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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Cinco dicas infalíveis para guardar dinheiro

Especialista garante que cuidados podem evitar perrengues 


Mesmo com tantas responsabilidades financeiras no dia a dia que geram contas inevitáveis, Victor Loyola, sócio e coCEO da fintech ConsigaMais+, mostra que é possível se organizar e colocar em prática o tão desejado sonho de guardar dinheiro. A seguir, ele compartilha cinco dicas infalíveis para isso:

 

1) Priorize suas despesas 

Evite todos os gastos extras que podem comprometer o orçamento. Para que isso não aconteça, estabeleça um limite do que você pode gastar por mês e pesquise bem antes de fazer qualquer aquisição. 

 

2) Cuidado com o cartão de crédito 

Já parou para pensar que o cartão de crédito nada mais é do que uma falsa ilusão de que temos dinheiro? 

O limite do cartão é sempre maior do que nosso salário, o que, num primeiro momento, causa até certo alívio. Mas aí a fatura vem e pega muita gente de surpresa. Isso acontece porque a maioria das pessoas utiliza o cartão de crédito para pagar despesas do dia a dia e contas muito pequenas, como um cafezinho, por exemplo. 

O ideal é usar o cartão apenas para pagar valores altos, que precisamos parcelar. Pense o seguinte: para que deixar para pagar o cafezinho só no mês que vem se você já o consumiu? Faz mais sentido pagar prestações de uma geladeira, por exemplo, um bem que vai durar por muito tempo, até mesmo depois de pagar todas as parcelas. 

E no parcelado, todo cuidado é pouco. Quando se menos espera, você pode ter seu limite comprometido por muito tempo com os parcelados e isso vai gerar dificuldades para que pague a fatura integral. Jamais entre no rotativo do cartão!

O recomendado é trocar o cartão de crédito pelo débito ou até mesmo por dinheiro vivo. Você tem ideia do quanto gasta em uma semana? Se toda sua despesa fica em R$ 300, a melhor opção é sacar esse dinheiro. Assim você gasta apenas o necessário e consegue ter uma ideia mais real sobre seus gastos ao ver o dinheiro, literalmente, indo embora.

 

3) Entenda seus gastos 

Ao deixar de usar o cartão de crédito para pagar qualquer coisa fica muito mais fácil entender para onde seu dinheiro está indo. 

Se você não consegue anotar todos os gastos em uma planilha nem guardar o recibo das compras que faz no débito, pelo menos tente anotar suas principais despesas, aquelas que aparecem todo mês. 

É necessário ter na ponta do lápis gastos com alimentação, combustível, contas de luz, aluguel (se for o caso) e outras parcelas fixas do mês. A soma desses gastos é o valor que será debitado da sua conta, ou seja, parte do seu orçamento já está comprometido e tem destino certo. O que sobrar desse valor é o que você pode gastar com lazer: sair com os amigos, comprar aquele produto que tanto queria ou investir. 

Caso o orçamento esteja apertado, aprenda a dizer não! Talvez esse não seja o momento ideal para comprar mais um par de tênis ou sair para comer fora no fim de semana. 

 

4) Guarde o que sobrar 

Muitas pessoas têm aquela ambição de conseguir poupar bastante no final do mês, mas aí percebem que gastaram mais do que deveriam e acabam não guardando nada. 

Mesmo que não tenha atingido a meta de guardar R$ 200, por exemplo, tente colocar na poupança ou em algum fundo de investimento pelo menos um pouco. Assim, além de aprimorar sua educação financeira, você cria uma reserva de emergência, que defenda seu orçamento de imprevistos. 

 

5) Se precisar de empréstimo, opte pelo crédito consignado

Economizando ou não, imprevistos podem acontecer. E se você precisar de dinheiro, nem pense em usar o cartão de crédito como muleta! O rotativo do cartão de crédito possui a maior taxa de juros do mercado e, ao invés de solucionar o problema, aumenta ainda mais a dívida. 

A melhor opção para quem precisa de dinheiro é a modalidade de crédito consignado. Além de possuir taxas bem menores do que as do cartão de crédito, o consignado é descontado diretamente da folha de pagamento. Assim, o devedor sabe exatamente quanto de seu orçamento está comprometido, sem se deparar com surpresas no fim do mês.

