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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Alimentação saudável melhora aprendizagem


Confira 10 dicas para estabelecer bons hábitos alimentares 


Já está comprovado que nutrir o corpo auxilia no funcionamento cerebral e melhora a vitalidade e a disposição para os estudos. E se esse hábito saudável for estabelecido na primeira infância, os resultados serão ainda melhores. Optar pela ingestão dos alimentos certos ajuda os estudantes a terem sucesso na vida escolar.

É fundamental que crianças, adolescentes e jovens consumam alimentos ricos em nutrientes e vitaminas que ativem a memória e a concentração e proporcionem um sono mais tranquilo. Manter uma alimentação equilibrada, evitando a ingestão de comidas processadas, é fundamental em qualquer etapa da vida.

A coordenadora pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista Ribeirão Preto (SP), Marina Mazetti Stucchi, diz que manter uma rotina alimentar saudável contribui para a produção de serotonina, que proporciona a sensação de bem-estar.

Cyntia Leinig, nutricionista e professora do curso de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), endossa essa afirmação e alerta que dosar frituras e alimentos ricos em açúcar também é fundamental para obter bons resultados no processo ensino-aprendizagem.

Pensando nisso, a nutricionista separou 10 dicas para estabelecer hábitos alimentares saudáveis:

1.       Permitir que a criança controle seu consumo alimentar, especialmente o tamanho da refeição;

2.      Diversificar alimentos, modo de preparo e apresentação das refeições para estimular o aspecto sensorial;

3.      Evitar petiscos nas 2 horas que antecedem as grandes refeições;
4.      Servir pequenas porções de alimentos e oferecer novas quantidades se for necessário;

5.      Não oferecer um alimento como recompensa ou retirá-lo como punição (supervalorização do alimento);

6.      Diminuir a ingestão de líquidos durante as grandes refeições (evitar a sensação de saciedade precoce);

7.      Deixar a criança se alimentar sozinha e manipular o alimento (experimentação e apresentação de diferentes texturas são excelentes estímulos);

8.     Não forçar ou castigar a criança no caso de recusa alimentar (variação normal no apetite e aceitação do alimento. Cuidar com intervenções desnecessárias);

9.      Oferecer alimentos novos em pequenas quantidades. Caso haja recusas repetidas, mudar o modo de preparo ou dar um intervalo até a nova exposição;

10.  Oferecer sabores doces ou salgados de menor intensidade.





Rede Marista de Colégios (RMC)


Escola tem papel fundamental no desenvolvimento oral infantil


 Fonoaudióloga Raquel Luzardo explica porque é importante se atentar aos marcos da fala dos bebês



Quando nasce uma criança, nascem também as expectativas e sonhos dos pais. Qualquer movimento novo do bebê é motivo da alegria. Quem não fica bobo ao ouvir “mamãe” e “papai” pela primeira vez? Mas, nem sempre esses momentos acontecem na mesma idade para todas as crianças e isso não quer dizer necessariamente que você precisa se preocupar. A fonoaudióloga especialista em desenvolvimento infantil, Raquel Luzardo, explica que cada indivíduo tem seu tempo e existem alguns meios de descobrir se seu filho está ou não atrasado para falar.

Raquel explica que os primeiros três anos de vida são os mais intensos na aquisição de habilidades de linguagem e fala, mas que já nessa fase é possível que a criança apresente algum atraso. “Não existe uma regra que diga quando é preciso levar a criança para uma avaliação fonoaudiológica. O recomendado é não esperar para que qualquer tipo de problema possa ser diagnosticado o quanto antes. ”, explica a profissional.

Alguns marcos do desenvolvimento podem ser um parâmetro para saber se seu filho está se desenvolvendo bem ou se é necessário buscar ajuda profissional. “Entre o 6º e 9º mês é quando começam os balbucios. Com 18 meses é esperado que a criança com desenvolvimento típico tenha um repertório amplo de palavrinhas. Aos dois anos, no entanto, começam a surgir frases de duas palavras como ‘eu quero’, ‘quero mamar’, ‘quero comer’. Já quando completam os três anos, a criança passa a narrar como foi o dia na escola, respondem perguntas e tem os sons da fala adquiridos quase em sua totalidade”, diz Raquel.

