura”, conta Daniel Carvalho, ortopedista esportivo.

Ter um tempo para descansar é ótimo, mas, para não trazer malefícios ao corpo, como má postura ou dores nas articulações por ficar muito tempo parado, é preciso levantar e esticar o corpo uma vez a cada hora.

Para quem já faz atividade física, o ideal é tentar manter a rotina da forma mais próxima possível em casa, usando os recursos que já tem. Caminhar ou correr no quintal são opções para não perder o bom condicionamento.

Alongamento e atividades como dança e yoga podem manter o corpo aquecido mesmo em casa, pois não exigem influências externas ou grandes espaços para praticar.

“Flexão, mergulho no banco, agachamento e pular corda são ótimos exercícios para quem não está acostumado a praticá-los. Não são difíceis e vão te ajudar a continuar saudável”, aconselha Daniel.

Não deixe a saúde física de lado apenas por estar em casa, afinal, é preciso se preocupar com a saúde em todos os âmbitos!




Dr. Daniel Carvalho - Ortopedia do Esporte
@drdanielcarvalhoesporte
Endereço: Av. Sete de Setembro, 6496 – Seminário, Curitiba, PR.



"A Zona do Desconforto que se instalou em nossas vidas nos últimos tempos"



Nos últimos dias tem sido frequente ouvirmos afirmações do tipo: “ A pandemia me tirou da zona de conforto”; “ Estou produzindo mais e me reinventando no isolamento social”. Refletindo sobre essas questões e sobre o que chamamos de Zona de Conforto, vamos voltar o olhar para todas as mudanças que estamos vivendo e buscar entender qual o real sentido da reviravolta, interna e externa, que está sacudindo e alterando nosso dia-a-dia.

A angústia causada pelo “novo” movimenta nossas emoções e atiça sentimentos diversos. Mas foi preciso uma situação de desconforto geral para fazer com que alguns de nós se atrevesse a encarar as mudanças da vida. Mas é bem verdade que muitos ainda estão estacionados, esperando a roda girar, receosos de encarar os desafios e os seus conflitos internos. Utilizando suas próprias limitações e sofrimentos psicológicos como álibis para utilizar o mal-estar na justificativa da sua falta de vontade, falta de coragem e de êxito para buscar e desenvolver novos projetos de vida. E, em muitos casos, utilizando o próprio discurso para não se envolver com a sua essência.

O que chamamos de Zona de Conforto é também descrito pela ótica psicanalítica como “Zona de Desconforto”, já que nela podemos nos sentir tão habituados às situações desfavoráveis que nos trazem dor e limitações, criando uma certa intimidade com as sensações que causam medo do “novo”, medo de se reinventar. Cega nossos olhos para as novas possibilidades. Incorporamos esse sentimento psicológico e promovemos a perfeita sintonia com nosso ego, gerando a falsa sensação de que, apesar do barulho causado, os prejuízos são aceitáveis. Dentro dessa concepção, nasce também o desejo fantasioso de que um dia alguém virá nos salvar, ou seja, depositamos no outro a responsabilidade por nossas escolhas e nossas possíveis mudanças de atitudes e pensamentos, atrasando benefícios por conta de uma proteção imaginária.

E de que forma podemos mudar esse vício de ação punitiva? Se o futuro eu não controlo, como posso diminuir a angústia causada pelo “novo” que bate a minha porta? Simples, através do entendimento de que qualquer mudança ou inovação, por mais difícil que seja, precisa acontecer. Do contrário, poderá ser fatal para qualquer campo de sua vida. É necessário encontrar o equilíbrio nas escolhas e no fortalecimento das suas estratégias. Permanecer na “Zona de Desconforto” só alimenta a ação de sabotagem inconsciente. O incômodo e o medo são o que chamamos de “maus necessários”, pois podem promover a tomada de atitudes e dar sentido aos processos e as suas mudanças. Nunca é demais pensar que devemos ser os protagonistas de nossas escolhas - elas são livres, mas as consequências, não.

Portanto, não espere outras tragédias, dores ou pandemias para entender que a mágica que você precisa para transformar sua vida não está no externo - está e sempre esteve disponível dentro de cada um de nós. É a mágica da ressignificação, transformando os problemas em forma de oportunidades de alinhamento. Criar as novas estratégias de trabalho, inovar seu segmento de negócio, se reinventar na forma de se relacionar com o outro ou desenvolver novas adaptações no convívio com os amigos ou com a própria família sem dúvida são os novos desafios que se apresentam nos últimos tempos. Estamos sendo obrigados a nos adaptar e a viver novos hábitos em todos os sentidos. E é muito natural, quando alguma nova experiência não nos parece muito positiva,  que racionalmente tendemos a evita-la. Optamos por seguir numa mesma rotina, sem muitas alterações, limitado ao conhecido. Mas algumas situações têm nos exigido esforços para romper essas barreiras. Se por um lado é bom e seguro trilhar os mesmos caminhos, por outro nos deparamos com um mundo novo cheio de possibilidades atrás dos muros das nossas rotinas.