 

 

 

Victor Loyola - cofundador e CEO da ConsigaMais+, empresa de crédito consignado. O profissional é formado em Engenharia Elétrica pela UNICAMP, possui pós-graduação em Administração de Empresas pela FGV e MBA em Internacional Management pela Thunderbird School of Global Management. Possui mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro e serviços de informação, além de diversas experiências internacionais em cargos de liderança. Foi vice-presidente de Pessoa Jurídica e PME na Seresa Experian, de onde saiu em abril de 2019 para dedicar-se exclusivamente à Consiga Mais. Victor, junto à sua equipe, acredita na democratização do crédito no Brasil.


 

ConsigaMais+

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Advogado explica como é atual situação de viagens para os Estados Unidos

O especialista em direito internacional Daniel Toledo relata sobre a possibilidade de viajar para o país em casos de urgência


Existem algumas questões jurídicas que impactam muito os brasileiros que buscam realizar algum tipo de viagem até os Estados Unidos, seja em busca de lazer ou de negócios que possam se tornar lucrativos e gerar a possibilidade de um Green Card. Mas por conta do coronavírus, essa é uma situação complicada e com poucas chances de ocorrer, uma vez que atualmente a entrada de pessoas que estão realizando a quarentena no Brasil está proibida nos EUA devido aos altos números de  contaminação no país.

Daniel Toledo, advogado brasileiro especialista em Direito Internacional e fundador do escritório Toledo Advogados Associados relata que uma viagem para os EUA ainda é possível, mas dentro das recomendações do país e em casos de novos vistos, estão liberados apenas aqueles que se encaixam nas necessidades do governo americano. “Além de ser um momento delicado, a entrada no país não é garantida e pode impactar alguns processos devido ao descumprimento das normas do Travel Ban. Por isso, é essencial agir conforme determinam as normas, afinal alguns vistos ainda estão sendo processados em órgãos consulares”, explica

Confira alguns pontos que concentram mais dúvidas de quem está planejando viajar ou morar nos Estados Unidos


 É possível viajar durante o Travel Ban?

Sim, mas o Dr. Daniel recomenda que isso ocorra apenas em casos de extrema necessidade. Ainda que um brasileiro passe os 15 dias estipulados de quarentena em um dos países que não estão inclusos no banimento, o exame da COVID-19 é imprescindível para que a entrada nos não seja barrada e é necessário que seja feito até 72 horas antes da viagem.


Mesmo com os consulados fechados, o Visto EB-2 (voltado para profissionais que se destacam em suas áreas) continua sendo processado normalmente?

Sim, no momento alguns órgãos consulares estão trabalhando e realizando o processamento de determinados vistos, que seguem liberados por exceção e o Visto EB-2 é um deles, contanto que esteja dentro das prerrogativas estipuladas, que estão de acordo com os interesses do país no momento. Não basta ser um NIW, precisa ir além disso. “Alguns dos processos que enviamos nesse período se encaixaram nas descrições, como médicos e pesquisadores que poderiam ajudar no combate à COVID”, conta.


E a reforma imigratória?

A reforma imigratória deve ocorrer antes do final do ano, uma vez que existe interesse político e econômico. No entanto, o advogado explica que pode ser algo perigoso pela possibilidade ser uma ordem presidencial. “Quando um presidente decide implementar essas leis, por ser algo rápido e sem a avaliação e aprovação de outros membros do congresso, ela está sujeita a fragilidades”, aponta.

Um dos exemplos utilizados é a suspensão de deportações por 100 dias realizada por Joe Biden. Embora muitas tenham sido geradas de forma arbitrária, há aquelas que são válidas, de criminosos que agora deverão permanecer no país até que a ordem seja finalizada.


Imóveis para locação pode ser um bom negócio para o visto E-2?

Um ponto interessante sobre essa modalidade de visto, segundo o advogado, é que ele não necessita de um investimento milionário para ser aprovado. Então imóveis para locação, mesmo que sejam inúmeros, não é uma boa ideia. Isso porque não gera nenhum emprego para a região, caracteriza marginalidade e também não é possível dizer que esse negócio poderia gerar empregos ou desenvolvimento do local.

No entanto, comprar imóveis para alugar no país é uma ótima ideia se o visto não for o principal interesse. Para o advogado, escolhendo uma boa localização e com um bom valor de compra e aluguel, é possível ter um bom rendimento.    

