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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Doenças Raras contam com mais de 8 mil enfermidades catalogadas no mundo

SBGM reforça a importância de expandir e espalhar os conhecimentos a respeito do tema


As doenças raras levam este nome por afetarem até 65 pessoas numa amostragem de 100 mil indivíduos, mas é importante lembrar que existem mais de 8 mil enfermidades desta natureza já catalogadas no mundo. 28 de fevereiro é o Dia Mundial de Doenças Raras.

“Por conta dessa pluralidade, as doenças raras não apresentam uma cartilha simplificada de sintomas a serem observados e de quais tratamentos a serem seguidos. Neste cenário tão cheio de dúvidas e informações, a genética médica atua como farol para iluminar os diagnósticos e apontar os caminhos para que cada paciente tenha o melhor atendimento possível e mais qualidade de vida”, explica a presidente da SBGM, Têmis Maria Félix.

Doenças Raras, em sua grande maioria, são crônicas, não possuem cura e em alguns casos os sintomas são progressivos e degenerativos. Por isso, toda a área médica deve conhecer sobre o assunto e entender o seu papel de atuação na manutenção da saúde dos pacientes. Cerca de 80% dessas condições são de origem genética, o que só reforça o papel do diagnóstico adequado, bem como do aconselhamento e avaliação por um profissional especializado.

 

Marcelo Matusiak

Colaboração: Caroline Brogni

Dia mundial das doenças raras: FEDRANN reforça a importância do acesso a terapias adequadas aos pacientes

 Segundo a Federação das Associações de Doenças Raras Norte, Nordeste e Centro Oeste, maioria dos 13 milhões de brasileiros raros enfrenta incertezas sobre tratamento 

 

O último dia de fevereiro é marcado como o Dia Mundial das doenças raras. A data, que surgiu a partir de uma iniciativa europeia em 2008, não foi escolhida à toa. Originalmente, 29 foi o dia eleito, por ser raro e acontecer apenas em anos bissextos. Nos demais anos, a data é lembrada no dia 28.

O objetivo é ampliar a conscientização da sociedade sobre a existência dos mais de 7 mil tipos de doenças raras, que acometem até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, são 13 milhões de raros. 

Segundo Mônica Aderaldo, presidente da Federação das Associações de Doenças Raras do Norte, Nordeste e Centro-oeste (FEDRANN), pessoas com alguma dessas condições enfrentam um verdadeiro desafio contra o tempo, que começa nos obstáculos encontrados na jornada em busca do diagnóstico precoce e preciso. “Para a maioria, a conclusão sobre a doença chega muito tarde ou mesmo de forma equivocada”, explica. 

Além das dificuldades físicas, biológicas e até mentais inerentes às doenças raras, os pacientes constantemente ainda têm que lidar com a falta de acesso ao arsenal terapêutico adequado para tratamento.

É o caso de Sarifa Santos, de 61 anos, diagnosticada em 2018 com amiloidose hereditária associada à transtirretina (hATTR), uma doença genética, rara e de rápida evolução. Se não tratada adequadamente em cada estágio (I, II e III), causa o acúmulo de proteínas nos tecidos dos órgãos, mudando a estrutura e o funcionamento deles, podendo levar a pessoa ao óbito em até 10 anos, após o início dos sintomas1

A jornada da moradora de Manaus (AM) em busca de diagnóstico durou cerca de dois anos e custou consultas a diversos especialistas, até ser encaminhada a um neurologista que chegou à conclusão correta com base em exames genéticos. Não bastante, a paciente esperou por mais um ano para ter acesso ao medicamento que trataria sua condição, que ainda estava em estágio I. “Nesse intervalo sinto que a doença progrediu bastante. Meu irmão também começou a apresentar sintomas e foi diagnosticado quase junto comigo, mas de uma forma muito mais rápida, afinal eu já estava no processo, e ele está melhor do que eu”, afirma. 

A doença de Sarifa evoluiu rapidamente para o estágio II. Mas a paciente continuou se tratando com a única medicação disponível no Brasil, indicada apenas para o estágio mais inicial da hATTR. Tal fator contribuiu para que ela chegasse ao estágio III, o mais avançado de todos, que leva a paralisia das pernas. Já existem outros medicamentos, tecnologicamente mais avançados, inclusive, para tratar a doença. Mas ainda não foram disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

A prova de que o tratamento adequado é fundamental para garantir a qualidade de vida dos pacientes de doenças raras pode ser observada na história de Iuri Caliman, de 25 anos, que tem distrofia muscular de Duchenne (DMD). A doença genética é rara, degenerativa e tem como principal sintoma a fraqueza muscular progressiva2

“Aos 6 anos fui diagnosticado e tratado para a doença errada e isso me causou alguns danos musculares, principalmente no joelho. Porém, ao me consultar com outro especialista, tive a confirmação da DMD e pude iniciar o tratamento correto. Sigo sabendo que é uma doença progressiva que precisa de acompanhamento contínuo”, explica Caliman, que trabalha como programador e vive em Aparecida de Goiânia, no estado de Goiás. 

O tratamento adequado é fundamental para desacelerar ou frear a progressão de doenças raras, amenizar sintomas e garantir qualidade de vida aos pacientes, segundo Mônica. Ela explica que os brasileiros raros têm o direito a ter acesso aos novos medicamentos, com mais rapidez. “É preciso que haja mais parceria entre a sociedade, as associações de pacientes, os congressistas e os órgãos públicos nos trâmites de aprovação, precificação e incorporação. Garantindo mais celeridade neste processo, iremos garantir qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Só assim é possível minimizar os impactos das doenças raras para os pacientes que sofrem com essas condições”, afirma. Para ela, quem tem uma doença rara não pode perder tempo. “Todas são, geralmente, muito agressivas, progressivas e debilitantes. Meses podem trazer danos irreversíveis. Merecemos vida plena”.