Enfim, chegou a hora de olhar para nossas escolhas, trazendo o desafio de fazer diferente e ser diferente. Descobrindo em si mesmo forças para aceitar mudanças e se inovar, se desprendendo de modelos gastos e até mesmo percebendo habilidades e gostos antes nunca experimentados. A ousadia está em abandonar os medos, a rigidez e desbravar caminhos novos. Fugir do ciclo do auto boicote que mascara nossos sentimentos e não permite que possamos perceber oportunidades reveladoras no meio do caos, das últimas adversidades que, independente de nossa vontade, surgiram para nos colocar em ação, nos tirando da “ Zona do Desconforto” e nos arremetendo para a “zona do nosso confronto”. Eliminando a fragilidade que nos impede de ver oportunidades de fortalecimento, de autoconfiança, da autoestima e do nosso próprio crescimento pessoal. Importante aprendermos a fugir do papel de vítima das adversidades inerentes ao ser humano  e sermos protagonistas de nossas soluções, acreditando em nosso potencial com força e coragem. Sempre aliando saúde mental com equilíbrio emocional. Afinal, ostra feliz e acomodada não produz pérolas. 






Dra. Andréa Ladislau – Psicanalista * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Membro do Conselho de Comissão de Ética e Acompanhamento Profissional do Instituto Miesperanza * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. * Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.


Fundação Pró-Sangue convoca heróis em campanha para o Dia Mundial do Doador de Sangue



Criada pela BETC/Havas, ação de conscientização resgata o sonho infantil de se tornar um herói para mostrar a importância da doação de sangue


Nova campanha de conscientização da Fundação Pró-Sangue pergunta: ‘quando você deixou de acreditar que pode salvar a vida de alguém? ’, para mostrar que doar sangue também é um ato heroico. Toda criança sonha em salvar o mundo, imagina-se sendo aquele que vai resolver os problemas da sua comunidade, do seu país. Médico, super-herói, bombeiro e policial são algumas das figuras que habitam o imaginário infantil. Por isso, a BETC/Havas resgatou esses anseios ao criar a ação especial para o Dia Mundial do Doador de Sangue deste ano. Comemorada ontem, 14 de junho, a data tem como objetivo incentivar a doação de sangue.

Em sintonia com o cenário atual, o conceito da campanha se baseia na adaptação para uma nova realidade pela qual o mundo está passando. Nunca se exigiu tanto da humanidade empatia, hábitos saudáveis e valorização dos pequenos gestos. Nesse ambiente, em que a preocupação consigo e com o próximo ganham projeção, a figura do herói também foi ressignificada. Nessa nova realidade, o herói é a pessoa comum que está na luta diária pela manutenção e valorização da vida.

Nesse contexto, uma das ações pensadas pela BETC, para afirmar a data, foi um convite para as pessoas baterem palmas, de suas janelas, ontem (14), para homenagear àqueles que doam e salvam vidas, os #HeroisDeSangue. Durante a quarentena, as pessoas estão agradecendo os profissionais de saúde com aplausos na janela. Por que não estender essa homenagem aos doadores de sangue, que também ajudam e são responsáveis por salvar tantas vidas?

Além disso, a campanha conta com filme para TV e redes sociais, e spots de rádio. Também criado pela agência, o vídeo começa com uma projeção, estilo slideshow dos anos 80 e 90, de várias fotos de crianças fantasiadas de médico, super-herói, enfermeiro, bombeiro e policial. E em seguida pergunta: ‘Quando você deixou de acreditar que pode salvar a vida de alguém?’. E termina com o incentivo ‘Doe sangue.’




A doação de sangue - A Fundação Pró-Sangue possui 5 postos de coleta e distribui sangue para aproximadamente 100 hospitais da grande SP, com grande parte enviada para o complexo do Hospital das Clínicas, ICESP, Incor etc. Nesse momento de pandemia, doar sangue continua sendo seguro e algumas medidas foram adotadas para evitar aglomeração e contaminação:

- Agendamento online: feito pelo site da Pró-Sangue ou pelo link https://prosangue.hubglobe.com, é muito rápido e prático para o doador de sangue. Ele mesmo escolhe o dia e o horário, ajuda na organização do posto de coleta e evita aglomeração. 

