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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Em meio a tensões políticas, preço da gasolina sobe 4,31% em quatro meses no Brasil


Levantamento da ValeCard realizado em cerca de 20 mil estabelecimentos indica alta do combustível no país desde o ataque a campo petrolífero na Arábia Saudita


A tensão política entre os Estados Unidos e o Irã já causa impactos nas cotações internacionais de petróleo. Com alta de 5% na última semana, segundo preço do Petróleo Brent, a expectativa já existe em relação aos repasses para os preços da gasolina no Brasil. O possível aumento, ao chegar às bombas de combustível, acompanhará uma alta acumulada de quase 4,31% nos últimos quatro meses de 2019.

O comparativo foi feito com base em levantamento de preços que contempla mais de 20 mil estabelecimentos pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. Em setembro do ano passado, o litro da gasolina comum custava, em média, R$ 4,524 nos postos brasileiros; em dezembro, o valor médio foi para R$ 4,719.

O aumento dos preços cobrados pela Petrobras ainda é incerto. A companhia aguarda a evolução dos valores do petróleo no Oriente Médio para tomar decisão sobre os repasses às refinarias. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo não deverá interferir nas tarifas da petroleira.

Com valor médio de R$ 5,084, o Rio de Janeiro foi o Estado que registrou maior preço da gasolina em dezembro. Amapá, por outro lado, ultrapassa Santa Catarina na lista de menor valor médio cobrado, e chega a R$ 4,231. Os dados mostram também que a capital com gasolina mais barata foi Curitiba (R$ 4,295), enquanto a mais cara foi Rio de Janeiro (R$ 5,076).

Confira comparativo do último semestre:

Estado
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

AC
5,068
5,028
4,982
5,011
4,940
4,990
AL
4,659
4,619
4,649
4,677
4,702
4,757
AM
4,557
4,448
4,445
4,010
4,190
4,414
AP
4,537
4,266
4,432
4,468
4,565
4,231
BA
4,509
4,570
4,623
4,631
4,632
4,715
CE
4,485
4,617
4,659
4,656
4,550
4,715
DF
4,288
4,316
4,341
4,387
4,416
4,629
ES
4,622
4,643
4,638
4,643
4,632
4,768
GO
4,504
4,398
4,488
4,574
4,613
4,722
MA
4,567
4,522
4,503
4,543
4,598
4,665
MG
4,660
4,694
4,648
4,711
4,726
4,916
MS
4,550
4,447
4,252
4,301
4,328
4,447
MT
4,765
4,728
4,748
4,818
4,841
4,854
PA
4,809
4,793
4,797
4,820
4,817
4,876
PB
4,510
4,434
4,412
4,440
4,481
4,487
PE
4,290
4,239
4,237
4,306
4,347
4,599
PI
4,488
4,395
4,404
4,507
4,495
4,831
PR
4,621
4,692
4,731
4,798
4,746
4,477
RJ
4,934
4,895
4,894
4,940
4,975
5,084
RN
4,564
4,441
4,538
4,640
4,638
4,785
RO
4,539
4,396
4,316
4,342
4,490
4,741
RR
4,653
4,586
4,591
4,640
4,660
4,566
RS
4,380
4,343
4,397
4,492
4,514
4,736
SC
4,062
4,009
4,049
4,086
4,188
4,383
SE
4,188
4,157
4,157
4,220
4,252
4,767
SP
4,682
4,574
4,608
4,662
4,660
4,381
TO
4,665
4,621
4,634
4,713
4,758
4,843

Preço médio
4,561
4,513
4,524
4,556
4,583
4,719
Fonte: ValeCard


Sudeste tem preço mais alto entre as regiões

Entre as regiões do país, o Sudeste tem a gasolina mais cara (R$ 4,787, em média). O Sul permanece com valor do litro mais barato (R$ 4,532).