 



Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito Internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br.  Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 88 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB santos

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br 


Consultor de marketing na área da saúde conta como evitar crises financeiras em clínicas e consultórios

Éber Feltrim, da SIS Consultoria de Marketing oferece dicas para manter as finanças de negócios em bom estado


Existem algumas coisas que podem interferir diretamente na forma como um gestor ou empreendedor gera lucro para a empresa. Embora atualmente a pandemia seja um fator que realmente impacta nesse quesito, também há outras questões que estão diretamente ligadas à rentabilidade de negócios.

Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, empresa especializada no setor da saúde, relata que a COVID-19 trouxe novos desafios para o setor e que rapidamente precisaram ser sanados por novas ferramentas. “Os profissionais de todas as áreas foram forçados a se adaptar para esta situação e criar novas formas de trabalhar para que não ficassem para trás. Esse é um ponto fundamental e que precisa ser aplicado de forma cuidadosa, especialmente por conta da responsabilidade de profissionais da saúde, mas é necessário seguir para manter as contas em dia”, conta.

Para o profissional, é ideal criar um plano de ação com estratégias eficazes, pois dessa maneira são gerados bons resultados e o fluxo de trabalho e de caixa não ficará comprometido.

Ainda assim, muitas empresas podem cometer erros quando se trata de gestão de finanças e negócios. Confira alguns exemplos citados por Éber abaixo:

  1. Falta de atitude para enriquecer: continuar realizando sempre os mesmos procedimentos mantém o status quo, o que significa que os negócios não vão crescer quando um empreendedor não buscar novas maneiras de gerar lucro para sua empresa. Não é necessário inventar a roda, mas sim implementar ações efetivas, como a busca de novas tecnologias e tratamentos que os consumidores querem realizar.
  1. Desprezo por negociações: o preço de determinado serviço normalmente é ditado pelo mercado, embora muitas coisas possam fazer ele se elevar, como a comodidade do local, o espaço e atendimento. Ainda assim, ajudar um cliente a realizar um tratamento pode fazer com que ele seja fiel e faça indicações. Segundo Éber essa ajuda é simples: com um parcelamento, opções de pagamento variadas ou um desconto já é possível fazer com que essa pessoa se torne um cliente.
  1. Falta de percepção financeira: essa não é somente uma falha de gestores, e sim de muitas pessoas. Mas é possível tratá-la de forma simples, apenas prestando atenção em gastos de todas as formas e especialmente naqueles que são ocultos, como o custo de materiais, de energia e da água. Tudo isso precisa ser averiguado e, quando necessário, fazer cortes de despesa é importante. Um bom exemplo é a compra de um carro: que passa a ser desvalorizado após a compra, tem gastos com manutenção, IPVA, gasolina, entre outros.

 

 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 


SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

instagram @sis.consultoria


Unidades do Poupatempo na fase laranja do Plano São Paulo voltam a funcionar neste sábado (06/02)

Vagas para atendimentos presenciais estão disponíveis no portal e aplicativo; nas plataformas digitais são mais de 120 opções 

 
Os postos do Poupatempo localizados em cidades que estão na fase laranja do Plano São Paulo voltam a atender de forma presencial, mediante agendamento, neste sábado (06/02). A medida atende à nova regulamentação do Governo de São Paulo, que revogou o decreto estadual que colocou todas as regiões do Estado na Fase Vermelha aos fins de semana até 07/02. 

É importante reforçar que os atendimentos nas unidades são realizados somente com escolha de data e horário, por meio do portal www.poupatempo.sp.gov.br ou no aplicativo Poupatempo Digital. Para evitar o risco de contágio da Covid-19, os postos abertos trabalham com capacidade reduzida e seguindo os protocolos sanitários.  

Neste momento, são oferecidos presencialmente apenas os serviços que dependem do comparecimento do cidadão para serem concluídos, como primeira via do RG, transferência interestadual e mudança na característica de veículo.  

Em municípios classificados na fase vermelha do plano estadual, conforme abaixo, o Poupatempo permanece fechado até que haja nova atualização regional. 

Barretos: Barretos e Bebedouro.   

Bauru: Avaré; Bauru; Botucatu; Jahu; Lençóis Paulista e Lins.   

Franca: Franca.   

Marília: Assis; Marília; Ourinhos e Tupã.   

Ribeirão Preto: Ribeirão Preto e Sertãozinho.  