- Nos postos de coleta: reforçado o número de vagas para o agendamento individual, para evitar aglomeração e diminuir o tempo de permanência das pessoas nos postos de coleta; disponibilizado álcool gel em vários pontos do processo da doação para os candidatos manterem suas mãos higienizadas durante a permanência nesses locais; disponibilizado máscara para os doadores que precisarem de troca; adotado o distanciamento social mínimo entre as pessoas, com marcação no chão e espaçamento das cadeiras 


FICHA TÉCNICA
Agência: BETC/Havas
Título: Heróis de Sangue
Cliente: Fundação Pró-Sangue
CCO: Erh Ray
Direção Executiva de Criação: Andrea Siqueira
Direção de Criação: Andrea Siqueira
Criação: Diego Canhisares, Fernanda Peka, James Döring E Lucas Madu
Marcas & Negócios: Rebecca Nociti
Canais e Engajamento: Carlinha Gagliardi
Produção: Anna Luisa Ferraz e Juliana Arantes
Ilustrações: Olho Bala
Produção de Áudio: Canja Audio Culture
Edição de video: Tiago Hasegawa
Aprovação cliente: Silvia Petrossi Gallo Polato

Pandemia traz alerta para a doação de sangue


Coleta é segura e pode salvar até quatro vidas


No dia 14 de junho comemoramos o Dia Mundial da Doação de Sangue. Esse gesto de solidariedade é, ainda, praticado por uma pequena parte dos brasileiros que reduz ainda mais por fatores diversos, como inverno ou período de férias. A pandemia de coronavírus deixou esse cenário ainda mais problemático e diversos hemocentros estão operando com a capacidade bastante reduzida.

Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 1,6% dos brasileiros têm o hábito de doar de forma contínua. Índice, por exemplo, bem abaixo dos 3% indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), o afastamento social imposto pelo cenário atual trouxe consigo o receio da população em manter as doações voluntárias, impactando de forma significativa nos procedimentos médicos.

“É compreensível que haja, neste momento, o medo de algumas pessoas em fazer doação. Porém, a solidariedade precisa também do nosso esforço. Nos hemonúcleos, a coleta de sangue é realizada com agendamento e com a máxima segurança. Isso evita a aglomeração e, consequentemente, os riscos de contágio da covid-19. Sabemos que nas emergências e nas cirurgias, o sangue doado é fundamental para a salvar até quatro vidas”, explica o médico Francisco Simi, cirurgião vascular.

A Fundação Pró-Sangue, que gerencia os hemocentros no Estado de São Paulo, opera com 75% dos tipos de sangue em nível crítico. Os dados são atualizados diariamente de acordo com as doações realizadas.   


Segurança

A doação de sangue é segura, não há riscos para quem doa e nem para quem recebe. A quantidade de sangue retirada também não afeta o organismo do doador. Além disso, todos os doadores passam por uma entrevista técnica para ampliar os níveis de segurança e o material coletado é, ainda, testado para diversas doenças.


Quem doa

O Ministério da Saúde estabelece, no geral, que pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. O doador deve estar livre de doenças infecciosas.
Mais informações: http://www.prosangue.sp.gov.br/


Paula Zukerman dá dicas de brincadeiras simples na quarentena


Estamos em um momento que toda criatividade do mundo não basta para colocar a criançada em movimento. Por isso, a Paula Zukerman, mãe e influenciadora, listou algumas brincadeiras que podem tornar o dia mais leve e divertido. 


1 – Boliche reciclável 

Para montar uma pista de boliche na sala de casa, é muito fácil! Você vai precisar de garrafas descartáveis, rolos de papelão ou copos descartáveis, materiais que sejam leves e fáceis de derrubar. Coloque os em formato triangular, é legal ter 10 unidades empilhadas. A bola pode ser de meia, um sapato, ou até mesmo um bichinho de pelúcia. E está feito! Encontre um lugar que tenha uma distância bacana para servir de pista e é só se divertir!  


2 – Pista de carrinho de fita adesiva   

Para construir a sua própria pista de carrinho, é preciso ter em mãos uma fita crepe apenas. No chão do quarto, você pode colar a fita criando várias direções e usar objetos que já tem em casa para formar obstáculos a serem enfrentados nesse caminho.  


