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terça-feira, 30 de abril de 2019

Celulares são alvo em 30% dos roubos e furtos no estado de São Paulo; Veja dicas de segurança



Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, atualmente cerca de 30% dos crimes de roubo e furto no estado têm como alvo o aparelho de celular. O especialista em segurança do GRUPO GR, Rogério Rodrigues, selecionou algumas dicas de prevenção. Confira abaixo.

- Atender o celular na rua deixa o usuário distraído e, ao mesmo tempo, vulnerável;

- Não use celular na cintura e/ou em bolsos, pois permite que os assaltantes possam furtá-lo com facilidade;

- Para evitar chamar atenção, coloque seu aparelho no modo vibratório ou silencioso;

- Nunca o deixe o celular à mostra;

- Nunca caminhe com o aparelho nas mãos;

- Se estiver andando na rua, procure um estabelecimento comercial ou um local mais seguro para usar seu aparelho;

- Apesar de ser proibido por lei, ainda é comum ver as pessoas falando ao volante. Neste momento, o usuário, por estar distraído, é um alvo fácil para os meliantes, além de poder causar acidentes;

- Não deixe seu celular sobre mesas, balcões e cadeiras de restaurantes ou lojas, pois os meliantes aproveitam qualquer descuido para furtá-los;

- Evite atender ligações ou usar o celular enquanto está em taxis, 
principalmente parados no trânsito, hoje os assaltantes estão cada vez mais ousados e mesmo com vidros fechados, utilizam armas de fogo para abordar as pessoas,

- Grandes centros comerciais, avenidas, parques, rodoviárias e aeroportos são locais de maior ocorrência de roubos e furtos de celulares.

- Os assaltantes acompanham a vítima e, ao menor sinal de desatenção do usuário, o assaltante age. Fique sempre alerta!

- Fique atento a movimentação de pessoas estranhas. Se sentir que alguém está te seguindo, procure permanecer em um local com bastante movimento de pessoas ou procure um policial ou segurança no local.

- Além de tomar precauções, também é possível fazer um seguro, o que costuma ser viável para máquinas novas e de alto valor. Deve-se, porém, atentar para a cobertura do seguro, pois muitos contratos não cobrem furtos simples, somente roubos e furtos qualificados




GRUPO GR
www.grupogr.com.br

Transformação digital leva tomada de decisão logística a um novo patamar


Tecnologias inovadoras permitem que as empresas ajam de maneira preventiva, garantindo maior acuracidade em momentos de incerteza


A indústria mundial está em acelerado processo de transformações tecnológicas e de modelos de negócios. Digitalização, Internet das Coisas (IOT), Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data são algumas das mudanças em curso que trazem inúmeros benefícios para empresas e consumidores ao redor do mundo. No Brasil, especificamente, percebemos que ainda existem muitos gargalos entre os avanços da indústria e as políticas internas que regem o sistema.
Um dos temas que têm repercutido bastante no mercado é a lei 13.703/18, referente ao tabelamento de fretes, que foi criada após a paralisação dos caminhoneiros em maio de 2018. A nova lei trouxe muitos impactos e controvérsias dentro do ambiente enonômico e prejuízos bilionários em setores como o agronegócio, por exemplo. Entidades do setor, como Abiove e Anec, estimaram perdas de R$ 500 milhões por dia durante a safra de soja. Para a economia como um todo, as perdas foram estimadas em R$ 53 bilhões, segundo estudo elaborado pelo economista Armando Castellar, da FGV.

Numa análise mais profunda e histórica do Brasil, podemos constatar que a nova norma é apenas a ponta do iceberg. De acordo com a pesquisa, ‘Custos Logísticos no Brasil’, realizada pela Fundação Dom Cabral (FGV), a malha rodoviária utilizada para o escoamento da produção no País é de 75%, seguida da marítima (9,2%), aérea (5,8%), ferroviária (5,4%), cabotagem (3%) e hidroviária (0,7%). Com isso, podemos constatar como fato que os governantes brasileiros não priorizaram adotar outros tipos de sistema de transporte, optando por projetos de curto prazo, o que gerou um grande impacto para o transporte nacional e total dependência do transporte rodoviário.

Decisões de gestores governamentais e empresariais em mais de 50 anos priorizaram os investimentos em rodovias e em veículos automotivos. Além disso, o combustível do transporte rodoviário é muito caro e sofre cotidianamente as oscilações internacionais, que são, muitas vezes, incontroláveis, imprevisíveis e repentinas. As variações do dólar e do preço do barril de petróleo também impactam diretamente no custo de tudo que se move no País, afetando toda a cadeia produtiva e, principalmente, em toda a economia brasileira.

Ainda segundo a Fundação Dom Cabral, as companhias gastaram, em média, 12,37% do seu faturamento bruto com custos logísticos no Brasil em 2017, como pode ser analisado no gráfico abaixo. E ainda: das 20 principais economias do mundo, o maior custo está no Brasil. Nos Estados Unidos, por exemplo, as empresas despenderam 8,5% do faturamento e na China 10%.


