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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

VACINA PARA CACHORRO: COMO PROTEGER


 Cuidar da saúde dos pets é fundamental, por isso, é preciso manter o calendário de vacinação sempre em dia.


Quem tem pets sabe como é importante garantir que eles se divirtam, se alimentem e durmam direito. Porém, muito mais do que isso, faz parte das responsabilidades  dos tutores de animais de estimação garantir que eles se mantenham saudáveis.

A vacina pode variar de acordo com a idade do cão. Um filhote, por exemplo, que tem menos imunidade, terá um calendário de vacinação mais intenso nos primeiros meses de vida do que um adulto.

É essencial contar com o acompanhamento de um médico veterinário de confiança, que trabalhe em uma clínica veterinária de qualidade. Isso permitirá que o cão tenha o melhor tratamento e as melhores vacinas.

Mas, antes de qualquer coisa, é extremamente importante entender quais são as vacinas que ele deve tomar, para que cada uma delas serve, a periodicidade e como manter o cartão de vacinação sempre atualizado, afirma a Dra. Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Abaixo dicas para manter um cãozinho sempre saudável:


Por que  devemos vacinar  os cães?

As vacinas ajudam a reforçar o sistema imunológico em todas as fases da vida do pet. Elas produzem anticorpos que estimulam o desenvolvimento do sistema que ajuda a manter um cão saudável, protegendo-o contra diversas doenças muito perigosas.

Porém, as vacinas possuem um efeito temporário: cada tipo de vacina possui um período para expirar. Por isso, é necessário repeti-las com uma determinada periodicidade durante toda a vida do pet.


Quais são as vacinas que um cãozinho deve tomar?

Há uma série de vacinas obrigatórias, que estão registradas no calendário de vacinação. Aquelas que devem ser aplicadas anualmente são:


V8 ou V10:

essas vacinas possuem a mesma funcionalidade. A diferença é que a vacina V10 possui mais alguns componentes que protegem contra certas bactéria. Ambas as vacinas protegem contra cinomose, hepatite infecciosa canina, adenovirose, coronavirose, parainfluenza canina, parvovirose e leptospirose canina.


Antirrábica:

esta vacina protege os cães contra a raiva e outras zoonoses que podem ser transmitidas para pessoas. Muitas cidades oferecem essa vacina gratuitamente em eventos específicos; verifique a agenda disponível na prefeitura do seu município.


Giárdia:

esta vacina previne o desenvolvimento da giardíase, infecção causada por parasitas que vivem no intestino dos cães.


Tosse canina:

a vacina contra a tosse impede a proliferação de agentes infecciosos e bactérias que causam tosse, espirros e até mesmo a falta de apetite e a pneumonia canina.


Quando o cão deve ser vacinado?

Se houver um filhotinho em casa, ele deve ser vacinado após os 45 primeiros dias de vida.  A única exceção será se a cadela que deu à luz a essa ninhada nunca tenha sido vacina. Neste caso, a vacina para cachorro pode ser inativada pelos anticorpos que a mãe passa para a sua cria.

Por isso, filhotes só devem ser vacinados com a partir de 2 a 3 meses de vida. Nesta ocasião, o pet deve receber a aplicação de, no mínimo, duas doses da vacina V8 ou V10.

No caso de cães adultos que nunca tenham sido vacinados ou filhotes que tenham passado do período inicial correto de vacinação há um tratamento diferente. Estes pets devem receber 3 doses da vacina múltipla, com um intervalo de 21 dias entre elas, além de uma dose única da vacina antirrábica.

Para garantir que seu cãozinho esteja sempre saudável, tanto a V8 ou V10 quanto a vacina contra a raiva devem ser aplicadas anualmente.


Existe algum efeito colateral da aplicação da vacina para cachorro?

É importante reforçar que as vacinas existentes hoje no mercado passam por diversos testes e experimentos que garantem a melhor eficácia e o mínimo de efeitos colaterais  nos pets. De qualquer forma, cada experiência é individual e pode ter diferentes ocorrências.

Alguns cães podem se aparentar mais desanimados após tomarem uma vacina – o que é completamente normal. Outros efeitos colaterais incluem inchaço no local de aplicação, coceiras ou inflamações.


Cuidados no dia da vacinação

Aplicar a vacina para cachorro pode ser um evento um pouco complicado, dependendo da personalidade do pet. Por isso, é importante levar alguns cuidados em consideração antes de administrar os medicamentos para garantir que o pet se mantenha tranquilo e sem medo.

