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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Pagamento do Abono Salarial ano-base 2017 injeta R$ 17,3 bilhões na economia


Valor corresponde ao pagamento de até um salário mínimo a 22,5 milhões de trabalhadores

O Abono Salarial do PIS/Pasep injetou na economia R$ 17,3 bilhões entre julho do ano passado e junho deste ano. O valor corresponde ao pagamento de até um salário mínimo a 22,5 milhões de trabalhadores que receberam o benefício. Isso significa que 91,72%  dos trabalhadores com direito ao Abono Salarial sacaram o dinheiro. Os mais de R$ 17 milhões pagos representam mais de 91% do total que foi disponibilizado em 26 de julho de 2018.
Tinham direito ao abono pessoas que trabalharam formalmente em 2017 com renda mensal média de até dois salários mínimos. Elas tinham que estar inscritas no PIS/Pasep há pelos menos cinco anos, ter trabalhado por, no mínimo, 30 dias em 2017 e terem sido registradas pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
O prazo para saque terminou no último dia 28 de junho. Mais de 2 milhões de pessoas não procuraram as agências bancárias para sacar o dinheiro, o que representa cerca de 8% do total originalmente disponível, conforme anunciado em julho de 2018. Mais de R$ 1,3 bilhão retornarão ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), fonte usada para pagamento de benefícios como o abono e o Seguro-Desemprego. O trabalhador que perdeu o prazo para sacar o benefício deverá buscar orientações em uma das unidades de atendimento da Secretaria de Trabalho ou entrar em contato com Central de Atendimento 158 para se informar acerca das medidas que deverá tomar. 

UF
Trabalhadores com Direito ao Benefício - (PIS/PASEP)
Valor Total  Pago
Benefícios não pagos 
Valores disponíveis para Saque (R$)
Identificados 
Pagos 
Taxa Cobertura
(R$) 
NORTE
1.431.949
1.304.344
91,09%
 R$ 1.015.190.063,76
127.605
 R$ 83.990.634,15
AC 
64.890
61.222
94,35%
 R$ 48.092.305,82
3.668
 R$ 2.225.200,84
AM 
327.547
301.516
92,05%
 R$ 230.843.109,20
26.031
 R$ 17.480.598,36
AP
70.420
59.048
83,85%
 R$ 45.835.124,84
11.372
 R$ 8.369.971,38
PA   
585.377
529.596
90,47%
 R$ 418.207.391,40
55.781
 R$ 35.892.359,53
RO 
186.830
173.508
92,87%
 R$ 132.790.510,64
13.322
 R$ 8.445.341,93
RR 
46.442
41.757
89,91%
 R$ 32.074.751,10
4.685
 R$ 2.979.778,36
TO 
150.443
137.697
91,53%
 R$ 107.346.870,76
12.746
 R$ 8.597.383,75
NORDESTE
5.479.081
5.182.630
94,59%
 R$ 4.124.927.102,50
296.451
 R$ 193.939.785,69
AL
320.648
301.762
94,11%
 R$ 235.927.739,54
18.886
 R$ 12.551.445,27
BA
1.410.767
1.343.580
95,24%
 R$ 1.070.828.576,86
67.187
 R$ 44.119.923,47
CE
979.615
923.050
94,23%
 R$ 735.845.935,02
56.565
 R$ 36.060.052,28
MA
427.416
398.262
93,18%
 R$ 315.996.164,36
29.154
 R$ 19.176.281,96
PB
413.962
395.005
95,42%
 R$ 321.804.988,16
18.957
 R$ 12.540.908,22
PE
1.019.674
960.001
94,15%
 R$ 757.231.523,04
59.673
 R$ 38.969.801,15
PI
287.018
276.419
96,31%
 R$ 220.908.574,10
10.599
 R$ 6.994.692,36
RN
381.445
360.286
94,45%
 R$ 287.406.896,56
21.159
 R$ 13.733.996,81
SE
238.536
224.265
94,02%
 R$ 178.976.704,86
14.271
 R$ 9.792.684,18
CENTRO-OESTE
2.006.111
1.793.618
89,41%
 R$ 1.341.900.208,86
212.493
 R$ 137.029.133,13
DF
417.976
351.710
84,15%
 R$ 270.827.178,00
66.266
 R$ 49.301.967,41
GO
855.802
783.873
91,60%
 R$ 587.767.206,36
71.929
 R$ 42.882.293,48
MT
336.242
304.269
90,49%
 R$ 224.848.587,92
31.973
 R$ 19.660.061,30
MS
396.091
353.766
89,31%
 R$ 258.457.236,58
42.325
 R$ 25.184.810,95
SUDESTE
11.546.383
10.544.723
91,32%
 R$ 8.067.347.943,84
1.001.660
 R$ 651.690.434,34
ES
522.834
482.304
92,25%
 R$ 375.120.106,40
40.530
 R$ 26.287.401,26
MG
2.894.613
2.653.430
91,67%
 R$ 2.063.538.275,76
241.183
 R$ 162.498.364,65
RJ
2.087.398
1.881.737
90,15%
 R$ 1.449.888.728,86
205.661
 R$ 132.027.700,17
SP
6.041.538
5.527.252
91,49%
 R$ 4.178.800.832,82
514.286
 R$ 330.876.968,27
SUL
4.163.912
3.763.704
90,39%
 R$ 2.831.778.171,80
400.208
 R$ 255.257.703,47
PR
1.580.512
1.433.775
90,72%
 R$ 1.085.066.752,58
146.737
 R$ 93.620.206,63
RS
1.487.488
1.345.911
90,48%
 R$ 1.011.167.788,80
141.577
 R$ 92.247.593,22
SC
1.095.912
984.018
89,79%
 R$ 735.543.630,42
111.894
 R$ 69.389.903,63
TOTAL BRASIL
24.627.436
22.589.019
91,72%
 R$ 17.381.143.490,76
2.038.417
 R$ 1.321.907.690,80
* Fonte: Dados fornecidos pela Banco do Brasil e Caixa
*Atualizado até 28/06/2019


