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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Como ficar atento às novas modalidades de crimes em condomínios?



Os invasores se disfarçam de técnicos, moradores, dentre outros, e até usam mandado falso


A imaginação da mente criminosa costuma ser criativa, e quando pensamos que já vimos de tudo, sempre somos surpreendidos por ações inusitadas. Que o diga os moradores de condomínios! Já aconteceu até de os criminosos se disfarçarem de prestadores de serviço e também de policiais, copiando fielmente uniformes e identificações. Em um dos casos, eles se fizeram passar por técnicos de câmera de vigilância, que estão instaladas em qualquer condomínio. Não são meros disfarces, como se fossem fantasias, mas sim de bandidos que planejam o passo a passo do crime, tendo trabalhado com performances perfeitas como se fossem realmente quem dizem ser.

Não é só isso. Os criminosos também conseguem facilmente uma cópia de mandado judicial. Em outro caso, um deles se passou por morador do próprio condomínio e conseguiu a liberação da portaria, anunciando o assalto. Se isso é possível, imagine então a facilidade com que eles podem enganar pessoas despreparadas ou desatentas e trazer consequências desagradáveis. Por isso, é de extrema importância que os moradores estejam sempre atualizados a esses acontecimentos e discutam sobre o assunto para que fiquem sempre atentos aos mínimos detalhes.

Segundo dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, em abril deste ano houve um aumento de 18,7% de assaltos com relação ao mesmo período do ano passado; enquanto outros dados, da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, apontaram que, em 2016, o número de roubos e furtos em condomínios cresceu 187% com relação a 2015. Claro que as informações, apesar de serem estaduais, refletem a insegurança nacional. 

Como se pode perceber, não é possível ter qualquer um na entrada do condomínio – afinal, é preciso estar preparado. Portanto, não adianta ter todos os apetrechos tecnológicos possíveis, se não tiver uma equipe de portaria adequada e treinada para esse tipo de situação. São eles que identificam as pessoas que entram e saem do condomínio, concedem as autorizações, sabem e conhecem bem o dia a dia do prédio e, portanto, são os primeiros a reconhecer que há algo errado.

Assim, o condomínio precisa contar com uma equipe treinada para garantir a segurança dos moradores. As empresas terceirizadas oferecem uma maior proteção neste sentido, uma vez que realizam treinamentos, passam conhecimento de acordo com experiências já relatadas em diversas situações. Por exemplo, é muito comum que a maioria das ações criminosas comece por um erro básico de portaria, como a identificação. Deixam entregadores, diaristas, pedreiros entrarem livremente sem antes ter a autorização do morador, e autorizam a entrada de veículos sem checar placas, tomando como base apenas a cor e o modelo do veículo.

Todo condomínio possui regras e normas que precisam ser obedecidas por todos, pois um único deslize ou falta de comprometimento põe em risco a segurança do prédio. Um erro muito comum é o controle de acesso à garagem, onde muitos prédios não possuem em sua estrutura condições adequadas para visualização dos veículos, devendo ser corrigido com equipamentos de identificação e CFTV.

Investir em treinamento e tecnologia é muito importante nesse quesito de segurança e vale a pena investir nesse caso. Em serviços terceirizados deve-se optar por empresas que adotem esses treinamentos e mantenham funcionários sempre bem colocados e preparados para evitar situações desagradáveis ou até mesmo trágicas. Além disso, o prédio não precisa se preocupar com a ausência de funcionários, já que a terceirizada deverá cobrir o plantão e com a mesma qualidade de serviço.





Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização. www.gsterceirizacao.com.br