Lembre-se que é essencial que as vacinas sejam aplicadas por um profissional competente. Isso garantirá a segurança e integridade do animal. Não tente aplicar as vacinas sozinho, nem deixe que pessoas sem as qualificações necessárias façam isso. Confira as dicas:


Aplique as vacinas em um local onde o cão se sinta confortável. 

Agende-se para aplicar todas as vacinas no mesmo dia. Pode parecer mais complicado e dolorido. Por outro lado, o cão terá apenas um instante de desconforto durante o ano, ao invés de diferentes datas para administração das vacinas.
Prepare o momento para a vacinação. Se o cachorro for calmo e manso, mantenha-o na guia durante todo o processo. Caso ele seja mais agressivo, é importante colocar uma focinheira para evitar acidentes.

Não administre nenhum tipo de vacina no pet se estiver doente. Antes de aplicar as injeções, verifique com um veterinário de confiança se o cão está sadio para recebê-las.


COMO ADESTRAR UM CACHORRO: MITOS E VERDADES


Criar uma comunicação eficiente para ter um cachorro calmo e educado é possível, desde que você não caia nos mitos do adestramento de cães

Os cachorros são capazes de executar diversas funções, como é o caso dos cães policiais, dos guias de cegos e dos cães pastores. Esses exemplos só provam que o melhor amigo do homem pode ser adestrado, fazendo com que a sua vida e a de seu tutor melhorem, afirmam os veterinários especializados em comportamento canino do Vet Quality Centro Veterinário 24h. 

Com o adestramento de cães, você ensina não apenas o que o animal pode fazer, mas principalmente, o que ele não deve. Se pet passará socializar, a se exercitar e a se comportar de forma muito mais tranquila, enquanto que você evitará os principais problemas que ele pode causar, como destruir objetos, fazer xixi no lugar errado e latir em excesso.

Para ser bem-sucedido nesse treinamento, é importante seguir apenas as técnicas de adestramento eficazes, estabelecendo uma comunicação adequada para que o animal possa compreender e respeitar as ordens do seu tutor.

Descubra quais são as que realmente funcionam para evitar o mau comportamento e incentivar as atitudes positivas dos pets:


Preciso de um adestrador profissional

Mito. Não é preciso contratar um adestrador profissional para ensinar os “truques” mais simples para os cães, como sentar e ficar, embora o investimento em algumas aulas para que você possa dar continuidade seja uma boa opção.

Agora, para resolver problemas temperamentais, como medo e agressividade caninos, é recomendado contratar um especialista para que ele receba um tratamento adequado.


É possível adestrar filhotes

Verdade. É possível e recomendado começar o treinamento dos animais de estimação quando eles ainda são pequenos, mas lembre-se que eles possuem uma capacidade limitada de aprendizado e concentração nessa fase.

Desde o início, ensine-o o próprio nome, chamando-o e associando a resposta a um carinho ou um brinquedo. Já nos primeiros meses, o que você pode fazer é não dar atenção para os hábitos indesejados, como latir ou chorar, e ajudá-lo a se ambientar ao local onde deve fazer as necessidades, levando-o até lá a cada duas horas e após as refeições.


Bater no cachorro é uma forma de adestrá-lo

Mito. Pelo contrário, bater e ameaçar são as piores atitudes que você pode ter em relação ao animal, mesmo quando ele aprontou uma daquelas! Bater em seu cachorro, principalmente quando você está com raiva, pode machucá-lo e torná-lo agressivo com outras pessoas.


Agredir o seu cachorro pode torná-lo hostil 

A punição ideal para os cães deve ser feita apenas quando você flagrá-lo fazendo algo indesejado, bastando causar um pequeno susto desconforto, como levantá-lo pela pele atrás do pescoço (o cangote), bater palmas ou mesmo com um borrifador de água (uma boa opção caso você tenha mais de um pet em casa), dependendo do perfil do seu cão.



Deixar o cachorro de castigo do lado de fora é prejudicial

Verdade. Você provavelmente já tem pouco tempo para ficar com o seu animal de estimação devido a uma rotina atribulada. Se você o isolar quando flagrar algo errado (ou logo após o ato), você estará ensinando que ficar sozinho não é algo legal, provocando ansiedade de separação. Nesses casos, é comum que o cachorro comece a latir, a chorar e a destruir objetos como uma forma de recuperar a atenção do dono o mais rápido possível.