 

[1] PINTO, Marcus Vinicius et al. Brazilian Consensus for Diagnosis, Management And Treatment Of Transthyretin Familial Amyloid Polyneuropathy. Arquivos de Neuro-psiquiatria, [s.l.], v. 76, n. 9, p.609-621, set. 2018. FapUNIFESP (SciELO). DOI. Disponível em: link. Acesso em: 21 ago. 2019.

[2] Bushby K, Finkel R, Birnkrant DJ, Case LE, Clemens PR, Cripe L, et al. Diagnosis and management of Duchenne muscular dystrophy, part 1: diagnosis, and pharmacological and psychosocial management. Lancet Neurol. 2010 Jan 1;9(1):77--93.

 

Cuidados com saúde ocular devem começar cedo e podem evitar queda no desempenho escolar

Cuidados com a saúde da visão começam na infância. Foto: Divulgação ZEISS

Acompanhamento de oftalmologista e diagnóstico precoce ajudam a detectar, prevenir e corrigir erros de refração e outros desvios de visão desde o nascimento da criança

 

Com a volta às aulas, a saúde dos olhos é tema que recobra atenção de pais ou responsáveis pelos pequenos. Problemas oculares podem impactar negativamente o desempenho de crianças e adolescentes nos estudos sem que sejam logo de início percebidos como causa da queda no rendimento escolar. Por isso o acompanhamento médico especializado desde os primeiros meses de vida é fundamental, pois possibilita o diagnóstico precoce de anomalias tratáveis ou passíveis de controle por meio de lentes corretivas. 

O caso recém-revelado da bebê Lua, filha do apresentador Tiago Leifert diagnosticada com retinoblastoma --um câncer ocular raro, mas predominantemente desenvolvido em crianças de até 5 anos de idade-- reforça a importância da manutenção de uma rotina de consultas antes mesmo da idade escolar, a fim de prevenir o agravamento de disfunções visuais.

Especialistas recomendam uma primeira inspeção oftalmológica a bebês de até 6 meses e vigilância constante sobre sinais de alterações na visão de crianças. A orientação é que pacientes de até dois anos de idade mantenham na agenda retornos semestrais ao médico. A partir desta fase, a frequência indicada passa a ser anual. Além da possibilidade de detectar doenças complexas, os exames periódicos identificam variações como miopia, hipermetropia ou astigmatismo, também comuns a partir dos 4 anos de idade.
 

Chamados de erros de refração, esses últimos casos podem variar de grau ao longo da infância, mesmo quando diagnosticados a tempo, conforme o crescimento e a mudança natural da curvatura dos olhos. A convite da ZEISS, a oftalmologista Alessia Braz, diretora clínica da Univi (centro oftalmológico especializado no diagnóstico e tratamento de doenças oculares) fala sobre o tema e dá dicas de cuidados que ajudam a preservar a saúde ocular de pacientes em fase escolar.
 

ATENÇÃO AOS BEBÊS

Os cristalinos de recém-nascidos são muito maleáveis e se adaptam a diferentes distâncias sem dificuldade, mas quando um olho não funciona tão bem, os responsáveis pela criança nem sempre notam que essa limitação é compensada pelo outro olho. É preciso estar alerta: ao sinal de estrabismo (visão cruzada, sem foco simultâneo dos olhos em um alvo), de espasmos ou coloração acinzentada na pupila do bebê, ou se houver histórico de doenças oculares na família, a consulta ao oftalmologista é imprescindível. Bebês que não tentam estabelecer contato visual com quem fala com eles também precisam ter a vista investigada --entenda aqui como se desenvolve a visão desde o nascimento. É essencial levar crianças ao oftalmologista antes de ingressarem na escola.



INCIDÊNCIA EM IDADE ESCOLAR

Até a adolescência, miopia, hipermetropia e astigmatismo são os erros refrativos mais comuns. Eles comprometem a formação do foco das imagens e são detectados em cerca de 20% das crianças com idades entre 5 e 9 anos. O Ministério da Saúde aponta que 30% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de ametropia (erro de refração ocular que dificulta a nitidez da imagem na retina). O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) levanta dados de que 3% a 10% desse grupo precisam usar óculos.

 

DIAGNÓSTICO PRECOCE

Para resultados no tratamento de erros refrativos, o diagnóstico precoce possibilita tanto o desenvolvimento normal da visão quanto o das habilidades que dependem dela, incluindo as psicomotoras e de sociabilidade, além do rendimento escolar. Também previne consequências como dor de cabeça, náuseas e mudanças comportamentais. É muito comum que haja a necessidade de troca das lentes oculares em períodos mais curtos, na fase infantil, em razão da evolução mais acelerada dos olhos das crianças.

 

REFLEXOS NA VIDA ESCOLAR

Tanto no caso de crianças com miopia (dificuldade para enxergar de longe) quanto no de estudantes com hipermetropia (foco prejudicado de objetos próximos), as funções de escrita e leitura são impactadas, exigindo aperto dos olhos ou provocando a dispersão de atenção, respectivamente, durante as atividades. Da mesma forma, quando o grau de um olho difere de outro, em ambos os casos, a noção de profundidade é alterada e interfere na coordenação motora do aluno (o que vai refletir em seu desempenho em brincadeiras, por exemplo). No caso do astigmatismo, que é quando há alteração na curvatura da córnea ou do cristalino, a vista se torna embaçada e distorcida. Problemas de aprendizado relacionados à visão podem estar associados ao uso excessivo de aparelhos eletrônicos e a dificuldades para enxergar.

