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sexta-feira, 21 de junho de 2019

Bolsas femininas escondem mais de 1 milhão de fungos e bactérias


Uma pesquisa realizada no Estado de São Paulo detectou contagem elevada de micro-organismos como o Staphylococcus aureus, E. coli, Klebsiella pneumoniae, Candida, Rhodotorula e Asperillus alojados nas 25 bolsas femininas analisadas.


Dizem que “bolsa da mulher esconde tudo o que ela quer”, mas você já imaginou o que realmente as bolsas escondem? O que não conseguimos detectar a olho nu? Uma pesquisa realizada pelas alunas Nicole Takeda e Jacqueline B. de Paula e orientada pela Professora da Unimetrocamp | Wyden e Doutora em microbiologia Rosana Siqueira, detectou diversos fungos e bactérias prejudiciais à saúde em 25 bolsas femininas localizadas em diversas cidades do Estado e São Paulo.

A pesquisa contou com avaliação da parte da alça, do tecido interno e o do fundo externo das bolsas. Três bolsas apresentaram contagem acima de 1 milhão de células de micro-organismos em pelo menos uma das partes; uma bolsa apresentou 110.000 micro-organismos em uma das partes; e seis bolsas apresentaram contagem acima de 10.000 células de micro-organismos em uma das partes, entre eles o Staphylococcus aureus, E. coli, Klebsiella pneumoniae, Candida, Rhodotorula e Asperillus.

“Essas bactérias e fungos são oportunistas e se aproveitam do estado imunológico dos usuários. Eles podem causar intoxicação alimentar, diarreia, febre, vômitos, otites, conjuntivite, dores de garganta, infecção urinária e infecções da pele como micoses”, explica a Profe. Dra. Rosana Siqueira.

 
“Uma medida preventiva é, sempre que possível, realizar a higienização das mãos. Devemos, também, evitar colocar a bolsa em qualquer lugar, principalmente no chão dos banheiros (usando sempre aqueles suportes de apoio de mesa portátil para pendurá-la). Em casa, evitar deixá-las em cima da mesa da cozinha e na cama. Sempre que possível esvaziar a bolsa, limpá-la (de acordo com as instruções do fabricante para não danifica-la), deixá-la em local seco e arejado, além de carregar somente o necessário dentro da bolsa, pois o acumulo de objetos também favorece a contaminação”, completa

Mais de 30% da população convive com dor crônica no Brasil


Com várias possibilidades de tratamentos, a enfermidade precisa ser investigada e acompanhada por especialista para evitar evolução para algo mais grave   


A dor tem sido companheira diária de muitos brasileiros e aparece em diversas áreas do corpo, podendo se tornar crônica após três meses do início. De acordo com a Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), ao menos 37% da população brasileira, cerca de 60 milhões de pessoas, relatam sentir dor de forma crônica.           

Entre as dores mais comuns está a enxaqueca, que só no Brasil atinge 34 milhões de pessoas, ou seja, uma em cada sete. Já a popular dor nas costas é responsável por mais 10,54% dos afastamentos do trabalho e pedido de entrada no benefício do INSS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que 80% dos adultos irão sofrer pelo menos uma crise aguda de dor nas costas durante a vida, sendo que 90% das pessoas poderão ter mais de uma vez.        

E como essa dor evolui e se torna crônica? Diante de tantos números e áreas do corpo humano afetadas, a enfermidade está associada à redução da qualidade de vida e custo financeiro para o indivíduo e sociedade. O anestesiologista e especialista em Dor da NeuroAnchieta, Dr. Leandro Tonhá de Castro, explica como a dor pode evoluir e o que fazer. 


-Quando uma dor é considerada crônica? É possível conviver com dores crônicas e/ou agudas?
 
A dor é considerada crônica quando ela dura ou é recorrente pelo menos durante três meses. Hoje existem diversas opções de tratamento que melhoram muita a qualidade de vida desses pacientes. Portanto, é inadmissível que ainda existam profissionais de saúde que afirmem para seus pacientes “você tem que aprender a conviver com essa dor”.


- Qual a diferença entre dor aguda e dor crônica?    
    
Basicamente pela duração da dor, aquela que dura menos de três meses é considerada aguda, já a com duração maior que três meses é considerada crônica. Porém, existem alguns fatores que aumentam a chance dessa dor cronicar, por isso é importante que a dor aguda seja tratada adequadamente para diminuir a chance de se tornar crônica.     
       

- Os brasileiros ainda praticam bastante a automedicação, principalmente em casos de dor. Como isso pode afetar o nosso corpo? Qual a recomendação para o caso de dor?   
         
A prática da automedicação deve ser sempre condenada e contra indicada. Todas as medicações podem apresentar algum efeito colateral que pode ser leve ou até mesmo fatal. É importante que qualquer tratamento seja sempre feito sob orientação médica e de maneira individualizada, levando em consideração as características de cada paciente.         
   

- Quais tratamentos são realizados hoje? A morfina ainda é o medicamento mais utilizado para dores?
 