Taubaté: Caraguatatuba; Guaratinguetá; Jacareí; Pindamonhangaba; Piquete; São José dos Campos e Taubaté.  

Para facilitar o acesso dos cidadãos a serviços públicos neste período de isolamento social, o Poupatempo ampliou a oferta de atendimentos online. Atualmente são mais de 120 opções que podem ser concluídas pela internet, no portal, app ou totens de autoatendimento do programa.  

Entre os serviços mais solicitados nas plataformas do Poupatempo em janeiro deste ano, estão pesquisa de pontuação, multas e débitos do veículo, consulta de IPVA, Licenciamento de veículos, renovação de CNH e Atestado de Antecedentes Criminais. Em 2020 o Poupatempo realizou 5,3 milhões de atendimentos digitais.

 

Informações complementares:

Tutoriais (vídeos)  

Para facilitar a vida das pessoas que têm dúvidas sobre como realizar serviços de forma online, o portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) oferece vídeos que ensinam o passo a passo dos atendimentos digitais mais procurados nos canais do programa. A série, com 14 tutoriais, está disponível também no Youtube, nowww.youtube.com/poupatemposp.  


Com vídeos curtos e dinâmicos, os cidadãos têm à disposição conteúdos sobre os serviços oferecidos pelo Governo de São Paulo, além de orientações sobre como baixar o aplicativo Poupatempo Digital no celular de maneira rápida e prática. Entre as opções de atendimentos disponíveis online, estão solicitação de Atestado de Antecedentes Criminais, seguro-desemprego, Carteira de Trabalho Digital, renovação de CNH, licenciamento, liberação de veículos, serviços da Secretaria de Educação, CDHU, entre outros.  

 

Segunda via de RG  

Quem precisa emitir a segunda via do RG já pode usar os meios digitais para obter o documento sem precisar comparecer ao atendimento presencial. Pelos totens de autoatendimento do Poupatempo ou no aplicativo RG Digital SP, da Polícia Civil, o cidadão pode solicitar uma nova Carteira de Identidade com conforto e segurança, sem necessidade de aguardar disponibilidade de agendamento nos postos para emissão.   

Os totens estão disponíveis em estações do metrô e da CPTM, shoppings centers, supermercados, e unidades do Descomplica SP, por exemplo, durante todo o horário de funcionamento dos estabelecimentos. Os endereços estão no portalwww.poupatempo.sp.gov.br, na opção Locais de Atendimento.    

Já o aplicativo RG Digital SP está disponível para ser baixado gratuitamente no celular, tanto na Google Play quanto na App Store.  


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Ministério da Saúde negocia na próxima sexta-feira (5) aquisição de 30 milhões de doses das vacinas Sputinik V e Covaxin

Expectativa é ter acesso imediato aos imunizantes para ampliar a vacinação da população brasileira

  

Ministério da Saúde se reúne na próxima sexta-feira (5) com representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputinik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, para negociar a aquisição de mais 30 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. A decisão de avançar as negociações ocorre após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização de estudos clínicos de fase III. A expectativa da pasta é ter acesso aos imunizantes ainda em fevereiro.

Além dos memorandos de entendimento previamente celebrados, serão discutidos os termos contratuais conforme minutas de contrato solicitadas no dia de hoje, com as bases das negociações, cronograma de entregas e valores das doses dos imunizantes.

A farmacêutica russa, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou à pasta que se houver acordo, entre fevereiro e março poderá entregar um total de 10 milhões de sua vacina, que serão importadas da Rússia. E que a partir de abril passará a produzir mensalmente IFA e 8 milhões de doses no Brasil.

Com a mesma expectativa de êxito nas negociações, outros 8 milhões da Covaxin poderão ser entregues em fevereiro pela companhia da Índia, que afirmou ter condições de entregar mais 12 milhões de sua vacina no mês seguinte.

 

 

Marina Pagno 
Ministério da Saúde 

 

Estudos apontam pontos fracos nas células cancerígenas e ressaltam que exercícios físicos reduzem risco de desenvolvimento de tumores

Anualmente 19,3 milhões de pessoas são acometidas pelo câncer e 9,9 milhões vão a óbito por esta que já é considerada a segunda maior causa de mortes no mundo. Com o intuito engajar e conscientizar todas as vozes da sociedade no combate à doença, foi criado o Dia Mundial do Câncer, lembrado sempre em 4 de fevereiro, uma iniciativa global liderada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Os órgãos reforçam que medidas urgentes devem ser tomadas para ampliar a conscientização e desenvolver estratégias práticas para lidar com o câncer. A previsão para 2025 é de que 6 milhões de mortes prematuras ocorram por ano. Também se estima que 1,5 milhão de mortes anuais poderiam ser evitadas com medidas adequadas.