Ministério da Economia


Brasil terá 420 milhões de dispositivos digitais até final do ano, aponta pesquisa


 O Cuponation reuniu dados sobre smartphones no mercado brasileiro, veja pesquisa


É fácil concordar com o Cuponation: ao longo dos anos, a lista dos itens considerados pessoais e indispensáveis para as pessoas foi se modificando de acordo com o avanço da tecnologia. O celular, por exemplo, é o principal aparelho digital usado pelo mundo atualmente. Sabendo disso, a plataforma de descontos realizou um levantamento para reunir dados sobre como o smartphone performa no Brasil e qual a influência do apetrecho sobre a população. 

Segundo a 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, divulgada este ano pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, hoje há cerca de 230 milhões de celulares ativos no Brasil. A previsão da fundação é que até o final de 2019 haverá cerca de 420 milhões de dispositivos digitais ativos (entre smartphones, notebooks, tablets, computadores, etc) em todo o território brasileiro. 

Na prática, isso representa que já há dois ou mais aparelhos eletrônicos por habitante, levando em conta que a população brasileira é estimada em pouco mais de 210 milhões de pessoas e que apenas dois terços da população possuem uma conexão boa com a internet (IBGE-2019).

Essa estatística é corroborada pelo fato de o Brasil estar no topo da lista de países em desenvolvimento no que diz respeito ao uso de smartphones, conforme o relatório da Pew Research Center. Além disso, nosso país está entre os três primeiros  nos quais os cidadãos costumam ficar mais de 9h do dia navegando na internet, tal como apontou o relatório Digital in 2018 feito pelas empresas Are We Social e Hootsuite. Confira no infográfico interativo.

O estudo da Pew Research Center ainda mostra que apesar de estarmos na liderança entre países emergentes, a divergência com os países desenvolvidos é gritante. Enquanto os países ricos possuem uma média de 76% da população portando celulares, nos países de terceiro mundo a média é de 45%.

Ainda que 2018 tenha apresentado uma queda significativa nas vendas de aparelhos celulares no país em relação a 2017 (Counterpoint Research), a projeção é que entre 2019 e 2020 a vendas tenham crescimento de 1,2% (Gartner).

Mesmo com declínio, o último trimestre  de 2018 e o primeiro deste ano foram marcados pelas vendas de smartphones das marcas Samsung e Motorola, que dominaram o mercado brasileiro. Veja a lista dos modelos mais vendidos aqui.