REGIÃO
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

Sudeste
4,627
4,605
4,609
4,655
4,675
4,787

Norte
4,667
4,583
4,611
4,593
4,634
4,666

Nordeste
4,565
4,540
4,569
4,617
4,611
4,702

Centro-Oeste
4,500
4,463
4,432
4,493
4,520
4,663

Sul
4,297
4,214
4,200
4,244
4,341
4,532

Fonte: ValeCard


São Paulo tem menor preço no Sudeste

Segundo Estado com a gasolina comum mais barata no país, São Paulo registra o combustível com o menor valor no Sudeste (R$ 4,381)


 SUDESTE
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

Rio de Janeiro
4,934
4,895
4,894
4,940
4,975
5,084

Minas Gerais
4,765
4,728
4,748
4,818
4,841
4,916
Espírito Santo
4,622
4,643
4,638
4,643
4,632
4,768

São Paulo
4,188
4,157
4,157
4,220
4,252
4,381

Preço médio
4,627
4,605
4,609
4,655
4,675
4,841

Fonte: ValeCard


Gasolina mais cara do Sul está no Rio Grande do Sul

No Sul, a gasolina comum mais cara é encontrada no Rio Grande do Sul (R$ 4,736, em média). Santa Catarina é o Estado da região com o combustível mais barato (R$ 4,383).


SUL
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Rio 

Grande do Sul
4,539
4,396
4,316
4,342
4,490
4,736

Paraná
4,290
4,239
4,237
4,306
4,347
4,477

Santa Catarina
4,062
4,009
4,049
4,086
4,188
4,383

Preço Médio
4,297
4,214
4,200
4,244
4,341
4,585

Fonte: ValeCard


Mato Grosso do Sul apresenta gasolina mais barata no Centro-Oeste

No Centro-Oeste, o Mato Grosso do Sul tem a gasolina com o preço médio mais baixo (R$ 4,447). Já Mato Grosso tem a gasolina mais cara (R$ 4,854).

CENTRO-OESTE
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

Mato Grosso
4,660
4,694
4,648
4,711
4,726
4,854

Goiás
4,504
4,398
4,488
4,574
4,613
4,722

Distrito Federal
4,288
4,316
4,341
4,387
4,416
4,629

Mato Grosso do Sul
4,550
4,447
4,252
4,301
4,328
4,447

Preço médio
4,500
4,463
4,432
4,493
4,520
4,654

Fonte: ValeCard


Piauí registra maior preço no Nordeste

No Nordeste, o Piauí apresenta o preço médio mais alto (R$ 4,831). Já a Paraíba tem o valor mais baixo (R$ 4,487).

NORDESTE
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

Piauí
4,621
4,692
4,731
4,798
4,746
4,831

Alagoas
4,659
4,619
4,649
4,677
4,702
4,757

Sergipe
4,682
4,574
4,608
4,662
4,660
4,767

Rio Grande do Norte
4,564
4,441
4,538
4,640
4,638
4,785

Bahia
4,509
4,570
4,623
4,631
4,632
4,715

Maranhão
4,567
4,522
4,503
4,543
4,598
4,665

Ceará
4,485
4,617
4,659
4,656
4,550
4,715

Pernambuco
4,488
4,395
4,404
4,507
4,495
4,599

Paraíba
4,510
4,434
4,412
4,440
4,481
4,487

Preço médio
4,565
4,540
4,569
4,617
4,611
4,682

Fonte: ValeCard


Norte: Amapá tem a gasolina mais barata de todo o país

No Norte, o Amapá registra o preço mais baixo da região (R$ 4,231) e de todo o país. O valor médio mais alto da região foi verificado no Acre (R$ 4,99).


NORTE
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

Acre
5,068
5,028
4,982
5,011
4,940
4,990

Pará
4,809
4,793
4,797
4,820
4,817
4,876

Tocantins
4,665
4,621
4,634
4,713
4,758
4,843

Rondônia
4,653
4,586
4,591
4,640
4,660
4,741

Amazonas
4,537
4,266
4,432
4,468
4,565
4,414

Roraima
4,380
4,343
4,397
4,492
4,514
4,566

Amapá
4,557
4,448
4,445
4,010
4,190
4,231

Preço médio
4,667
4,583
4,611
4,593
4,634
4,536

Fonte: ValeCard


Curitiba tem valor mais baixo entre as capitais

Entre as capitais, Curitiba (R$ 4,295) e Manaus (R$ 4,324) são as que apresentam preços menores. Já Rio de Janeiro (R$ 5,076) e Belém (R$ 5,005) têm os valores mais altos.