Graças ao avanço tecnológico, muitas empresas já aplicam as inovações da Logística  4.0 em suas cadeias de suprimentos. As novas soluções trazem uma grande alavanca para o crescimento da eficácia operacional das empresas, contribuindo para o aumento da satisfação dos clientes, melhor gestão de estoques, redução de vendas perdidas e custo na cadeia, gestão de produção sustentável, entre outros. Ou seja, a integração de tecnologias de ponta e novos modelos de operação já são inevitáveis para a competitividade das empresas.

Neste cenário, o Brasil não conseguiu acompanhar o ritmo desta evolução na cadeia de suprimentos e nem considerou toda a complexidade bem conhecida na gestão da máquina do País. Hoje, podemos dizer que o Brasil já iniciou a superação da profunda recessão econômica e crise política.

Em 2019, as perspetivas para o crescimento da nossa economia são positivas. No Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial (FEM), em Davos, na Suíça, foi apresentado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) uma expectativa de crescimento de 2,5% para este ano. O desempenho da indústria este ano também será melhor que em 2018. O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma das riquezas produzidas no País em um ano - crescerá 2,7%. Mas, essas estimativas só se confirmarão se o novo governo fizer o ajuste nas contas públicas, avançar nas reformas estruturantes, como a previdenciária e a tributária, e adotar medidas para melhorar o ambiente de negócios, entre as quais estão a desburocratização, alerta a Confederação Nacional da Indústria.

Em meio a este cenário, as empresas precisam se adaptar à realidade brasileira e, ao mesmo tempo, acompanhar as tendências mundiais para se manterem competitivas e atenderem seus mercados com excelência. Atualmente, existem no mercado tecnologias robustas de tomada de decisão, que conseguem enxergar as necessidades das empresas, além de oferecer uma solução de ponta para que seus líderes possam tomar decisões assertivas, por meio dos diversos cenários enfrentados pelas complexas cadeias de suprimentos. Com essas soluções, organizações de diversos segmentos pelo mundo já obtêm como resultados grandes melhorias em custos, serviços, sustentabilidade e mitigação de riscos. Os clientes podem comprovar uma melhoria de 10% a 30% na acuracidade de suas previsões, já que contam com tecnologias de Machine Learning, modelo de reconhecimento avançado de dados e propriedade na nuvem com milhões de fatores causais externos.

Outra solução de destaque é o modelo conhecido como Digital Twin, capaz de combinar dados digitais e operacionais de ativos industriais com uma plataforma de software, simulação e análise para obter informações sobre operações presentes e futuras.Segundo pesquisa do Gartner envolvendo 24 organizações dos Top 25 Supply Chain de 2018, as empresas perceberam que, por meio da criação de um Digital Twin em sua cadeia de suprimentos, é possível unir análises mais avançadas ao seu sistema de planejamento de supply chain e modelos de funcionalidade, todos juntos em uma única plataforma centralizada.  Dessa forma, a ferramenta promove uma visão muito mais completa das operações do supply chain e permite maior agilidade em momentos de incerteza.




Alexandre Pavão - diretor de Vendas Estratégicas da LLamasoft, líder mundial em soluções de Supply Chain e tomadas de decisões. A empresa é responsável pela otimização das cadeias de suprimento de 24 empresas do Top 25 Gartner Supply Chain 2018.

Agronegócio: saldo da balança comercial paulista fecha primeiro trimestre de 2019 em US$ 1,95 bilhão


As exportações do Estado de São Paulo somaram US$ 11,50 bilhões (21,8% do total nacional) e as importações US$ 14,18 bilhões (33,6% do total nacional), registrando déficit comercial de US$ 2,68 bilhões, nos três primeiros meses de 2019. Em relação ao mesmo período de 2018, houve queda tanto nas exportações (-9,5%) como nas importaç ões (-2,9%), e essa conjunção de desempenhos resultou em maior déficit na balança paulista, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA), instituição de pesquisa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Na análise setorial, o agronegócio apresentou exportações de US$ 3,18 bilhões, enquanto as importações somaram US$ 1,23 bilhão, resultando em um superávit de US$ 1,95 bilhão. Embora positivo, o saldo do primeiro trimestre de 2019 foi 29,6% inferior ao obtido no mesmo período de 2018, explicam José Alberto Angelo, Marli Dias Mascarenhas Oliveira e Carlos Nabil Ghobril, pesquisadores do IEA. No entanto, ressaltam os especialistas, o déficit do comércio exterior paulista seria ainda maior sem o saldo positivo obtido com as vendas do agronegócio estadual.