É normal o cachorro puxar a coleira durante o passeio

Verdade, mas esse comportamento não é desejável. Cães que puxam a guia com muita força podem tornar esse momento um pesadelo, fazendo com que você em pouco tempo desista de sair para passear diariamente com ele. O ideal é evitar esse comportamento usando guias curtas ideais para treinamento, que limitam o movimento do pet.

Usar um petisco para que ele vá seguindo também serve como estímulo para um bom comportamento ao passear. Se ele começar a puxar, imediatamente vire para o outro lado e, quando ele estiver ao seu lado novamente, use o comando “junto” e faça um carinho ou dê o petisco.


É possível acabar com os latidos dos cães

Mito. O que você conseguirá fazer com o adestramento é minimizar os latidos, pois esse é um ato natural e sua frequência depende da raça do animal, sendo que os de pequeno porte costumam ser mais barulhentos.

A melhor forma de evitar os latidos é não fazer com que eles convençam o dono a fazer algo, como pegar o brinquedo embaixo do sofá ou colocar ração, pois isso dá a entender que o seu pet precisa “avisar” algo para que você possa atendê-lo. Use uma técnica de punição para reprimir os latidos e continue a agir naturalmente. Apenas quando o barulho cessar, confira o que o seu pet precisa que você faça.


Fazer o cachorro dar a patinha é uma das tarefas mais difícies do adestramento de cães

Mito. Tanto para fazer esse truque charmoso quanto para ensinar o seu amigo a sentar ou deitar, use a mesma técnica: pegue um petisco e posicione na direção dos olhos do animal para que ele se sente, no chão para que ele se deite e próximo à patinha para que ele dê um toque na sua mão.

Ao posicionar o petisco, dê os comandos para que o cão vá associando e, quando ele finalmente executar o movimento desejado, entregue a recompensa. Repita esse tipo de exercício diariamente para que o seu pet vá se acostumando e, em pouco tempo, ele já obedecerá sem a necessidade de um petisco (mas esperando ao menos um carinho).


Como lidar com a pressão do segundo semestre na escola?


Coordenadores, professores e alunos sentem a tensão da reta final do ano letivo; Tania Fontolan, diretora do Programa Semente, afirma que domínios socioemocionais são grandes aliados nesse momento

É um consenso nas escolas: o segundo semestre passa voando! Os meses à frente são marcados pela pressão em todos os níveis da estrutura escolar. Enquanto os coordenadores têm de apresentar resultados, os professores precisam dar conta do conteúdo e conduzir outras atividades, como feiras de ciências e provas de recuperação. Por sua vez, os alunos enfrentam os desafios de manter boas notas, recuperar as ruins, e, no caso do Ensino Médio, estudar para o vestibular.

O furacão que invade os colégios pode ser melhor administrado quando os domínios socioemocionais são colocados em prática. Para Tania Fontolan, diretora-geral do Programa Semente - metodologia que desenvolve a aprendizagem socioemocional em escolas brasileiras, a tomada de decisões responsáveis é essencial no planejamento. Assim, é válido aproveitar experiências de anos anteriores para reforçar o que deu certo e ajustar o que não funcionou.

“Parece óbvio, mas na ansiedade muitas pessoas se atrapalham na hora de planejar os próximos passos e utilizam pouco a boa experiência acumulada. Tomamos decisões melhores quando conseguimos considerar mais variáveis simultaneamente. Avaliar o que já vivemos é fundamental nesse processo”, ensina a educadora.

Após o planejamento, é hora de manter o foco e cumprir as metas. “Dificuldades e intercorrências acontecem. A palavra-chave é equilíbrio”, avalia Tania, que lembra a importância da resiliência para não desistir diante das dificuldades. “Por outro lado, às vezes é necessário reavaliar a situação para não insistir indefinidamente em estratégias que estão se mostrando inadequadas. Perseverança e teimosia são coisas diferentes”, adverte.

Para os alunos que irão prestar processos seletivos como o Enem e os vestibulares, é aconselhável que usem os meses que seguem para desenvolver estratégias para lidar com a pressão do momento. Técnicas de respiração podem ajudar no controle da ansiedade, por exemplo. “Assim, a preparação conceitual não será sobrepujada pelo desequilíbrio emocional.”

Em meio ao momento turbulento da reta final do ano letivo, colocar em prática o que já se aprendeu sobre as habilidades socioemocionais é um poderoso instrumento de auxílio no cumprimento dos compromissos. Isso serve tanto para o corpo docente quanto para os estudantes. Afinal, o equilíbrio emocional é competência essencial para todo ser humano.




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