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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Raio X da FUVEST lista os assuntos que mais aparecem nas provas da 1ª fase entre 2009 e 2021

Cartilha do SAS Plataforma de Educação mostra que Geometria passou a ser o tema mais cobrado em Matemática, após a atualização com os dados da prova do ano passado

 

O SAS Plataforma de Educação atualizou o Raio X da Fuvest, com os temas que mais apareceram nas provas da 1ª fase do vestibular mais concorrido do País. A cartilha foi criada para auxiliar estudantes e professores que estão na etapa preparatória das provas, previstas para acontecerem nos dias 16 e 17 de janeiro de 2022. 

“O vestibular da Fuvest é um dos mais importantes do Brasil e por meio do Raio X é possível entender os assuntos para os quais é preciso estar mais preparado. Em mais um ano de pandemia, o levantamento ganha uma importância maior para os jovens que estão se organizando sem participar de aulas presenciais e sem poder tirar suas dúvidas em tempo real”, afirma Ademar Celedônio, diretor de Ensino e Inovações Educacionais do SAS. 

Em Matemática, Geometria Plana (13,95%) ultrapassou Trigonometria (12,21%), que ocupava a primeira posição de assunto mais cobrado no levantamento do ano passado. Em Língua Portuguesa, “Interpretação textual” permanece em destaque, com 39,48%. Em História, “Mundo Contemporâneo” e “História do Brasil – Sistema Colonial” empatam com 11,86%. Já em Geografia, o primeiro lugar fica com “População” (10,92%). “Ecologia” é o tema mais cobrando em Biologia, com 19,50% das questões. 

A pesquisa traz o percentual de incidência dos assuntos abordados, inclusive analisando e classificando as questões interdisciplinares.

A cartilha do Raio X da Fuvest está disponível gratuitamente no link: https://sasedu.co/raioxfuvest2021.

Veja abaixo os cinco temas mais abordados em cada disciplina da primeira fase:


Língua Portuguesa


1- Interpretação Textual: 39,48%

2- Movimentos Literários: 27,66%

3- Léxico: 6,15%

4- Teoria Literária: 5,67%

5- Sintaxe: 5,20%

 


Matemática


1- Geometria plana: 13,95%

2- Trigonometria: 12,21%

3- Geometria espacial: 10,97%

4- Funções: 9,88%

5- Geometria Analítica: 8,72%

 


História


1- Mundo Contemporâneo: 11,86%

2- História do Brasil - Sistema Colonial: 11,86%

3- Idade Moderna: 10,82%

4- República Oligárquica: 6,70%

5- Antiguidade clássica: 6,19%

 


Geografia


1- População: 10,92%

2- Questões Ambientais: 10,50%

3- Geopolítica: 9,66%

4- Clima: 6,30%

5- Vegetação: 6,30%

 


Biologia


1- Ecologia: 19,50%

2- Fisiologia Animal e Humana: 16,35%

3- Reino Vegetal: 15,09%

4- Genética: 15,09%

5- Citologia: 14,47%

 


Física


1- Mecânica: 38,41%

2- Eletricidade: 17,22%

3- Termologia: 11,26%

4- Óptica: 9,93%

5- Ondulatória: 9,27%

 


Química


1- Química Geral: 33,53%

2- Físico-Química: 32,94%

3- Química Orgânica: 17,65%

4- Atomística: 10,59%

5- Bioquímica: 2,94%

 


Inglês


1- Interpretação de Texto: 87,01%

2- Léxico: 10,39%

3- Adjetivos: 2,60%

 

 


SAS é uma Plataforma de Educação

 

Quais as perspectivas do Bitcoin e outras criptomoedas para o próximo semestre?

O Bitcoin, uma das principais criptomoedas, fechou o primeiro semestre como um dos investimentos de melhor performance no país, terminando com alta de 19%. Mesmo com oscilações no mercado, o bitcoin vem se mostrando forte. Desde o ano passado a entrada de grandes empresas e gestores no mercado cripto vem sustentando esse otimismo com a moeda.

Mas e para os próximos meses, quais são as expectativas? Sete especialistas revelam o que esperar do Bitcoin e de outras criptomoedas para o segundo semestre. 


Rafael Izidoro, CEO da Rispar

“Acredito que o próximo semestre será um marco histórico para o Bitcoin, causado pelo êxodo da mineração na China para outras jurisdições, como o próprio EUA. 

Isso deverá refletir nos preços, trazendo uma recuperação e até mesmo novos ATH, ao passo que o aumento de novos investidores fugindo da inflação causada por políticas monetárias, ingressam na criptoeconomia”.


Vinicius Frias, CEO do Alter

“A minha percepção para o bitcoin é positiva. Apesar da grande correção que tivemos desde o pico do meio de abril, ainda estamos sustentando os preços bem acima dos valores negociados durante o ano de 2020. A fase é de acumulação.

Para outras criptomoedas, sempre recomendo cautela pois são ainda mais voláteis e especulativas”.


Ricardo Dantas, CO-CEO da Foxbit

“Tivemos um momento de correção do bitcoin, que já era esperado pelo mercado, pois o ativo subiu muito nos últimos meses. Mas entendemos que o conceito e adoção da criptomoeda continua a mesma e no longo prazo tem se mostrado cada vez  melhor. Ainda vai ter uma subida expressiva nos próximos períodos”.