Os principais grupos nas exportações do agronegócio paulista foram: Complexo Sucroalcooleiro (US$ 806,03 milhões), Produtos Florestais (US$ 422,87 milhões), Carnes (US$ 415,41 milhões), Sucos (US$ 386,71 milhões) e Complexo Soja (US$ 314,21 milhões). Esses cinco agregados representaram 73,7% das vendas externas setoriais paulistas. 


Balança Comercial do Brasil

No primeiro trimestre de 2019, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 10,51 bilhões, com exportações de US$ 52,65 bilhões e importações de US$ 42,14 bilhões. No mesmo período, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 22,21 bilhões e as importações, US$ 3,58 bilhões, resultando em um superávit de US$ 18,63 bilhões.

Os principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro foram: Complexo Soja (US$ 7,66 bilhões), Produtos Florestais (US$ 3,57 bilhões), Carnes (US$ 3,43 bilhões), Cereais, Farinhas e Preparações (US$ 1,45 bilhão) e Café (US$ 1,37 bilhão). Esses cinco grupos agregados representaram 78,7% das vendas externas setoriais brasileiras.

No período analisado, as exportações setoriais de São Paulo representaram 14,3% do total comercializado pelo agronegócio brasileiro, 4,7 pontos percentuais abaixo do mesmo período de 2018, enquanto as importações representaram 34,4%, 2,2 pontos percentuais a menos que o verificado no ano anterior.





Nara Guimarães 

Visita de Bolsonaro aos EUA traz sinais claros de mudança política



A visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos e o seu tão comentado encontro com o presidente norte-americano Donald Trump traz sinais claros de mudança política. Em que pesem as análises exacerbadas de fanatismo político, tanto por parte dos apoiadores do presidente brasileiro como de seus opositores, deve ser feita uma análise racional e prática de quais benefícios esta reaproximação comercial e política entre os dois países pode ter na recuperação da economia brasileira.

Conforme prometido em campanha por Bolsonaro e o seu ministro-guru Paulo Guedes, o Brasil entra em uma nova fase econômica, pautada em práticas econômicas liberais. A disposição do Brasil de adentrar ao grupo dos países que compõem a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), mais conhecido como grupo dos países ricos, e o atendimento por parte do Brasil à condição de entrada, abrindo mão de tratamento diferenciado, como país em desenvolvimento, na OMC (Organização Mundial do Comercio) é um claro sinal de rompimento com a política ultranacionalista praticada pelos governos anteriores e agrega à nação um selo de investimento de país progressista e não intervencionista.

A resposta do mercado foi imediatamente dada, com a quebra do recorde histórico de 100.000 pontos da BOVESPA na última segunda-feira, dia 18 de fevereiro. Como já citado, para investidores estrangeiros, a adesão ao grupo significaria um selo de qualidade nas políticas públicas brasileiras, constituindo um passo importante para dar credibilidade à narrativa de que o Brasil está no rumo certo. É possível imaginar um futuro Ministro da Fazenda dirigindo-se a delegações estrangeiras e retratando o Brasil como o maior mercado emergente do mundo que cumpre os rigorosos padrões da OCDE.

Vários fundos de investimentos estrangeiros possuem regras internas que dificultam a aplicação de recursos em países que não são membros deste grupo, por exemplo. Por isso, a entrada no "clube dos países ricos" pode significar novas oportunidades de negócios e a possibilidade de obter empréstimos a juros mais baixos, por exemplo. O ingresso na OCDE pode também melhorar as estatísticas que são produzidas sobre o Brasil - o que, por sua vez, tende a elevar a confiabilidade do país. Isto porque a OCDE faz uma série de checagens do que é produzido em seus países membros.

Para além do apoio ao pleito brasileiro na OCDE, os dois países também firmaram uma série de compromissos comerciais. Bolsonaro concordou em abrir uma cota anual de 750 mil toneladas de trigo norte-americano com tarifa zero - hoje, a importação do grão dos EUA sofre uma taxa de 10%. Em troca, os EUA concordaram em reavaliar em breve barreiras que hoje são impostas à carne brasileira.

A reaproximação econômico-política entre Brasil e Estados Unidos é benéfica ao Brasil. Especificamente no cenário econômico, o alinhamento entre os dois países é um recado claro dado aos investidores estrangeiros e, até mesmo ao empresariado brasileiro, do rompimento do atual governo com o intervencionismo estatal e que, como afirmado pelo próprio presidente Bolsonaro, o Brasil vai continuar fazendo negócio com o maior número de países possíveis. Apenas esse comércio não mais será direcionado pelo viés ideológico como era feito há pouco tempo. Isso pode efetivamente fazer com que diversos investidores retomem a confiança em buscar investimento em solo brasileiro, como já estamos sentindo por meio de diversas ligações de investidores de todo mundo ao nosso escritório, interessados em mais informações acerca de projetos brasileiros.