 

LENTES PRÓPRIAS

Após exames específicos e prescrição para o uso de óculos, é preciso recorrer a uma ótica de confiança para adquirir a lente adequada. Feitas especialmente pensando nas necessidades visuais de crianças acima dos 7 anos de idade, a linha ZEISS Kids, da companhia alemã ZEISS, tem lentes mais maleáveis e de rápida adaptação. O benefício é que elas já são entregues com o tratamento DuraVision ®BlueProtect, que auxilia o bloqueio da luz azul de dispositivos digitais, como tablets e smartphones, e com propriedades que protegem dos raios UV até 400nm*. Sua tecnologia Freeform garante precisão com menor desfoque periférico, permitindo uma visão mais nítida e ampla.



DICAS ZEISS PARA SAÚDE OCULAR INFANTIL

  • Estimule as crianças a, desde cedo, descrever roupas ou pessoas e buscar objetos de mesma cor, como forma de avaliar de forma lúdica e caseira sua visão;
  • Óculos infantis devem ser leves, flexíveis e fortes para resistirem a atividades esportivas, escolares e recreativas;
  • A armação não deve estar muito apertada nem muito solta, tampouco exercer pressão sobre os lobos das orelhas. Na parte superior, não deve se estender além das sobrancelhas; na inferior, não deve tocar os ossos da bochecha. Nas laterais, não deve ultrapassar os cantos dos olhos;
  • O centro dos óculos deve ser ajustado ao centro das pupilas;
  • A criança deve ser incentivada a adotar uma armação em que se sinta bem, valorizando o formato e a cor de sua preferência;
  • Atividades ao ar livre são benéficas aos olhos das crianças, ainda mais com lentes que protegem contra os raios UV;
  • Se a criança tropeça ou bate em móveis com frequência, isola-se de outras crianças, aproxima muito objetos para enxergá-los melhor ou tem problemas de visão agravados quando há poeira ou falta de luz, isso pode estar associado a problemas de visão; um exame oftalmológico é recomendado;
  • Lentes antirreflexo garantem uma visão clara o dia todo e são mais fáceis de limpar.

 

A árdua jornada ao universo das doenças raras


Enquanto a maioria dos indivíduos desfrutam a experiência de viver em um mundo baseado na inovação, na conectividade e na agilidade, pacientes com doenças raras parecem fazer parte de outro planeta. Nesse território “paralelo”, além dos desafios diários inerentes à condição que enfrentam - muitas vezes até para executarem tarefas consideradas simples, como andar e comer -, os habitantes precisam lidar com dificuldade para diagnóstico e, principalmente, com a incerteza sobre a existência de uma terapia capaz de, ao menos, frear a evolução da doença, a dificuldade para ter acesso ao medicamento e a demora para iniciar o tratamento. Tão grande quanto esses obstáculos é o tamanho dessa população. São 13 milhões de pessoas somente no Brasil.

Ainda que o universo dos raros tenha evoluído muito nos últimos anos, com um número maior de profissionais de saúde devidamente capacitados, que conhecem e tratam essas enfermidades, com associações de pacientes dando suporte e parlamentares sensíveis à causa, buscando por mais políticas inclusivas, é inegável que as doenças raras continuam ainda precisando de mais acesso aos tratamentos. Basta olharmos para o baixo número de protocolos e de produtos incorporados no Sistema Único de Saúde (SUS), de 3 a 5% das doenças genéticas raras possuem tratamentos que barram o avanço da doença de base, mesmo assim nem todos os tratamentos são incorporados.

Isso acontece porque, mesmo que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seja reconhecidamente um dos melhores órgãos regulatórios do mundo para aprovação de tratamentos, ainda existem entraves burocráticos para fazer com o os tratamentos cheguem aos pacientes. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) atuam de maneira desconexa, com base em resoluções que deveriam ser revistas para a precificação de terapias e para a incorporação de medicamentos no SUS, respectivamente. Tal atraso muitas vezes desestimula a entrada de novas tecnologias beneficiando os pacientes.

Algumas vezes os procedimentos levam anos, quando deveria ser resolutivos meses. O impasse dificulta a incorporação no SUS para enfermidades raras. Deixando assim os pacientes desassistidos.

Considerando que a tecnologia continua evoluindo, inclusive com o desenvolvimento de terapias gênicas, fica clara a importância de rever a rota e de mudar os procedimentos, ou mesmo revê-los, para não perder de vista o universo das doenças raras, bem como suas janelas de oportunidade únicas para tratamento. Há diversas evidências que mostram os benefícios dos medicamentos inovadores para os pacientes e para o País, como o aumento da expectativa de vida dos meninos com distrofia muscular de Duchenne, que antes morriam perto dos 20 anos e, agora, com o tratamento correto, conseguem ultrapassar essa marca e serem mais proativos social e economicamente.

Temos um grande desafio, mas possível de ser solucionado com o apoio das associações de pacientes, dos profissionais de saúde, do governo e, porque não, da indústria. Trabalhando em conjunto, todos ganham.

 

 

Mônica Aderaldo - presidente da Federação das Associações de Doenças Raras do Norte, Nordeste e Centro Oeste (FEDRANN)


De infecção à perda auditiva, Hospital Paulista alerta para riscos dos fones de ouvido em academias

Shutterstock
Além do volume alto, aparelhos podem acumular mais de 10 mil fungos e bactérias, causadores de eczemas, infecções fúngicas e otites, afirma especialista

 

Que a prática de exercícios físicos é essencial para a manutenção de uma vida saudável, todos já sabem. Aliada a uma boa música, ela pode se tornar mais prazerosa. Por esse motivo, muitos adeptos da academia utilizam fones de ouvido nas academias. No entanto, alguns cuidados devem ser levados em consideração durante os treinos, evitando, assim, eventuais problemas de audição e infecções de ouvido.

