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segunda-feira, 10 de março de 2025

Aquecimento da renda fixa impulsiona tecnologia em bancos para validar grandes volumes de transações

  • Popularização de modalidade requer soluções robustas para que as aplicações possam ser feitas de forma digital
  • Topaz oferece eficiência e disponibilidade para conectar clientes às ofertas de produtos de investimento do universo bancário moderno

 

Os juros elevados no país abrem oportunidade para a valorização da renda fixa com altos retornos e baixo risco, categoria considerada mais segura. Em um cenário no qual as projeções mostram que a Selic pode chegar a 15% em 2025, esse tipo de investimento é atrativo para os brasileiros, como os títulos de CDBs, LCAs, LCIs. Em 2024, grandes bancos tiveram receita de R$ 10,2 bilhões com o volume de emissões de créditos, um aumento de 28,4% em relação a 2023.

Com a taxa de juros subindo e o mercado superativo, a tecnologia se mostra como uma solução na agilidade do atendimento digital para estas ofertas por meio dos canais bancários, além de suportar o volume de transações necessária para essas operações. O que no passado era feito de forma presencial, na agência do banco junto ao gerente, hoje, com a digitalização, essa contratação pode ser feita de forma online.

“Há 20 anos, não era possível fazer essas aplicações por meio do celular. Os sistemas legados de renda fixa não tinham capacidade de processar grandes volumes, eram mais lentos e processavam menos transações anualmente. Hoje, temos em nossos dispositivos aplicativos de instituições com uma lista de investimentos que podemos acionar de forma online e simplificada, através de um botão”, comenta Flávio Gaspar, CPO da Topaz, uma das maiores empresas de tecnologia especializada em soluções financeiras digitais do mundo.

Com a mudança da economia para um mercado inovador, sustentado por tecnologias digitais para que o consumidor tenha na palma da mão uma série de títulos para comprar e vender com facilidade, as instituições bancárias precisam de um software mais robusto, estável, atual e condizente com essa nova realidade. “É uma área da Topaz que estamos investindo, para ter esses softwares de renda fixa mais aderentes às tecnologias atuais e disponíveis em cloud para poder oferecer essa inovação para os bancos que estão passando por essa transformação e estão vivenciando a explosão de investimentos através do app”, adiciona Gaspar.

O executivo relata que a contração no mercado de renda fixa em 2025 é uma forte tendência no setor financeiro. “Popularizar essa modalidade gera uma pressão na área de tecnologia para validar grandes volumes de transações. Com o rendimento fixo relevante para este ano, oferecemos eficiência nesse processo, com um ecossistema completo de soluções tecnológicas que simplificam a gestão e que são referência no setor, para que clientes explorem o mundo dos investimentos e tenham uma experiência excepcional no mercado de capitais, privilegiando mobilidade, agilidade e inovação”, conclui o CPO da Topaz.

 

Flávio Gaspar - CPO da Topaz.


quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Três canais para elevar as vendas no final do ano

O final de ano, sem dúvidas, é a época mais aguardada do comércio. Afinal, do ponto de vista financeiro, os clientes têm maior poder aquisitivo para realizar compras, já do aspecto emotivo, a sequência de datas comemorativas desperta o desejo de presentear amigos e familiares. Diante de um período promissor para os comerciantes, torna-se essencial alinhar estratégias e, principalmente, potencializar o uso de canais de vendas.

Nos últimos anos, estar presente onde o cliente está se tornou um desafio. Com a mudança nos hábitos e comportamentos dos consumidores, personalizar o atendimento deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Entender as preferências do público, desde o tipo de produto até o canal de compra, é indispensável para garantir maior alcance e proximidade.

É importante lembrar que todo ponto de contato pode se tornar um canal de vendas. Seja no ambiente digital ou físico, as estratégias devem transformar o atendimento em vendas e proporcionar a melhor experiência ao cliente. Abaixo, destaco três canais que estão em alta e são capazes de impulsionar as vendas:

#1 E-commerce: com o aumento das compras online pós pandemia, o e-commerce se tornou o canal preferido de muitos consumidores. Em 2023, este mercado no Brasil faturou R$ 185,7 bilhões, segundo dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Esse canal é não apenas uma excelente opção de vendas, mas também uma ferramenta para mapear a jornada do cliente e atrair novos parceiros.

#2 Live commerce: essa abordagem consiste em vendas transmitidas ao vivo pela internet, e está ganhando força no mercado. A plataforma Shopee, por exemplo, registra um aumento de até cinco vezes nas vendas nos dias em que realiza lives. Esse formato permite maior conexão com o público e alcança potenciais clientes diretamente no local onde eles já estão presentes e engajados.

#3 Bots: esses continuam sendo um canal estratégico para conversão de vendas. Eles proporcionam um atendimento ágil e preciso, respondendo dúvidas e orientando o cliente durante a navegação. Utilizados corretamente, ajudam a melhorar a experiência de compra sem serem invasivos, oferecendo suporte em tempo real ao consumidor.

Embora existam diversos canais de vendas disponíveis, sua eficácia dependerá da estratégia associada ao uso de cada um. Consumidores atuais esperam um atendimento personalizado e humanizado, se não tiverem suas expectativas atendidas, buscam outras opções.

Portanto, antes de adotar qualquer canal, é fundamental que os comerciantes verifiquem se ele se alinha ao perfil e preferências do cliente. Isso pode ser realizado desde o mapeamento de hábitos até a identificação de padrões de acesso, cujas informações permitem ofertar os produtos certos no momento e local adequados. E, mesmo que essa abordagem exija integração e alinhamento das áreas com os canais de vendas, hoje, ferramentas de Inteligência Artificial, por exemplo, facilitam a execução dessas estratégias, tanto no online quanto no offline.

Nesse cenário, contar com o apoio de uma empresa especializada pode fazer toda a diferença. A presença de profissionais capacitados auxilia na identificação de oportunidades e na escolha do canal mais aderente ao perfil do negócio, maximizando os resultados.

Mais do que a Black Friday ou outras datas comemorativas, o comércio está ativo o ano todo. Entretanto, o que determina o desempenho em cada período é o quão bem alinhada está a estratégia de vendas com os canais escolhidos. A tendência é que o público continue expandindo suas preferências e cabe às marcas acompanharem essa evolução. Afinal, vencem não apenas os que vendem mais em um período específico, mas aqueles que sabem sustentar e ampliar seu desempenho ao longo do ano inteiro. 



