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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Especialista dá dicas para cuidar dos joelhos e mantê-los saudáveis




Um dos problemas de saúde mais comuns à medida em que envelhecemos são as dores articulares e para evitar esse tipo de problema é importante se atentar para alguns cuidados


As dores nos joelhos são as mais comuns de todas as dores nas articulações, pois eles suportam durante a vida todo o peso corporal. Por isso é preciso cuidar e fortalecer a região para diminuir os riscos de lesões agudas e a progressão do desgaste articular. 

O joelho é uma articulação complexa que necessita ter flexibilidade e estabilidade ao mesmo tempo. Para que mantenha sua função adequada, ele conta com estruturas importantes de estabilização. Entretanto, o joelho pode ser acometido por diversas patologias, sendo elas as torções ou entorses, as contusões, os traumas, o desgaste (artrose) entre outras. Essas lesões podem comprometer todas as estruturas internas do joelho, como ligamentos, cartilagens, tendões, bursas e meniscos. Muitas pessoas, independentemente do sexo ou idade, têm dores frequentes nos joelhos e por isso é importante consultar um especialista antes de iniciar uma prática esportiva.  

De acordo com o ortopedista, Dr. Charles Cachoeira – especialista em Cirurgia do Joelho do CECAM (www.cecam.com.br), “O Exercício físico promove saúde, e pode ser utilizado como arma para o tratamento de diversas patologias do joelho. Todos devem praticar alguma atividade física, dentro dos seus limites de movimento e do conforto das suas articulações“ explica. Ainda segundo Cachoeira, o sedentarismo é o principal responsável pela fraqueza muscular, podendo gerar vários problemas nos joelhos.

O especialista elenca abaixo um passo a passo para manter os joelhos saudáveis e aptos para a prática de exercícios físicos sem risco. Confira:


1- Faça Atividade Física: fazer exercícios regulamente é um dos cuidados mais importantes para todo o corpo. Quando se pratica algum esporte é necessário que todas as estruturas trabalhem de maneira harmoniosa para evitar o surgimento de lesões. Realizar atividades físicas progressivas e, inicialmente, sem impacto até o fortalecimento adequado da musculatura, parece ser a melhor forma de prevenir a sobrecarga articular.


2- Procure sempre a orientação de um treinador: ao iniciar qualquer atividade física é importante ter o acompanhamento de um profissional capacitado. Atividades de impacto, como a corrida, podem não ser indicadas para pessoas que já tiveram traumas nas articulações dos membros inferiores. Esportes aquáticos já são excelentes para esses casos, pois diminuem muito a carga.


3– Escolha o calçado adequado: precisam ser confortáveis e estar em boas condições de uso, mas é muito importante se atentar na escolha do tênis para a prática de qualquer exercício. Os mais indicados são os que possuem salto pequeno, solado macio que seja capaz de absorver impacto. Já calçados muito baixos ou muito altos, podem ocasionar problemas de estabilidade nas articulações. Procure um profissional que possa indicar um calçado ideal para cada tipo de pisada e esporte. 


4– Faça aquecimento e alongamento: músculos e articulações não aquecidas sofrem lesões mais facilmente. Estudos comprovam que não basta ter músculos e joelhos fortes, eles precisam estar bem aquecidos e alongados para deixá-los com boa flexibilidade para todos os movimentos que podem ser necessários na pratica esportiva.


5- Respeite seus limites: comece com um treino leve e aumente a carga, impacto e a duração de forma gradual. É necessário ter cuidados na sobrecarga nas articulações. Se durante ou depois de algum exercício, sentir dor intensa ou dor persistente por muito tempo, é importante procurar um médico.  Dores nas articulações não devem ser ignoradas.  


6– Mantenha seu peso: mantenha-se sempre na faixa de peso ideal, pois estar com alguns quilos a mais, aumenta a sobrecarga, facilitando o aparecimento de lesões nos joelhos. A perda de peso é muito útil para pacientes obesos, pois reduz a dor e melhora a função. 






Saúde íntima feminina: tirando as dúvidas sobre o laser aplicado à ginecologia



Assim como todo corpo, a região genital feminina também sofre alterações ao longo da vida da mulher. Gravidez, parto, flutuações de peso e alterações hormonais, especialmente após a menopausa, são alguns exemplos. 

“O trauma do assoalho pélvico pode determinar relaxamento do canal vaginal, enquanto a privação hormonal pós-menopausa causa ressecamento da mucosa vaginal e perda de turgor da vulva”, explica a médica uroginecologista Dra. Viviane Herrmann. “As alterações comprometem a qualidade de vida e a autoconfiança da mulher, podendo provocar desconforto e insatisfação na relação sexual, sensação de ressecamento vaginal com irritabilidade e dor, além de perda urinária aos esforços ou urgência, limitando a realização de atividades físicas e o convívio social”, completa a médica.

“Com a expectativa de vida crescente, a fase pós-menopausa é cada vez mais prolongada, e em algum momento, as mulheres menopausadas apresentarão algum sintoma comum a essa fase, sendo bem vindas as alternativas que colaborem para se viver sempre com mais qualidade e bem estar. Acompanhando esse cenário, a evolução da tecnologia tem sido uma aliada ao oferecer boas opções de tratamento, cada vez mais práticas, menos invasivas e eficazes”, comenta a médica dermatologista Dra. Christiana Blattner

Especializada no uso do laser, Christiana Blattner já incorporou o laser genital entre os procedimentos de seu consultório, em Campinas. “Dermatologistas tratam a pele e a mucosa, então é natural tratar também a mucosa vaginal”, esclarece a médica, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Apesar de existirem outras opções de tratamento, como a cirurgia e a reposição hormonal, o laser tem destaque por ser eficaz, não invasivo e sem complicações. São geralmente necessárias duas a três sessões e os resultados são observados a partir de quinze dias da realização do primeiro procedimento, que é realizado no próprio consultório, com duração de 20 minutos. Não há relatos de grandes desconfortos ou complicações e os benefícios são mantidos por longos períodos de tempo. 