CAPITAL
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

Rio de Janeiro
4,939
4,902
4,895
4,934
4,965
5,076

Belém
4,851
4,855
4,876
4,891
4,901
5,005

Rio Branco
4,823
4,754
4,760
4,830
4,793
4,886

Palmas
4,561
4,503
4,522
4,644
4,768
4,806

Aracaju
4,719
4,603
4,658
4,724
4,720
4,816



Belo 

Horizonte
4,616
4,598
4,605
4,679
4,708
4,787

Natal
4,444
4,289
4,496
4,621
4,625
4,837

Maceió
4,589
4,528
4,566
4,584
4,619
4,589

São Luís
4,540
4,504
4,473
4,508
4,613
4,655

Teresina
4,483
4,604
4,663
4,696
4,611
4,724

Porto Velho
4,512
4,481
4,521
4,573
4,589
4,591

Salvador
4,249
4,504
4,575
4,581
4,556
4,669

Boa Vista
4,392
4,369
4,427
4,520
4,542
4,611

Vitória
4,380
4,520
4,551
4,569
4,530
4,587

Manaus
4,489
4,160
4,384
4,398
4,526
4,324

Goiânia
4,417
4,262
4,401
4,485
4,496
4,594

Cuiabá
4,336
4,441
4,459
4,458
4,483
4,697

Fortaleza
4,392
4,593
4,640
4,622
4,457
4,676

Porto Alegre
4,604
4,385
4,254
4,284
4,441
4,722

Recife
4,447
4,349
4,349
4,431
4,425
4,519

João Pessoa
4,423
4,366
4,320
4,342
4,420
4,371

Brasília
4,289
4,317
4,342
4,389
4,418
4,631

Campo Grande
4,548
4,390
4,205
4,250
4,284
4,404

Florianópolis
3,896
3,899
3,918
3,899
4,219
4,366

São Paulo
4,128
4,087
4,101
4,166
4,211
4,362

Curitiba
4,019
4,023
4,034
4,074
4,138
4,295

Macapá
4,604
4,535
4,489
N/I
N/I
N/I

Preço médio
4,470
4,437
4,462
4,505
4,540
4,641
Fonte: ValeCard




ValeCard


quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Vive chorando sem motivo? Canal lacrimal obstruído pode ser a causa

 freepik


Comum em recém-nascidos e terceira idade, bloqueio também pode acometer jovens e adultos


Se você é do tipo que vive com os olhos cheios de lágrimas, mesmo sem motivo, a causa pode ser uma doença chamada Dacriocistite, mas conhecida como Canal Lacrimal Entupido. O bloqueio, que é comum em recém-nascido e que apresenta melhora até o primeiro ano de idade sem nenhum tratamento, pode acometer jovens e adultos após algum trauma, infecção por vírus ou bactérias, tumor ou na maioria das vezes, por causas desconhecidas.

De acordo com o especialista em cirurgia plástica ocular pela UCLA em Los Angeles, doutor André Borba, a obstrução do canal lacrimal é quase sempre tratável, levando em consideração a causa e a idade do paciente. “Muitas vezes, o uso de colírios ou pomadas pode amenizar o problema, mas em geral a cirurgia para a correção do canal é recomendada”.

Segundo Borba, diversas causas podem levar ao quadro de entupimento como tumores, traumas, infecções crônicas, problemas congênitos e idade. “O diagnóstico é estabelecido por meio da anamnese, seguida de avaliação clínica baseada no exame das vias lacrimais. Os pacientes acometidos pela obstrução da via lacrimal apresentam lacrimejamento, dores agudas e tumefação, principalmente na região do canto do olho, próximo ao nariz. A dacriocistorrinostomia é a cirurgia indicada assim que for tratado o quadro clínico agudo”, explica.

Ele ainda alerta a necessidade de ficar atento aos primeiros sinais como olhos irritados, vermelhidão, inchaço, lacrimejamento constante e secreção. “Muitas pessoas confundem, inicialmente, os sintomas com Conjuntivite, já que olhos vermelhos, muito inchados, com ardência e secreção, são sinais clássicos de uma conjuntivite bacteriana muito comum durante o verão, e também muito parecidos com os da Dacriocistite. Por isso a importância de procurar um especialista logo quando surgirem os primeiros sintomas”, alerta o cirurgião plástico ocular.