Luiz Correia - head comercial na Pontaltech.

Pontaltech


quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Três canais para elevar as vendas no final do ano

 

O final de ano, sem dúvidas, é a época mais aguardada do comércio. Afinal, do ponto de vista financeiro, os clientes têm maior poder aquisitivo para realizar compras, já do aspecto emotivo, a sequência de datas comemorativas desperta o desejo de presentear amigos e familiares. Diante de um período promissor para os comerciantes, torna-se essencial alinhar estratégias e, principalmente, potencializar o uso de canais de vendas.

Nos últimos anos, estar presente onde o cliente está se tornou um desafio. Com a mudança nos hábitos e comportamentos dos consumidores, personalizar o atendimento deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Entender as preferências do público, desde o tipo de produto até o canal de compra, é indispensável para garantir maior alcance e proximidade.

É importante lembrar que todo ponto de contato pode se tornar um canal de vendas. Seja no ambiente digital ou físico, as estratégias devem transformar o atendimento em vendas e proporcionar a melhor experiência ao cliente. Abaixo, destaco três canais que estão em alta e são capazes de impulsionar as vendas:

#1 E-commerce: com o aumento das compras online pós pandemia, o e-commerce se tornou o canal preferido de muitos consumidores. Em 2023, este mercado no Brasil faturou R$ 185,7 bilhões, segundo dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Esse canal é não apenas uma excelente opção de vendas, mas também uma ferramenta para mapear a jornada do cliente e atrair novos parceiros.

#2 Live commerce: essa abordagem consiste em vendas transmitidas ao vivo pela internet, e está ganhando força no mercado. A plataforma Shopee, por exemplo, registra um aumento de até cinco vezes nas vendas nos dias em que realiza lives. Esse formato permite maior conexão com o público e alcança potenciais clientes diretamente no local onde eles já estão presentes e engajados.

#3 Bots: esses continuam sendo um canal estratégico para conversão de vendas. Eles proporcionam um atendimento ágil e preciso, respondendo dúvidas e orientando o cliente durante a navegação. Utilizados corretamente, ajudam a melhorar a experiência de compra sem serem invasivos, oferecendo suporte em tempo real ao consumidor.

Embora existam diversos canais de vendas disponíveis, sua eficácia dependerá da estratégia associada ao uso de cada um. Consumidores atuais esperam um atendimento personalizado e humanizado, se não tiverem suas expectativas atendidas, buscam outras opções.

Portanto, antes de adotar qualquer canal, é fundamental que os comerciantes verifiquem se ele se alinha ao perfil e preferências do cliente. Isso pode ser realizado desde o mapeamento de hábitos até a identificação de padrões de acesso, cujas informações permitem ofertar os produtos certos no momento e local adequados. E, mesmo que essa abordagem exija integração e alinhamento das áreas com os canais de vendas, hoje, ferramentas de Inteligência Artificial, por exemplo, facilitam a execução dessas estratégias, tanto no online quanto no offline.

Nesse cenário, contar com o apoio de uma empresa especializada pode fazer toda a diferença. A presença de profissionais capacitados auxilia na identificação de oportunidades e na escolha do canal mais aderente ao perfil do negócio, maximizando os resultados.

Mais do que a Black Friday ou outras datas comemorativas, o comércio está ativo o ano todo. Entretanto, o que determina o desempenho em cada período é o quão bem alinhada está a estratégia de vendas com os canais escolhidos. A tendência é que o público continue expandindo suas preferências e cabe às marcas acompanharem essa evolução. Afinal, vencem não apenas os que vendem mais em um período específico, mas aqueles que sabem sustentar e ampliar seu desempenho ao longo do ano inteiro.

 


Luiz Correia - head comercial na Pontaltech.

Pontaltech


sexta-feira, 24 de maio de 2024

Mercado pet traz oportunidades de expansão para varejistas

Dados indicam forte crescimento e apontam nichos que devem se destacar em 2024

 

O mercado brasileiro voltado aos animais de estimação (pets) vem apresentando um crescimento vigoroso, com tendência crescente de “humanização” no tratamento dos pets, impulsionando a expansão em áreas como alimentação, acessórios e serviços especializados. O Brasil é o terceiro maior em população total de animais de estimação, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), com 168 milhões de pets, e já conquistou a 6ª posição no ranking de faturamento mundial da indústria (comidas, acessórios e medicamentos veterinários). 

 

E a diversidade do setor segue em evolução no país. Segundo a Euromonitor, em 2022, o país contava com 168 milhões de pets, incluindo 68 milhões de cachorros, 42 milhões de aves, 34 milhões de gatos, 22 milhões de peixes ornamentais e 2 milhões de outros animais, como coelhos e roedores.   

 

A projeção é de continuidade no crescimento, consolidando o setor como um todo como um dos mais promissores para o varejo nos próximos anos. Como exemplo, dados da Mordor Intelligence estimam o mercado de alimentos para pets no Brasil em US$ 9,37 bilhões em 2024, com projeção de atingir US$ 17 bilhões até 2029. 


 

Adaptação do comércio 

 

Com a mudança no comportamento do consumidor, que cada vez mais vê seus animais domésticos como membros da família, marketplaces como Amazon, Mercado Livre e Shopee expandiram suas categorias de produtos, enquanto lojas físicas investem em experiências de compra diferenciadas. A Estoquee, fornecedora de produtos multicategoria para pets, atende desde atacadistas até lojas online. Lincoln Eloy, Diretor Comercial da empresa, observa um aumento expressivo na procura por produtos do nicho pet care nos últimos meses, indicando que os varejistas buscam novidades que atendam às expectativas dos consumidores pelo conforto de seus bichinhos. 


 

Para além da alimentação 

 

O bem-estar animal é uma preocupação central dos tutores, responsáveis pela alta demanda por produtos que promovem a saúde física e mental dos bichos, como acessórios, cuidados, medicações e serviços gerais. Isso mostra que o mercado está evoluindo para não apenas atender às necessidades básicas dos animais domésticos, mas também para melhorar suas vidas. O relatório Macrotendências 2023-2024 - Mercado Pet aponta para oportunidades de crescimento neste mercado, indicando subnichos que poderão ser cada vez mais competitivos. 