Rodrigo Lima, Analista de Investimentos e Editor de Conteúdo da Skate

A partir do olhar das empresas que trabalham com criptomoedas e estão listadas na Bolsa de Valores americana, Rodrigo Lima, Analista de Investimentos e Editor de Conteúdo da Stake, plataforma que conecta pessoas de todo mundo ao mercado de ações americano, afirma que "depois de um início de ano espetacular, o mercado de criptomoedas sofreu uma grande queda após a China fechar uma série de mineradoras de cripto no país, motivada pelo temor de que falte energia elétrica para impulsionar sua economia na retomada pós-pandemia. No entanto, a médio prazo isso pode ser positivo, pois reduz a concentração geográfica da mineração, uma das atividades mais importantes no setor. Também houve ganhos no cenário institucional, com a bolsa de Chicago (CME) listando novos produtos voltados para o setor, como os contratos futuros de Ethereum, além da listagem de diversas companhias em bolsas americanas, como a corretora Coinbase, a mineradora Riot Blockchain e o estúdio de desenvolvimento blockchain Circle, que deve se tornar público em breve via um SPAC. Por se tratar de um setor muito novo e, portanto, difícil de ser analisado, é possível que se expor a companhias 100% reguladas e listadas em bolsas de valores seja mais seguro para o investidor que deseja se beneficiar com o crescimento deste mercado", avalia o especialista. 


Lucas Xisto Ferreira, Head of Asset Management da Transfero 

“Com a recente queda acentuada do Hash Rate, taxa que expressa a capacidade de processamento da blockchain do Bitcoin, causada por pressões locais e centrais do governo da China, surgem oportunidades para mineração do Bitcoin - considerando que a remuneração aos mineradores é maior quando o Hash Rate está relativamente baixo.

Como perspectiva para esse semestre, a China poderá consolidar a atual tendência de restrição à mineração, ou então relaxar tais medidas. Caso as restrições sejam mantidas, os mineradores chineses deverão buscar jurisdições alternativas que acomodem suas atividades e ao mesmo tempo tenham custos energéticos tão atraentes quanto o chinês. De forma contrária, a reversão das medidas anti-mineração significaria um novo aumento da Hash Rate.

Sobre os demais Criptoativos, o ambiente de finanças descentralizadas (DeFi) continuará sendo um tema de grande destaque, com a crescente busca por protocolos que abarquem os pilares da rapidez, segurança, liquidez e baixo custo de transação. A rede de blockchain Ethereum concentra grande parte dos projetos DeFi com maior adoção no momento, no entanto, a adoção pelo público geral destes projetos é posta em xeque devido aos altos custos de transação na rede do Ethereum. O cenário pressiona a possível atualização da rede para a Ethereum 2.0, além de adoção de novas blockchains e o incentivo de protocolos que adotem a interoperabilidade entre blockchains - ou seja, a transferência de dados entre redes distintas de blockchain.”


Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy

“Existem inúmeros lançamentos, como a Ethereum 2.0, e diversas atualizações nas redes das criptomoedas como Cardano e Polkadot, assim como na da Solana. Também há diversas melhorias sendo feitas nos blockchains atuais e que devem sair até o final do ano, e podem possibilitar o uso da tecnologia de uma forma muito mais fácil, barata e simplificada. No período, isso deve gerar muitos outros projetos utilizando essas tecnologias, que são as maiores tecnologias das principais criptomoedas.

Indico que cada pessoa que fizer investimento deverá analisar cada projeto de maneira independente, e não estudar o Bitcoin e tomar decisões sobre outras moedas tendo como base apenas o Bitcoin. Essa criptomoeda tem um mecanismo natural de escassez, ou seja, deve valorizar ao longo do tempo. Então, olhar para o futuro e explorar cada caso é sempre bom.”


Bernardo Schucman, vice-presidente sênior de operações de Data Center na CleanSpark

“O segundo semestre de 2021 indica que teremos uma grande valorização do Bitcoin devido a migração da rede computacional que suporta o ativo da China para os Estados Unidos.O Êxodo dos mineradores chineses e a consequente descentralização do blockchain do Bitcoin foi visto com muito bons olhos pelos investidores e mercado institucional americano.A tendência é que após a consolidação dessas mineradoras em solo americano haverá uma forte demanda para a aquisição do Bitcoin que estará em sua maioria controlado por empresas Americanas que já indicaram políticas fortes de ESG ,por volta de 70% da rede vai adotar o consumo de energia renovável segundo pesquisas recentes de mercado. O fortalecimento do Bitcoin vai impulsionar o preço de outros ativos como o Ether tendem a subir. A expectativa do mercado de mineração de criptomoedas é que no final de 2022, 50% dos bitcoins sejam minerados em solo americano.”


Governo de SP abre licitação de tornozeleiras eletrônicas para rastrear agressores de mulheres

 Edital prevê aquisição de 5.000 dispositivos a serem usados em sistema de alerta de proximidade 

 

O Governo de São Paulo, por meio da Prodesp – empresa de Tecnologia do Estado, publicou no dia 08 de julho, o edital de licitação, por meio de pregão eletrônico, para comprar 5.000 tornozeleiras eletrônicas para o rastreamento de agressores de mulheres, assim como a aquisição de 5.000 dispositivos de alerta de proximidade que ficarão com as vítimas.   

A Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) coordena o Grupo de Trabalho de vários órgãos do governo estadual e irá determinar as formas, etapas e estratégias de implantação da monitoração eletrônica dos agressores. A previsão é que o sistema entre em funcionamento a partir de novembro deste ano.   

A empresa contratada será responsável por prover uma solução integrada de gestão operacional para todo o Estado paulista. Com o uso da tecnologia e sistema de geolocalização, o rastreador do equipamento soará um alarme assim que o agressor ultrapassar, em metros, a área delimitada na decisão judicial e enviará um aviso à Polícia Militar.  

A iniciativa resulta do Termo de Cooperação que o Governador João Doria assinou, em abril passado, com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), para viabilizar o uso da tornozeleira eletrônica e coibir e punir a violência doméstica e familiar contra a mulher.  

 Caberá à Prodesp a responsabilidade pela compra, manutenção, instalação e monitoramento das tornozeleiras eletrônicas e da unidade portátil de rastreamento.   

Por parte do Poder Executivo, o Grupo de Trabalho é composto pela SJC e as secretarias de Governo, da Administração Penitenciária (SAP) e da Segurança Pública (SSP); e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Já o TJ-SP é representado pela Corregedoria-Geral da Justiça. 

 


SOS Mulher 

Por meio da Secretaria da Justiça, o Governo paulista promove a igualdade de gênero, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).   

O aplicativo SOS Mulher, uma ferramenta de apoio à mulher em situação de vulnerabilidade pela violência doméstica, ficará sob responsabilidade da pasta. O APP se baseia em três pilares: segurança, saúde e independência financeira. O site www.sosmulher.sp.gov.br traz todas as informações. 


Finanças: 5 dicas para promover de forma positiva o bem-estar financeiro

Com um ano de pandemia, sabemos dos impactos nas finanças pessoais de todos os brasileiros que sofreram com as restrições e o aumento do desemprego. Com isso, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro comenta sobre o novo indicador e a ferramenta que avalia a vida financeira dos cidadãos que está sendo lançada hoje,19, pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), e ainda traz dicas para os brasileiros conseguirem um respiro diante de tanta incerteza e instabilidade financeira.

Segundo uma pesquisa da Febraban feita no fim de 2020, mostra que um terço dos brasileiros começa o mês no negativo, quase metade não vê razões para poupar, e 61% têm consciência de que não cuidam adequadamente do dinheiro. 

A partir dessa pesquisa, consegue-se entender que a falta de informação é uma das razões do endividamento, mas além de ferramentas para auxiliar a população, o necessário é a mudança de atitude em relação às finanças. 

O novo indicador que está sendo lançado hoje,19, junto com uma ferramenta que calcula o índice e avalia vida financeira, permite que cada pessoa que acessar a ferramenta possa ter um diagnóstico individual da sua situação financeira e ainda identificar pontos críticos. 

De acordo com a especialista em bem-estar financeiro, a educação financeira traz mudanças na relação com o dinheiro. "É importante ressaltar que não existe relação direta entre bem-estar financeiro e renda, mas há uma relação ao significado que se dá ao dinheiro e a forma que se relaciona com ele. O bem-estar financeiro também não é algo binário, ‘tenho ou não tenho’, é uma escala que pode ser mais positiva ou negativa, de acordo com o que: eu conheço sobre planejamento financeiro; como eu aplico na minha realidade o que conheço sobre finanças pessoais e qual atitude diária eu tenho com o dinheiro”, explica Rebeca Toyama. 

Portanto, é necessário buscar hábitos no cotidiano que desperte a consciência de poupar e entender que mudança de comportamento é algo gradual. Muitas vezes as pessoas não seguem seu propósito por conta da indisciplina financeira, e por isso, acabam abrindo mão de sonhos, justamente por não sobrar dinheiro no final do mês.

“Para melhorar de vida precisamos procurar ajuda e perder o medo de encarar as finanças. Começar com pequenos hábitos e fazer suas escolhas a partir da sua realidade, faz muita diferença. Você pode e é capaz de mudar algumas coisas para impactar positivamente em seu bem-estar financeiro, afinal já sabemos que imprevistos acontecem”, finaliza,Toyama.

E para auxiliar os brasileiros neste desafio, a especialista em bem-estar financeiro, Rebeca Toyama, elaborou 5 dicas para se promover o bem-estar financeiro de forma positiva:

  1. Planeje um estilo de vida alinhado com seus valores pessoais e sua realidade financeira, encontre formas para garantir qualidade de vida sem comprometer suas finanças pessoais;
  2. Preste atenção nas suas emoções, autoconhecimento é muito importante, pois sem ele raramente conseguimos promover as mudanças comportamentais necessárias para ter os resultados necessários;
  3. Tenha objetivos e escolha os caminhos para atingi-los, guardar dinheiro por guardar é muito mais difícil do que ter disciplina para realizar um sonho pessoal ou de uma pessoa querida;
  4. Faça um orçamento familiar, seu saldo bancário ou seu patrimônio é o resultado de uma série de escolhas que quando feitas em conjunto e com antecedência trazem melhores resultados;
  5. Controle suas finanças diariamente, dinheiro é um recurso limitado, como suas 24 horas por dia, portanto, demanda organização. Lembre-se que nossas atitudes no presente trarão resultados no futuro, se positivos ou negativos, dependerá de você.

 


Rebeca Toyama - fundadora da ACI que integra competências e inteligências e transforma propósitos em carreiras e negócios. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave, do Instituto Filantropia, e da Academia GFAI.