André Borba - CRM SP: 82835 - Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), Fellowship em Oculoplástica no Jules Stein Eye Institute (UCLA) de Los Angeles, pós-graduado em Medicina Estética pela Assosicção Internacional de Medicina Estética (ASIME), membro titular da Comissão Científica do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), membro titular das Sociedades Brasileira e Pan-Americana de Cirurgia Plástica Ocular, membro internacional da European Society of Ophthalmic Plastic and Reconstructive Surgery (ASOPRS).

Saúde Mental: investimento cresce 200% em 2019


A ampliação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS garante uma assistência mais qualificada às pessoas portadoras de transtornos mentais


A assistência de pessoas com necessidade de tratamento e cuidados específicos em Saúde Mental tem sido tratada com prioridade pelo Ministério da Saúde. Em 2019, R$ 97 milhões foram investidos para fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Sistema Único de Saúde (SUS). Um aumento de quase 200% em relação ao ano de 2018, que contou com R$ 33 milhões. Os serviços realizados nessa área compreendem a atenção a pessoas com depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, além de pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
Com o aumento dos recursos em 2019, foi possível a habilitação de novos serviços, como 92 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), 63 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), 181 leitos de saúde mental em hospitais, 5 Unidades de Acolhimento (AU) e mais 29 Equipes Multiprofissionais. Além das habilitações, também foram destinados recursos, por meio de parcelas únicas, para a estruturação e abertura de novos serviços, como 170 CAPS, 149 SRT, 21 UA e 308 leitos em hospitais.  
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS organiza e estabelece os fluxos para atendimento de pessoas com problemas mentais, desde os transtornos mais graves até os menos complexos. “Fechamos o ano de 2019 com aumento de 100% no número de serviços habilitados comparado ao ano de 2018. Isso representa a ampliação da oferta de serviço para atendimento aos portadores de transtornos mentais”, avaliou a coordenadora de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Maria Dilma Alves Teodoro.
O acolhimento das pessoas com algum transtorno mental e de seus familiares é fundamental para identificar as necessidades assistenciais, aliviar sofrimento e planejar intervenções medicamentosas e terapêuticas, se e quando necessárias, conforme cada caso. Os indivíduos em situações de crise podem ser atendidos em qualquer serviço da Rede de Atenção Psicossocial, formada por várias unidades com finalidades distintas, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde.
Para 2020, a coordenadora de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Maria Dilma Alves Teodoro, espera um crescimento ainda maior dos serviços ofertados pelo SUS. “Considerando que após o recebimento do incentivo o gestor tem 90 dias para implementar e iniciar o funcionamento do serviço, e assim solicitar habilitação, a expectativa é que tenhamos um significativo crescimento de serviços em 2020. Neste ano também será feito o censo nacional dos estabelecimentos comunitários e ambulatoriais de Saúde Mental, visando avaliação para qualificação do cuidado e melhora das ações e serviços ofertados”, reforçou a coordenadora.

Conheça mais sobre cada serviço da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) oferecido pelo SUS:

Centros de Apoio Psicossocial (CAPS)
Os Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades, são pontos de atenção estratégicos da RAPS: serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional e que atua sobre a ótica interdisciplinar, realizando prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. O SUS conta com 2.661 Centros de Atenção Psicossocial em todo o país.

Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)
Os Serviços Residenciais Terapêuticos, também conhecidos como Residências Terapêuticas, são casas, locais de moradia, destinadas a pessoas com transtornos mentais incluindo usuários de álcool e outras drogas, que tiveram alta de internações psiquiátricas, mas não possuem suporte financeiro, social ou laços familiares que permitam a reinserção social.
Além disso, os SRTs também podem acolher pacientes com transtornos mentais que estejam em situação de vulnerabilidade pessoal e social, como, por exemplo, moradores de rua. Atualmente, 686 Serviços Residenciais Terapêuticos prestam atendimentos no país.

Unidades de acolhimento (UA)
Oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento 24h/dia, em ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, de ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter transitório. O tempo de permanência nessas unidades é de até seis meses.  Ao todo, existem 65 Unidades de acolhimento no país.

Leitos em Hospital Geral
São serviços destinados ao tratamento adequado e manejo de pacientes com quadros clínicos agudos, em ambiente protegido e com suporte e atendimento 24 horas por dia. Apresentam indicação para tratamento nesses serviços pacientes com as seguintes características: incapacidade grave de autocuidados; risco de vida ou de prejuízos graves à saúde; risco de autoagressão ou de heteroagressão (agressão para o mundo exterior); risco de prejuízo moral ou patrimonial; risco de agressão à ordem pública. Assim, as internações hospitalares devem ocorrer em casos de pacientes com quadros clínicos agudos, em internações breves, humanizadas e com vistas ao seu retorno para serviços de base aberta. Hoje, são ofertados 1.622 leitos em 305 hospitais gerais no país.