Tecnologia e Segurança



As taxas de criminalidade no Brasil têm superado a média mundial no que se refere a crimes violentos, observa-se, no entanto, que um bom sistema de monitoramento pode inibir uma possível ação de contravenção ou ajudar a elucidar um delito.
 No Reino Unido existem 4,2 milhões de câmeras de vigilância em ruas e outros locais públicos. Isso quer dizer uma câmera para cada 14 habitantes. Em média cada pessoa neste país é gravada 300 vezes por dia. O país é considerado o mais vigiado por câmeras no mundo.
No Brasil ainda é baixo o investimento do governo em câmeras de monitoramento, mas existem bons exemplos, como a cidade de São Bernardo do Campo, que em 2014 implementou um completo sistema de monitoramento com câmeras de altíssima definição conectadas com softwares de análise inteligente, entre estabelecimentos como escolas municipais, postos de saúde, ambulâncias, ginásios poliesportivos, ao centro de monitoramento. Este sistema se intercomunica levando com rapidez informações sobre sinistros ou atividades suspeitas. Esse sistema inibiu consideravelmente os índices de criminalidade desta cidade.  Segundo a Polícia Militar, do período em que os aparelhos foram instalados os crimes tiveram redução de 40%, assim como o vandalismo.
Além disso, sabedores da importância destes equipamentos, bancos como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, estão aprimorando todo o seu parque tecnológico para preservar e garantir a segurança dos usuários afirma a especialista em câmeras de segurança Joelma Dvoranovski.
A tecnologia não é uma solução isolada para os problemas de criminalidade, mas é uma excelente alternativa para coibir as ações criminosas, e encontrar rapidamente autores de crimes contra a população.
Constituído com o objetivo de distribuir soluções em segurança, o Grupo Brako, união comercial entre Brasil e Korea (em inglês) é reconhecida entre os líderes de soluções tecnológicas de segurança customizadas. A idealizadora do grupo foi Joelma Dvoranovski que agregou seu conhecimento e expertise de mais de 15 anos no desbravamento do segmento de segurança no Brasil. Atitudes arrojadas e audaciosas lhe renderam o prêmio de melhor distribuidor do segmento por uma grande marca coreana, quando apresentou o projeto de segurança para o maior museu de artes da América do Sul, o MASP.
A vocação para os negócios nesse segmento fez com que o grupo rapidamente ampliasse seu portfólio de produtos e serviços. Em pouco tempo, expandiu seu quadro de distribuidores e trouxe ao mercado brasileiro as mais avançadas tecnologias, gerindo a adequação de equipamentos de segurança e softwares de monitoramento inteligente.
O know-how adquirido trouxe a confiança para abrir novos negócios e ampliar o “leque” de produtos e serviços para proporcionar soluções de segurança para pessoas e ao patrimônio público e privado.
Hoje conta com uma equipe especializada para customizar qualquer tipo de projeto, desde bancos, passando por condomínios até sistemas mais complexos como hidrelétricas e plantas fabris.
Condomínios
Constituir um sistema de segurança aparentemente parece simples, mas não é. Infelizmente o brasileiro gosta de simplificar e baratear as coisas. Um sistema de segurança para condomínios engloba vários fatores, como por exemplo, cercas elétricas em todo o perímetro com a utilização de câmeras térmicas para diferenciar pequenos animais de meliantes, por exemplo. Na entrada e saída devem ser usadas câmeras identificadoras com biometria; além disso, um cadastro prévio deve ser realizado com todos os funcionários e moradores, dificultando a entrada de indivíduos sem autorização no local. Em toda a área comum devem ser instaladas câmeras que monitorem determinados espaços com imagens contínuas, pois muitas vezes se instalam câmeras e se perdem os criminosos em pontos mortos.
Cada entrada de elevador deve possuir uma câmera com alta definição para identificar o fluxo de pessoas. A entrada e saída dos estacionamentos devem ser monitorados com câmeras que identificam as placas dos veículos.

Varejo
Em lojas que atendem o público pode-se implementar sistemas de segurança para proteger os clientes e os funcionários, e assim diminuir a incidência de subtração de mercadorias e identificação de meliantes. Com a intimidação de criminosos e monitoramento dos funcionários, interferindo na melhoria do atendimento, podendo desta maneira aumentar os lucros do estabelecimento comercial.


Monitoramento Urbano
O sistema de monitoramento urbano é um auxiliar para a segurança pública, as câmeras de segurança atuam na prevenção e na correção de atos ilícitos. Formado pela interligação de câmeras, sonorização e softwares especializados que ampliam as áreas monitoradas da cidade, ajudando na mobilidade dos policiais quando necessários. 


Hospitais
Os hospitais devem possuir cancelas com câmeras de segurança para monitorar o movimento nos estacionamentos, ter acesso através de catracas e identificação de visitantes. Após a identificação todas as áreas poderão possuir câmeras de segurança com uma ferramenta especial chamada WDR (Wide Dynamic Rangers), que diminui a luminosidade causada pela intensa cor do branco, desta maneira obtem-se imagens com altíssima qualidade. Em ambientes, como salas de cirurgia, pode-se implementar câmera de alta definição para acompanhamento de procedimentos, e assim diminuir significamente processos judiciais causados por possíveis erros médicos. Também pode-se implementar softwares de monitoramento inteligente, detectando desta maneira movimentos suspeitos em área de acesso restrito. Uma solução de segurança para um hospital engloba análise de vulnerabilidade de todos os setores do empreendimento.


Acertando nas escolhas

“Muitas empresas compram câmeras baratinhas e cobram preços de equipamentos importados”, comenta Joelma Dvoranovski. Além disso, conferir a qualidade é complicado, diz. É preciso ver a imagem da câmera no escuro. Mas, quando nova, até uma câmera de segunda se mostra eficiente. O problema surge quatro ou cinco meses depois, quando um aparelho de má qualidade perde essa eficácia.