A otorrinolaringologista Bruna Assis, do Hospital Paulista, faz um alerta para os riscos envolvendo o uso de fones em ambientes, que, assim como as academias, já possuem barulhos maiores.
 

“Quando utilizados em volumes muito altos, os aparelhos podem gerar danos irreversíveis à audição. Além disso, o uso em excesso pode acarretar outras patologias de orelha externa, como otites, eczemas e infecções fúngicas”, explica a especialista.

O limite de ruído suportado pelo ser humano equivale a 140 decibéis (dB). Dra. Bruna destaca, no entanto, que os sons acima de 85 dB, usados por mais de 8 horas diárias, já podem causar desconfortos e danos à audição, uma vez que, conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), 55 dB é o valor máximo considerado para uma exposição saudável. 

“Os fones de ouvido possuem limite de intensidade de 105 a 110 decibéis. Portanto, ao mantê-los no volume máximo, as chances de lesão são grandes, mesmo que utilizados em períodos menores. Além disso, não podemos desconsiderar o fato de as academias já serem ambientes bastante ruidosos, aumenta ainda mais os riscos.” 

Alguns celulares contam com recurso para medir os decibéis no aparelho. Para acessá-lo, basta entrar na Central de Controle e localizar o ícone “Audição”. Caso a sua música esteja em um volume adequado, ou seja, não oferecendo riscos à audição, o ícone vai estar com um sinal de OK, na cor verde. No entanto, caso esteja considerado demasiadamente alto, acima de 85 dB, o ícone vai estar com um sinal de atenção, na cor amarela. O ícone “Audição” também disponibiliza uma barra de medição de níveis de decibéis, aumentando e diminuindo conforme a música toca em seus fones de ouvido. Segundo a OMS, o som dos celulares varia entre 75 dB e 136 dB. 

Para calcular o limite de som permitido, é simples: considera-se um volume de 85 decibéis suportável por até oito horas consecutivas. Para cada cinco decibéis além disso, o limite cai pela metade. Ou seja, para um barulho de 90 decibéis, o limite seguro é de 4 horas de exposição contínua.

Identificar problemas auditivos causados pelo uso excessivo dos fones não é algo difícil. Conforme a especialista, os sinais mais comuns incluem diminuição da audição, dores, prurido e descamação local.

 

Inflamações e infecções 

Outro problema ligado ao uso constante dos fones de ouvido são os riscos de inflamações e infecções do ouvido externo. Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Biomedicina da Devry Metrocamp, em Campinas (SP), constatou mais de 10 mil fungos e bactérias nos aparelhos. 

A lubrificação e umidade liberadas pelo suor e cera do ouvido facilitam o acúmulo de micro-organismos e sujeiras. Na academia, esses riscos tendem a aumentar. 

Entre as patologias de orelha externa mais comuns estão as inflamações da pele, como eczemas, infecções fúngicas e otites, que, além das desconfortáveis dores, também podem levar à surdez, caso não tratadas precocemente. 

"Os quadros de otite podem evoluir para problemas mais graves, desde a ruptura da membrana timpânica até a perda auditiva, tamanha a agressividade da bactéria causadora da infecção”, explica. 

De acordo com a médica, é importante procurar um otorrinolaringologista imediatamente após o aparecimento de qualquer sintoma, seja ele de dor constante ou de percepção de perda auditiva. “O diagnóstico e tratamento precoces podem evitar possíveis complicações ou sequelas”, finaliza.

 

Higienização 

Os fones com almofada devem ser limpos com regularidade para a retirada de resíduos de descamação de pele e cerume. Já os outros fones devem ser limpos toda vez que forem ser inseridos no ouvido. 

O ideal é sempre consultar o manual de instruções para checar se há alguma orientação específica sobre como limpar o produto. Mas, em geral, deve-se usar álcool com concentração de 70%, que é bactericida. O importante é não exagerar e "afogar" os fones, nem usar outro tipo de álcool.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


28 de fevereiro é o Dia Mundial de Doenças Raras

Divulgação
O Dia Mundial das Doenças Raras é celebrado no último dia do mês de fevereiro e tem o objetivo de aumentar a consciência sobre as Doenças Raras e a melhorar o acesso ao tratamento e à assistência médica dos indivíduos e suas famílias

 

Engajada na ação, a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM) reforça o papel do médico geneticista na avaliação clínica, diagnóstico e tratamento de pacientes ou famílias que apresentam algum tipo de alteração genética, como as Doenças Raras. A Genética Médica apresenta algumas peculiaridades em relação a outras especialidades, como o aconselhamento genético, por exemplo, que tem como objetivo explicar a pacientes e familiares o seu diagnóstico, provável evolução (prognóstico) e riscos de recorrência relacionados a suas condições genéticas.

“O médico geneticista faz parte da vivência do paciente desde o período pré-natal, ao nascimento ou logo após a triagem neonatal, na infância e vida adulta. Quando uma condição é diagnosticada, necessita acompanhamento contínuo com objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas e suas familias”, explica a presidente da SBGM, Têmis Maria Félix.

Doenças Raras exigem atenção, cuidados e hábitos específicos que, muitas vezes, não são de conhecimento geral. Portanto, o médico geneticista atua como um canal de informação confiável, que oferece auxílio e tranquilidade para quem irá conviver com o paciente.

