Levantamento do Na Prática derruba estereótipos de fragilidade e mostra jovens em busca de ferramentas para conciliar trabalho e estudo; dados da FGV comprovam que investir em soft skills aumenta a resiliência profissional
Uma nova pesquisa realizada pelo Na Prática, plataforma referência em educação e carreira, apresenta um retrato do universitário brasileiro. Longe dos estereótipos de desinteresse ou fragilidade, o levantamento revela uma geração pragmática, cujas prioridades de carreira são claras: "Rendimentos financeiros" e "Estabilidade", seguidos de perto pelo "Equilíbrio entre vida pessoal e profissional".
Os dados indicam que o jovem quer trabalhar e construir uma
carreira sólida, mas busca um modelo sustentável que integre o sucesso
profissional à saúde mental. O estudo aponta que o maior desafio atual não é a
falta de vontade, mas a complexidade de "conciliar trabalho e
estudos". Diante de um cenário onde o suporte institucional tradicional
nem sempre é suficiente, esses estudantes estão sinalizando a necessidade
urgente de novas ferramentas de desenvolvimento.
Do potencial à potência: a solução via competências
Para Anamaíra Spaggiari, CEO do Na Prática e especialista em liderança jovem, os números são um chamado para a ação e para o acolhimento. "Nossa missão é mostrar que existe uma geração disposta a investir em carreiras sólidas. O que vemos não são jovens fugindo do trabalho, mas talentos buscando as ferramentas certas para lidar com desafios emocionais e performar melhor", analisa.
A pesquisa valida a eficácia do desenvolvimento de competências
que vão além da grade curricular técnica. Dados de impacto medidos pela
Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o investimento em educação
socioemocional traz resultados concretos: alunos que passam pelas formações do
Na Prática desenvolvem 20% a mais de locus de controle interno (autorresponsabilidade),
outro indicador é sobre Social Return on Investment (SROI) de 18 (R$ 1
investido retorna em R$ 18 de aumento salarial).
Autonomia e preparo para o mercado
O levantamento reforça que o caminho para reduzir a sensação de sobrecarga e o estresse na rotina universitária passa pelo empoderamento do estudante. Ao adquirir habilidades como inteligência emocional e produtividade, o jovem minimiza o efeito que as circunstâncias externas podem gerar (como a pressão das redes sociais ou a ansiedade gerada pelas novas tecnologias) e assume o protagonismo da sua jornada.
"O jovem sai da universidade sentindo que precisa se destacar. Nós entramos para acelerar essa curva de aprendizado, transformando potencial em potência e conectando esses talentos ao mercado de trabalho com a mentalidade correta para crescer", conclui Spaggiari.
Mais do que um pedido de socorro, a pesquisa do Na Prática revela
um pedido por instrumentalização: a "Geração Z" está pronta para
assumir responsabilidades, desde que equipada com as competências necessárias
para navegar o mercado atual com equilíbrio.
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