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domingo, 1 de junho de 2025

Fibrossarcoma oral em cães exige atenção e diagnóstico precoce

Tumor bucal agressivo pode comprometer a saúde e o bem-estar dos pets.

 

O fibrossarcoma oral é um tumor maligno que afeta a cavidade bucal dos cães, caracterizado por seu crescimento localmente agressivo e invasivo. Apesar de sua raridade, representa um desafio significativo na medicina veterinária devido à sua tendência à recidiva e à complexidade do tratamento.

 

Segundo a médica-veterinária Izadora Chamun Gil, do Grupo Hospitalar Pet Support, os sintomas mais comuns incluem dificuldade para se alimentar, salivação excessiva, mau hálito, sangramento oral e, em casos avançados, deformidades faciais. “É fundamental que os tutores estejam atentos a qualquer alteração na cavidade oral de seus pets e busquem avaliação veterinária ao menor sinal de anormalidade”, alerta  Izadora.

O diagnóstico do fibrossarcoma oral é realizado por meio de exames clínicos e confirmatório através de biópsia e exames de imagem, como radiografias ou tomografias, que ajudam a determinar a extensão do tumor e a presença de metástases.

O tratamento mais eficaz é a remoção cirúrgica do tumor com margens amplas, visando a excisão completa da massa tumoral. Em alguns casos, a cirurgia pode ser complementada com eletroquimioterapia e ou quimioterapia, dependendo da localização e do estágio do tumor.

Izadora compartilha o caso do cão Júnior, de 6 anos, um paciente que foi diagnosticado com fibrossarcoma oral e submetido a tratamento no Grupo Hospitalar Pet Support. “Júnior apresentou excelente recuperação após a cirurgia, sem sinais de recidiva até o momento. Esse caso reforça a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Por isso, check-ups regulares e atenção aos sinais clínicos são fundamentais”, destaca a veterinária.


Mais sobre a história de Júnior 

Priscila Cezar, tutora do Júnior, conta que ele não apresentava sintomas, era um cachorro ativo e feliz, até que um dia seu esposo estava brincando com o pet e notou uma “bola” dentro da boca do cão. “Lembro como se fosse hoje, meu esposo me chamou e mostrou a “bola”, para nós foi um momento de muito nervosismo. Fomos ao veterinário de imediato, fizemos uma primeira cirurgia em uma outra clínica, antes de ir ao Grupo Hospitalar Pet Support, para retirada do tumor, que não deu certo, e em uma semana o tumor voltou e voltou ainda maior, começou a sair para fora dos dentes, para se ter ideia. Com esse crescimento, mesmo antes de vir o resultado da biópsia, já imaginamos que seria um tumor maligno”, conta.

Então, os tutores de Júnior, através de uma indicação, chegaram ao Grupo Hospitalar Pet Support. “Na primeira clínica, haviam dado a entender que o tumor era muito agressivo e não tinha mais o que fazer, além de manter o Júnior sem dor até morrer. Mas, para nossa sorte, a Laura, uma colega de academia, estagiava no Pet Support, e nos indicou ir até lá. Chegando no Pet Support, fomos atendidos inicialmente pela Dra. Letícia, que nos deu outra perspectiva de tudo, nos deu esperança”, relatou.  

Assim, após uma avaliação, o Júnior foi para o procedimento cirúrgico, “Então, fomos para a segunda cirurgia, que agora teve muito sucesso, conseguimos retirar todo o tumor, que inclusive já se alastrava para a cavidade nasal, com uma margem. O Junior ficou muito bem. O tumor retirado foi para a biópsia e se tratava sim de um tipo de tumor maligno e agressivo, porém era o que tinha menos possibilidade de ter metástase”, relatou a tutora. Priscila também destaca a importância do apoio e de contar com bons profissionais para passar por momentos como este. “Ao longo de todo tratamento no Pet Support recebemos um atendimento de vida e não um atendimento de morte, como havia sido na experiência anterior. Ficou muito mais fácil lidar com o problema. O Junior fez todo o tratamento, está ótimo, feliz e ainda vai viver muitos anos”, concluiu.

 


Grupo Hospitalar Pet Support
www.petsupport.com.br


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