Nada será como antes: percepções sobre nuvem e sete insights para o futuro dos negócios

Se a transformação digital já era uma realidade - ou ao menos um termo - no cotidiano das empresas, a partir de 2020, com a pandemia e seus impactos, podemos dizer que isso entrou em um modo turbinado. Da noite para o dia, nossas casas viraram o principal local de trabalho e a palavra nuvem deixou de ser uma tendência para virar uma necessidade. Um estudo recente da Unisys identificou que 60% dos líderes da América Latina consideram o aumento de eficiência como o principal benefício da cloud computing. O segundo maior ganho da tecnologia, apontado por 57% dos gestores, é a acessibilidade de dados remotamente. 

Em um mundo pós-pandêmico, nos negócios ou em nossa vida pessoal, a única certeza é a de que nada será como antes. Claro que é possível fazer um balanço do que ocorreu e ter algumas percepções do que está por vir, mas o fato é que, de uma maneira ou de outra, é preciso ter uma mentalidade voltada ao futuro. A seguir, sete insights para a construção dessa mentalidade.

 

1- Conhecimento é poder

A transformação atual está alinhada com a era da informação, em que o recurso estratégico de poder é o conhecimento. Nesse contexto, não se trata apenas dos dados disponíveis, mas o que será feito com eles. A discussão é como conseguir traduzir as informações e dados em conhecimento aplicável para a gestão. Fala-se muito em dados, mas quais dados? Como trabalhá-los, caracterizá-los, acessá-los e disponibilizá-los em segurança para a cadeia de valores da empresa? Esse é o grande desafio.

 

2- Tudo mudou

Na área de gestão, a pandemia acelerou a transformação de negócios e obrigou profissionais e empresas a encontrar novos caminhos para o trabalho cotidiano. Nesse sentido, atualmente não há mais a competição entre empresas, negócio contra negócio. Há, sim, disputa sobre as transições de mercado, que impõem novas realidades, exigem o uso de tecnologias, requerem novas habilidades e remodelam negócios. Não estamos no mesmo barco, estamos todos sob a mesma tempestade. Mas cada um com seus recursos. Enquanto alguns estão em transatlânticos, outros seguem em jet-skis, botes, boias ou até nadando em alto-mar.

 

3- Prioridades e tópicos para o futuro

A mentalidade do futuro se relaciona a algumas prioridades: o foco em habilidades de inovação; empresas ágeis que aprendem rápido; a colaboração e a parceria da empresa internamente e com o ecossistema; o conceito de ambidestria, que significa poder olhar para o negócio hoje, sem perder de vista o futuro; e as capacidades dos softwares. Já algumas mudanças irão moldar o futuro dos negócios. A tecnologia continuará a ser o acelerador da transformação. Teremos mais gente no mundo vivendo mais. A urbanização também seguirá crescendo. O poder econômico global mudará, com os mapas econômico e geopolítico reescritos. E as preocupações ambientais estarão inseridas nessa jornada de reestruturação que vivemos.

 

4- O que será importante?

Entre as competências vitais para o futuro das empresas estão o pensamento analítico e inovador, a aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem; a solução de problemas complexos; pensamento crítico e analítico; criatividade, originalidade e iniciativa; liderança e influência social; uso, monitorização e controle da tecnologia; design e programação tecnológica; resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade; e raciocínio, resolução de problemas e ideação.

 

5- Autoajuste

A tecnologia permite melhorar o desempenho, mas ela é um meio, não o fim. As learning organizations, empresas que constroem com velocidade suas infraestruturas tecnológicas, também devem preparar seus colaboradores para saber extrair o máximo dessas tecnologias. Já o desempenho está entre dois eixos: dinamismo e complexidade. Há, portanto, a necessidade de sermos mais ágeis, dinâmicos, automatizados e algorítmicos para construirmos empresas que possam ser autoajustáveis. Ou seja, corporações que corrijam a rota rapidamente diante do contexto de mercado. Tudo isso é suportado por uma mentalidade ágil, que deve vir antes da metodologia ágil.

 

6- O passado já passou

Seja referente ao passado mais antigo ou mais recente, é importante considerar que ele não vai voltar. Apesar da esperança com a vacina, por exemplo, o mundo não vai voltar ao que era antes. Há um novo modelo, um novo mundo híbrido, que as pessoas perceberam que funciona, se renderam a ele e passaram a utilizá-lo. Portanto, devemos aceitar isso. Não adianta querer forçar o mundo a voltar para uma fôrma da qual ele já saiu, entrou em outra e está dando certo.

 

7- Quatro eixos estratégicos

As empresas do futuro têm por base, em primeiro, as pessoas. Depois, as tecnologias, em que o foco está na nuvem e na experiência do usuário (UX), pois são as bases para se conseguir fazer a transformação digital. Em seguida, os dados, para além de big data, com foco em smart data. E por último, mas não menos importante, a plataforma, no entendimento de pertencer a um ecossistema amplo. Devemos, portanto, olhar para esses eixos como o suporte de uma nova lente da gestão, que passa pelo propósito, pela cultura e pelo valor. Isso diferencia uma empresa por agilizar decisões; preparar pessoas; e transformar o negócio, orientando a dados. E isso só é possível com soluções de cloud, por exemplo, que permitam acelerar a capacidade de entrega de competências.

