A perda de memória é um dos problemas mais sérios a
serem enfrentados com o envelhecimento da população, atingindo quase metade das pessoas com mais de 50 anos, segundo pesquisa publicada na Revista Internacional de
Psiquiatria Geriátrica em novembro de 2023. Ela pode ser responsável, por
exemplo, pelo esquecimento de ingerir um medicamento. Também reduz a qualidade
de vida por gerar medo e depressão, levando a uma vida mais reclusa e infeliz.
Medicamentos
para memória surgem com frequência, mas os idosos já sofrem com os custos e
efeitos do uso de muitos medicamentos para diversas doenças como hipertensão,
diabetes e osteoporose. Contudo, duas possibilidades muito interessantes têm
estado no radar dos médicos e cientistas: exercícios e creatina.
Os
exercícios físicos são propostos como benéficos desde a Grécia Antiga. Já se
sabe que músculos exercitados não só são esteticamente bonitos e fortes, eles
produzem substâncias que permitem um melhor funcionamento do corpo. Essas
moléculas estimulam o bom funcionamento do coração, das artérias, dos ossos e
do cérebro. Também ajudam a combater efeitos nocivos de doenças e atenuam o
processo de envelhecimento.
Já a
creatina, queridinha das academias por ajudar no aumento dos músculos, é um
nutriente importante para o funcionamento dos neurônios. Os neurônios são as
células do cérebro responsáveis pelo raciocínio e memória. Com o
envelhecimento, a quantidade de creatina no cérebro tende a diminuir, afetando
os neurônios. Daí a necessidade de quantidades adequadas de creatina na dieta,
para que os neurônios continuem a funcionar bem. Por vezes pode ser necessária
até a suplementação.
Exercícios
físicos e dieta balanceada já são uma receita antiga, mas nunca é demais
prestar atenção na quantidade de creatina ingerida. Procure um profissional de
educação física e um nutricionista para lembrar de aproveitar o melhor da vida.
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