Equipes Multiprofissionais
As Equipes Multiprofissionais são formadas por médico psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, enfermeiro e outros profissionais que atuam no tratamento de pacientes que apresentam transtornos mentais. As equipes devem prestar atendimento integrado e multiprofissional, por meio de consultas.
Funcionam em ambulatórios gerais e especializados, policlínicas e/ou em ambulatórios de hospitais, ampliando o acesso à assistência em saúde mental para pessoas de todas as faixas etárias com transtornos mentais mais prevalentes, mas de gravidade moderada, como transtornos de humor, dependência química e transtornos de ansiedade, atendendo às necessidades de complexidade intermediária entre a atenção básica e os CAPS. Atualmente, os serviços possuem 29 Equipes Multiprofissionais no país.



Tinna Oliveira e Tatiany Volker Boldrini
Agência Saúde


Saúde distribui 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente


Produto garante a proteção contra 5 doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenza tipo b

O Ministério da Saúde distribui a partir desta quinta-feira (9) um total de 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente para os estados. Após recebimento pelo Estado, o produto passa a ser encaminhado aos municípios. Entre junho e dezembro, a oferta esteve irregular devido a problemas com o fornecedor. Ela garante a proteção contra 5 doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenza tipo b (responsável por infecções no nariz e garganta).

O Brasil compra a vacina via Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), pois não existe laboratório produtor no país. Em julho de 2019, lotes do laboratório pré-qualificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) foram reprovados no teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, naquele momento, não havia disponibilidade imediata no mundo.

O esquema vacinal prevê três doses da vacina: aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses. A pasta orienta que os municípios devem regularizar a caderneta de vacinação das crianças assim que os estoques estiverem regularizados.



Agência Saúde


Aprenda a escolher um bom protetor solar



As farmácias, mercados e lojas na internet estão cheias de opções de proteção contra o sol. Na temporada mais leve e livre do ano em que as pessoas estão de férias, praticam corrida, caminhada, andam de bicicleta, skate, patinete, fazem passeios no parque, tomam banho de piscina e praia é preciso ficar muito atento à exposição da pele aos raios solares.

Os raios UVA e UVB produzidos pelo sol representam 95% da radiação que atingem o corpo e penetram profundamente na pele. O efeito cumulativo dessa radiação provoca o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e até tumores benignos ou malignos. Para evitar tais problemas, o ideal é se proteger com um bom protetor solar. Você já escolheu o seu?

A Dra. Simone Neri, dermatologista, tira algumas dúvidas e dá dicas de como escolher um protetor para aproveitar o sol de verão com alegria e segurança. Confiram:


- Quais os benefícios de usar protetor solar?

Os protetores solares ou filtros solares, são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o câncer da pele, o envelhecimento precoce e a queimadura solar.

A exposição à radiação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo e os raios solares penetram profundamente na pele, podendo provocar diversas alterações, como o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas.


- Como funciona um protetor solar?

Ele impede que os raios ultravioletas emitidos pelo sol penetrem nas camadas mais profundas da pele. Os chamados filtros físicos fazem com que a pele não absorva os raios porque contêm substâncias refletoras. Já nas formulações químicas, a atuação dos ingredientes é mais complexa. Quando os raios atingem o corpo, encontram moléculas do produto que absorvem a energia do Sol. A absorção agita as moléculas, que ficam em estado de excitação, voltando em seguida ao estado natural, o que faz com que a pele receba uma fração de energia solar menos agressiva e reflita o restante.


— Qual o fator mínimo recomendado de filtro solar?

Existem dois fatores de medição de proteção solar: FPS e PPD.

O FPS diz respeito ao filtro dos raios ultravioleta do tipo B, que são os raios que o sol emite e que causam aquela aparência avermelhada na pele e queimaduras solares. Já o PPD, é o fator de medição da Proteção contra os raios ultravioleta A, que são os raios emitidos pelo sol e que penetram profundamente na pele, além de causarem um dano progressivo, também, são os maiores responsáveis aos danos a longo prazo nas células e ao temido câncer de pele. Portanto, quando você for escolher um filtro solar, você deve observar os dois fatores: FPS e PPD.