  

Marketing digital 

 

No varejo, a inovação tecnológica e as estratégias de marketing digital são fundamentais para alcançar diferentes públicos, utilizando redes sociais, influenciadores digitais e plataformas de e-commerce para criar conexões fortes com os consumidores. 

 

Em resumo, as oportunidades para os varejistas no mercado pet brasileiro são vastas e promissoras. Tem potencial para prosperar neste mercado dinâmico aqueles que investirem em qualidade e no atendimento às necessidades dos consumidores.




Estoquee
www.estoquee.com.br


terça-feira, 14 de maio de 2024

APAS SHOW 2024 revela hábito de consumo nos supermercados

Análise aponta mudanças significativas nas preferências e comportamento do cliente na hora das compras, principalmente, na busca por produtos mais saudáveis, busca por mercados de bairro e motivação na compra via e-commerce

Carlos Corrêa, diretor geral da APAS em Coletiva de imprensa
APAS SHOW 2024

 

A Associação Paulista de Supermercados (APAS), em parceria com as empresas de pesquisa Scanntech e Shopper Experience, divulgou nesta terça-feira, dia 14, os resultados do estudo "Comportamento do Consumidor”. A apresentação compôs a programação da APAS SHOW 2024, maior evento do setor de alimentos e bebidas das Américas, e a maior feira supermercadista do mundo, que ocorre de 13 a 16 de maio de 2024, no Expo Center Norte, em São Paulo. 

“O estudo foi realizado por meio de metodologia quantitativa e com uma amostra representativa de 1.047 pessoas em todo o Brasil. É um conteúdo que destaca mudanças significativas nas preferências e hábitos de compra dos consumidores. Com idades variando entre 18 e acima de 55 anos, a pesquisa abrangeu diversas faixas etárias e classes sociais”, explica Carlos Corrêa, diretor geral da APAS. 

Um dos pontos altos da pesquisa destaca uma crescente preocupação do consumidor com hábitos alimentares saudáveis, com 57% dos entrevistados procurando manter uma boa alimentação em suas refeições, um crescimento de 4% em comparação com 2023. “Percebemos que os produtos saudáveis cresceram de forma acelerada em todas as cestas com os perecíveis em alta e bebidas com o maior crescimento”, destaca Felipe Queiroz, economista da APAS.


Carlos Corrêa, diretor geral da APAS em Coletiva de imprensa 
 APAS SHOW 2024

Uma análise das vendas de alimentos saudáveis mostrou um crescimento significativo em categorias como frutas (44%), legumes (18%), verduras (26%), água de coco (26%), entre outros. “À medida que o setor de supermercados se adapta às novas realidades do mercado, o estudo destaca a importância de compreender e antecipar as mudanças nas preferências e comportamentos do consumidor. Questões como a valorização da experiência na loja física, a diversificação das escolhas de produtos e o aumento do interesse em alimentos saudáveis apresentam desafios e oportunidades para os varejistas”, aponta Queiroz.

 

Comportamento online

O estudo examinou o crescente interesse dos consumidores nas compras online de supermercado. Do total de entrevistados, 66% relataram que efetuam compras online, porém, a pesquisa mostrou que há mudanças nas motivações dos clientes. A conveniência e a facilidade de encontrar preços competitivos emergiram como principais motivadores nesse segmento, refletindo uma mudança na mentalidade do consumidor em relação à conveniência e eficiência.


Carlos Corrêa, diretor geral da APAS em Coletiva de imprensa
 APAS SHOW 2024

Comportamento de compra para o domicílio

Em relação aos tipos de compras realizadas para o domicílio, os dados mostram uma preferência contínua por compras mensais, com 81% dos entrevistados relatando essa prática em 2024. No entanto, houve uma leve queda nas compras de reposição (70% em 2024, contra 73% em 2023) e emergência (36% em 2024, contra 38% em 2023) em comparação com o ano anterior. 

A pesquisa também destacou a crescente tendência do brasileiro em visitar múltiplos estabelecimentos para as compras de supermercado. Cerca de 7 em cada 10 consumidores afirmaram frequentar mais de uma loja, com diferentes formatos como atacarejo e vizinhança ganhando popularidade. Essa tendência é especialmente pronunciada entre os consumidores da Classe A, onde 83% relataram explorar diferentes opções de estabelecimentos.    ‌  

Quando questionados: “O que faz você concentrar suas compras em uma única loja?”, 34% dos entrevistados apontaram o “preço baixo” como fator principal, seguido por: “praticidade/comodidade (conveniência)”, com 18%; “tem tudo que necessita (conveniência)”, com 15%; “localização (conveniência)”, com 14%; “promoções e ofertas” (10%); “confiança na loja” (10%); “variedade de produtos” (7%); “otimização de tempo (conveniência)”, com 7%; “agilidade no atendimento e entrega (6%); “qualidade dos produtos” (5%); “bom atendimento” (4%); e melhor custo-benefício (3%). “Ou seja, aspectos associados à conveniência representam mais de 50% das menções. Isso é um dado muito importante para que as empresas fidelizem seus clientes”, complementa Corrêa.

 

Gastos por classe social

Uma análise detalhada por classe social revelou insights sobre os gastos médios em compras de supermercado. Entre 2023 e 2024, o consumo médio nos supermercados diminuíram ligeiramente entre todas as classes sociais: Classe A (R$ 2.741,87 em 2024, contra R$ 2.909,62 em 2023), Classe B (R$ 1.097,08 em 2024, contra R$ 1.192,12 em 2023) e C (R$ 686,44 em 2024, contra R$ 767,26 em 2023).

 

Dados do setor

Com um faturamento que representa 30% do total nacional e uma participação de 9,3% no PIB do estado, São Paulo continua a se consolidar como o principal representante do setor supermercadista do país. Além disso, o faturamento do setor supermercadista paulista atingiu R$ 300 bilhões em 2023, mostrando um crescimento constante nos últimos anos.

 

Em 2023, o setor supermercadista experimentou um ano de crescimento, impulsionado pela presença predominante de pequenos estabelecimentos, que representam 61% do total. Com mais de 23 mil lojas espalhadas pelo estado, a maioria delas de micro e pequeno porte, o setor continua a desempenhar um papel vital na economia paulista. 