 
Áreas de atuação do médico geneticista:
⠀⠀

Infertilidade masculina e feminina;
Abortamentos de repetição;

Alterações em testes de triagem neonatal;

Anormalidades/malformações congênitas;

Problemas neurológicos, tais como atraso ou involução no desenvolvimento neuropsicomotor, hipotonia, entre outros;
Deficiência intelectual;

Transtornos do espectro autista;

Doenças neurodegenerativas na idade adulta;

Câncer;


No site da SBGM, é possível encontrar mais informações, bem como a relação dos médicos especialistas em genética médica pela SBGM www.sbgm.org.br


Endometriose x trabalho: condição afeta vida profissional da mulher e é uma das principais causas de absenteísmo

Especialista alerta para importância do diagnóstico precoce e afirma que acompanhamento pode devolver qualidade de vida à paciente

 

No ano passado, a jogadora de tênis Danielle Collins anunciou uma pausa na carreira para o tratamento da endometriose. A norte-americana, na época, ocupava a 40ª posição do ranking e as dores e a agonia física causadas pela endometriose afetavam seu desempenho. Na semana passada, pela primeira vez na carreira, Danielle esteve entre as 10 primeiras posições, ocupando o 10º lugar. No seu caso, o encaminhamento foi cirúrgico, mas nem sempre a cirurgia é necessária. Por isso, a importância do diagnóstico precoce da endometriose, condição que afeta 8 milhões de mulheres no Brasil e 200 milhões no mundo todo. 

As cólicas severas estão entre os principais sintomas e, por isso, a endometriose impacta tanto a qualidade de vida e a produtividade da mulher. É considerada, inclusive, uma das principais causas de absenteísmo feminino. O principal estudo mundial já realizado sobre o tema, o EndoCost, aponta que mulheres que sofrem as dores da endometriose perdem até 11 horas semanais de trabalho e que 38% das mulheres que têm a condição apresentam maior perda de produtividade em comparação com aquelas que não têm. 

Segundo o ginecologista Patrick Bellelis, especialista em endometriose, sem o tratamento adequado, a mulher pode ficar cada vez mais incapacitada de seguir com sua rotina. “Não é fácil conviver com a endometriose e nem sempre o diagnóstico é feito da forma certa. É uma condição que pode levar à incapacitação e que precisa de tratamento adequado e não necessariamente cirúrgico. Com o acompanhamento correto, é possível tornar os picos de dor bem menos intensos e, assim, a paciente não precisa abdicar de nada em sua rotina por conta dos desconfortos”.

 

Diagnóstico tardio pode agravar quadro

A endometriose acontece quando células do endométrio, a camada interna do útero que é expelida na menstruação, acabam se depositando fora da cavidade uterina, causando reações inflamatórias e lesões. Elas podem se acumular nos ovários, na cavidade abdominal, na região da bexiga, intestinos, entre outros locais, podendo até mesmo formar nódulos que afetam o funcionamento de órgãos do corpo. 

Dois dos seus principais sintomas afetam de forma severa a vida da mulher: as cólicas e a dificuldade em engravidar. E o que muitas vezes faz a condição atingir níveis mais graves é a demora no diagnóstico, que costuma levar de 7 a 10 anos para ser feito, tanto porque as pacientes encaram as cólicas como parte normal do ciclo menstrual, quanto por conta de profissionais de saúde que subestimam as queixas das pacientes em relação às dores que sentem. 

“É comum que as pacientes procurem ajuda médica apenas porque estão com dificuldades de engravidar, assim como há casos, infelizmente, de mulheres que procuram diversos profissionais até conseguirem um diagnóstico correto. As mulheres precisam observar seu corpo, estar atentas aos sinais e investigar qualquer sintoma, porque o diagnóstico precoce é capaz de prevenir sequelas e permitir um tratamento que pode garantir o controle da endometriose e a qualidade de vida”, reforça Bellelis. 

Além das cólicas de forte intensidade e da dificuldade em engravidar, a endometriose pode causar dor durante a relação sexual, dor e sangramento ao urinar ou evacuar, dores nas costas, entre outros sintomas. Ao sentir qualquer coisa fora do normal durante o ciclo menstrual, o especialista recomenda buscar um ginecologista para que o quadro seja investigado e se dê início a um tratamento o quanto antes.

 

PATRICK BELLELIS – GINECOLOGISTA - Tem ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, atuando principalmente nos seguintes temas: endometriose, mioma, patologias intra uterinas e infertilidade. É graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC.


Dinamismo e gamificação atraem o público feminino para novas modalidades de atividades físicas

Para perder peso ou dar um up na saúde, elas estão ocupando cada vez mais as academias -- e buscando por aulas diferentes das convencionais

 

De recomendação médica à busca em transformar o próprio corpo, a relação das mulheres com atividades físicas e esportes vem mudando -- ainda bem! -- ao longo dos anos. Se antes elas eram até proibidas de participar de competições esportivas, hoje elas têm seu lugar garantido nas diferentes modalidades do mundo fitness. Vale destacar um grande benefício da prática de atividade física para as mulheres: ela pode ajudar a amenizar cólicas menstruais e sintomas de tensão pré-menstrual, principalmente por causa da liberação de endorfina - o hormônio responsável pelo bem-estar. 

Para a bailarina e educadora física Betina Dantas, se exercitar é um dos melhores remédios para liberar a tensão nessa fase do mês. “Ao treinarmos, melhorarmos a circulação sanguínea, o que reduz o desconforto abdominal. Até a autoestima melhora e a irritação vai embora”, comenta. Ela é a criadora do modelo Ballet Fitness by Betina Dantas, que foi desenvolvido quando lesionou seu tornozelo em 2003 e ficou impossibilitada de fazer as atividades de seu treino habitual. O obstáculo a obrigou a desenvolver uma metodologia única que pudesse ser praticada apesar de suas limitações. Foi neste momento de adversidade que a dançarina começou a combinar exercícios funcionais da ginástica com elementos básicos do Ballet Clássico, criando seu próprio método que pode ser praticado até por quem nunca fez balé. “Comecei a pesquisar e fui estudar os estúdios de Nova York e outras partes do mundo para finalmente chegar à composição da minha própria metodologia de Ballet Fitness”, explica. 