E, por falar em escola, a especialista afirma que esta é uma das principais aliadas no desenvolvimento dos pequenos. Para ela, mesmo que a criança ainda não tenha um vasto vocabulário ou mesmo que ainda não fale, o contato com outros indivíduos da mesma faixa etária e adultos diferentes é estimulante. “Quando está fora de casa, com pessoas diferentes e que não atenderão a mímicas e gestos, a criança é forçada a falar. Ela aprende que é falando que se demonstra qualquer insatisfação ou vontade.”.

Como incentivar a comunicação oral nas crianças

Um dos principais objetivos dessa etapa de escolaridade é justamente ampliar a fala infantil em contextos comunicativos. As frases ditas pelas crianças com trocas e discordâncias são comuns na sala de aula. É ideal que, logo após os pequenos se expressarem, o professor fale corretamente, oferecendo um modelo de resposta. Nessa troca sutil, eles aprendem as palavras adequadas sem se intimidarem.


Alguns erros comuns

Diferentemente do que grande parte dos adultos gosta de fazer, não é correto recorrer a diminutivos ou termos infantilizados durante as conversas com os pequenos. Esse tipo de atitude gera um diálogo artificial e se baseia no princípio de que eles não entendem nada do que está sendo falado. Não se deve minimizar a capacidade deles de participar desse mundo novo que se apresenta.


Raquel Luzardo - fonoaudióloga, especialista em linguagem e desenvolvimento infantil, diretora da Clínica FONOterapia, atua há mais de 18 anos em atendimento de crianças, orientação familiar e assessoria escolar. Casada com o Yan e mãe do Gabriel, acredita que a comunicação é a ferramenta para as relações acontecerem de forma plena e feliz!



Como ajudar os filhos na adaptação da vida escolar



Especialista dá dicas para os pais auxiliarem os filhos nesse processo que marca uma nova realidade social da vida familiar.


Está chegando o período de volta às aulas na maioria das escolas do Brasil. Trata-se de um momento marcante para a vida dos alunos, de veteranos a iniciantes – crianças que, pela primeira vez, vão encarar o momento mágico da vida escolar. Pais e escolas têm papel fundamental para ajudar na adaptação dos pequenos.

“Para os novos alunos da Educação Infantil a escola é, inicialmente, um espaço novo e desconhecido, com um professor que não faz parte do seu círculo de relacionamento”, esclarece Lady Christina Sabadell, diretora geral da Escola Bilíngue Pueri Domus. “Ir para a escola significa separar-se de pessoas conhecidas e de ambientes seguros. Isso gera insegurança natural, intensificando a dependência dos pais. A criança precisa de um tempo para conhecer e aceitar a escola, adquirindo confiança nela”, conta a diretora, que é pedagoga e psicopedagoga com mais de 30 anos de experiência em educação.

É fundamental as escolas oferecerem períodos de adaptação especial, que variam de criança para criança e, geralmente, costumam se resumir à primeira semana de aula. No caso do Pueri Domus, o horário de entrada e saída bem como o de permanência é diferenciado: duas horas nos dois primeiros dias, três no terceiro e quarto e quatro horas no quinto dia. “Queremos, com isso, que os novos alunos se sintam mais seguros e tranquilos”, revela a diretora.

Além disso, é necessário um olhar cuidadoso e atento por parte dos educadores para que percebam o que aproxima as crianças. Esse tipo de ação contribui para a consolidação de vínculos afetivos e de vivência. Desta forma se dá o exercício da convivência, quando pequenas ações ajudam a criar relações entre as crianças e o efetivo processo de adaptação.


Dez dicas para a adaptação escolar ser tranquila


A Escola Bilíngue Pueri Domus preparou um Guia de Adaptação da Educação Infantil, com várias dicas para os pais neste momento importante na vida da criança. Conheça algumas das principais dicas do documento:


1. CONVERSE COM A CRIANÇA SOBRE A ESCOLA

Procure ouvir a criança sem demonstrar ansiedade ou fazer um “questionário”. Conte o que vai acontecer enquanto estiverem na escola. Mantenha a tranquilidade, falando menos e ouvindo mais.