Além disso, observamos, no curto e médio prazo, um cenário muito positivo em sentido contrário, com o estímulo do governo Trump à entrada de profissionais qualificados, investidores, serviços e produtos brasileiros em solo americano, conforme afirmado pelo próprio presidente americano em seu discurso, no trecho a seguir: "Estamos trabalhando nessas coisas. Um dos aspectos é o comércio. O Brasil fabrica ótimos produtos e nós produzimos ótimos produtos. No passado, nosso comércio nunca foi tão bom quanto deveria ser. Em alguns casos, deveria ser muito mais. Então achamos que nosso comércio com o Brasil aumentará substancialmente em ambos os sentidos e estamos ansiosos para isso.




Leonardo Leão - advogado, especialista em direito internacional, da Leão Group



Juros menores e melhores condições de pagamento: os benefícios do novo Cadastro Positivo para mais de 30 milhões de paulistas


Lista de bons pagadores é semelhante a um ranking no qualconsumidores são qualificados por pontos; nova lei começa a valer em julho


A partir de julho deste ano, os brasileiros bons pagadores serão recompensados pelo acerto das contas em dia. Isso porque foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro neste mês a lei que prevê a inclusão automática de consumidores no Cadastro Positivo. 

Inscritos que estiverem em dia com IPVA, água, luz, cartão de crédito, por exemplo, poderão obter melhores condições de pagamento e obter taxas mais baixas de juros com agentes econômicos. As avaliações de crédito serão feitas com base nos dados que constam do Cadastro Positivo, e não mais na lista de devedores. 

No ano passado, a quantidade de brasileiros que não conseguiu pagar as contas em dia cresceu quase 5% e alcançou mais de 62 milhões de consumidores, de acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Em São Paulo, a nova lei do Cadastro Positivo pode beneficiar cerca de 31 milhões de consumidores considerados bons pagadores – valor que representa mais de 88% das pessoas economicamente ativas no estado, acima dos 18 anos. Os dados são da Serasa Experian

Na região Sudeste, a quantidade de pessoas beneficiadas com o Cadastro Positivo também é superior aos 88%, com mais de 11,5 milhões de consumidores no Rio de Janeiro e 2,7 milhões no Espírito Santo.

“A inclusão automática é importante para que as pessoas entrem no Cadastro Positivo e, consequentemente, isso barateie o crédito”, ressalta o deputado federal Alex Manente, do Cidadania-SP. Ele considera que a redução nos juros cobrados nos financiamentos contribuirá para o crescimento da economia.

A lista dos bons pagadores é semelhante a um ranking no qual os consumidores serão qualificados por pontos. A expectativa é de que quem tiver maior número de pontos tenha maiores vantagens na aquisição de crédito no mercado por representar menos risco.

“Tendo uma boa pontuação, ele vai conseguir taxas de juros menores, ou seja, o custo do crédito vai ficar menor e, por conseguinte, ele vai conseguir outras vantagens”, explica o Diretor de Relações Governamentais da Serasa Experian, Julien Dutra.

Ele acredita que, além da redução de juros, as instituições podem oferecer condições melhores de pagamento, como um número maior de parcelas.


Mudanças

O Cadastro Positivo foi criado em 2011 para permitir que instituições financeiras ofertassem facilidades aos bons pagadores. No entanto, a adesão ao cadastro era baixa porque o consumidor precisava aderir à lista, ou seja, precisava autorizar a inclusão do nome no cadastro.

Para aumentar a adesão, o Congresso Nacional inverteu a dinâmica tornando automática a inserção de quem é bom pagador no Cadastro Positivo. Mas, se o consumidor não quiser participar da lista, ele pode pedir para retirar o seu nome do ranking.

Em todo país, o sistema pode beneficiar cerca de 137 milhões de consumidores e ajudar a reduzir a inadimplência em até 45%, em todos os estados.

Com origem no Senado Federal, o texto do novo Cadastro Positivo foi modificado na Câmara dos Deputados e precisou passar por nova análise dos senadores, concluída no mês passado.

A nova lei passa a valer a partir de julho deste ano. Vale lembrar que, mesmo quem está com o nome negativado pode participar, ou seja, suas contas pagas em dia também poderão ser consideradas para fins de avaliação de crédito. 





VOCÊ SABE FAZER USO ADEQUADO DO E-MAIL MARKETING?



Como profissional de tecnologia especializado no e-commerce, um dos grandes problemas com o qual me deparo diariamente é o preconceito que a grande maioria dos consumidores tem com relação ao e-mail marketing, aquelas mensagens normalmente enviadas por empresas dos mais variados segmentos, que eu, você e todo mundo que tem um endereço de e-mail normalmente recebemos.

Se você for usuário recorrente da internet, fizer compras online e cadastros em sites diversos para ter acesso a informações, então, a quantidade de mensagens na sua caixa de entrada tende a ser cada vez maior. Infelizmente, é por conta do uso indiscriminado dessa ferramenta tão poderosa que muitas pessoas acabam configurando a caixa de entrada e direcionando esse tipo de comunicação direto para uma caixa nomeada como spam.