Segundo Betina, muitas mulheres têm vontade de praticar exercícios, mas não se identificam com a musculação tradicional e buscam outras atividades físicas, impulsionando a criação de novas formas de ganhar condicionamento físico. A prática se tornou queridinha entre famosas como Karina Bacchi, Sabrina Sato, Carol Magalhães, Ingrid Guimarães, entre outras, por conta dos resultados rápidos, aulas envolventes com foco no alto número de repetições dos passos e no tempo de isometria e sustentação muscular. “A transformação é surpreendente, pois a aula mescla o aeróbio com o anaeróbio, trazendo força e ao mesmo tempo leveza e graciosidade como poucas modalidades conseguem! É uma aula ‘power’ que trabalha bastante com o cardiovascular, promovendo a queima de calorias e consequentemente perda de peso”, comenta a bailarina. 

Em 2021, Betina Dantas se juntou a Fernando Nero, especialista do segmento fitness e CEO do Grupo Ultra, para criar o Studio BYD -- um studio de condicionamento físico que oferece Ballet Fitness, Yoga e Dança em um só treino, com foco na saúde física e mental. “No Studio BYD as aulas são super dinâmicas e acompanham as tendências e lançamentos musicais. A predominância nas aulas é das mulheres, mas também temos alguns alunos homens que se interessam em conseguir um físico menos ‘bombado’”, revela Betina.
 

Monitoramento cardíaco para não sobrecarregar demais

“As mulheres estão em busca de práticas que fogem de uma academia tradicional que só tem musculação”, acredita Ivete Gama, diretora de marketing do Grupo Ultra. Nesse sentido, ela comenta que a procura feminina pelas aulas da Spider Kick vem crescendo. “A Spider é um studio inspirado no treinamento que o Anderson ‘Spider’ Silva, ex-Campeão Peso Médio do UFC, fazia para se preparar para as lutas. Ele é, inclusive, sócio da franquia. Mas não é um treino que foca só em luta. São 45 minutos de diferentes atividades que promovem alto gasto calórico e melhoram o condicionamento físico, o que vem trazendo um número cada vez maior de mulheres para as aulas”, diz. 

São três estações de atividades - uma de agilidade, onde os exercícios são de agachamento, salto, simulação de socos, pular corda, flexões e polichinelo, tudo com o peso do próprio corpo. Depois, vem a de Muay Thai, onde são trabalhados tanto chutes quanto socos. Por último, é o treino funcional, que é feito com pesos e alterna dias onde o foco são os membros inferiores e outros onde os superiores são os mais usados. “Todo dia é uma aula diferente e todas as unidades da Spider fazem o mesmo treino. sempre mantendo as três estações, mas com exercícios diferentes”, explica Ivete. Além do dinamismo das aulas, ela também cita a gamificação como um diferencial para o público feminino. 

“Nós fazemos monitoramento cardíaco durante o treino inteiro. Todo mundo usa um frequencímetro e existe uma TV que mostra ao aluno em que zona ele está. Se os batimentos estão tranquilos, ele está na zona azul. Quando passa para a zona amarela, eles estão um pouco mais elevados. O ideal é manter-se na zona laranja, que é quando há a maior queima calórica. Mas é preciso ficar atento para não ultrapassar essa zona e chegar na vermelha, que não é o ideal. No final do treino, essa TV mostra os seus resultados: quanto mais você se manteve na zona laranja, melhor foi o aproveitamento”, explica a diretora de marketing. Dessa maneira, quem participa das aulas mantém o seu próprio ritmo e evita sobrecarregar demais o próprio corpo - um cuidado eficaz para evitar lesões. 

Seja para perder peso, melhorar a saúde física e mental -- ou ambos! --, a academia é cada vez mais um espaço feminino. “Meu desejo, enquanto profissional do setor fitness, é que toda mulher encontre uma atividade física para chamar de sua. Acredito no potencial do exercício não apenas para um fim específico, como evitar doenças ou ter o corpo perfeito, mas sim como um modo de nos sentirmos bem com nós mesmas”, finaliza Ivete.
 

Prefeitura de São Paulo oferece mais de 400 vagas de emprego na semana de Carnaval

Inscrições pelo Portal Cate serão recebidas até quarta-feira, 2 de março. Atendimentos presenciais não ocorrerão nos dias 28/02 e 1º de março e retornam depois do meio-dia na quarta-feira

 

A Prefeitura de São Paulo oferece mais de 400 vagas de emprego, por meio do Cate - Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, nas áreas de serviços, comércio e saúde na semana de Carnaval. Os interessados podem realizar a inscrição on-line até quarta-feira, 16 de fevereiro, às 18h, pelo Portal Cate. As unidades do Cate não funcionaram nos dias de ponto facultativo e retornam no dia 2 de março após o meio-dia

“Mesmo no período de Carnaval, a população tem acesso às vagas ofertadas pelo Cate e podem utilizar esse momento estratégico para entrar no mercado de trabalho. O serviço on-line pelo Portal Cate facilita a verificação das vagas, a candidatura e também a qualificação dos trabalhadores”, declara a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “É um momento interessante para a economia da cidade e as empresas desejam ocupar essas vagas”, conclui.

A Prefeitura reservou mais de 10 vagas para ajudante de carga e descarga de mercadorias. Nessa área, será exigido o ensino médio completo. O salário para essa atividade é de R 1.300 mensais, sendo que o trabalho será executado de segunda a sábado. 