“Importante explicar que a perda involuntária de urina nem sempre está ligada somente à menopausa, e pode acontecer com mulheres mais jovens. É fundamental o acompanhamento médico do ginecologista para investigar as causas e oferecer opções de tratamento mais indicadas a cada situação”, diz Dra. Viviane, professora Livre Docente da área de Urologia Feminina da Unicamp.


COMO O LASER AGE?

O laser erbium:yag une duas tecnologias em um único aparelho, atuando suavemente na região genital feminina. Devido ao aquecimento específico para essa área, o laser estimula a produção de colágeno, revitalizando a mucosa vaginal e a vulva, aumentando a elasticidade e capacidade de contração da vagina, que, consequentemente, reduz os sintomas de ressecamento e a perda urinária. “As fibras de colágeno dão firmeza à pele, melhorando o turgor e a musculatura local’, complementa Dra. Christiana Blattner.

“A ação do laser faz com que os tecidos e células sejam revitalizados e se tornem mais firmes; daí o termo rejuvenescimento íntimo. Este fato pode promover a melhora no suporte na bexiga, atenuando a perda urinária”, acrescenta a ginecologista.

Segundo a dermatologista Dra. Christiana, também é possível tratar a região da vulva, melhorando a flacidez local. Indicada para o combate à flacidez, a radiofrequência focada pode ser aplicada na região íntima, relacionada à remodelação dos pequenos e grandes lábios, melhorando a função sexual e a estética da região genital, reduzindo seu escurecimento e flacidez. 

Como efeito secundário do tratamento, as médicas Christiana Blattn
r e Viviane Herrmann, que têm atuado juntas no tratamento de problemas urogenitais femininos na região de Campinas, relatam também melhora na autoestima e maior satisfação sexual das pacientes.

“Muitas mulheres ainda tratam a saúde íntima como um tabu, mas conversar abertamente com o médico, considerando todos os avanços que se tem hoje, é com certeza um passo fundamental para se viver melhor”, diz Dra. Christiana. “Mulheres que não se sentem confortáveis com a aparência da região íntima, em casos de hipertrofia dos pequenos lábios, por exemplo, pós-episiotomia ou outras cirurgias, também podem se informar com o médico para saber se há indicação do laser genital para o tratamento”, comenta a médica.







O “custo” da gripe para as empresas deverá ser 20% mais alto em 2017 em comparação com o ano passado




 Orientação médica especializada é a ferramenta de gestão de saúde corporativa  mais eficaz e barata para minimização dos prejuízos


A gripe responde pelo maior custo sazonal em saúde para as companhias brasileiras considerando o impacto causado pela doença nos planos de saúde corporativos, apesar de todos os investimentos das empresas em prevenção. Sem contar os prejuízos à produtividade causados em sua consequência, como o absenteísmo.

Levantamento da Advance Medical Group, empresa de origem espanhola e líder global especializada em gestão de saúde populacional corporativa, indica que a epidemia que anualmente atinge trabalhadores e dependentes por meio da propagação do vírus Influenza, em especial entre os meses de maio e setembro, responde por mais de 30% dos motivos que levam estas pessoas ao Pronto Socorro.

Diante deste cenário, o impacto financeiro da gripe em 2016 para as empresas brasileiras que oferecem plano de saúde como benefício foi de aproximadamente R$10,2 bilhões e deve chegar a R$12,3 bilhões em 2017, aumento de 20%. Ainda segundo o levantamento, o acesso a Pronto Socorro responde, em média, por 15% dos custos dos planos de saúde para as empresas. 

Para o médico e CEO da Advance no Brasil, o médico Caio Soares, a falta de orientação médica especializada como suporte para utilização racional dos planos de saúde é a única saída para contenção do problema do ponto de vista de gestão de saúde. “Cerca de 80% dos pacientes acometidos por gripes não necessitam de atendimento hospitalar e conseguem superar perfeitamente o problema com orientação médica adequada”, afirma. 

A epidemia de gripe em uma população que não recebe este tipo de orientação pode incrementar em 5% no aumento da sinistralidade, conta que será repassada para as empresas tendo em vista que os reajustes dos planos corporativos são negociados diretamente entre as empresas e os players de saúde suplementar. “Em alguns casos esse percentual pode ser ainda maior quando se há propagação de um tipo de vírus muito resistente”, explica. 

A visita ao pronto socorro pode custar ainda muito caro, de acordo com Soares. 

“Com o organismo vulnerável, estes pacientes, em um ambiente extremamente contaminado como são os Prontos Socorros, podem acabar contraindo outras doenças. Sem contar que seus acompanhamentos também podem acabar se expondo a outras doenças ou até mesmo a gripes”, conclui. 

Doentes crônicos, idosos e crianças de forma geral podem ser atingidos de forma mais severas pela gripe. “Nestes casos, o atendimento médico presencial é fundamental”. Por essa razão a orientação médica especializada é necessária para fazer esta triagem e indicar o Pronto Socorro quando necessário. É uma ferramenta eficaz e otimiza recursos, quando se comparada ao volume de desperdícios”, pondera. 




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