O estudo também mostra que o setor supermercadista é um importante gerador de empregos, com mais de 669 mil pessoas empregadas diretamente em 2023. Além disso, o perfil diversificado da força de trabalho reflete a inclusão de pessoas de todas as idades, gêneros e habilidades, com 27,9% dos colaboradores com idade até 24 anos e uma significativa participação de pessoas com deficiência (PCD), representando diversas categorias.

 

SERVIÇO: APAS SHOW 2024 – Site oficial
Quando: até 16 de maio de 2024

Horários: de 13 a 15/05, das 12h às 20h; 16/05, das 12h às 18h;

Local: Expo Center Norte

Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme. São Paulo, SP


segunda-feira, 1 de abril de 2024

Empresas Inovam com Sustentabilidade e Responsabilidade Social para Transformar Relacionamento com o Cliente

Fabíola Nogueira I Confraria Sensorial
Pesquisas mostram que cada vez mais o consumidor e também o colaborador buscam empresas que possuem práticas claras de responsabilidade social e ESG 

 

Em um mundo cada vez mais consciente das questões socioambientais, as empresas que lideram a transformação do mercado estão incorporando inteligência artificial, marketing digital, e, de maneira cada vez mais fundamental, práticas de responsabilidade socioambiental nas ações de engajamento do consumidor em suas estratégias de negócio. Este movimento rumo à sustentabilidade e à responsabilidade social não é apenas uma tendência passageira, mas uma exigência para o sucesso e a longevidade empresarial no cenário atual. 

Pesquisas recentes, incluindo um estudo significativo da PwC, enfatizam a crescente importância do investimento em ESG (Environmental, Social, and Governance) como um imperativo estratégico para as empresas. Prevê-se que os fundos de investimento globais focados em ESG cresçam a uma taxa anual de 12,9% até 2026, atingindo um total de US$ 33,9 trilhões. No Brasil, uma impressionante maioria de 86% das maiores empresas já reporta práticas de ESG, com 90% estabelecendo metas concretas para a redução das emissões de carbono, destacando o crescente reconhecimento da sustentabilidade e responsabilidade social como elementos chave para o desenvolvimento empresarial sustentável. 

A importância dessas iniciativas é reforçada por uma série de estatísticas reveladoras sobre a Responsabilidade Social Corporativa (RSC), compiladas pelo Harvard Business School Online, que lançam luz sobre as expectativas e preferências de funcionários e consumidores em relação às práticas empresariais socialmente responsáveis:

 

- Cerca de 77% dos funcionários valorizam um senso de propósito na escolha de seus empregadores, evidenciando a importância de uma missão corporativa que vai além do lucro.

- Aproximadamente 55% dos empregados prefeririam trabalhar por um salário menor em uma empresa que demonstra responsabilidade social.

- Incríveis 96% dos empregados sentem uma cultura empresarial positiva através do envolvimento em atividades de voluntariado.

- Até 72% dos consumidores acreditam que as empresas devem ter uma obrigação legal para com a sociedade, com 77% mais inclinados a comprar de empresas comprometidas com a RSC.

 

Além disso, o Caderno de Megatendências 2024 do SEBRAE destaca cinco tendências principais que estão moldando o futuro da relação com o consumidor, incluindo a adoção de tecnologias avançadas como IA generativa e blockchain, o aumento dos grupos de compras, a demanda por produtos sustentáveis, a priorização da saúde e a preferência por atendimento personalizado. 

Já o estudo "Tendências de Consumo Sustentável 2023" do site A Economia B revela que 68% dos consumidores desejam que as empresas tenham práticas ambientais melhores, e 65% consideram a ética e a moral importantes em suas decisões de compra. Além disso, 61% preferem marcas com um propósito além de apenas vender produtos e serviços. 

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) destacou os 5 principais motivos pelos quais as fábricas estão integrando o ESG às operações: Fortalecimento do relacionamento com Stakeholders (44%); Uso sustentável de recursos naturais (39%); Melhoria na gestão de riscos corporativos (36%); Aumento de competitividade (33%); Atendimento à legislação (28%). 

Estas estatísticas sublinham a emergência de um novo paradigma onde o engajamento das empresas em causas sociais e ambientais não é apenas preferido, mas esperado por consumidores e funcionários. A resposta a estas expectativas está se tornando um fator crítico de diferenciação e competitividade no mercado global. 

A Confraria Sensorial, sob a liderança de Fabíola Nogueira, posiciona-se como um exemplo brilhante dessa nova vanguarda empresarial. A empresa não apenas integra práticas de ESG em seus projetos, promovendo a sustentabilidade e a responsabilidade social, mas também cria uma conexão emocional profunda e duradoura com seus clientes através da curadoria de presentes com propósito. Selecionando produtos de alta qualidade de produtores locais, a Confraria Sensorial contribui significativamente para o fortalecimento das comunidades e a promoção de um consumo mais consciente e significativo. 

Essa abordagem, alinhada com a demanda crescente por consumo responsável, não apenas permite que a Confraria Sensorial se destaque no mercado, mas também demonstra como empresas que adotam a sustentabilidade e a responsabilidade social em suas estratégias centrais podem prosperar e, simultaneamente, exercer um impacto positivo na comunidade global. “Empresas podem integrar a responsabilidade social em suas estratégias de relacionamento com o cliente ao escolher fornecedores que apoiam causas sociais e ao desenvolver produtos e serviços que contribuam para o bem-estar da sociedade. Além disso, elas podem investir em programas de sustentabilidade e apoio à comunidade, demonstrando um compromisso genuíno com questões sociais e ambientais”, afirma Fabíola Nogueira, idealizadora da Confraria Sensorial.  

A incorporação da sustentabilidade na gestão da cadeia de suprimentos, a ênfase em relatórios financeiros que incluem desempenho de sustentabilidade, e a integração de RSC e ESG na cultura empresarial não são apenas imperativos éticos, mas também estratégias inteligentes de negócios que conduzem ao crescimento sustentável e à fidelização de clientes e funcionários em um mundo cada vez mais consciente. "O panorama atual reforça a necessidade de as empresas se adaptarem às demandas dos consumidores por práticas mais sustentáveis e inclusivas, marcando uma mudança significativa nos padrões de consumo e nas expectativas em relação às marcas", finaliza Fabíola.