 



Luis Rasquilha - CEO da Inova Consulting e da Inova Business School, autor e professor de Future, Strategy, Trends & Innovation.


Especialista afirma que recriação de barreiras comerciais para a entrada de produtos estrangeiros pode prejudicar competitividade econômica nacional

A recente articulação na Câmara para uma possível aprovação da recriação de barreiras comerciais à entrada de produtos estrangeiros no país pode dificultar as chances de o Brasil comprar ou vender produtos em um cenário competitivo e benéfico para a economia nacional. A avaliação é do advogado sócio e coordenador jurídico do escritório LG&P, Fernando Cesar Lopes Gonçales, que atende empresas de grande porte em diferentes segmentos da indústria e do comércio nas áreas tributárias, trabalhistas, de recuperação de crédito, entre outras. “Uma nova imposição ao chamado preço de referência, que não tem previsão legal, pode até ser uma forma de proteger o mercado interno frente a importados, principalmente provenientes de países asiáticos, como a China; mas isso também vai de encontro aos acordos comerciais e parcerias que o Brasil tem estabelecido com outras nações, para a aquisição não somente de insumos, como também de serviços, tecnologia e know how importantes para nossa economia e competitividade”, diz Gonçales. Segundo ele, esses acordos são instrumentos que ajudam no ganho de competitividade nacional, ao contemplarem, por exemplo, benefícios fiscais para a venda e compra de produtos.

Gonçales lembra que o Brasil já sofreu sanções da Organização Mundial do Comércio (OMC) no passado, por conta de barreiras criadas para a prática do preço de referência. “O governo já possui instrumentos plausíveis e previstos legalmente para a regulamentação do mercado. O Imposto de Importação é um exemplo. Diferente de outros impostos, ele não possui tantas premissas para ser majorado ou não, ou seja, foi criado fundamentalmente para regular e proteger o mercado, balizando a maioria das nossas negociações no comércio exterior”, diz Gonçales. “Quando há a importação de produtos que podem desiquilibrar a cadeia comercial interna, o imposto de importação calibra o cenário, aumentando ou reduzindo alíquotas, por exemplo”, completa o advogado.

A possibilidade de recriação de barreiras comerciais, discutida pelo Congresso em uma possível edição de Medida Provisória, contraria a posição do Ministério da Economia. “É preciso que a indústria e o comércio avaliem o peso que o retorno do chamado preço de referência pode trazer aos negócios brasileiros, na esfera do comércio exterior”, diz Gonçales.  

 


Fernando Cesar Lopes Gonçales - sócio e coordenador Jurídico do LG&P. É bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, pós-graduado em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e possuí MBA em Gestão de Controladoria Auditória e Tributos pela FVG.


Em tempos modernos, a tecnologia é imprescindível para a análise de crédito

 Big Data e Inteligência Artificial há tempos deixaram de ser ferramentas do futuro e já criam um abismo entre o sistema de análise analógico e o mercado

 

A gestão de risco é considerada um dos pontos mais importantes da área de finanças, seja para quem quer investir, seja para quem vai conceder empréstimos. Para os analistas de crédito, o risco é questão fundamental que pode determinar o sucesso ou não da operação. Então, qual é o segredo, qual a receita para se fazer uma boa avaliação.

Para os especialistas, não há um modelo pronto que se encaixe em toda e qualquer situação. Portanto, essa avaliação deve ser feita caso a caso, considerando inúmeras variáveis e com o cruzamento do maior número de dados possíveis. Esse é o melhor caminho para se reduzir ao máximo as chances de inadimplência.

Logicamente, toda empresa de crédito no mercado dispõe de processos de análise já estabelecidos, mas muitas delas ainda estão na fase analógica, na qual a avaliação de uma infinidade de informações depende de um profissional, um ser humano. Mesmo com toda a experiência que possa ter acumulada, esse profissional, no mínimo, gastaria um tempo precioso na execução do trabalho, sem contar a subjetividade e as imprecisões na análise de, por exemplo, algumas centenas de fontes, desde as oficiais até as de redes sociais.

“O uso da tecnologia é o que tem feito a diferença na hora de avaliar um cliente, pois a empresa passa ter uma visão real do potencial de cada cliente ou fornecedor, se enfrentam algum tipo de dificuldade que comprometa sua liquidez ou, no pior dos casos, que vá tornar essa empresa insolúvel no futuro próximo. Com isso, é possível disponibilizar mais ou menos crédito, de acordo com cada perfil, reduzir os juros e tornar o dinheiro mais acessível para expansões ou aplicação em capital de giro, por exemplo, melhorando a produtividade de toda a cadeia”, avalia Michel Varon, CEO do Vadu.

Há também as empresas que já avançaram para processos automatizados, utilizando ferramentas como Big Data e Inteligência Artificial, que tornam possível uma análise de crédito completa de seu próprio banco de dados e o do cliente, assim como diversas informações públicas e do mercado, cruzando as centenas de dados disponíveis em poucos minutos, com segurança, assertividade e de acordo com padrões pré-definidos pela companhia.

 

A pandemia e o crédito

Um dos reflexos da covid-19 no mercado foi o crescimento da inadimplência, cujos altos índices acenderam um sinal de alerta no setor. Somente de março para abril, houve alta de 5,1% no não pagamento de compromissos financeiros. Se comparado com abril de 2020, o aumento foi de 5,8%, segundo dados da Boa Vista.