Na área de serviços, há mais de 20 vagas disponíveis para atendentes de lanchonete. As ocupações englobam o atendimento ao cliente e, por essa razão, exigem desenvoltura e boa comunicação. Os contratados receberão por hora com valor médio de R 5/h. 

Também há oportunidades disponíveis na semana para ajudantes de cozinha. São 10 vagas e o profissional será responsável pelo preparo das refeições, auxiliará na montagem de pratos e finalização. Para participar do processo seletivo, é pré-requisito ter habilidade com utensílios de cozinha, ensino médio completo e, no mínimo, seis meses de experiência. O salário é de até R 1.600. 

A equipe técnica do Cate fará a pré-seleção on-line dos interessados que atenderem ao perfil das vagas e serão agendados para demais etapas presenciais do processo seletivo.  


Diversidade 

O processo seletivo conta com mais de 90 vagas para imigrantes e refugiados. Com salário de R 750 mensais. Entre as oportunidades, destacam-se 10 vagas para auxiliar de administração com escala de segunda à sexta. A vaga é permanente e o candidato pode ter ensino fundamental incompleto.

 

 Serviço    

Inscrições para vagas de emprego no Cate

Período:

até 02 de março, às 18h

Inscrições: Portal Cate



Pandemia: estamos perto do fim?

Opinião


Apesar de haver um otimismo para que possamos dar fim a Pandemia da COVID-19, pode ser que esta transformação leve ainda algum tempo. Talvez, alguns anos. Isso não quer dizer que devemos nos entristecer. O mais importante é que o quadro relacionado à saúde das pessoas e a capacidade de atendimento estejam sob controle.

Para entender melhor, convém lembrarmos alguns conceitos comuns na Medicina e que se tornaram corriqueiros na mídia e nas conversas. Endemia, Surto, Epidemia, Pandemia e Colapso são termos parecidos e que são facilmente confundidos. Diferentemente do que muitos possam pensar, a transformação do quadro de “Epidemia” para “Endemia”, não está relacionada a quantidade de casos, mas, sim, a uma disseminação por determinada região. Portanto, pela sua grande transmissão em várias partes do mundo, a COVID-19 pode demorar até atingir esse ponto.

Como exemplo que ilustra esse conceito, temos a Malária que é uma doença considerada endêmica no Brasil, ou seja, está localizada em nosso território e acomete principalmente regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, pois há uma associação com o clima uma vez que é transmitida através da picada de insetos. A África, no mundo, é o continente com maior número de casos.

O outro conceito que nos acostumamos a ouvir é o de "Surto", e muito frequentemente é relatado em asilos ou instituições. Neste caso, há um aumento repentino de número de infectados.

Já a “Epidemia” é um grande surto que atinge uma grande região. Quando a COVID-19 foi identificada na China, por exemplo, recebeu esta classificação. Assim que ela se propagou por outros países, houve a nova denominação de “Pandemia”, no dia 11 de março de 2019. As outras "Pandemias" que tivemos no mundo foram: a Gripe Espanhola, em 1918, que infectou mais de 500 milhões de pessoas e a Gripe A em 2009, que atingiu mais de 60 milhões de pessoas entre abril de 2009 e agosto de 2010.

Por fim, o colapso é o momento em que existe muita demanda e mesmo o paciente tendo convênio ou ordem judicial, não consegue ser atendido seja no âmbito público ou privado.

Nós, da AMRIGS, estamos atuantes e atentos a todo esse cenário e reforçamos a importância da população seguir os protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias e cuidarmos de nossa saúde, independente do quadro que estivermos vivendo. 

 

Gerson Junqueira Jr - Presidente da AMRIGS


Guerra e pandemia: Como manter a Estabilidade Emocional dos seus funcionários neste mês de Março

Ações de Marketing de Incentivo influenciam para o alcance da estabilidade emocional na sua empresa. (Imagem: Freepik).

66,3% das empresas estão preocupadas com a saúde mental dos colaboradores, segundo pesquisa

 

Ter uma estabilidade emocional no trabalho é essencial para obter uma carreira promissora e ser feliz no dia a dia. Nos últimos dois anos, a pandemia nos fez adaptar nossas rotinas e fez as empresas implantarem novos formatos de trabalho (como o sistema híbrido ou 100% home office). Todo este cenário impactou na vida das pessoas de todo o mundo principalmente na saúde mental. 53% dos brasileiros declararam que o bem-estar emocional piorou um pouco ou muito no último ano, conforme pesquisa do instituto Ipsos (empresa de pesquisa e de inteligência de mercado), encomendada pelo Fórum Econômico Mundial e cedida à BBC News Brasil. 

Uma saúde mental equilibrada influencia no ritmo de trabalho, produtividade, e no melhor convívio com os colegas e gestores. Por isso, muitos gestores estão em busca de criar um clima organizacional mais saudável e estão dando a devida atenção às questões emocionais do time. Segundo a pesquisa do HUBRH+ABPRH (Associação Brasileira de Profissionais de RH) feita através de uma entrevista com profissionais de recursos humanos (mais de 500 funcionários), 66,3% das empresas estão preocupadas com a saúde mental dos colaboradores, sendo um dos principais desafios das empresas no momento pós-pandemia. 

A eficiência de um profissional pode ser alcançada com a união de um acompanhamento médico (clínica psicológica) e por ações de Marketing de Incentivo. Afinal, quando os colaboradores são reconhecidos pelas suas performances isso impacta diretamente no bem estar mental. Trabalhador feliz é 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação aos outros, de acordo com um estudo, de 2019, da Universidade da Califórnia. 

Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, ressalta que com uma boa saúde mental, um colaborador se sente mais motivado em realizar o seu trabalho e influencia positivamente, o ambiente organizacional e as pessoas ao seu lado. “Empresas que priorizam entender o psíquico do seu time e buscam reconhecer o desempenho da equipe com base em um software de incentivo, em que o favoritismo não existe, e que a meritocracia é praticada, só tem a crescer em 2022", evidencia Carvalho que tem experiência de mais de 10 anos em Marketing. 