3 – Cabana  

Brincar de cabana nos sofás da sala é uma brincadeira que não sai de moda. Junte os sofás e no meio dele prenda um ou dois cabos de vassoura que serão a sustentação da cobertura. Cubra os sofás com lençóis, apoiando-os no cabo e está armada a sua cabana! Use almofadas e cobertores para deixar essa aventura mais confortável. 


4 – Descubra de quem é a sombra 

Você vai precisar de uma lanterna e objetos variados. Apague todas as luzes e aponte a lanterna acesa para a parede. Com seu filho um pouco mais a frente para que ela não veja o que está segurando, direcione o objeto para a luz projetando a sombra dele na parede. Agora é só deixar a imaginação do pequeno fluir tentando adivinhar o que você está segurando. 


5 – Cabo de guerra  

Monte uma barreira com travesseiros e almofadas e separe o espaço em dois campos, separando também um time para cada lado com o número igual de competidores. Estique uma corda e comecem a puxar, cada um para o seu lado. Quem ultrapassar a barreira primeiro, perde. 



Paula Zukerman - empreendedora e influenciadora digital conhecida pela criatividade e pelo movimento “faça você mesmo”. 


Com melhor nota na UFPR de todos os tempos, universitário alerta estudantes do Ensino Médio



Em transmissão para estudantes do Supermédio - modalidade integral de Ensino Médio do Colégio Positivo -, o universitário Vinicius Lepca, de 20 anos, compartilhou conhecimentos e experiências que o levaram a estudar em umas das melhores universidades do mundo: a Johns Hopkins University, nos Estados Unidos. Em 2017, Lepca conquistou um feito histórico que mantém até hoje: a maior nota no vestibular da Universidade Federal do Paraná de todos os tempos.

Com 14 anos, ele já passou no primeiro vestibular que tentou. Em 2015, Lepca  foi presidente da miniempresa PoisÉ, desenvolvida com colegas do Colégio Positivo. Não bastasse ser considerada destaque nacional pela Junior Achievement e trazer para o Brasil prêmio Fedex Access Award da competição internacional Achievement Company of the Year, a miniempresa também contribuiu para os bons resultados de Lepca no vestibular. “A empreitada me fez aprender a gerenciar melhor meu tempo, me organizar e me tornar capaz de cumprir metas - o que foi fundamental para esse ano de estudos para o vestibular”, conta. A experiência também ajudou o estudante a pensar no futuro. “Quero ser empresário”, afirma o universitário, que já está empreendendo na área de tecnologia educacional.

Aos 16 anos, quando cursava a segunda série do Ensino Médio, tentou Medicina e passou. Para Lepca, as experiências dos processos seletivos ainda no Ensino Médio contribuíram para que ele ganhasse confiança e aliviasse a ansiedade para o grande dia. “Quando chegou a prova oficial, já não era nenhuma surpresa para mim”, conta. Ficar calmo e focado na hora de responder as dezenas de perguntas e de produzir a temida redação é uma das principais dicas de professores e especialistas em Educação.

Preparação é a palavra-chave, na opinião do estudante curitibano: “costumo dizer que comecei a me preparar desde quando entrei no colégio pela primeira vez, mesmo que ainda nem soubesse o que era vestibular. A aprovação depende de todo um processo, que nunca é feito apenas no terceirão ou no curso pré-vestibular”, conta. O coordenador do Supermédio do Colégio Positivo, Luís Fernando Cordeiro, divide do mesmo pensamento: "para passar nos exames mais difíceis do país, são precisos de três a quatro anos de preparo. Quem começa a se preparar com seriedade e comprometimento desde a primeira série do Ensino Médio, tem grandes chances de passar de primeira", afirma.

A participação da família foi essencial para o resultado, afirma Vinícius. “Desde pequeno, meus pais nunca me obrigaram a estudar, mas sim mostraram porque eu deveria estudar, o que foi um grande motivo para eu realmente me dedicar aos estudos. Além disso, eles sempre me incentivaram a fazer o meu melhor em tudo, o que também foi fundamental para todo o processo de preparação”, destaca. Segundo Lepca, a nota média de 9,8 em todo o Ensino Médio foi determinante para ele conseguir uma bolsa de estudos na universidade norte-americana.


Boas dicas 

Para ajudar os estudantes a não desmotivarem e seguirem a rotina de estudos com foco no Ensino Superior, Lepca divulgou uma lista com cinco dicas:

1) O começo de tudo é uma aula bem assistida - seja presencial ou on-line, prestar atenção nas aulas é a primeira etapa para poder ter sucesso nos estudos. “Cada um deve encontrar a melhor maneira para aproveitar ao máximo – mas, para mim, o que funcionava melhor era fazer anotações dos pontos mais importantes durante as aulas, para fixar o conteúdo e poder consultar depois”, sugere.