Porém, como eu disse antes, o e-mail marketing é uma ferramenta muito poderosa, especialmente quando usada de maneira inteligente e sem excessos. A grande verdade é que adotando boas práticas é possível fazer dela uma verdadeira ferramenta de relacionamento com o consumidor e chegar a resultados impensáveis.

Que tal pensar no assunto?

Uma prática muito comum é, literalmente, bombardear os endereços de e-mail com ofertas. Okay, muitas pessoas gostam de descontos e de comparar preços, mas receber mensagens com o mesmo teor inúmeras vezes durante o dia pode não surtir o efeito desejado. Como proceder, então?

Na verdade, antes de tomar qualquer atitude, você precisa definir quem é o seu público. Supondo que você tenha uma loja especializada em móveis para quartos de bebês, você provavelmente não vai direcionar suas campanhas de e-mail marketing para homens de 50 anos de idade. Vai, provavelmente, trabalhar com o público feminino, na faixa etária entre 18 e 45 anos – talvez estendendo um pouco mais, para os 50 ou 60 anos, pensando nas avós. É possível, também, que você trace uma margem de acordo com os valores dos móveis que você comercializa e também com o raio de entrega que você pode atingir.

Vamos supor que você possa trabalhar com o Brasil inteiro. Também vai precisar pensar no tipo de material que vai usar na confecção dos seus produtos, no transporte, no tempo de entrega, no que é costume em cada região e, principalmente, nos nomes que cada móvel tem em determinado estado a fim de adequar a linguagem da comunicação.
Definido o público, você passa a se preocupar com a interface visual do seu e-mail marketing. Provavelmente, um especialista saberá lhe orientar quanto ao posicionamento da logomarca, onde inserir os produtos, preços, botões de “confira aqui”, etc. Dependendo do público com o qual você se comunica, seu e-mail marketing será bem trabalhado com cores e informações ou então será mais “clean”, com uma roupagem que ressalte bem as qualidades e atributos das peças que você comercializa.

Além de tudo isso, existe outro ponto de grande importância e que deve ser pensado. Será que você deve enviar mensagens diárias aos seus clientes e potenciais consumidores informando sobre os produtos da sua loja? Será que deve fazer intervalos relacionados a esses envios? Será que os e-mails marketing só valem para comunicar sobre ações promocionais? Ou será que eu posso criar uma relação de proximidade com o meu cliente ao oferecer, por exemplo, dicas de decoração?

Será que não é delicado enviar uma mensagem de felicitações no dia do aniversário do meu cliente, desejando um excelente ano e oferecendo um cupom de descontos bem bacana válido para aquele dia? Ou, de repente, mostrar a ele que aquele produto pelo qual ele se interessou, mas acabou não comprando naquele momento, pode ser dele, porque pode ser parcelado em diversas vezes ou porque pode ter um desconto especial caso ele volte à loja virtual da sua marca?

Percebe como as possibilidades de uso do e-mail marketing vão muito além do que o simples bombardeio das caixas de entrada dos seus clientes ou potenciais clientes? Fazer bom uso do e-mail marketing vai muito além do que simplesmente selecionar um produto e informar que ele está com desconto. É levar conteúdo e possibilidades ao consumidor. Oferecer a ele a possibilidade de se sentir compreendido pela empresa e mais do que simplesmente um cifrão.

Fazendo o uso correto e consciente dessa ferramenta que está em suas mãos você só tem a ganhar. Vai elevar o ticket médio das vendas da sua empresa, aumentar o faturamento mensal, reverter o índice de carrinhos de compras abandonados no seu e-commerce. Mas, além de tudo isso – e principalmente - vai levar aos seus clientes e a todas as pessoas que fazem parte do círculo de amizade e proximidade deles, a imagem de uma empresa que sabe se relacionar e que se preocupa com o consumidor. Algo válido e extremamente importante nos dias de hoje. Pense nisso!





Felipe Rodrigues - especialista em tecnologia e e-commerce, sócio-fundador da Enviou, empresa reconhecida por reunir uma suíte de ferramentas que ajuda os e-commerces a vender mais e que conta com uma plataforma especializada em e-mail marketing e recuperação de carrinhos abandonados.


6 dicas para fazer o dinheiro render durante a faculdade

divulgação


Quando o jovem entra em uma universidade os gastos aumentam, no caso de instituições pagas, ainda mais dependendo do curso, como medicina, por exemplo. Além das mensalidades, muitos decidem sair da casa dos pais para estudar em outras cidades e precisam investir em moradia, além de terem custos com alimentação, transporte, entre outras necessidades básicas.


A Master Coach Flávia Apolinário dá dicas de como os estudantes podem conseguir passar por essa fase de custos altos, também poupando dinheiro. “Nunca é cedo demais para economizar e fazer escolhas inteligentes. É importante que o jovem se condicione desde já a traçar uma meta financeira a ser conquistada”.