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Aumento da busca por portabilidade reforça o desejo dos brasileiros por manter plano de saúde

 

De acordo com a ANS, houve alta de 13,5% em protocolos sobre o tema em 2023. Usuários procuram alternativas para encaixar produtos no orçamento. ANAB oferece guia para orientar consumidores a exercer o direito


A busca pela portabilidade de carências continua sendo um desafio e uma oportunidade no segmento de planos de saúde. Em 2023, houve alta de 13,5% nos protocolos de portabilidade na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para Alessandro Acayaba de Toledo, advogado especializado em Direito e Saúde e presidente daAssociação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB), esse fato reflete uma realidade histórica no Brasil: o plano de saúde é um bem essencial na vida das pessoas, que cada vez mais buscam alternativas para mantê-lo dentro do orçamento. 

“Os brasileiros valorizam, desejam e temem perder esse benefício. Enquanto o número de novos usuários cresce, observamos também uma parcela da população em busca de soluções para manter o plano, especialmente devido ao seu custo. O levantamento da ANS destaca o fator custo como a principal razão para a portabilidade, mencionado por 40% dos entrevistados”, detalha Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da ANAB. 

Esses números corroboram uma tendência já identificada na Pesquisa ANAB da Assistência Médica, que acompanhou o uso do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos planos de saúde ao longo de 2022. Na pesquisa, 47% dos beneficiários ouvidos relataram ter ajustado seu orçamento para continuar utilizando o serviço. 

Para auxiliar os consumidores no processo de portabilidade, a entidade disponibiliza o Guia de Portabilidade dos Planos de Saúde, uma versão online e gratuita contendo todas as informações necessárias para que o beneficiário solicite a mudança. Basta acessar: Link 

“O guia informa ao consumidor sobre seu direito à portabilidade e como ela pode ser uma alternativa para reduzir custos e adequar a cobertura às suas necessidades”, explica Alessandro Acayaba de Toledo.

O guia da ANAB está dividido em sete capítulos. Com uma linguagem didática, o consumidor poderá compreender o contexto legal da portabilidade, suas vantagens, orientações para análise de caso, um passo a passo do procedimento e dicas sobre segurança de dados. O material também inclui um capítulo com orientações financeiras para aqueles que desejam gerenciar suas finanças com base nas economias obtidas com o plano de saúde.
 

O papel das administradoras de benefícios

Além do trabalho de orientação ao consumidor, com dicas e esclarecimentos para guiar o processo, as administradoras de benefícios desempenham um papel crucial na relação entre as operadoras e os clientes. De acordo com o levantamento da ANS sobre o tema, a busca por uma melhor qualidade de serviço e a insatisfação com as operadoras foram motivos para a mudança de plano para 18% da amostra, enquanto as reclamações relacionadas ao assunto aumentaram 44% em 2023. 

"A ANAB, como representante no segmento de planos coletivos por adesão, incentiva o lançamento de novas opções para os consumidores. Um exemplo disso são os planos com redes credenciadas de alcance regional e até mesmo operadoras que possuem suas próprias clínicas e centros de atendimento ao paciente. Tudo isso contribui para a redução de custos", conclui Alessandro.
 

Associação Nacional das Administradoras de Benefícios - ANAB


quarta-feira, 4 de outubro de 2023

DIA MUNDIAL DOS ANIMAIS

 

Pesquisa aponta as novas demandas dos clientes do mercado pet no Brasil; atendimento humanizado surge como principal desejo

Conduzida pela SKS CX Customer Experience Consultancy, a pesquisa Atendimento Humanizado no Mercado Pet e Satisfação do Consumidor aponta que há um grande gap na equação que envolve a relação de tutores e pets com grandes marcas dessa indústria. No levantamento, 74,53% dos entrevistados em São Paulo e no Rio de Janeiro declaram que a relação que mantêm com os seus animais de estimação é humanizada, e 71% afirmam não estar satisfeitos com o atendimento recebido em lojas. Há, portanto, uma clara demanda por um atendimento humanizado. O estudo evidencia, ainda, o impacto da pandemia na relação dos brasileiros com os seus pets.


Em tempos ágeis, mutantes e inseguros, os consumidores têm demandado muito mais das marcas, fazendo com que o relacionamento com produtos e serviços seja questionado constantemente. Com clientes dominando as táticas utilizadas pelas empresas – e com uma maior percepção sobre estratégias e objetivos dos empresários –, o ambiente de compra passa por uma transformação que impõe desafios ao atendimento e relacionamento com os compradores. No mercado pet há, ainda, uma camada a mais de complexidade: a relação estreita do tutor com o animal. A pesquisa Atendimento Humanizado no Mercado Pet e Satisfação do Consumidor – que investiga as necessidades emergentes e futuras desse cliente – aponta que quando questionados sobre como definem a relação que mantêm com o próprio pet, 75% dos entrevistados do Rio de Janeiro e de São Paulo afirmam que é humanizada. O animal é, para a maioria, um membro da família.

Segundo Stella Kochen Susskind (foto) – coordenadora da pesquisa quantitativa e qualitativa, que fez uso da metodologia de cliente oculto, combinada com metodologia quantitativa através de entrevistas por e-mail –, no período de isolamento por conta da crise sanitária, os tutores de animais de estimação passaram a ansiar por certezas sobre o bem-estar do pet. A ansiedade e o medo em torno da pandemia fizeram com que a relação com os bichinhos se estreitasse à medida que o contexto social aumentou a vivência entre ambos. “Com o boom das demandas por serviços veterinários e bem-estar do animal de estimação, o on-line se solidificou, no período, como um forte canal de compras, porém, o presencial se tornou um canal essencial para o estreitamento da conexão entre tutores e marcas. Na prática, a combinação de canais tem sido valorizada por esse cliente. A pesquisa mostra, ainda, uma mudança no storytelling dessa relação. Temos, na equação, dois clientes que precisam ser agradados ao mesmo tempo: o tutor e o animal”, detalha a coordenadora da pesquisa e presidente da SKS CX Customer Experience.  