 

Pesquisa publicada na revista Nature no último mês mostrou uma vulnerabilidade das células cancerígenas que poderá, no futuro, ser usada para destruir tumores. Pesquisadores israelenses encontraram evidências desses pontos fracos, o que pode alterar a direção de pesquisas realizadas com foco na inibição da divisão celular e levar à produção de novos medicamentos ou até redirecionar o uso de drogas em desenvolvimento. Porém eles também ressaltam que muitos outros estudos serão necessários ainda.

 

Quando o câncer é diagnosticado precocemente, a chance de cura supera os 90%. Além disso, os médicos alertam para os principais fatores de risco para o câncer em todo mundo: tabagismo – causa 22% das mortes por câncer -, consumo de álcool, dieta pouco saudável e o sedentarismo. Estudo realizado pela Sociedade Americana de Câncer e outras entidades norte-americanas, publicado no The Journal of Clinical Oncology, afirma que os exercícios físicos reduzem o risco de desenvolvimento de sete tipos de tumores. Os pesquisadores mostram que, ao fortalecer as defesas do corpo, as atividades realmente ajudam na prevenção. Não apenas de tumores, mas de diversas outras enfermidades.

 

Durante a pandemia de Covid-19 é importante não negligenciar os sinais do corpo e a rotina de exames, já que alguns cânceres podem evoluir em poucas semanas para um estádio avançado diminuindo acentuadamente os índices de cura. De acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), nos primeiros cinco meses da pandemia foi registrada queda na procura de pacientes aos serviços de saúde e nos procedimentos cirúrgicos.



Fonte: BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo




ARTROSE NO JOELHO- O Diagnóstico Precoce É Importante E Faz Toda A Diferença

Especialista Em Cirurgias Do Joelho E Traumas Do Esporte, Explica Que O Diagnóstico Precoce É Importante E Faz Toda A Diferença

 

A artrose é uma das principais causas de prejuízo na qualidade de vida das pessoas.

Quem já viveu crises de dor sabe o quanto ela pode limitar a vida e as atividades cotidianas e a artrose é uma das grandes vilãs nesses casos.

Perder a liberdade de ir e vir, de realizar suas atividades diárias, as alterações do humor, ganho de peso e problemas metabólicos causados pela falta de atividade física, são só alguns dos prejuízos causados em função das dores que a artrose impõe.

A boa notícia é que com a ajuda de um bom especialista, acompanhamento com a medicação adequada, cuidados e um  trabalho multidisciplinar, consegue-se  intervir e melhorar a qualidade de vida do paciente,  devolvendo-lhe  liberdade e habilidade para funções antes limitadas e até mesmo já extintas de seu dia a dia- É o que garante o Dr. Samuel Lopes, Médico Ortopedista, Especialista Em Cirurgia Do Joelho.


Mas Afinal, O Que É A Artrose?

Para começar, muita gente tem dúvidas sobre o que é a artrose e acaba confundindo com a artrite, pois elas são doenças muito comuns e que comprometem muito a qualidade de vida do paciente.

Elas apresentam sintomas muito semelhantes e podem, em alguns casos fazer parte do quadro clínico do mesmo paciente. Entretanto, existem algumas características particulares de cada uma delas.”- explica o Dr. Samuel Lopes.

A artrose é a forma mais comum da artrite. É um processo de desgaste das articulações, em que ocorre uma degeneração progressiva da cartilagem que recobre as extremidades ósseas, podendo ser descrita também como osteoartrite ou osteoartrose. Daí vem um pouco das dúvidas sobre a correta denominação da doença pelos pacientes.

Como dito, a artrose se caracteriza pela degeneração progressiva da articulação e pode evoluir para deformidades e comprometimento da função. Ela é muito comum nos joelhos, mas também ocorre nas mãos, coluna e quadris.

O processo de degeneração é inerente ao envelhecimento e acima dos 65 espera-se encontrar sinais de artrose na maioria das pessoas, em especial as mulheres, que são mais acometidas pelos quadros degenerativos nas articulações. Naqueles acima de 75 anos, estima-se uma prevalência de mais de 80%.