A Serasa Experian estima que o total de brasileiros com contas em atraso tenha chegado a 63 milhões em abril. Neste ano, 1,6 milhão de pessoas a mais deixaram de pagar suas dívidas e acabaram sendo negativadas. Outra pesquisa mostra altas consecutivas na inadimplência das empresas, já atingindo 5,9 milhões delas em abril, com os negócios de menor porte liderando esse ranking, com 92,4%.

Por esse motivo, houve um aumento na busca por serviços e tecnologia que permitam uma análise mais apurada de riscos. O VADU, por exemplo, registrou um crescimento na demanda de 600%, nos últimos 12 meses, graças ao uso de Big Data e Inteligência Artificial.

Para Rogério Castelo Branco, especialista no setor de crédito, conceder crédito nesses tempos, independentemente da pandemia, transcende a maneira analógica de análise de dados, com base no capital social. “O grande problema a ser resolvido para a análise de crédito não é mais o passado e sim, cada vez mais, o futuro da atividade do tomador de crédito. Não estamos falando se a atividade ou o setor estarão bem ou mal posicionados, mas se ainda existirão. Esta é a questão: o que existirá no futuro próximo que permita a criação e o crescimento de determinada atividade.”

Com essa visão de futuro, Rogério questiona, ainda, “por que a concessão de crédito não teria direito à mesma e natural evolução, com a já referida inteligência artificial, machine learning, algoritmos, Big Data, redes sociais e tantas outras ferramentas que, em fração de tempo, podem gerar um resultado muito mais efetivo ao parceiro financeiro, com mais opções e conhecimento para base de decisão de assunção de risco, em detrimento das ferramentas que ainda usamos, enferrujadas e desgastadas?”

O especialista conclui que a tendência é que o abismo entre os analistas de crédito que ainda trabalham de forma analógica, e o uso da tecnologia para decisões de crédito, cada vez mais com análises preditivas, diminua cada vez mais.


Ibovespa pode chegar a 140 mil pontos até o final de 2021

O mês de junho iniciou com a promessa de bons retornos na bolsa de valores brasileira, devido ao recorde da máxima histórica do Ibovespa, o índice que mede o desempenho da nossa renda variável, que ultrapassou a marca de 130 mil pontos - influenciados por um cenário externo favorável, pela retomada da economia nacional e os avanços em Brasília. 

Ao longo da segunda quinzena de junho, o Ibovespa entregou parte dessa alta. No primeiro momento, o real ganhou força e fez com que as empresas exportadoras de commodities, que são correspondentes por uma boa parcela do índice, sofressem uma considerável queda. A reunião do Copom, que confirmou o ciclo de retomada de juros, também foi fundamental para essa queda. 

O texto da reforma tributária foi enviado pelo Ministério da Economia ao Congresso, a proposta de taxar dividendos, tanto de empresas, quanto de fundos imobiliários, provocou novas quedas no Ibovespa. 

 

Renda variável 

Na renda variável global, os Estados Unidos tiveram um mês positivo, com o S&P atingindo máximas históricas. Já a bolsa europeia ainda apresentou um crescimento não tão acelerado, devido ao aumento de casos de covid-19 pela variante Delta. Além disso, o bom momento da moeda brasileira fez com que os ativos não hedgeados deixassem de entregar bons resultados. 

 

Perspectivas 

A projeção de crescimento do PIB de 2021 foi de 5,2% para 5,5%, de acordo com uma revisão da XP, a ação se deu devido a uma crença em uma retomada mais robusta da economia. A expectativa para o Ibovespa é que ele deve seguir com o alvo de 140 mil pontos para o final do ano. 

No entanto, o curto prazo deve seguir lateralizado, uma vez que as discussões da reforma tributária devem se estender ao longo do segundo semestre, causando indefinições. 

Abaixo, confira os principais índices do mês de junho

  • CDI: +0,31%
  • Dólar: -4,77%
  • S&P: +2,22%
  • IBOVESPA: +0,46%
  • IPCA: +0,53%

 


Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 2,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a iHUB e sendo um escritório credenciado pela XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e filiais em Alphaville, em São Paulo, e em Ponta Grossa, no Paraná. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.


Pandemia reforça a importância da educação financeira

Em um cenário em que muitas famílias enfrentam queda na renda, a superintendente do Banco SEMEAR, Bruna Capellini, pontua que melhorar a gestão do dinheiro ajuda a minimizar o problema


Tempos difíceis costumam reforçar a importância da educação financeira. No cenário atual de pandemia e crise econômica, por exemplo, muitas famílias acabaram enfrentando situações de perda do emprego, corte de salário ou queda acentuada na renda, mesmo aquelas que contaram com auxílios emergenciais do governo. No entanto, por pior que seja esse momento, é possível encontrar alternativas para minimizar os impactos desses problemas, por meio de uma melhor gestão do dinheiro.

De acordo com a superintendente jurídica do Banco SEMEAR, Bruna Capellini Vilela, a educação financeira refere-se à consciência sobre os produtos e serviços financeiros, de modo que o indivíduo possa tomar decisões conscientes não apenas sobre poupar e investir, como também em relação à administração dos recursos, ao consumo saudável e ao uso adequado do crédito. “Isso ainda contribui para que se consiga lidar com os imprevistos que sempre aparecem. É algo positivo individualmente e coletivamente, pois tem reflexos na economia como um todo”, explica.