Realizada em parceria com os profissionais Abel Osório de Castro, mestre em Administração e Estratégia de Empresas; Lívia Felix Lima, social listening; e Marlon Lemes de Almeida, estrategista em UX e Designer, a pesquisa Atendimento Humanizado no Mercado Pet e Satisfação do Consumidor aponta que muitos tutores compram on-line e vão à loja buscar o produto. Com isso, surge a necessidade – e oportunidade – de repensar o atendimento como um todo. “Ficou muito claro que esse atendimento, que envolve tutor e animal de estimação, precisa ser repensado sob a lente do atendimento humanizado. O canal de retirada de produtos, por exemplo, deve ser enxergado pelos gestores das marcas como mais um canal de vendas e extremante importante para vendas adicionais”, afirma Stella.

Um dos grandes destaques da pesquisa – que avaliou o desempenho de players como Cobasi, Petz, Petland e Petlove, além de outras marcas – foram os pet shops de bairros por atingirem, com maior frequência, o atendimento humanizado. No Rio de Janeiro, esse diferencial foi ainda maior, sobretudo para banhos, tosa e atendimento veterinário. De acordo com os pesquisadores, ficam claras duas necessidades e oportunidades: pet  shops de bairros precisam fidelizar os clientes para que não migrem para grandes redes; e as grandes redes precisam se apropriar do quesito humanização – conceito amplamente trabalhado pelas pets shops de bairro. “Na visão dos clientes entrevistados, embora gostem das lojas de bairro, elas tendem a perder, para as maiores redes, nos quesitos inovação em produtos e serviços. Escala, capilaridade e poder trazido pela expertise são questões que parecem estar atreladas a essa avaliação dos clientes”, aponta Stella.

Nas recomendações, a especialista aponta ser importante pensar na jornada dos clientes (animal de estimação e tutor) – em compras e atendimento –, desenvolvendo um storytelling. “Na prática, os tutores querem produtos e serviços que conversem com ele e o seu pet. Aqui, novamente, só é possível atingir esse objetivo com um atendimento humanizado. Investir em treinamentos e na construção de uma cultura voltada à humanização é a peça-chave para melhorar o atendimento nessa indústria”, afirma Stella, acrescentando que é necessário adotar a cultura de storytelling e monitorar, constantemente, o atendimento nos variados canais.

De acordo com os pesquisadores, a tendência é clara: o crescimento do mercado pet precisa ser visto por uma nova ótica. Como o animal de estimação é visto como um membro da família – algumas vezes, é a única família do tutor –, as marcas precisam ter esse cenário no horizonte estratégico. “A pandemia, o isolamento social e a pós-pandemia não apenas aumentaram o número de adoções e compras de pets como também mudaram a relação de muitas pessoas com os seus bichinhos. O termo ‘nova família’ não se aplica apenas às constituições familiares que envolvem casais homoafetivos, por exemplo. Engloba, ainda, casais sem filhos humanos. Com essa alteração no comportamento e na configuração familiar, há uma clara demanda – que é uma oportunidade de negócio – para empresas do segmento pet. Entretanto, para que possam ajustar produtos e serviços, os gestores de marcas precisam, genuinamente, entender essa dimensão emocional dos clientes e a clara demanda pelo atendimento humanizado”, aponta Stella Kochen Susskind.

 

|| METODOLOGIA DA PESQUISA

Diante do cenário de estreitamento de relações entre tutores e seus pets – e a necessidade de um atendimento humanizado no varejo e nos pet shops –, a pesquisa apurou o nível de satisfação do consumidor em relação ao atendimento oferecido pelos grandes players do mercado nacional. Para tal, os pesquisadores usaram duas metodologias combinadas: satisfação de clientes (quantitativa, via entrevistas on-line, envolvendo 106 pessoas) e cliente oculto (qualitativa por meio de 120 visitas realizadas em lojas físicas), além de amplo desk research na fase inicial do projeto. Com os resultados, os pesquisadores evidenciaram as necessidades do segmento para que os players de diferentes portes se apropriem dos aprendizados, sobretudo os que dizem respeito à demanda de humanização do atendimento. A pesquisa contou com visitas conduzidas nas cidades de São Paulo (60 visitas) e no Rio de Janeiro (60 visitas); consumidores das classes B1 e B2; com tutores de cães e gatos, com idades entre 15 e mais de 70 anos.

No questionário estruturado – voltado a 106 pessoas –, as áreas de abordagem mapeadas foram perfil (região, faixa etária, gênero e relação com pet); mercado (visibilidade, prestígio das marcas e tendências); e satisfação [satisfação geral; áreas de relacionamento (lojas, atendimento do vendedor, atendimento do caixa, inovação e dinamismo, e atendimento humanizado); e fidelidade (propensão à recomendação e à recompra)].

 

|| PRINCIPAIS CONCLUSÕES QUANTITATIVAS DA PESQUISA

_Quais frases definem sua relação com o pet?

  • 28,2% afirmam “é um membro da família”.
  • 18,4% afirmam “é meu/minha filho, filha, bebê”.
  • 17,3% afirmam “não vivo sem ele”.
  • 13% afirmam “procuro os melhores preços de produtos para o meu pet”.
  • 12% afirmam “gosto de mimá-lo com presentes”.
  • 9,3% afirmam “quando é para o meu pet, eu não economizo.
  • 1,08% afirmam “é apenas um animal da casa”.

 

_Como define a sua relação com o pet?

  • 86% das pessoas definem a relação como humanizada, sendo 79% em São Paulo e 70% no Rio de Janeiro.
  • 24% definem como normal, sendo 21% em São Paulo e 30% no Rio de Janeiro.

 

_ Quais marcas conhece?

  • 32% conhecem a Petz
  • 29% conhecem a Cobasi
  • 13% conhecem a Petland
  • 18% conhecem a Petlove
  • 6% conhecem outros estabelecimentos
  • 11% responderam que nenhuma dessas marcas.

 

_ Quais lojas costuma ir com maior frequência?

  • 29% costumam ir à Petz
  • 42% costumam ir à Cobasi
  • 9% costumam ir à Petlove
  • 28% costumam ir à Petland
  • 24% costumam ir a outros estabelecimentos
  • Os cariocas frequentam mais pet shops de bairros do que os moradores de São Paulo: 38% contra 10,71%.

 

_ Quais lojas costuma ir de vez em quando?