Mas o que Causa a Artrose?

O Dr. Samuel Lopes explica: “Existem dois tipos principais: As Artroses Primárias ou idiopáticas, que são aquelas que não tem uma causa definida. Pode até existir alguns fatores que podem contribuir para a artrose, mas, no geral, não associamos a origem da artrose à algum problema específico. E existem as Artroses Secundárias, que estão associadas a alguma doença, seja a artrite reumatoide, a artrite psoriásica, ou um histórico de traumas e fraturas, que podem desencadear o processo de degeneração e o desgaste da articulação.”

O Dr. Samuel Lopes ressalta que na artrose, existe um caráter inflamatório na gênese da doença, mas fatores como o excesso de peso, hereditariedade e lesões prévias no joelho, também podem estar relacionadas ao seu aparecimento.

 A dor é o principal sintoma da artrose do joelho e em geral é o que leva o paciente a procurar o ortopedista. Além da dor pode-se observar deformidades do joelho, limitações do movimento e comprometimento da marcha e das atividades cotidianas.

O tratamento tem por objetivo aliviar a dor e restabelecer a função da articulação acometida, bem como a qualidade de vida.

Por isso, o paciente passa por avaliação especializada com o ortopedista, acompanhado de um fisioterapeuta, um educador físico e outros profissionais como o médico da dor, em casos específicos.

O tratamento inicia-se pela mudança de estilo de vida com a realização de atividade física regular e a busca pelo peso adequado. Também é necessário que o paciente receba orientações para realização de atividades diárias cotidianas, pois elas também são importantes e impactam no controle da dor.

O tratamento medicamentoso faz parte do arsenal utilizado. Medicamentos analgésicos são muitas vezes necessários e devem ser usadas sob orientação médica. O uso de anti-inflamatórios não-esteroidais deve ser evitado, em especial por período prolongado, uma vez que traz inúmeros malefícios e riscos à saúde do paciente.

Naqueles pacientes em que a artrose gera limitações e dor importantes e não há resposta ao tratamento clínico, opta-se por uma intervenção cirúrgica, a colocação de prótese no joelho.

Neste procedimento realiza-se a substituição da superfície articular do joelho, removendo a cartilagem desgastada por componentes metálicos. Para sua realização é fundamental uma avaliação ortopédica adequada por um cirurgião de joelho e deve haver uma boa interação médico-paciente.

O Dr Samuel Lopes ainda ressalta que é importante buscar o diagnóstico precoce. Isso possibilitará um tratamento melhor e controle da doença e seus sintomas desde cedo, o que fará muita diferença na vida do paciente. Por fim devemos nos lembrar dos cuidados preventivos que todos devemos ter sempre.

 

 


Dr. Samuel Lopes - Médico ortopedista, especialista em cirurgias do joelho e trauma do esporte. Membro efetivo da sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT), Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ) e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte.

Chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Juiz de Fora – MG.

Reabilitação -Tratamento – Ortopedia – Medicina Esportiva – Saúde

www.drsamuellopes.com.br

Instagram@ drsamuellopes

https://www.youtube.com/channel/UCjyIdBIYxiFKYzGsm8wdbEg

 

MSF apela por vacinação urgente para profissionais de saúde de países africanos

 Enquanto nações ricas reservam doses extras, locais como Moçambique, Essuatíni e Malawi ainda não puderam iniciar imunização de profissionais da linha de frente

 

Com a propagação da nova cepa fortemente contagiosa da COVID-19 na África Austral, profissionais de saúde em Moçambique, Essuatíni e Malawi estão fazendo um enorme esforço para conseguir tratar um número crescente de pacientes com muito poucas perspectivas de eles receberem a vacina que os proteja do vírus. A organização médica internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) apoia a distribuição equitativa de vacinas para a COVID-19, priorizando a proteção de profissionais de saúde na linha da frente e de pessoas com doenças graves e comorbidades em todos os países, incluindo a África.

“Estamos chocados com a distribuição desigual das vacinas para a COVID-19, que está sendo feita no mundo”, afirma a diretora de operações de MSF, Christine Jamet. “Enquanto muitos países ricos começaram há quase dois meses a vacinar os seus profissionais de saúde e outros grupos, países como Essuatíni, Malawi e Moçambique, que estão enfrentando dificuldades para dar respostas a esta pandemia, não receberam ainda uma única dose para proteger as pessoas em mais elevado risco, incluindo os profissionais de saúde na linha de frente.”