No entanto, no país, o hábito de administrar as finanças é pouco comum, independentemente da camada social, e o conhecimento sobre as soluções financeiras é pequeno. Uma prova disso aparece nos resultados da terceira edição da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em parceria com o Instituto Datafolha: 62% da população não conseguiu economizar dinheiro em 2019 e começou 2020 – ano em que a Covid-19 se espalhou por todos os países – sem qualquer reserva financeira para algum tipo de emergência.

Panorama este que reflete a vulnerabilidade de muitos e a urgência em se ampliar a educação financeira no Brasil, na avaliação de Bruna Capellini. “Muitos problemas poderiam ser evitados e muitos sonhos realizados, se as pessoas conseguissem administrar melhor sua renda e se planejar, ou seja, ter uma relação saudável com o dinheiro. Um estudo da Universidade de Cambridge (Inglaterra) revela que, se esse assunto é trabalhado com crianças de zero a sete anos, elas se tornam adultos mais conscientes e capazes de controlar suas finanças de forma mais eficiente”, completa.

Já no caso deste momento, especificamente, a advogada orienta que o primeiro passo para quem se encontra em uma situação emergencial, em função dos “efeitos colaterais” da pandemia, e não vislumbra oportunidades de obter novos rendimentos, deve ser o mapeamento dos valores que receberá a partir de agora e das despesas existentes, para procurar soluções viáveis. É fundamental entender a real situação para, depois, fazer a priorização e a redução dos gastos, além de buscar a renegociação das dívidas e tentar “sair do vermelho”. Até as famílias que iniciaram a pandemia com alguma reserva financeira precisam ficar atentas ao cenário e rever seus hábitos de consumo, se for o caso, a fim de preservar os recursos poupados.


Microempreendedores

Existe uma preocupação, também, com o grande número de profissionais que, ao ficarem desempregados nos últimos 12 meses, optaram por iniciar o seu próprio negócio, na modalidade de microempreendedor individual (MEI). “Aqui vale a mesma lógica, ou seja, a educação financeira é fundamental para garantir a durabilidade do negócio. Sabemos que as crises também geram oportunidades, mas é preciso aprender a gerir a empresa e o próprio tempo”, observa Bruna Capellini. Ela acrescenta que é importante fazer um estudo do mercado em que vai atuar, assim como separar completamente as finanças profissionais das finanças pessoais. Além disso, entender quando e onde gastar, garantir um fluxo de caixa e apurar as opções de crédito oferecidas pelo sistema financeiro.

Diante de tantos desafios enfrentados pelos novos empresários, o Banco SEMEAR decidiu ampliar o seu papel como disseminador da educação financeira, com a oferta de um curso de Educação a Distância (EAD) para esses empreendedores. O curso está em fase final de formatação e será lançado em breve. O objetivo é colocar a expertise dos profissionais da instituição – que atua há 15 anos e é o único banco mineiro especialista no varejo de eletromóveis – a favor da saúde financeira dos pequenos negócios.  


Mercado financeiro fecha 1º semestre com mais entrada de capital estrangeiro

 B3 bate recorde com a injeção de capital estrangeiro; mercado prevê Selic a 6,5%; Ibovespa pode atingir a casa de 145 mil pontos, até o final do ano

 

No primeiro semestre de 2021, a B3 registrou uma entrada recorde de estrangeiros na bolsa de valores. Eles injetaram cerca de R$48 bilhões, o que representa quase 50% na bolsa.

Para Guilherme Ammirabile, assessor de investimentos da iHUB, mesmo com esse fluxo nos seis primeiros meses do ano, é importante salientar que o Brasil deve receber um fluxo maior de capital estrangeiro quando voltar a receber o grau de investimento, visto que ano passado houve uma retirada da B3 de R$31,8 bilhões - o pior resultado da história. “Os estrangeiros entraram devido a melhora das expectativas de crescimento do país e também com a surpresa no primeiro trimestre de 2021 - momento mais agudo da pandemia, aliado ao prosseguimento das reformas, o que diminuiu o risco no Brasil, e os ativos de riscos voltaram a subir”, comenta.

Entre os benefícios do fluxo estrangeiro estão a melhora na percepção da economia brasileira, além da confiança para o empresário escalar, tornando-o mais disposto a investir e gerando mais empregos, aquecendo a economia.

 

Ibovespa

A projeção de alguns analistas é que a bolsa de valores alcance a marca de 145 mil pontos, porém, isso não significa que o caminho será tranquilo, visto que quando o assunto é a bolsa, ainda mais no Brasil, a volatilidade está atrelada na maioria das vezes.

Ammirabile explica que alguns aspectos políticos podem impactar nesse resultado, como a reforma tributária e administrativa. “Se não conseguirmos passar por essas reformas, as chances são menores para que a bolsa atinja esse patamar. Outro fator que pode interferir é a corrida eleitoral para 2022, tema no qual já vem ganhando espaço no mercado financeiro”, comenta.

O índice encerrou 2020 com 119 mil pontos, hoje já está na casa dos 127 mil pontos, resultando em uma valorização de aproximadamente 7%. No começo de junho, o Ibovespa atingiu seu pico, chegando aos 131 mil pontos.