  • 36% costumam ir à Petz
  • 40% costumam ir à Cobasi
  • 1% costumam ir à Petlove
  • 5% costumam ir à Petland
  • 17% costumam ir a outros estabelecimentos

 

SATISFAÇÃO GERAL | A média geral de satisfação dos consumidores da amostra é de 8,26 (número absoluto), sendo que na base de 106 entrevistados: 48,14% estão satisfeitos; 27,68% se dizem encantados; e 24,18% são de insatisfeitos. “Vemos que há uma margem muito grande de melhora no atendimento. Nessa avaliação, questionamos a experiência efetiva do cliente em relação às lojas, ao atendimento do vendedor, atendimento nos caixas, à inovação e ao dinamismo (produtos) e ao atendimento humanizado”, detalha Stella. A análise avaliou o índice de satisfação por áreas de relacionamento; cada uma das áreas possui seus próprios atributos.

 

_Satisfação com a loja

Atributos: variedade e qualidade dos produtos; segurança no estacionamento; segurança da loja; limpeza, organização e conservação da loja; horário de funcionamento; existência de divulgações e promoções; estacionamento amplo de fácil acesso; disposição dos produtos e visual merchandising; conforto e temperatura ambiente; comunicação visual eficiente; e área de tosa e banho envidraçada.

Destaque: A marca Petz se destaca na análise com um índice de Satisfação Geral (SG) de 8,55 (de uma escala de 0 a 10, no qual zero é totalmente insatisfeito e dez, encantado).

 

 _Satisfação com o atendimento do vendedor

Atributos: zelam pelo bem-estar do animal e do tutor; transmitem segurança, confiança e apoiam o tutor no tratamento do animal de estimação; respeitam os pets e seus tutores; dão atenção diferenciada e demonstram empatia; cumprimentam, olham nos olhos e escutam com atenção o consumidor; têm conhecimento sobre produtos e serviços, características deles e benefícios; chamam o tutor e pet pelos nomes; têm atendimento eficiente; e abordam o cliente e o pet de forma individualizada, respeitando as diferenças de cada um.

Destaque: A marca Petland se destaca na análise com um índice de Satisfação Geral Calculada (SGC) com 9,33 (de uma escala de 0 a 10, no qual zero é totalmente insatisfeito e dez, encantado), sendo que 1% dos entrevistados se declarou encantado.

 

_Satisfação com o atendimento no caixa

Atributos:  número de caixas para atendimento em funcionamento; formas e condições de pagamento; facilidade de se localizar dentro do pet shop (sinalização); eficiência da administração da fila; caixas bem preparados e treinados (conseguem ajudar plenamente); atendimento ágil; e atendimento, atenção, cordialidade e educação dos caixas.

Destaque: A marca Petz se destaca na análise com um índice de Satisfação Geral Calculada (SGC) com 8,67 (de uma escala de 0 a 10, no qual zero é totalmente insatisfeito e dez, encantado) – sendo que 42% dos entrevistados se declararam encantados. O índice geral de satisfação da amostra nessa área de relacionamento é  de 8,12.

 

_Inovação e Dinamismo

Atributos: pet shop em sintonia com as tendências do mercado; estrutura física adequada para realizar os atendimentos; em constante inovação; e a criatividade e atratividade do marketing.

Destaque: A marca Petland se destaca na análise com um índice de Satisfação Geral Calculada (SGC) de 10 (de uma escala de 0 a 10, no qual zero é totalmente insatisfeito e dez, encantado), sendo que 1% dos entrevistados se declarou encantado; na segunda posição está a Petz com 8,25 de SGD. “A maioria dos tutores percebeu a preocupação com a inovação e o dinamismo por parte das redes. A Cobasi e os pet shops dos bairros, na visão dos tutores, parecem não inovar”, afirma Stella.

 

_Atendimento humanizado

Questionados sobre como definem a relação com o seu pet, 79% dos entrevistados de São Paulo classificam-na como humanizada – no Rio de Janeiro, o índice é de 70% –; e 21% (SP) como normal. No Rio de Janeiro, o índice é de 30%. No total (sem distinção de Estado), a relação humanizada está presente na fala de 75% dos entrevistados.

Na análise das marcas com atendimento mais humanizado, o destaque é Petland com um índice de Satisfação Geral Declarada (SG) de 9 (de uma escala de 0 a 10, no qual zero é totalmente insatisfeito e dez, encantado). “A maioria dos tutores percebe que o atendimento humanizado é característica marcante de pet shops de bairro. Na amostra, 74,53% declararam que a relação com o pet é totalmente humanizada ao passo que a satisfação com o atendimento (humanizado) é de apenas 29%. Esses números apontam que 71% dos entrevistados estão insatisfeitos com o atendimento recebido, ou seja, não o percebem como sendo humanizado”, salienta a pesquisadora, acrescentando que na fala dos entrevistados aparece uma queixa frequente: as marcas não investem em um atendimento individualizado; não fazem distinção entre clientes; e possuem um atendimento mecanizado. 

 

_Fidelidade

Questionados sobre a propensão de recomendar o pet shop, 58% dos tutores afirmam que não recomendariam, baseados nas experiências efetivas que tiveram. Sobre a propensão de recomprar, 47% dos tutores não recomprariam baseados nas experiências efetivas que tiveram. “Mais uma vez vemos, nesses dados, a necessidade urgente de as marcas se conectarem com as demandas dos consumidores. Os gestores dessas empresas não estão lendo o desejo do cliente”, afirma Stella.

 

|| PRINCIPAIS CONCLUSÕES QUALITATIVAS DA PESQUISA

 :: CONTEXTO | A recente crise sanitária – e o decorrente impacto financeiro – alterou os comportamentos de consumo dos brasileiros, mas não impactou significativamente os hábitos de cuidados com os pets, ou seja, as famílias não renunciaram aos cuidados com os animais de estimação. Não foram registrados, por exemplo, troca de marcas por similares mais baratas. Na prática, a indústria pet se mostrou altamente resiliente diante da crise econômica; ao contrário, o hábito de passar mais tempo em casa reforçou a importância do convívio entre tutores e pets.