Em Essuatíni, país com 1,1 milhão de habitantes, são reportados 200 novos casos todos os dias, e o número de mortes é cerca de quatro vezes superior ao verificado na primeira onda. Os profissionais de saúde também afirmam que os pacientes estão desenvolvendo formas mais graves da doença. Com a estrutura de saúde sobrecarregada, equipes de MSF montaram tendas hospitalares de campanha no centro de saúde da cidade de Nhlangano, e reforçaram o contingente com mais médicos e enfermeiros para tratar pacientes de COVID-19 em estado crítico.

Em Moçambique, o número de casos é quase sete vezes maior do que no pico da primeira onda. “Profissionais de saúde estão doentes e quem continua trabalhando está exausto”, diz a coordenadora do projeto de MSF no país, Natalia Tamayo Antabak, cujas equipes estão ajudando a implantar medidas de controle e prevenção de contágios em centros governamentais de tratamento da COVID-19 na cidade de Maputo. O objetivo da ação é minimizar o contágio dos profissionais de saúde, que estão trabalhando na linha de frente.

No Malawi, os novos casos aumentaram exponencialmente em janeiro, com os números de infectados duplicando a cada quatro ou cinco dias. O Hospital Central Queen Elizabeth, principal centro de tratamento para a COVID-19 na cidade de Blantyre, está perto de atingir a capacidade de atendimento total para pacientes que precisam de oxigênio medicinal. Por isso, MSF mobilizou profissionais adicionais e está prestes a ativar mais uma ala, com 40 leitos, para pacientes de COVID-19.

“A prioridade neste momento é proteger profissionais na linha da frente”, afirma a coordenadora de projeto de MSF, Marion Péchayre. “Se o Malawi tivesse 40 mil doses de vacinas, poderíamos pelo menos começar a vacinar profissionais de saúde que estão nos locais mais críticos no país. Sem isso, a situação ficará insustentável muito em breve.” Até o momento, 1.298 profissionais de saúde na linha da frente, no Malawi, testaram positivo para a COVID-19 e nove morreram.

“As pessoas nos países mais pobres parecem estar no fim da fila para receber a vacina, que é crucial”, diz Jamet. “Há uma necessidade urgente de vacinação nos países da África Austral que estão lutando para dar resposta à propagação agressiva da nova cepa do vírus, que já sobrecarregou os seus sistemas de saúde.”

Enquanto Moçambique, Essuatíni e Malawi continuam sem vacinas, nações mais ricas estão recebendo estoques de vacinas com a intenção de ampliar a vacinação para além dos grupos prioritários. “Seria indefensável se alguns países começassem a vacinar os seus cidadãos de baixo risco, enquanto muitos países na África ainda estão à espera para vacinar os primeiros profissionais de saúde na linha da frente”, afirma Jamet. “Isso vai totalmente contra as indicações da Organização Mundial de Saúde para uma distribuição equitativa. Não só prolongará a pandemia, mas também irá pôr ainda mais vidas em risco. Solicitamos aos governos que reservaram mais doses do que as necessárias para vacinar os seus grupos de elevado risco que compartilhem urgentemente as suas doses, de forma que outros países também possam começar a vacinação. Esta é uma pandemia global que requer um espírito de solidariedade global, se realmente temos esperança em controlá-la.”

“MSF solicita aos fabricantes de vacinas para que estes garantam a prioridade na distribuição de vacinas para países com a necessidade urgente de proteger os seus profissionais de saúde. MSF está a postos para prestar apoio logístico para as nações com elevada prioridade, que tiveram acesso negado à vacina da Pfizer/BioNTech, através do COVAX, devido à sua limitada capacidade de gestão da cadeia de refrigeração”, afirma a diretora de operações de MSF, Isabelle Defourny.


Cai número de mamografias realizadas no Brasi

Mamografia é o principal exame de rastreamento para o câncer de mama
Créditos: Envato
Com medo da pandemia, brasileiros deixaram de realizar exames, o que pode aumentar número de mortes por outras doenças

 

Mesmo sem os números de 2020 computados pela maioria dos municípios brasileiros, estima-se que o número de mamografias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tenha caído próximo a 50% no ano passado  em comparação com 2019. Os dados da rede privada corroboram com esta tendência. No Hospital Marcelino Champagnat, por exemplo, o número de mulheres que realizaram o exame reduziu em 58% no mesmo período.