- Mas como escolher?

É aconselhável que os filtros solares tenham no mínimo FPS 30 e PPD mínimo de 1/3 desse valor, segundo o Consenso Brasileiro de Fotoproteção. Porém, se for uma pele clara, dê preferência aos filtros com FPS de no mínimo 60 e PPD de 20, que certamente a pele estará mais protegida.


- Qual a maneira correta de usar protetor solar?

O produto deve ser aplicado ainda em casa, e reaplicado ao longo do dia a cada duas horas. É necessário aplicar uma boa quantidade do produto, equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, espalhar uniformemente, de modo a não deixar nenhuma área desprotegida. O filtro solar deve ser usado todos os dias, mesmo quando o tempo estiver frio ou nublado, pois a radiação UV atravessa as nuvens.

É importante lembrar que usar apenas filtro solar não basta. É preciso complementar as estratégias de foto proteção como, por exemplo, ao sair ao ar livre, procurar ficar na sombra, evitar o sol entre 10 e 16 horas, quando a radiação UVB é mais intensa, usar roupas, chapéus e óculos apropriados, e sempre ter a mão um protetor solar com fator de proteção solar de no mínimo (FPS) 30.


- Quanto tempo dura o efeito do protetor solar?

A Sociedade Brasileira de Dermatologia, SBD, recomenda reaplicação de filtros solares a cada 2 horas ou após longos períodos de imersão. Intervalos específicos de aplicação podem ser sugeridos pelo fabricante desde que comprovados por estudos específicos.


- Podemos usar o mesmo protetor solar do corpo no rosto?

Sim, porém, como a pele do corpo geralmente é mais seca que a do roso, dê preferência por filtros em loção, que podem ajudar a hidratar a pele.


- Qual o melhor fator de protetor solar para o rosto?

O fator de proteção solar, FPS, é a principal medida de eficácia de um protetor solar, quantificando o quanto o produto é capaz de ampliar a proteção contra a queimadura solar. Dessa forma, um hipotético filtro solar com FPS 30 seria capaz de evitar que o usuário se exponha ao sol sem ser atingido por queimadura, 30 vezes mais do que sem o uso do produto.


- Protetores em produtos como, por exemplo, cremes, bases, pó compacto têm o mesmo efeito que um protetor solar não combinado a esses produtos?
Sim, todos eles têm o mesmo efeito.


- Quantas vezes por dia devo aplicar o protetor solar?

Depende, se estiver em ambientes fechados e não estiver transpirando muito, os filtros podem ser reaplicados a cada 4 horas. Em ambientes abertos e com transpiração, aplique a cada duas horas. Se estiver se banhando na piscina ou mar, reaplique o protetor sempre que sair da água. 





Dra. Simone Neri - DERMATOLOGISTA - CRM 80.919 - Possui 25 anos de formação em Clínica Médica e em Dermatologia. É graduada em Medicina pela Universidade de Santo Amaro UNISA, possui residência em Clínica Médica pela Universidade de Santo Amaro UNISA, residência em Dermatologia pela Universidade de Santo Amaro UNISA, é ex-preceptora do Ambulatório de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro UNISA, médica plantonista do Pronto Socorro do Hospital São Luiz, ex-coordenadora médica do Pronto Socorro do Hospital São Luiz Anália Franco.  Participa ativamente de Congressos, tanto como ouvinte quanto como palestrante e destaca-se na área de Cosmiatria e Estética com expertise no manejo de Preenchedores, Toxinas e Lasers, sendo uma das poucas profissionais da área a dominar a técnica consagrada de MD Codes de harmonização facial. Na área de inovações em técnicas cirúrgicas, participou de um grupo de estudos no Instituto Butantã no tema Toxina Botulínica em Processos Inflamatórios do Couro Cabeludo, com apresentações em Congressos Nacionais e Internacionais. Já na área da Dermatologia Clínica investe exaustivamente em atualizações científicas, com tratamentos inovadores como os chamados Medicamentos Imunobiológicos em doenças crônicas como Psoríase e Hidrosadenite. Atualmente é dermatologista em consultório próprio em São Paulo - Rua Dr Veiga Filho 350 Cj 701, Higienópolis – São Paulo - Tel. 11-5555-0272.