2) Depois de assistir às aulas vem o ponto principal: estudar da maneira certa. Nesse ponto, cada um precisa descobrir qual é a sua maneira certa, seja por resumos, mais exercícios, pequenos simulados etc. “Eu, particularmente, nunca gostei de fazer resumos – então, preferia apenas ler o conteúdo e focar mais nos exercícios. Ainda assim, quero reforçar que cada um tem seu método preferido e mais eficiente”, destaca. Outra metodologia que funcionou bem para Lepca foi ensinar o conteúdo aprendido para outros colegas. "Explicar para outra pessoa é, para mim, uma excelente forma de memorizar o conteúdo", revela.


3) Fazer simulados durante o ano é muito importante, porque permite que o aluno avalie o quanto aprendeu verdadeiramente, enfrentando exercícios de vários conteúdos ao mesmo tempo. Os simulados também permitem aprimorar a estratégia de prova durante o ano.


4) Ter uma estratégia definida para resolver cada prova é um ponto essencial, porque possibilita que o estudante otimize o tempo de resolução e a calma para isso. "Novamente, cada um tem uma estratégia preferida, mas um fator útil para quase todo mundo é deixar as questões mais difíceis para o final da prova, para poder antes garantir as fáceis e médias, além de evitar perdas de autoestima. Os simulados são bons momentos para testar qual a melhor estratégia para você e defini-la antes do dia do vestibular", ressalta.


5) É impossível aguentar um ano ou mais de estudo intenso sem se permitir momentos de descanso. Muitos têm medo de parar de estudar para esfriar a cabeça, pois acham que estariam perdendo tempo de estudo. Contudo, o tempo de descanso é justamente o que vai tornar as horas de estudo mais produtivas, pois o estudante não estará mentalmente esgotado. Segundo Lepca, conhecer pessoas e fazer novas amizades é importante não apenas para esse período, mas para o resto da vida. “Com certeza, abrir mão de algumas coisas faz parte do processo. Horas de sono, tempo para sair nos finais de semana são coisas que naturalmente acabam sendo limitadas. Contudo, é importante balancear tempo de lazer com os estudos, saber distribuir o tempo e os esforços”, ensina.



Pós-pandemia: Como serão os espaços de ensino daqui em diante


Projeto da sala de aula valoriza a ventilação natural uma maneira eficiente para evitar a propagação do vírus. 
Painel Arquitetura


O escritório Painel Arquitetura traz um panorama, e soluções, sobre como as escolas deverão se comportar no futuro pós COVID-19


Ainda não sabemos quando sairemos, totalmente, da quarentena que nos foi imposta pelo novo coronavirus. Mas já se torna necessário pensarmos em como serão os relacionamentos no futuro. A pandemia de COVID-19 vai nos desafiar a criar novos espaços e muitas coisas devem sofrer adequações, como os ambientes educacionais, por exemplo.

De acordo com o arquiteto Henrique Hoffman, do escritório Painel Arquitetura, a pandemia nos obriga a repensar a flexibilização espacial das instituições de ensino. “Nos encontramos em uma posição em que precisamos repensar tudo para erradicar e vencer o vírus. Obrigando-nos a reavaliar o aprendizado e sistemas educacionais inteiros que foram induzidos, num curtíssimo prazo, a digitalizar-se. E isto vai acontecer junto aos mecanismos de ensino online onde uma integração entre esse espaço físico e digital precisa acontecer de maneira hábil. A arquitetura será então um meio onde a forma (e função) deverá ser interpretada como um momento constituído por sequências temporais onde os estudantes interagem no espaço por meio de suas experiências de momentum”, relata.

Já vivemos divididos em relações reais e virtuais e o âmbito escolar terá que integrar, também, estes dois mundos. Segundo o arquiteto, estes novos espaços serão projetados com uma reconfiguração que possibilite essa comunicação bilateral ao mesmo tempo e de forma integrada. “As instituições precisarão adaptar o ensino para serem bem-sucedidas nessa produção de um processo de aprendizado atraente de forma on-line e, junto a essa mudança, acompanha a questão espacial por uma arquitetura que, assim como os novos meios eletrônicos, não crie barreiras e limites e responda aos novos padrões de convívio social”, avalia Henrique.