Hoje, a mamografia é o principal exame para rastreamento para o câncer de mama, doença responsável por muitas mortes no Brasil. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é que 66 mil mulheres tenham desenvolvido a doença no país em 2020.

A ginecologista Renata Hayashi alerta que o retardo das avaliações periódicas pode incorrer em diagnóstico mais tardio do câncer de mama. “Quando as mulheres deixam de realizar as consultas e exames preventivos, diminuem as chances do diagnóstico precoce e de sobrevida, já que, quando descoberta no início, a doença tem mais chances de cura”, explica a médica.

Assim como a mamografia, outros exames e avaliações preventivas diminuíram desde o início da pandemia. Com receio de contraírem o novo coronavírus, muitas pessoas deixaram de consultar seus médicos. “Se o paciente passou por consulta recente, é jovem e manteve estilo de vida saudável neste período, tudo bem esperar mais um pouco. Mas se deixou de praticar atividade física, não está se alimentando como deveria e já tem problemas de saúde ou histórico familiar, esperar pode ser um risco desnecessário”, ressalta a cardiologista e coordenadora do serviço de check-up do hospital, Aline Moraes. 

 


Hospital Marcelino Champagnat

 

O combate ao câncer pode começar pela boca

Dia 4 de fevereiro é conhecido como o Dia Mundial de Combate ao Câncer e a Odontologia também tem feito a sua parte. Afinal, o tratamento contra um câncer pode afetar outros aspectos da saúde que não estão ligados à doença e a boca pode apresentar algumas dessas alterações. A questão em debate é o câncer no consultório odontológico e a necessidade de intervenções na saúde bucal do paciente oncológico. 

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), os cânceres que mais acometem os brasileiros são os de mama, em mulheres, e de próstata, nos homens. Na boca, o câncer é mais comum entre a população masculina, com mais de 11 mil novos casos em 2020. 

Os especialistas explicam que dependendo do tratamento do câncer, o paciente, ao buscar por algum tipo de tratamento odontológico, precisa de um manejo ainda mais atencioso. “A coisa mais importante sempre é saber o protocolo de tratamento que será usado para o câncer em questão. O que é comum é que os pacientes submetidos a quimioterapia consultem um cirurgião-dentista para fazer a adequação da boca com remoção de focos de infecção que poderiam complicar durante o tratamento do câncer. Sendo assim, os procedimentos odontológicos devem ser pensados a curto prazo, baseado na toxicidade aguda da quimioterapia e/ou radioterapia e, a médio e longo prazo, segundo os efeitos tardios da radioterapia e da cirurgia”, conta Fábio Luiz Coracin, PhD em Patologista Oral e Maxilo Facial e Estomatologia e presidente da Câmara Técnica de Patologia Oral e Maxilo Facial do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP). 

Mas, será que a rotina do paciente oncológico também muda nos cuidados com a saúde da boca? “Os cuidados com a boca e os dentes devem ser tão criteriosos e rigorosos para todas as pessoas. Para os pacientes com câncer, eles devem ser intensificados antes do início do tratamento e, se possível, ao diagnóstico da doença para que todos os prováveis focos de infecção sejam removidos”, explica Coracin. 

Para o presidente da Câmara Técnica de Estomatologia do CROSP, Fábio de Abreu Alves, o acompanhamento do cirurgião-dentista pode ser parte de uma estratégia multidisciplinar de combate à doença. “Hoje já é uma prática bastante reconhecida: pacientes que farão tratamento para câncer de boca (outras regiões de cabeça e pescoço também), por exemplo, ou um transplante de medula óssea, passarem por uma avaliação odontológica para melhorar a saúde bucal, receber instruções de higiene oral e remoção de focos de infecção da boca”, afirma. Em outros casos, durante o tratamento por quimioterapia muitos cuidados devem ser tomados. “Pacientes com imunossupressão (diminuição da defesa imunológica), se possível o tratamento odontológico deve ser postergado, pois neste período há mais riscos de infecções e o paciente deve se concentrar em realizar o tratamento oncológico. Além disso, quando houver alguma emergência odontológica, o médico do paciente deve ser contatado para avaliar a melhor ação a ser tomada”, completa. 

 

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

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