  1. Invista em uma moradia compartilhada. Já existe no Brasil o conceito de residência estudantil, assim como em países da Europa e Estados Unidos que foca na experiência do compartilhamento.  A especialista explica “Na Uliving, o jovem aluga um quarto individual ou compartilhado - o que reduz o custo - e pode usufruir de áreas de convívio como cozinha, sala de estudos, sala de tv, sala de jogos, entre outros”.


  2. Conheça seus vizinhos e/ou colegas de quarto. Assim, é possível propor dividir despesas. “Uma compra de mercado para uma pessoa pode sair caro e ainda pode acontecer o desperdício, principalmente de comida. Dividir esse valor com um ou mais colegas, é uma forma de poupar”, conta Flávia.


  3. Faça trocas de serviços com amigos: se você precisa fazer um curso de inglês e não tem dinheiro, mas o seu vizinho pode te auxiliar e está precisando das suas dicas para se sair bem nas provas de matemáticas, por exemplo, essa pode ser uma ótima alternativa para economizar o dinheiro do curso.


  4. Saiba o valor dos produtos! A Master Coach explica “é importante sempre ficar atento às datas das promoções das marcas. Roupas podem ser compradas em bazares ou em brechós. Alguns produtos também saem mais baratos na compra online.

  1. Pense duas vezes antes de comprar. Tenha total noção do que para você é uma necessidade ou um desejo de compra. Pergunte a si mesmo: preciso realmente desse produto? Vou consumir em tempo de não estragar? Existem outras marcas mais baratas?

  1. Esteja por dentro dos descontos especiais para estudantes. “Lojas, academias, transportes e até bancos dão descontos para aqueles que fornecem o comprovante de matrícula em uma instituição de ensino. Pergunte sempre ao adquirir um produto ou serviço”, finaliza Flávia.



ULIVING Brasil


Como promover a igualdade de gênero


Uma pesquisa publicada pelo Fórum Econômico Mundial entre 2016 e 2017, mostra que o Brasil levará cerca de 100 anos para alcançar a equidade salarial entre os gêneros. E segundo estudo do Instituto Georgetown divulgado em 2018, o país também é um dos piores lugares do mundo para mulher viver, visto suas condições sociais associadas ao seu gênero.

O movimento de mulheres está cada dia mais forte e alcançando novos e mais espaços para que esses assuntos possam ser debatidos por mais pessoas. Para Ana Fontes, CEO da Rede Mulher Empreendedora e considerada uma das mulheres mais poderosas do Brasil pela revista Forbes em 2019, a melhor forma para isso se faz a partir de políticas afirmativas. "As cotas, por exemplo, servem como um processo transitório a fim de corrigir desigualdades. Essa é uma questão de direitos humanos. Ainda temos poucas mulheres em cargos de liderança, na política e ambiente de poder, no geral. O que precisamos fazer é se movimentar, colocar o tema em evidência", ressalta.

Com ações cotidianas, a mudança vai surgindo. É um trabalho de formiga, que nos faz rever e repensar nossos costumes e hábitos culturais. Cristiana Aché, diretora do programa de Pós-MBA da Saint Paul Escola de Negócios que desenvolve especificamente mulheres para atuação nos conselhos de administração diz que isso não deve ser encarado como uma batalha. "É uma jornada que deve ser feita com serenidade, mostrando o que cada gênero tem a oferecer de positivo para o prol comum. Temos visto um crescimento de redes de apoio entre mulheres e essa é uma verdadeira revolução desse movimento", sinaliza.

Ainda assim, devemos estar atentas e unidas para que juntas possamos fazer a diferença. É o que Neivia Justa, LinkedIn Top Voice 2018 e liderança na temática de diversidade de inclusão no Brasil e fundadora da campanha #OndeEstãoAsMulheres acredita. "Costumo dizer que precisamos de cinco características: consciência, intenção, vontade, compromisso e coragem. É necessária muita coragem para mudar comportamentos que você não gosta em você mesmo, comportamentos excludentes e carregados de preconceitos. Só mudando de dentro para fora é possível promover uma mudança a sua volta", destaca.

Não é à toa que o movimento de mulheres tem conquistado cada vez mais seguidoras e representantes. As mulheres estão se unindo e se fortalecendo para alçar novos voos. É importante sempre olharmos tanto para nossas semelhanças, quanto distinções, a fim de analisar não apenas questões de gênero, como também de raça, classe e sexualidade. Assim, espero que possamos agir da forma mais profunda e efetiva na construção de um mundo mais próspero e diverso.