Janeiro Branco: Seconci-SP alerta sobre a importância dos cuidados com a saúde mental


Campanha se destina ao debate de temas relacionados à prevenção e combate ao adoecimento emocional da população


Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), 23 milhões de brasileiros apresentam sintomas de transtornos mentais. Ainda de acordo com a entidade, o Brasil é o País com o maior número de pessoas ansiosas no mundo (9,3% da população). Diante de números tão expressivos, a campanha Janeiro Branco surgiu com o intuito de promover esclarecimentos e conscientização sobre os problemas emocionais da população. E a coordenadora do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Angela Nogueira Braga da Silva, destaca que as empresas precisam estar atentas também para a importância dos cuidados com a saúde mental dos funcionários. 

“O primeiro passo para o bem-estar mental é reconhecer limites e buscar ajuda”, afirma a coordenadora. “Ainda existe muito preconceito à ida ao psiquiatra e esse é um desafio constante para a sociedade. Por isso, é preciso que as empresas se tornem sensíveis ao tema e passem a observar mais a saúde emocional de seus colaboradores”, completa.

Desde 2014, o Seconci-SP dispõe de dois grupos de apoio aos trabalhadores da construção civil paulista e seus familiares: o Grupo de Apoio e Orientação no Tratamento Ambulatorial para Dependência Química e o Grupo Social de Apoio, sendo este último composto majoritariamente por trabalhadores que sofrem de depressão e ansiedade. “Ambos os grupos contam com encontros mensais e uma equipe multidisciplinar da entidade composta por psiquiatras, nutricionistas e assistentes sociais para dar todo um suporte aos trabalhadores e familiares”, explica a coordenadora.

Em cada encontro, os especialistas abordam diferentes temas acoplados à questão da saúde mental, desde luto e envelhecimento até tabagismo e nutrição. São realizados debates, sessões de filmes e atividades diversas como forma de conscientização sobre o assunto. “No grupo dos dependentes químicos, há trabalhadores e familiares que desenvolvem transtornos mentais e o desconhecimento de algumas patologias por parte de familiares e amigos pode dificultar o tratamento. Por isso, há participantes que estão em ambos os grupos de apoio”, completa Angela.

Os trabalhadores da construção civil paulista e seus familiares podem obter mais informações sobre os Grupos pelo telefone 11 3664-5743. Todos os contatos são tratados com sigilo absoluto. Já as empresas que desejarem mais detalhes sobre as palestras e ações desenvolvidas pela entidade nos canteiros de obras, podem contatar o Seconci-SP por meio do telefone 11 3664-5844 ou pelo e-mail relacoes.empresariais@seconci-so.org.br.


Campanha alerta como o cuidado com a saúde bucal pode afetar a saúde geral do corpo


Campanha Sorrir Muda Tudo, encabeçada pela ABIMO, tem o intuito de chamar atenção da população brasileira para importância dos cuidados com a saúde bucal


Quantas vezes você vai ao dentista durante o ano? Se você respondeu só uma, ou nenhuma, é melhor agendar rapidamente uma consulta com um especialista. 

Assim como nosso corpo, a nossa boca também precisa de cuidados frequentes. 

Muitos problemas na saúde geral, conhecida também como saúde sistêmica, estão relacionados direta ou indiretamente com os cuidados da saúde bucal.

A boca desempenha importantes funções que repercutem na saúde de todo o organismo. Além de ter as funcionalidades que já conhecemos, como fala, mastigação e respiração, a boca é a principal cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente, o que acaba fazendo dela entrada para bactérias e outros problemas que podem afetar a saúde de todo o corpo. Muitos problemas de saúde se manifestam primeiro como alguns pequenos problemas na boca, podendo ser um primeiro ponto para o diagnóstico, e vice-versa.