 

Dólar

No começo de março, a moeda americana atingiu o maior patamar do semestre, chegando na casa dos R$5,83, o que foi motivado pelo avanço da segunda onda da covid-19 no Brasil. Já a mínima foi de R$4,92, no final de junho, devido a perspectiva de um aperto monetário mais robusto por parte do Banco Central, elevando 0,75 pontos percentuais da taxa Selic, atingindo 4,25% ao ano.

Com uma taxa de juros mais alta, os investidores estrangeiros são atraídos, o que pode derrubar a cotação do dólar. “O andamento das reformas, a vacinação ganhando tração e o Banco Central sendo duro na inflação faz com que a percepção de risco no país caia, resultando em um fluxo de entrada de estrangeiros. Desta forma, o dólar tende a recuar, isso se o risco político e a reforma tributária permitirem”, explica o assessor de investimentos da iHUB.

 

Real

Apesar de ter começado o ano com uma forte depreciação, por conta de novos temores de uma segunda onda do novo coronavírus, a moeda brasileira fechou o primeiro semestre com uma valorização de 4,13%. Esse resultado é fruto de uma melhora das perspectivas de crescimento do país, após o PIB do primeiro trimestre ter surpreendido positivamente.

 

Taxa Selic

Segundo o último boletim focus do Banco Central, a Selic deve fechar o ano acima de 6,5%. Já a XP Investimentos projeta uma taxa de 6,75%.

O aumento dos preços, principalmente das commodities e da energia elétrica, além de uma retomada acentuada da demanda interna fizeram com que a inflação persistisse. Desta forma, os economistas reviram as projeções da SELIC para um patamar mais elevado, tentando conter a inflação.

“A situação hídrica deve continuar pressionando os preços da energia elétrica. Essa situação deverá forçar a inflação, pois toda cadeia produtiva é impactada e esse custo é repassado ao consumidor final. Já as commodities, que foram os principais vilões da inflação no primeiro semestre, tiveram um arrefecimento nos preços, aliviando assim um pouco a pressão inflacionária”, comenta Ammirabile.

Abaixo, confira como foi o desempenho no primeiro semestre de outros índices e opções de investimentos:

  • Ouro: -7,04%
  • IGP-M: +15,08%
  • IPC-A: +3,71%
  • CDI: +1,27%
  • Poupança: +0,88%

 


iHUB Investimentos

https://ihubinvestimentos.com.br/


Você está preparado para as tendências de carreira?

Nesse artigo abordo algumas tendências de carreira e o futuro do trabalho.

O que está acontecendo com as carreiras de hoje?

  • Tudo está muito mais acelerado!
  • A tecnologia permite acessarmos tudo muito rapidamente!
  • O conhecimento está disponível para todos a qualquer momento!
  • Novos negócios surgem a cada dia!
  • Muitas coisas sendo prototipadas através de Startups!

Muito possivelmente, a partir de agora, você irá construir a carreira de uma maneira completamente diferente. 

Com o aumento da expectativa de vida e longevidade as pessoas irão buscar atuar em mais de uma atividade. O emprego por sua vez poderá ter outros formatos de contratação. Você poderá ser um freelance em uma parte do dia, atuar em um job temporário, atuar como afiliado para uma plataforma e até mesmo conciliar um trabalho voluntário alinhado ao seu propósito.

Essa realidade veio para ficar e as contratações serão baseadas nas suas características e habilidades pessoais, também conhecidas como Soft Skills e não necessariamente fundamentado na sua área de formação ou conhecimento técnico.

Enfim, estamos no fim da carreira que você conheceu.

Fomos educados assim:

Carreira Linear

  • Com 22 anos – me formo (estudante)
  • Dos 23 aos 65 anos – trabalho (profissional – trainee, colaborador, coordenador, gerente, diretor, vice-presidente, CEO)
  • Aos 65 anos - me aposento (aposentado)

E a carreira linear que conhecemos, onde você trabalha a vida inteira e quando se aposenta você desfruta, veio do pensamento da era industrial, ou seja, primeiro você faz a sua a obrigação e depois você desfruta.

Mas hoje a carreira não é mais linear como vimos, mas sim integral, ou seja, as pessoas cada vez mais buscam uma realização pessoal e profissional, conciliando vários desejos e necessidades. 

Hoje, carreira não é mais Linear e sim Integral:

- A vida não é mais só trabalhar ou só relaxar

- É fazer intersecções saudáveis

- Trabalhar com liberdade, mas com rotina, entregando resultados

- Busca do equilíbrio e felicidade (ser integral)

E essa tendência de carreira vem do pensamento da era “digital”, ou seja, faça várias coisas ao mesmo tempo e, com a pandemia, o trabalho home office acelerou essa possibilidade de fazermos mais coisas e conciliar família, saúde, aprendizado continuo e carreira.

Segundo pesquisa do Great Place to Work, 82% das 150 melhores empresas para se trabalhar, adotam horários flexíveis e 61% estimulam o home office.

As pessoas estão buscando cada vez mais trocar a estabilidade de um trabalho por um trabalho com mais liberdade atrelada a entrega de resultados.

 


Lucedile Antunes – Palestrante e mentora organizacional, apaixonada pela evolução das pessoas, autora de diversos artigos e livros sobre gestão organizacional e desenvolvimento humano, Autora e Idealizadora do Best-Seller “Soft Skills – Competências Essenciais para os Novos Tempos - Literare Books Internacional”, Coach com credenciamento internacional - ACC pela International Coach Federation.


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