Existem vários tipos de tratamento para dores, com medicamentos que vão dos analgésicos comuns, anti-inflamatórios, relaxantes musculares, alguns anticonvulsivantes e antidepressivos. Há também tratamento não medicamentoso com fisioterapias, prática de atividades física, terapia com psicólogos, acupunturas e os procedimentos minimamente invasivos realizados através de bloqueios guiados por radioscopia e ultrassonografia. A morfina é uma excelente medicação para algumas dores, porém não é a mais utilizada.  


- Quais doenças a dor é frequente e não tem cura?      
 
Em praticamente todas as doenças a dor se faz presente como sintoma. Porém, em certas doenças a dor é mais frequente e intensa, como, por exemplo, no câncer. Em algumas situações a dor é considerada a própria doença, como na enxaqueca, neuralgia pós-herpética e na neuralgia do trigêmeo. As cefaleias e as lombalgias são as dores mais comuns.   


- Quando uma dor deve ser investigada para não se tornar algo mais grave? Tratamentos caseiros, como compressas quentes, gelo, chás, arnica, ajudam ou mascaram possíveis sintomas e complicações?        
     
A dor é sempre um sinal de alerta, deve sempre ser investigada e o tratamento realizado com orientação médica. O problema desses tratamentos caseiros é o atraso na procura do atendimento médico.           
  

- Quando a dor muscular é causada por uma determinada atividade física, realizar novamente o exercício, ou seja, malhar aquela mesma região ajuda na recuperação ou isso é mito?
 
Atividade física quando feita de forma adequada e com orientação de um profissional de atividade física dificilmente causa dor. Caso haja dor é necessária uma investigação e o profissional deverá ser informado para readequação da atividade física.   


- O senhor tem alguma estatística de dor no Brasil?     

No Brasil e no mundo a prevalência de dores crônicas gira em torno de 30% da população, ou seja, em cada 10 pessoas três apresentam algum tipo de dor crônica.


Aplicação de chip anticoncepcional diminui o fluxo menstrual e ameniza efeitos da TPM


Diminuição ou suspensão completa do fluxo menstrual; amenização das cólicas menstruais; prevenção da gravidez; regulação e atenuação dos efeitos da TPM; e a perda de peso são alguns dos principais benefícios que podem ser trazidos pelo uso do chip anticoncepcional. Além destas vantagens, o método contraceptivo não afeta a vida sexual da mulher e não interfere no desenvolvimento e definição dos músculos. Ele ainda pode ser incluído na prevenção e tratamento de condições e doenças ginecológicas como a endometriose, miomas, síndrome dos ovários policísticos e menopausa.
Conhecido também como “implante anticoncepcional”, o dispositivo consiste em um pequeno tubo flexível de silicone de 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, que é introduzido sob a pele localizada na parte anterior do braço ou na região dos glúteos. A colocação do chip deve ser feita por um médico ginecologista, que irá anestesiar a área e introduzir a haste de silicone por meio de um aplicador descartável.  

De acordo com a ginecologista da Clínica Penchel, Talitha Melo, o implante conta com uma grande quantidade do hormônio intitulado progestagênio, que é liberado em pequenas doses e de maneira contínua nos vasos sanguíneos. “O progestagênio, por sua vez, inibe a liberação mensal dos óvulos por parte dos ovários, e ainda torna o muco cervical mais denso. Esse último efeito dificulta o acesso dos espermatozoides ao interior do colo uterino e por consequência evita que os mesmos fertilizem o óvulo. O implante pode durar até três anos no corpo feminino, dependendo das particularidades de cada paciente”, explica.

Desenvolvido entre o final da década de 60 e início dos anos 70, os implantes já existem a um bom tempo, mas estão ganhando maior notoriedade por agora devido a sua praticidade e eficácia contraceptiva. “O uso deste tipo de método contraceptivo é uma ótima opção para quem quer largar a pílula anticoncepcional por causa de seus impactos negativos no bem-estar físico e no âmbito emocional. Ainda é possível evitar uma situação muito comum dentre as mulheres, que é a de se esquecer de tomar o medicamento nos horários adequados”, ressalta a ginecologista. 

Talitha Melo aponta que mesmo com todos estes ganhos citados anteriormente, o chip também possui efeitos colaterais que podem se fazer presentes em algumas mulheres no período de adaptação ao dispositivo, como a desregulação do ciclo e fluxo menstrual, o aumento da sensibilidade nos seios, acne, cefaleia, instabilidade emocional, dores no abdômen e aumento de peso. “O chip não é indicado para pessoas que tenham ou já tiveram trombose, câncer de mama, problemas hepáticos, doenças arteriais, diabetes ou sangramentos na vagina sem origem definida”, destaca.

Segundo a ginecologista, antes da escolha por uma técnica contraceptiva, é essencial que as pessoas procurem pela orientação de um profissional qualificado e especializado na área, pois somente ele saberá dizer qual método é o mais indicado para cada mulher. “Lembro que o chip ajuda a evitar a gravidez, mas não atua na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis”, conclui. 


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