Com 139,3 milhões de animais de estimação – de acordo com o Censo Pet Brasil 2019 –, o país concentra 50% desse contingente na região Sudeste. Diante de uma população de 213,7 milhões de habitantes (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), vê-se que o número de animais equivale a 67% do número de habitantes da nação. Hoje, 67,6% da população brasileira possui, ao menos, um animal; 30% foi o índice de aumento no número de pets nos lares durante a pandemia da covid-19; 22% referem-se ao aumento no número de cães; e 37% ao crescimento na aquisição ou adoção de gatos.

 

:: TENDÊNCIAS DE COMPORTAMENTO | A pesquisa Atendimento Humanizado no Mercado Pet e Satisfação do Consumidor identificou que à medida que vivenciamos um período no qual o toque físico humano foi associado ao risco (de contaminação), por sua vez, o toque nos animais de estimação foi intensificado como forma de exercitar a afetuosidade cerceada pela crise sanitária. A análise comportamental identificou quatro tendências que se perpetuaram na fase que vivemos de pós-pandemia.

_ Benefícios para a saúde | As medidas de bloqueio geraram uma maior ansiedade dos consumidores, que tiveram que alterar suas rotinas de consumo e estratégias de compras. A ênfase no uso do comércio eletrônico, por parte dos clientes, fez com que a indústria de pets tivesse que se adaptar aos novos tempos. Os ganhos na relação com o consumidor foram significativos, e muitas marcas estreitaram laços via campanhas promocionais.

_ Pet influencer | Com mais tempo em casa, muitos tutores se lançaram nas redes sociais, transformando seus animais de estimação em celebridades; os cães, em especial, tornaram-se protagonistas de vários perfis em canais de redes sociais como Instagram, TikTok, Be Real, entre outros. Esse crescimento de pets influencers não cessou na pós-pandemia; ao contrário, a tendência se mantém.

 _ Assistentes digitais | A pandemia acelerou o uso de ferramentas digitais de cuidados com os animais de estimação, ou seja, elas estão ajudando tutores e seus pets a se ajustarem ao novo normal. Destaque, nessa tendência, para aplicativos tais como o 11Pets, que oferece um conjunto de recursos: lembretes para cuidados essenciais, organização de dados médicos e acompanhamento de incidentes. O app já conta com mais de 100 mil downloads.

_Online Fur friendly | A ideia de que se tornar tutor de um animal de estimação ajudaria a lidar/aliviar o estresse e a ansiedade se tornou popular no Brasil em meio ao isolamento social. Hoje, 23% dos tutores de animais de estimação adotaram ou compraram o primeiro pet no período da crise sanitária; de 2020 a 2021, houve um aumento de 27% no faturamento do setor, de acordo com dados da Comissão de Animais de Companhia (Comac), ligada ao Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). 

:: RELACIONAMENTO ENTRE TUTOR E PET | A pesquisa aponta que os millennials criaram um elo mais profundo com seus pets, algo que está associado à companhia e maior troca afetiva. Para eles, a saúde do animal é uma prioridade cotidiana. Segundo Stella Kochen Susskind, as redes sociais reforçaram essa relação, tornando-se um importante canal de engajamento desse público. Postar fotos dos pets, trocar ou buscar informações são alguns dos comportamentos reforçados pelos tutores que são usuários das redes sociais. “Um ponto relevante que transparece na pesquisa é o papel do pet na família, ou seja, ele é considerado uma extensão da família para esse público, portanto, tem status afetivo diferenciado”, afirma a pesquisadora, acrescentando que esse traço – relacionamento humanizado com os pets – representa novas oportunidades de negócios para o mercado.

:: MERCADO | Ao analisar os dados do Instituto Pet Brasil, a pesquisa aponta que a indústria fechou 2021 com um crescimento de 27% no faturamento em relação ao ano anterior, ultrapassando a marca de R$ 51,7 bilhões. Entre as empresas que se destacaram, encontram-se a Petland (faturamento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão); Petz (expectativa de crescer 17% nos próximos cinco anos); Cobasi (empreendeu um movimento de expandir a experiência do cliente (pet) e tutor); e Petlove (aumento de 45% no faturamento em 2021). Para 2023, a expectativa de crescimento da indústria é de até 9%. A pesquisa Atendimento Humanizado no Mercado Pet e Satisfação do Consumidor identificou os 10 municípios com maiores despesas em pet shops; o ranking é liderado por São Paulo (total de despesas com pets no município é de R$ 97.370.281,30); seguido por Rio de Janeiro (R$ 52.190.679,43); Brasília (R$ 43.167.614,82); Belo Horizonte (R$ 17.243.169,98); Fortaleza (R$ 11.483.621,41); Curitiba (R$ 11.413.186,97); Porto Alegre (R$ 10.929.193.09); Guarulhos (R$ 9.377.241,03); Campinas (R$ 9.930.982,31); e São Gonçalo (R$ 9.169.202,02). 

_ Desafios do mercado | Em entrevistas com protagonistas e estudiosos do mercado, a pesquisa Atendimento Humanizado no Mercado Pet e Satisfação do Consumidor identificou três desafios: garantir que o mercado on-line continue a atender à demanda do tutor por serviços customizados e que respeitem a individualidade/particularidade do animal e do tutor; e desenvolver produtos e serviços que espelhem a humanização no atendimento; garantir que mesmo com o crescimento do mercado as marcas consigam manter os valores pessoais, emocionais e morais apreciados pelos consumidores. “Na essência dos desafios encontra-se o questionamento de como crescer mantendo a qualidade de um atendimento humanizado e o uso de tecnologia e conhecimento técnico – na perspectiva do tutor –,  e, ao mesmo tempo, dar um tratamento afetivo aos animais. Na prática, conjugar as inovadoras ferramentas de prestação de serviços otimizadas pela tecnologia sem perder o atendimento humanizado”, afirma Stella. 

 

::DIFERENCIAIS ENTRE O ATENDIMENTO CONVENCIONAL

E HUMANIZADO | Quando solicitados a classificar o que chamam de atendimento convencional e humanizado prestados por clínicas e pet shops, os entrevistados elencaram alguns atributos.

_ Convencional: tratamento frio com o pet; abordagem generalizada; sem empatia aparente; informações técnicas fornecidas; e instalações precárias.

_ Humanizado: pet e humano são chamados pelo nome; abordagem personalizada; foco no atendimento; entende o animal como membro da família; tem histórico com as informações do pet; e respeita a necessidade dos indivíduos (o modo de tratar o animal revelado pelo tutor).

 

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