MORO NA CÂMARA E O MISTÉRIO DOS ESPELHOS QUEBRADOS


       No conflito entre a curiosidade que o acontecimento suscitava e o mal estar que as cenas provocavam, o corpo venceu a mente. Desliguei o televisor. Até hoje não consegui entender a “credibilidade” que possam ter minúsculas transcrições de conversas, sem gravidade alguma, trocadas ao longo dos anos, com assimétrica ocultação do inteiro conjunto do material que certamente serviria, mais robustamente, como prova da tese oposta.
Enfim, não deu para suportar aquela sequência de raciocínios rasos, grosserias e calúnias, postos em forma de perguntas, produzidas com o simples intuito de ofender o ministro.
        O desrespeito e a clara intenção de usar o ato como instrumento de vingança, na tentativa de flagelar o ex-juiz com o azorrague da maledicência, me incomodavam tanto quanto saber que os incidentes transcorriam na “douta” Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Se os critérios morais de um questionamento são esses, o que restará para os atos legislativos e decisões de Estado? Que respeito terão, pelo interesse público, aqueles senhores e aquelas senhoras tão facilmente combustíveis à chama de sentimentos vis? Não surpreende o resultado de tantas deliberações.
        Com o devido respeito às instituições republicanas, Sérgio Moro submeteu-se ao mais rigoroso teste de paciência, tolerância e força de caráter. Foi exemplar. Sofreu na carne durante sete horas aquilo que não suportei assistir. Aos que o agrediam, nenhum limite era exigido; nele, um simples sorriso era objeto de severas reprimendas! Por fim, havendo a agressividade do plenário alcançado o nível mais baixo, retirou-se da sala. E foi chamado de “fujão”! Ora, os fujões compunham boa parte do plenário. Fujões dos braços da justiça, agarrados ao privilégio de foro e, com as unhas, à porta que supõem estarem abrindo para promover o fim da aterradora Lava Jato. Essas mesmas vozes falaram praticamente sem contestação durante décadas, promoveram a destruição de valores, construíram duradoura hegemonia política e semearam antagonismos na sociedade. Alinharam, perfilaram e mobilizaram tropas de choque. No entanto, desde que perderam o poder, têm reclamado do que chamam “discurso de ódio”. Mistério dos espelhos que se perderam.
        A audiência de Sérgio Moro expôs o tipo de cisão política que se torna inevitável em presença de partidos e parlamentares que, num dia aprovam projeto de lei que penaliza o abuso de poder e, no outro, usam do poder conferido pelo mandato parlamentar para praticar os abusos que todos pudemos assistir.
        Desde a entrada em cena dos vazamentos que estão sendo distribuídos por Glenn Greenwald teve início uma tentativa de reconstruir a imagem do ex-presidente Lula. É como se uma mão lavasse a outra e um crime lavasse outro. Como se não houvesse outras condenações, outros processos criminais em outros foros e outras evidências, sempre associadas à mesma relação impura com poderosas empresas.
        Os espelhos se espatifaram de vez.



Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

3 meses de atraso é sinônimo de perda do imóvel?


Quando o pagamento das parcelas não ocorre e ultrapassa o prazo estipulado, pode significar prejuízo

Já pensou em adquirir um imóvel financiado com o banco e, após o pagamento de algumas parcelas, perdê-lo? É isso que pode acontecer caso ocorra o atraso de 3 prestações. “A regra não é nova, mas ainda parece desconhecida”, conta Dra. Sabrina Rui, advogada em direito tributário e imobiliário.

Quando há esse atraso de 3 meses - ou o prazo estipulado no contrato, o consumidor receberá uma notificação do  cartório de registro de imóveis, dando-lhe 15 dias para a quitação da dívida. Se o pagamento não acontecer, o imóvel passará a ser do banco poderá ir a leilão e, além de perder a casa, o comprador perderá também todo o dinheiro investido anteriormente.

“É comum clientes chegarem com esse problema, após receberem a notificação, quando nem tinham consciência do risco. O pior é quando o comprador tem a casa leiloada e nem sabe”, relata a advogada.

Dra. Sabrina conta que é possível negociar com o banco através de audiências, expondo o motivo do atraso. “Às vezes passamos por situações difíceis, o desemprego vem em um momento inesperado, então podemos tentar aumentar o prazo de pagamento”. Um dos argumentos que mais se repetem para que se chegue a este acordo é Do direito a habitação.

É preciso ficar atento a essa questão após a compra do imóvel com financiamento bancário, afinal, o resultado pode ser breve. Não deixe de se informar sobre e prestar atenção ao seu contrato antes de fechá-lo.




Dra. Sabrina Marcolli Rui  - Advogada em direito tributário e imobiliário SR Advogados Associados
Rua Riachuelo, nº 102 - 20º andar - sala 202, centro – Curitiba.
Av. Paraná, n. 466, sala 1, centro - Maringá – PR


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