Bia Nóbrega -  coach, mentora, palestrante e atua há mais de 20 anos na Área de Recursos Humanos em empresas líderes em seus setores. Graduada em Psicologia pela USP, pós-graduada em Administração de Empresas pela FGV-SP, em formação para Conselheira, possui diversos cursos de formação, certificação e atualização. É afiliada à International Coach Federation (ICF), Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) e coautora do livro "Mapa da Vida" - Editora Ser Mais. Possui mais de 700 horas de atendimento em coaching executivo, carreira e vida e desde 2015 propaga o Autocoaching como A Melhor Ferramenta de Autodesenvolvimento e um Estilo de Vida.
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Linkedin: Beatriz Cara Nóbrega

O que os consumidores querem? Coerência, equilíbrio e conteúdo relevante

Kantar IBOPE Media divulga a nova edição de DIMENSION, um estudo global que oferece insights sobre como influenciar e fidelizar os consumidores


Marcas, agências e proprietários de mídia têm o desafio constante para convencer os consumidores de um atributo cada vez mais importante: a autenticidade. Para entender o que os consumidores querem, como fidelizá-los e, até mesmo, influenciá-los, a Kantar IBOPE Media apresenta ao mercado brasileiro o DIMENSION, um estudo global realizado pela Kantar que ouviu mais de 5 mil consumidores conectados em cinco dos maiores mercados de comunicação do mundo: Brasil, China, França, Reino Unido e EUA, e se diferencia por também ouvir líderes de indústria trazendo insights a partir das duas perspectivas do mercado de mídia.

O relatório aponta alguns dos maiores desafios de planejamento, compra e medição de comunicação enfrentados pela indústria e joga uma luz sobre como as marcas podem buscar o equilíbrio ao segmentar seu público e fazer com que seu objetivo seja atingido, de forma a gerar resultados relevantes em obter uma vantagem competitiva.

O DIMENSION está dividido em três pilares: Equilibrando a escala das marcas, Comunicação autêntica em um mundo de desconfiança e Audiências, anunciantes e aplicativos. Abaixo, os destaques de cada report:


Equilibrando a escala das marcas – O DIMENSION mostra que a maioria dos profissionais de marketing entende a necessidade de construção de marca e do uso do marketing de massa, bem como o direcionamento de precisão e relevância. Fama constrói demanda e precisão conduz ativação. Porém, a balança entre o marketing micro segmentado (relevância) e o marketing de massa (fama) ainda não está equilibrada e, mais do que escolher entre um ou outro, é preciso tomar essa decisão com o uso responsável dos dados. Para 30% dos consumidores conectados, por exemplo, toda comunicação de marca é publicidade, enquanto 54% se opõem a serem segmentados com base em suas atividades on-line.

Já o fenômeno de ad blockers apresentou pouca variação. A proporção de consumidores conectados que afirmam usar ad blockers permaneceu estável nos últimos três estudos em 21%, e os que dizem usar "às vezes" caiu um ponto, chegando a 32%. As atitudes dos consumidores em relação à publicidade não apontam diferenças significativas em relação ao ano passado. A apatia entre os consumidores conectados se manteve, com pouco menos da metade nem gostando, nem desgostando de publicidade. Entre os que gostam, 37% preferem vê-la no cinema, 33% na TV e OOH, 32% em revistas impressas e 27% em veículos online.


Comunicação autêntica em um mundo de desconfiança – O trabalho de relações públicas e outros formatos de mídia própria e espontânea podem conferir autenticidade à mensagem de uma marca, a depender de como ela é comunicada e se aparece de uma forma confiável. Isso porque, de acordo com o DIMENSION, 72% dos consumidores utilizam a internet para obter informações sobre uma marca, enquanto mais da metade (53%) busca informação das marcas com amigos e familiares e 44% em sites de avaliação.


Ainda de acordo com o DIMENSION, 58% dos consumidores conectados consideram as mensagens de marcas que aparecem em notícias e artigos impressos como sendo publicidade (o mesmo vale para notícias e artigos on-line, com 57%) e 44% dizem que são influenciados por esses conteúdos, enquanto 39% admitem que são influenciados pelos comentários e críticas on-line de outras pessoas. Ou seja, os diferentes formatos de comunicação se tornaram oportunidades, além da publicidade, para atrair a atenção do consumidor para as marcas.


Audiências, anunciantes e aplicativos – Os anunciantes buscam o consumidor. Quanto mais oportunidades para alcançar um público relevante, melhor. O comportamento de pular ou bloquear a publicidade e o crescimento do consumo de conteúdo financiado por assinaturas gera desafios aos anunciantes, afinal a tendência segue sendo o total controle do consumidor: ele escolhe o que, onde e quando quer, na plataforma que lhe for mais conveniente.
Segundo o DIMENSION, os serviços de assinatura são uma parte importante e crescente no nosso ecossistema, mas o sinal aberto ainda é muito popular: enquanto 52% dos consumidores conectados afirmam pagar por serviço de assinatura de TV/vídeo, 96% assistem TV em aparelho de televisão semanalmente. O fenômeno também se estende para a comunicação em áudio e texto.