A dentista Lúcia Cappellette Carezzato, Coordenadora de Endodontia da ABO, Associação Brasileira de Odontologia, explica que uma dor de dente, por exemplo, pode ser sintoma de algo que vai além da boca. “A dor de dente não necessariamente é causada por um problema no dente. A sinusite, por exemplo, às vezes manifesta com dores terríveis na arcada dentária. Uma oclusão pode causar um desconforto que não especificamente tem tratamento com dentista. Por isso, é sempre necessário consultar um dentista ou médico”, explica Lucia.
Alguns problemas da saúde geral que se manifestam na boca:
  • Lesões bucais podem ser o primeiro sinal de AIDS
  • Aftas podem ser uma manifestação de Doença Celíaca ou Doença de Crohn
  • Uma gengiva pálida ou avermelhada pode ser um indicativo de desordens hematológicas
  • Perdas ósseas nos maxilares podem ser um primeiro sinal de osteoporose
  • Alteração na aparência dos dentes podem indicar bulimia ou anorexia
  • A presença diversos componentes nocivos como álcool, nicotina, drogas, hormônios, toxinas do meio ambiente, anti-corpos, podem ser detectados na saliva
Para alertar a população brasileira a ter mais cuidado com a saúde bucal e ter um sorriso mais bonito, a ABIMO, Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos, criou a campanha “Sorrir Muda Tudo”. A ação, que visa propagar a mensagem de quão importante é o cuidado com a saúde bucal para a saúde no geral.

Para esse projeto, a ABIMO agrega outras instituições e associações movimento de conscientização e valorização da odontologia brasileira, como: APCD (Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas), ABCD (Associação Brasileira de Cirurgiões-Dentistas), ABO (Associação Brasileira de Odontologia), CFO (Conselho Federal de Odontologia) e CRO SP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo).





ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios)


A Síndrome dos Ovários Policísticos


 Produção de Hormônios Masculinos e Irregularidade Menstrual são sinais da Síndrome dos Ovários Policísticos


A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma doença endocrinológica, caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos e pela irregularidade menstrual.

Acontece em geral em mulheres na idade reprodutiva e embora ainda não se tenham respostas conclusivas quanto a sua causa, sabe-se que ela está intrinsicamente ligada à resistência insulínica, obesidade e fertilidade.

Além disso, a SOP está associada com o maior risco para o desenvolvimento de outras doenças como câncer de endométrio (tumor localizado na parede interna do útero), ataque cardíaco e diabetes.

Para um diagnóstico mais preciso é necessário que a paciente apresente dois ou mais sintomas combinados:
  • Aumento dos níveis hormônios masculinos (andrógenos), que podem resultar em características físicas como excesso de pelos faciais e no corpo, acne adulta ou adolescente de maneira bem severa e a calvície de padrão masculino;
  • Irregularidade menstrual;
  • Cistos nos ovários que podem ser identificados em ultrassonografia.
Observou-se também que mulheres com SOP podem apresentar percentual de gordura elevado, barriga grande, ganho de peso, características masculinas inadequadas, depressão, excesso de pelos, pelos indesejados ou queda de cabelo e infertilidade.

Dra. Bruna Marisa, médica endocrinologista, especialista em emagrecimento e pós graduada em medicina ortomolecular, diz que a SOP é uma doença metabólica que está ligada à resistência insulínica e que o tratamento é portanto, endocrinológico e  ginecológico.

“É fundamental uma mudança no estilo de vida da paciente. Iniciar atividades físicas e manter uma dieta balanceada, proporcionando assim a perda de peso, favorecerá a queda dos hormônios masculinos, melhorando o perfil lipídico e diminuindo a resistência à insulina; dessa forma, contribuirá para a diminuição no risco de aterosclerose, diabetes e regularização da função ovulatória” – Afirma a Dra. Bruna Marisa.

Além disso, o tratamento deve ser complementado com hipoglicemiantes orais, cosméticos contra acne, terapia para ansiedade, depressão e remédios para reverter o quadro de infertilidade. Com o tratamento medicamentoso adequado, cerca de 50% a 80% das pacientes apresentam ovulação e 40% a 50% engravidam.

A prescrição de contraceptivos hormonais orais de baixa dose, por sua vez, propiciarão o controle da irregularidade menstrual e redução do risco de câncer endometrial.

Em caso de suspeita de SOP, procure com urgência um endocrinologista.




Dra. Bruna Marisa é Médica - Endocrinologista, membro da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), pós graduada em Medicina Ortomolecular, com diversos cursos na área de medicina esportiva, onde também atua. É especialista em Emagrecimento e autora do Ebook Guia de Emagrecimento Definitivo e Duradouro.
Instagram: @drabrunamarisa
Canal Youtube: Canal Dra. Bruna Marisa


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