A arquitetura precisa ser cada vez mais fluida, contínua, aberta, integrada e que conecte todas as partes possibilitando uma flexibilização do espaço e uma adaptabilidade às necessidades inerentes a cada momento onde os estudantes se apropriem do espaço de diferentes maneiras e conforme os novos padrões de distanciamento. “A sala de aula, da maneira como conhecemos, limita os estudantes a um espaço fechado e introspectivo que não responde de maneira única a essas novas exigências comportamentais e ambientais. A concepção de espaços fluidos e flexíveis serão fundamentais nessa incorporação de novos ambientes de ensino. Nós, arquitetos, precisamos conceber tais pontos: Espaços que se adaptem a diferentes usos; Espaços que integrem as diferentes modalidades de ensino; Espaços que flexibilizem o uso de um variado número de pessoas; Espaços de estudo integrados aos espaços externos; Espaços que possibilitem uma melhor relação com o lugar”, explica Henrique Hoffman.

Alguns pontos deverão ser levados em conta para a projeção destes novos espaços, tais como uma maior incidência solar nos horários e estações condizentes, maior índice de ventilação cruzada no local e uma troca passiva com o ambiente externo sem o uso constante do ar condicionado. “A recomendação principal é priorizar ambientes onde haja uma ventilação natural e uma troca passiva entre os ambientes educacionais. A importância dessa ventilação cruzada e natural é a limpeza do ar confinado no ambiente e superfícies dos revestimentos dentro de uma sala de aula. É claro que para alcançar resultados eficientes, os elementos de aberturas (portas, janelas, venezianas ...) devem ser utilizados adequadamente”, avalia Henrique Hoffman.

Já em relação à higienização, o arquiteto ressalta que os espaços de permanência transitória e prolongado dentro dos campi educacionais serão adequados à nova realidade em que vivemos. “Precisamos compatibilizar a arquitetura com a nova infraestrutura de assepsia. Essa adequação deve ser feita em cada sala de aula com a instalação de um suporte de higienização bem posicionado e constantemente em reposição. Além disso, precisamos criar novos espaços para algo em maior escala, na entrada dos campi, na entrada de cada prédio e setor. A Painel estuda a criação de novos pórticos, em diferentes escalas e materiais que possibilitam a rápida e efetiva medida de desinfecção dos alunos e funcionários”, encerra Henrique Hoffman.


A Neurociência e a aprendizagem na primeira infância



A psicomotricidade é uma neurociência que transforma o pensamento em ato motor harmônico, ou seja, a educação psicomotora é o “ponto de partida” para o processo de aprendizagem infantil. Os especialistas dizem que é comum a dificuldade de aprendizagem de uma criança ser consequência de alguma deficiência no desenvolvimento psicomotor.

A criança que apresenta o desenvolvimento psicomotor mal constituído poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras, na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato e lógico, na análise gramatical, entre outros.

A escola e o professor têm, principalmente nos anos iniciais, relevante papel. Eles influenciam diretamente no desenvolvimento do aluno. No tocante à aptidão física, os profissionais podem utilizar jogos lúdicos e brincadeiras que estimulem diversos aspectos do indivíduo, como o motor, o social, o afetivo e o cognitivo.

Por meio da brincadeira, a criança envolve-se no jogo e sente a necessidade de partilhar com o outro. Ainda que em postura de adversário, a parceria é um estabelecimento de relação. Esta relação expõe as potencialidades dos participantes, afeta as emoções e põe à prova as aptidões, testando limites. Brincando e jogando, a criança terá oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis a sua futura atuação profissional, tais como atenção, afetividade, o hábito de permanecer concentrado e outras habilidades perceptuais psicomotoras. Simplificando: Brincando a criança se torna participativa.

Uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. O que traz ludicidade para a sala de aula é muito mais uma ‘atitude’ lúdica do educador e dos educandos. O principal objetivo da educação psicomotora não é restrito ao conhecimento da criança sobre a visão que tem de seu corpo, não sendo apenas conteúdo, mas sim a descoberta de todo sistema corporal, formação de uma unidade organizada e instrumento da relação com a realidade.

O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos, atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Através dessas atividades lúdicas a criança desenvolve suas aptidões perceptivas como meio de ajustamento do comportamento psicomotor.

Na prática, há que se observar o fato de que as crianças aprendem de modo mais satisfatório e eficaz através de jogos e brincadeiras. O contexto lúdico é fundamental para socialização do ser humano. Pelo jogo, há a construção de diferentes pontos de vista, elaboração de hipóteses e contextualização do espaço e tempo. O ato de brincar não pode ser visualizado como um ato de entretenimento, mas sim entendido como uma atividade que possibilita a aprendizagem de diversas habilidades, inserido em um ambiente motivador, aprazível e planejado para a educação infantil.