Um time com boa saúde mental terá uma alta performance para impulsionar os negócios, e tem a tendência de desenvolver características como competência, expertise e comprometimento nas suas tarefas. 

Muitas empresas estão reconhecendo a importância de manter a estabilidade emocional no ambiente interno de trabalho. Pesquisa da consultoria WTW (Willis Towers Watson) apontou que, de 2015 para 2021, houve um aumento de 33% no interesse das empresas em implantar ações de saúde e bem-estar na rotina de seus colaboradores.
 

O especialista Rodolfo Carvalho, da Incentivar, cita 5 motivos para a sua empresa implantar a Estabilidade Emocional em 2022:

1- O trabalho em equipe melhora, logo o clima organizacional também;

2- Aumenta a sinergia entre colaboradores e gestão no foco do crescimento da empresa;

3- Diminui o turnover;

4- Os colaboradores terão mais acesso a estabilidade emocional fora da empresa (A empresa pode fazer parcerias com clínicas de psicanálise para tornar os preços mais justos) e o estado emocional do time ser refletido no convívio empresarial;

5- Aumenta o sentimento de pertencimento pela empresa.
 

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domingo, 27 de fevereiro de 2022

O QUE SÃO NODOS LUNARES E COMO ELES INFLUENCIAM


O assunto, pouco mencionado, é  importante para relacionar  aos processos de aprendizagem que precisamos vivenciar ao longo da vida
.

 

Você deve estar se perguntando o que são nodos lunares e o que você tem a ver com isso, não é mesmo?  Os nodos lunares  são componentes do seu mapa astral, e se dividem entre

 

Nodo Sul e Nodo Norte. 

Os Nodos são pontos calculados no céu, que se baseiam nos posicionamentos do Sol, da Lua e da Terra. Eles também são chamados de “Nodos do Destino”, porque os seus efeitos estão relacionados aos processos de aprendizagem que são necessários vivenciar ao longo da vida. 

“ Os nodos lunares são pontos imaginários que estão opostos no Mapa Astral. Eles são calculados a partir do encontro das linhas imaginárias formadas pelo arco lunar e pelo arco solar. Esses arcos nada mais são do que os caminhos traçados pelo Sol e pela Lua, do ponto de vista da Terra. Dessa forma, o Nodo Norte se refere ao ponto mais alto que a Lua atinge em sua órbita, enquanto o Nodo Sul é determinado a partir do ponto mais baixo – ou seja, mais próximo da Terra – traçado pela Lua,  afirma Yara Vieira.  

O arco da Lua demora 28 dias para se completar, enquanto o arco do Sol é formado em um ano. O encontro entre essas duas linhas ocorre a cada ano e meio, período em que os Nodos levam para transitar por um signo.

 

 

Nodo Norte e o Futuro 

O Nodo Lunar Norte é relacionado aos aprendizados e virtudes que se deve desenvolver ao longo de sua vida, com o propósito de evoluir em termos de corpo, mente e espírito. Esse ponto representa o caminho a ser descoberto. Por isso, ele é associado ao futuro, enquanto o Nodo Sul  remete ao passado. 

Diante disso, a posição do Nodo Norte indica como você pode superar os obstáculos rumo ao seu propósito, buscando autoconhecimento e uma compreensão maior acerca da vida e da existência. 

Como o Nodo Sul está relacionado à cauda do dragão, entende-se que ele abrange um conhecimento que ajuda a chegar na cabeça (ao Nodo Norte).

 

 

Nodo Sul e o Passado 

O Nodo Lunar Sul representa a bagagem que  carrega e os padrões de comportamento que reproduz de forma inconsciente, mas que não são benéficos para  a sua vida. Devido à sua relação com o passado, esse Nodo é associado à vidas passadas na Astrologia Kármica.

A partir da análise do posicionamento do Nodo Sul, encontra-se pistas para identificar assuntos, pessoas, relacionamentos ou sentimentos que se tornam pesados ao longo do caminho, mas que por algum motivo, você insiste em carregar.

 

Como superar os desafios do Nodo Norte e ativar o Nodo Sul?

Os Nodos Norte e Sul são opostos ao Mapa Astral de todos nós, evidenciando tendências contraditórias que devem ser trabalhadas ao longo da  existência. Eles revelam características e tendências naturais da  personalidade, que precisam ser trabalhadas e equilibradas. 

Assim, o posicionamento do Nodo Sul  mostra os principais pontos desafiadores que existem em sua personalidade, como desvios de caráter, vícios, crenças limitantes e preconceitos. O Nodo Norte, por sua vez, te direciona aos caminhos que deve seguir para superar essas imperfeições.

 

A mudança nodal de 2022

O Nodo Norte, que mostra aquilo que se atrai, se encontra em Touro e indica uma caminhada relacionada ao encontro de estabilidade e harmonia. Tudo aquilo que é desconfortável se torna mais evidente sob a influência de Touro, que preza pela luxúria. Para atingir o potencial proporcionado pelo Nodo Norte, você deve transformar esses pontos que te atraem apenas pelos prazeres carnais. 

Consequentemente, o Nodo Sul está em Escorpião, indicando a necessidade de analisar melhor as atitudes que você toma para conquistar os seus desejos mais profundos.

"Além disso, a necessidade de controle e a manipulação são características desafiadoras relacionadas à influência de Escorpião, que são evidenciadas neste momento. Por esse motivo, o materialismo e o egoísmo serão colocados à prova nos próximos meses", conclui Yara. 

 

  

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