Além disso, a maioria dos consumidores não acredita que vale a pena pagar por algo apenas para evitar publicidade. O fator-chave para que os consumidores façam uma assinatura é o conteúdo. Dos 52% que afirmam pagar por um serviço de TV/vídeo, por exemplo, 48% declaram que o fizeram porque esses serviços oferecem conteúdo inédito e exclusivo, que não pode ser obtido de outra forma. Entre os assinantes de players de áudio e música, 48% dizem que se inscrevem porque o serviço é adaptado às suas necessidades, e 39% dos assinantes de jornais citam a personalização como motivo principal.
Para ter acesso ao conteúdo completo do DIMENSION e conhecer mais dados e insights sobre o consumidor conectado e a sua relação com a publicidade, acesse http://www.kantarmedia.com/dimension/pt.




Metodologia – Os dados do DIMENSION são resultados de entrevistas com 5.000 consumidores conectados em cinco dos maiores mercados de comunicação do mundo (Brasil, China, França, Reino Unido e EUA - 1.000 consumidores em cada um). Consumidores conectados são definidos como aqueles com mais de 18 anos que usam pelo menos dois dos seguintes dispositivos conectados à Internet: PC, laptop, smart TV, smartspeaker/dispositivo ativado por voz, tablet pessoal ou smartphone. Os dados produzidos não são comparáveis a nenhum dado coletado de uma amostra representativa de uma população total de adultos.




Kantar IBOPE Media


Inclusão automática no Cadastro Positivo aumenta transparência no acesso ao crédito, defende especialista


Consumidores inscritos que estiverem em dia com suas contas podem ser recompensados com melhores condições de pagamento e juros menores


A nova lei do Cadastro Positivo sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro neste mês, com validade a partir de julho, deve beneficiar milhões de brasileiros. Só no estado de São Paulo, quase 31 milhões de consumidores inscritos que estiverem em dia com seus pagamentos, como IPVA, luz, água e fatura do cartão, podem ser recompensados com melhores condições de pagamento e menores taxas de juros, segundo dados da Serasa Experian.

Pela nova regra, os consumidores serão incluídos automaticamente no banco de dados que serve de referência para agentes econômicos. O cadastro reúne informações sobre pagamentos em dia e empréstimos quitados.
Na opinião do diretor de Relações Governamentais do Serasa Experian, Julien Dutra, a inclusão automática de consumidores no Cadastro Positivo serve para aumentar a transparência no acesso ao crédito.

“A mudança mais importante do Cadastro Positivo hoje é justamente mudar essa opção do cidadão em fazer parte e, na verdade, inserir o cidadão automaticamente no Cadastro Positivo. Por quê? Vários países do mundo adotaram o Cadastro Positivo pelo caráter público e interesse público que existe, intrinsecamente, no crédito. O crédito é por si só um bem público. Então, todos deveríamos ou devemos cuidar da saúde do crédito no país”,afirma Dutra. 
A partir das informações no banco de dados, será gerada uma nota de crédito que será considerada na hora da compra de um bem ou pedido de empréstimo, por exemplo. 

Apesar de não precisar de autorização prévia, a inclusão de dados no cadastro deve ser informada ao consumidor em até 30 dias, e as informações só podem ser disponibilizadas no sistema dois meses após o registro. 

Quem não desejar fazer parte do Cadastro Positivo deverá pedir para ter o CPF excluído da lista. A lei prevê que o gestor deverá realizar automaticamente o cancelamento dos registros de pessoa física ou jurídica que tenha manifestado previamente a vontade de não ter aberto seu cadastro.


Movimentação na economia

Ainda segundo o estudo da Serasa Experian, o novo Cadastro Positivo deve gerar movimentação de R$ 1,3 trilhão na economia do país. Para o deputado federal Marco Bertaiolli (PSD-SP), que foi relator da proposta na Câmara dos Deputados, a medida vai ao encontro da necessidade de inovação econômica no Brasil. 

“Isso é importante, por meio da avaliação do seu histórico de pagamento, e não de uma prestação que deixou de pagar. A sua conta de luz, a sua conta de água e a sua conta de telefone podem informar o seu histórico creditício, independentemente de você ter o holerite. Para que a gente possa retomar a economia brasileira, diversos fatores são importantes. Mas, na microeconomia é fundamental que nós avancemos, com inovações, com medidas positivas, como é o caso do Cadastro Positivo”, salienta o parlamentar.

Bertaiolli afirma ainda que a medida funciona como uma forma de premiar o bom pagador. “Muitas vezes, um trabalhador manteve suas contas em dia durante uma vida. Perdeu o emprego, teve uma única prestação do seu carro, por exemplo, incluído no cadastro do SPC, e por essa única prestação ele está impedido de ter crédito. Queremos que esses consumidores possam ser incluídos novamente no mercado consumidor”, completa ele. 






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