2. DEMONSTRE SEGURANÇA, SEMPRE

Mostre firmeza na hora de deixar a criança na escola, despedindo-se carinhosamente. Demonstre que gostaria que permanecesse na escola, conhecesse sua classe, os novos amigos e aproveitasse o que lhe vai ser oferecido. Afirme que irá esperar por ela na saída. Organize-se especialmente nos primeiros dias, para que não atrase de forma alguma para buscá-la. O período de adaptação, longo ou breve, é importante tanto para seus filhos, como para os pais. É nesse momento que a confiança na escola se estabelece para ambos. O papel da escola é o de orientá-los e o dos pais, de cuidar e nos ajudar para que esse momento importante seja seguro e tranquilo para a criança.


3. REFORÇO POSITIVO É IMPORTANTE

Não comente na presença da criança as atitudes negativas dela na escola. Ao contrário, reforce o fato de ter ficado sem chorar, mesmo que por pouco tempo, e ter trabalhado em classe.


4. A IMPORTÂNCIA DE ESTABELECER A ROTINA

A criança deve vir todos os dias à escola, uniformizada e na hora marcada, respeitando horários de entrada e saída. Deve-se evitar que, neste período, ela chegue com muita antecedência ou permaneça além do horário de saída.


5. CHORAR É NATURAL

Nesse período,a maneira que a criança se expressa para demonstrar seu desagrado frente a algo que o incomoda é o choro. Seja firme, paciente e acredite que ela estará bem e que a separação nesta fase é um processo necessário.


6. OBJETOS DE APEGO

Não é bom mudar a rotina da criança. Essa é a primeira “grande” separação (mãe/criança) e, por isso, algumas delas necessitam de um referencial que faça uma ponte casa/escola. Portanto, os objetos de apego são bem-vindos (paninho, chupeta, ursinho, etc.). Depois da adaptação, aos poucos estes objetos vão sendo deixados de lado.


7. TROCA DE INFORMAÇÕES

Toda adaptação gera angústias e inseguranças, tanto em crianças como em adultos. É importante manter um diálogo estreito entre pais e escola, para dar informações sobre a criança e tirar dúvidas. Entre os recursos disponíveis estão entrevista com a coordenação, breve com a professora nahora da saída, trocar recados via agenda e reunião individual com a professora após o primeiro mês de aula.


8. FORMAS DE EXPRESSÃO

Nessa faixa etária, as crianças, por ainda não terem a linguagem verbal totalmente desenvolvida, expressam seu descontentamento, angústia ou insegurança utilizando a linguagem corporal. Como muitos estão na fase oral, período em que sentem a necessidade de levar à boca tudo o que estiver ao seu alcance, eles não compreendem que mordidas, beliscões e puxões de cabelo, machucam e causam dor. É provável que situações como essas aconteçam nesse período, mesmo com a professora atenta. Quando isso ocorrer, os pais são informados.


9. COMPORTAMENTO DIFERENTE

Neste início de ano escolar a criança poderá ter oscilações no comportamento como: choro, medo, receio, falta de apetite, alteração no sono, teste de limites, etc. Há necessidade de tempo para ajustes entre escola, família e criança, o que é perfeitamente normal.


10. ADAPTAÇÃO A UMA SEGUNDA LÍNGUA

Outra preocupação dos pais, principalmente para as escolas bilíngues, é a adaptação a uma segunda língua. Lady Christina Sabadell explica que a aprendizagem do inglês acontece de forma progressiva, respeitando o ritmo de cada criança tanto na primeira língua quanto na segunda. Ela ressalta ainda que a comunicação não verbal e gestual e a linguagem corporal também são formas de expressão que são levadas em consideração e permitem que o professor realize uma leitura do comportamento da criança. “O contato com a segunda língua começa com palavras soltas, músicas, rimas e brincadeiras. Essa forma de aprendizagem, pautada na ludicidade e dentro de contextos significativos, dará sentindo ao processo de input ao idioma para que ela ocorra com naturalidade”, resume.



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