Fonte: GRUPOBRAKO.COM.BR 





Brasil apoia criação da rede de bancos de leite em nove países



Assinatura do termo garante expansão da transferência de tecnologia para países da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP). Também será criado um grupo de trabalho para implementação do Telessaúde 


Para incentivar a cooperação entre os países de língua portuguesa e a conciliação política em diversos setores, incluindo a saúde, o Brasil sedia, nesta quinta-feira (26), a IV Reunião de Ministros da Saúde da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Brasília (DF). Durante o evento foi assinado um termo de cooperação entre os países membros para incentivar a criação de uma Rede de Bancos de Leite Humano. O Brasil será responsável pela transferência da tecnologia para Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O Brasil já possui uma cooperação com quatros países da CPLP, que já adotam o modelo brasileiro de Banco de Leite: Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. A partir de agora todos os países da CPLP poderão atuar de forma integrada na criação de um banco de leite que atenda às necessidades da população.

Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a medida visa uma troca de experiências entre os países a fim de avançar na assistência ofertada à população. “Queremos multiplicar os bancos de leites em todos os países da CPLP. Precisamos garantir que nosso modelo seja adotado por outros serviços e é através da expansão da nossa tecnologia de coleta, armazenamento e distribuição que poderemos contribuir para essa ação. A criação da Rede de Bancos de Leite Humano e do grupo de trabalho em Telemedicina e Telessaúde, por exemplo, poderão impactar em aspectos como a redução da mortalidade infantil e a simplificação do acesso aos serviços de saúde”, reforçou o ministro Ricardo Barros.

O Brasil é referência e possui a maior e mais complexa rede de banco de leite humano do mundo. O país possui 221 bancos de leite, em todos os estados e Distrito Federal, com 190 postos de coleta, além da coleta domiciliar. O modelo brasileiro é focado na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses, e a continuidade da amamentação por pelo menos dois anos. Em 2001, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano como uma das ações que mais contribuíram para redução da mortalidade infantil no mundo, na década de 1990. De 1990 a 2012, a taxa de mortalidade infantil no Brasil teve redução de 70,5%.

Além da criação de um Banco de Leite, os membros da CPLP aprovaram a criação de um grupo de trabalho para implementação do Telessaúde. Outras oito resoluções foram discutidas com base no tema “CPLP e Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. Os participantes dos países membros visam a criação de uma agenda estratégica para garantir uma troca de experiências exitosas na área da saúde. Em 2016, o Brasil assumiu a presidência da CPLP, por um período de dois anos.


TECNOLOGIA ALIADA À SAÚDE – Outro tema debatido foi a criação de um Grupo de Trabalho (GT) permanente da CPLP em Telemedicina e Telessaúde. O GT contará com pontos focais de todos os países, que trabalharão para que o programa seja adotado e fortalecido como política de saúde nacional, bem como a promoção do intercâmbio de informações. Com isso, os países poderão compartilhar suas experiências, visando estabelecer a Telemedicina/Telessaúde como um instrumento para cobertura e acesso universal aos serviços de saúde, aproximando as populações aos cuidados de saúde, incluindo a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação.

O Telessaúde traz diversos benefícios, como a diminuição de riscos, agravos e custos com deslocamentos e remoções de pacientes, valorização e qualificação dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), estímulo à fixação de profissionais em áreas remotas ou de difícil acesso, melhoria da resolubilidade nos serviços de atenção à saúde, e inclusão social e digital. Em 2017, foram realizados mais de 600 mil teleconsultorias e mais de quatro milhões de telediagnósticos.

O programa tem atuado no Programa Mais Médicos onde, de 2013 a 2017, foram realizadas mais de 52 mil teleconsultorias e 80 mil telediagnósticos. O Telessaúde é uma potente ferramenta para o fortalecimento da Atenção Primária em Saúde como coordenadora da Rede de Atenção à Saúde, elevando a resolutividade do atendimento e ampliando as ofertas de Educação Permanente em Saúde, permitindo a qualificação adequada dos profissionais.


PAUTAS EM DISCUSSÃO – Outros temas também foram abordados como avanços e desafios para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, o novo ePORTUGUÊSe uma plataforma de apoio ao desenvolvimento de recursos humanos na área da saúde dos países de língua portuguesa, fortalecendo a colaboração na área da informação e capacitação.

A cooperação técnica do Brasil no setor de saúde com os países de língua portuguesa tem ganhado destaque nos últimos anos, contando com 18 projetos em andamento em áreas como o combate ao HIV/AIDS, vigilância epidemiológica, formação de recursos humanos e saúde materno-infantil. Entre as principais iniciativas estão a implementação de Laboratório de Tuberculose em São Tomé e Príncipe. o Fortalecimento do Combate ao HIV/Aids em Guiné-Bissau, o apoio à redução da taxa de morbimortalidade por doença falciforme em Angola e o apoio ao desenvolvimento da Política Nacional de Saúde Oral de Moçambique.





Camila Bogaz e Fernanda Lima
Agência Saúde





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