Na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, mas a própria ação, o momento vivido. A possibilidade de vivenciar momentos de encontro com o “Eu” e com o outro, momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação e percepção; além do autoconhecimento e conhecimento do outro, enfim, momentos de convivência saudável.

A atuação preventiva dos docentes é de extrema importância, tornando possível a diminuição do quantitativo de crianças com dificuldades na aprendizagem, o que minimiza os efeitos negativos que as disfunções psicomotoras possuem e favorece o desenvolvimento global. É o lúdico desempenhando um papel fundamental no processo de aprendizagem.

É durante os anos iniciais que o ser humano organiza conceitos e se desenvolve através da busca por novas experiências. Dessa forma, a proposta lúdica, característica da educação psicomotora, visa o desenvolvimento motor, afetivo e psicológico por meio de jogos e atividades lúdicas, onde a criança descobre as potencialidades de seu próprio corpo.

A brincadeira deve ser entendida não somente como uma atividade de entretenimento, mas sim como um exercício que promove a aprendizagem em vários aspectos, principalmente se for realizado em um ambiente motivador e agradável. O brincar proporciona a descoberta e a exploração, sendo canal direto para a expressão de emoções. Em diversas atividades a criança vence obstáculos e se descobre dentro de um meio social.






Sueli Bravi Conte - educadora, psicopedagoga, doutoranda em Neurociência e mantenedora do Colégio Renovação, instituição de ensino com mais de 35 anos de atividades e que atua da Educação Infantil ao Ensino Médio.



A vida foi afetada!


Instituições de ensino contam como estão trabalhando o afeto, a saúde e o bem-estar de pais, alunos e professores



A vida foi afetada e o afeto nunca se fez tão necessário!! Psicanalistas, psiquiatras, psicólogos e educadores conversam e trocam saberes junto às famílias de crianças e jovens que estão há mais de 70 dias com aulas remotas. Garantir a saúde mental de toda a comunidade escolar – pais, alunos e professores - é um ofício que exige a participação de todos.  As dúvidas, medos e questionamentos que surgem a cada dia em meio ao pandemônio no qual todo brasileiro está passando são parcialmente respondidas por profissionais das áreas da ciência, saúde e educação. Para os especialistas, é importante cuidar agora, para que após a pandemia da covid-19 o brasileiro não seja surpreendido pela pandemia da depressão, da ansiedade ou do estresse.

Flavio Cidade é orientador educacional do 3º, 4º e 5º ano do Colégio Equipe, em São Paulo. Ele conta que sentiu a necessidade de estar mais perto dos alunos, além das aulas remotas, a partir de relatos dos pais dos alunos. Muitos diziam sentir os filhos angustiados.
Segundo Cidade, foi a partir do contato com uma mãe em que ela contou sobre como estava seu filho, que o professor sentiu que precisava conversar com esse aluno. “O professor ficou uma hora conversando com essa criança, e percebeu que mesmo de forma remota, é importante proporcionar um espaço para as crianças se abrirem e contarem o que estão passando”, conta.

“Não, você não está entendendo! Eu estou viciado em série”. Essa foi a colocação de um aluno de 3º ano em uma live que o Colégio Equipe organizou entre alunos do fundamental 1 junto aos educadores da escola e as especialistas Julieta Juralinsky (psicanalista) e a médica pediatra Ligia Bruni Queiroz.

Juralinsky explicou para essa criança que assistir séries durante a quarentena não é ruim, pois distrai a cabeça e estimula a imaginação. Mas o vício não é bom! Como tudo em excesso. Como essa criança, muitas outras expuseram seus pensamentos e questionamentos, que foram respondidos pelas especialistas nos aspectos relacionados às suas áreas e respeitando a idade e ludicidade de cada um dos alunos.

“Tivemos de inserir as aulas de Orientação Educacional na grade das aulas remotas”, conta Ana Claudia Esteves, Orientadora Pedagógica da Escola Stance Dual, em São Paulo, após receber uma demanda de aluno do 9º ano, solicitando conversar. Além das aulas de Orientação Educacional com todos os alunos, a escola também cuida para que os pais dos seus alunos sejam atendidos em seus questionamentos. A Stance organizou uma live com a psicopedagoga Fatima Gola e os pais dos alunos, para conversarem sobre tudo o que está acontecendo levando em consideração a faixa etária dos estudantes.

