Com sintomas similares aos de uma
tendinite, a inflamação afeta parte do corpo que é responsável pelo bom
funcionamento das articulações
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Movimentos repetitivos do dia a dia, como digitar, levantar pesos
ou até leves pancadas e uma má postura podem desencadear diversos problemas. Um
deles é a bursite, inflamação de uma bolsa chamada bursa, que contém o
fluído responsável por lubrificar e amortecer as articulações, e localizada
entre o osso e outras estruturas, como músculos, pele e tendões.
Os sintomas incluem dor, inchaço, vermelhidão e rigidez na região
afetada. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, os locais mais
acometidos são ombro, cotovelo, quadril, joelho, proximidades do tendão de
Aquiles e o pé, áreas que concentram maior amplitude de movimento.
De acordo com Ulisses dos Santos, ortopedista e diretor geral do
Hospital HSANP, existem diversas causas além de esforço repetitivo ou lesões.
“Os motivos comuns são amplamente conhecidos, mas também há outras condições
que podem favorecer a inflamação das bursas, como questões reumáticas,
metabólicas e até infecciosas”, diz o ortopedista.
O médico ressalta que o diagnóstico costuma ser simples, com uma
avaliação que inclui o histórico clínico e o exame físico, mas que em alguns
casos, o líquido da bursa precisa ser drenado para testes. Exames de imagem e,
em algumas situações, exames de sangue ajudam a confirmar a causa.
“O tratamento se assemelha ao de uma tendinite; é necessário o
máximo de repouso possível da região afetada, o uso de compressas de gelo,
fisioterapia para fortalecimento e reabilitação e caso seja orientado pelo
médico, o uso de anti-inflamatórios e analgésicos. Dificilmente será necessária
uma intervenção cirúrgica”, finaliza Ulisses dos Santos.
Hospital HSANP
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