Na live, Fátima Gola explicou que todas as pessoas tiveram de se adaptar à nova realidade e depois que essa vida foi acomodada, surgiu o tédio, a mesmice e uma série de restrições em nome da proteção e preservação da saúde. “Ainda não sabemos a reverberação que a pandemia vai causar nas crianças a partir de 8 anos de idade. Quando entram na adolescência, começam os pensamentos extremados e os medos”, explica a especialista. Segundo ela, algumas crianças e jovens verbalizam. Outros não, e esses que têm dificuldade em se abrir as famílias devem prestar atenção e contar para a escola qualquer alteração de comportamento. E a escola, por sua vez, também deve relatar às famílias como seus filhos estão se comportando durante as aulas e contatos remotos.

No Centro Educacional Pioneiro, zona sul de SP, uma aluna do 8º ano escreveu uma carta ao colégio pedindo que cuidassem da saúde mental dos alunos e dos professores. “Achei muito bacana a atitude dessa aluna, e sua preocupação com todos. O 6º ano, por exemplo, nos pediu mais aulas de ética e convivência, porque sentiam necessidade de conversar mais sobre tudo o que está acontecendo”, conta o coordenador da área de humanidades, Mario Fioranelli Neto.

Para responder aos questionamentos e angústias dos pais, o colégio convidou o psicólogo Alexandre Coimbra para uma live.  O Pioneiro faz questão em ressaltar que os cuidados com a saúde vão além dos alunos e pais. “Nossos professores têm de estar bem de saúde física e emocional, para poderem cuidar dos seus alunos. Fazemos reuniões frequentes com toda a equipe docente, e reforçamos a importância do bem estar de cada um”, conta Mario.
O Instituto Singularidades, faculdade que forma professores em Pedagogia, Letras e Matemática, em São Paulo, encontrou uma maneira eficiente para garantir que todos os alunos da graduação sejam olhados com afeto por cada um dos professores, durante as aulas remotas.

“Nossos alunos são de realidades diferentes. Temos alunos ricos, pobres, que moram em regiões mais abastadas e que moram em regiões de grande vulnerabilidade. E todos eles têm de ser atendidos respeitando sua singularidade”, conta Cristina Nogueira, coordenadora pedagógica do curso de Pedagogia.

Segundo Cristina, um telefonema para o aluno já faz toda a diferença. “Temos uma equipe especializada em apoio emocional. Se notam que determinado aluno está ausente na aula, ou seu vídeo não está visível ou outro problema qualquer, entram em contato para conhecer o motivo e poder ajudá-lo”, diz.

Para que esse trabalho de atendimento personalizado seja efetivo, o Singularidades criou uma planilha com o histórico de atendimento dos últimos dois meses de cada um dos alunos, e compartilha com todos os professores. “Está sendo muito bom. Dessa forma, cada professor, antes de entrar em aula, vê a planilha e fica a par da história de cada estudante, possibilitando a intervenção quando necessário”, diz.


SAE Digital realiza Aulão on-line de preparo para Enem


Foco é mostrar como os assuntos relacionados à pandemia do Covid-19 podem ser cobrados nas diferentes matérias e como tema da redação

Para ajudar os estudantes a entenderem como as transformações e mudanças causadas pela pandemia do Covid-19 podem ser assuntos de questões multidisciplinares e temas de redação no vestibular e no Enem, o Sistema de Ensino SAE Digital realiza a segunda edição do Aulão Especial: Coronavírus no Vestibular e Enem
No dia 19 de junho, às 16h, quatro professores estarão ao vivo para apresentar temas de todas as áreas de conhecimento, com foco em Física (Prof. André Astro), Química (Prof. Rafael Camargo), Geografia (Prof. Gustavo Andrade Côrtes) e Redação (Profa. Liliane Silva): “O Enem sempre traz questões vivenciadas no contexto atual, então a aula irá apresentar como a pandemia do novo coronavírus pode ser abordada nas respectivas matérias, principalmente como um possível tema para a redação”, aponta Wagner Aparecido Rosa, assessor pedagógico do SAE Digital. 

A primeira edição do evento já conta com mais de seis mil visualizações de alunos das redes pública e privada de ensino, e teve como foco as matérias de biologia, matemática, história, filosofia e redação. A aula, realizada ao vivo, fica posteriormente disponível no canal do Youtube da empresa, onde também é possível acompanhar a postagem de videoaulas organizadas por matérias e divididas por dia, com os conteúdos programáticos desde o 1º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio.
Para ter acesso ao link da aula ao vivo, o aluno deve se cadastrar gratuitamente no site do SAE Digital.

Serviço: Aulão Especial: Coronavírus no Vestibular e Enem Dia: 19 de junho Horário: das 16h às 17h30 Inscrição gratuita: https://materiais.sae.digital/aulaosae-enem-vestibular-coronavirus 




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