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domingo, 22 de dezembro de 2024

Dezembro Verde

 

Zion

Como se planejar, preparar a casa e a rotina para a chegada e adaptação de um pet
 

Quiz dentro da plataforma "Pet é pra sempre” ajuda candidatos a tutores a identificar se estão preparados para adotar um pet

Campanha Dezembro Verde é destinada à reflexão sobre o abandono de animais. Brasil tem hoje 4,8 milhões de cães (60%) e gatos (40%) em condições de vulnerabilidade no país
 

 

 

Dezembro Verde marca o mês da campanha criada para conscientizar a população sobre o abandono de animais e promover a adoção responsável. É nessa época que muitas pessoas decidem adotar um pet e, ao mesmo tempo, é também um período de maior abandono. Por isso, é preciso estar preparado para receber um cão ou um gato em casa, o que envolve grandes mudanças na vida do tutor, com impactos na rotina, estilo de vida e no planejamento financeiro das famílias.

 

Segundo Mayara Andrade, médica-veterinária de Guabi Natural, antes de adotar um pet, o tutor deve pensar se consegue atender as necessidades de bem-estar animal, que incluem fatores como um ambiente e dieta adequados, a liberdade deles expressarem seus padrões de comportamento, além dos cuidados com a saúde em geral, entre outros.
 

“A chegada de um pet é um momento especial, mas antes de recebê-lo em casa, os tutores devem identificar se realmente estão aptos para essa mudança, e, em seguida, preparar o lar e a rotina para adaptar os novos companheiros de quatro patas. Cuidar de um animal é um compromisso que exige planejamento e adaptações na rotina familiar”, explica a profissional.  

 

Para ajudar nesse planejamento, a veterinária responde algumas das principais dúvidas dos tutores.
 

Como saber se estou preparado para receber um pet?

“É importante que o tutor reflita sobre sua rotina, condição financeira e disponibilidade. Garantir a saúde e o bem-estar dos pets envolve cuidados e um investimento constante, como com a alimentação, cuidados veterinários, higiene, produtos específicos e casos de emergência, por exemplo. A adoção responsável deve ser uma escolha consciente", explica Mayara.

Para facilitar essa decisão, dentro da plataforma “Um pet é pra sempre” - criada dentro da campanha de Dezembro Verde de Guabi Natural, pelo site da marca (
www.guabinatural.com.br ou www.guabinatural.com.br/umpeteprasempre), há um quiz com perguntas voltadas para identificar se o tutor está realmente preparado para adotar um pet e se atende todos os requisitos para cuidar de um cão ou um gato. São perguntas como: “Com que frequência você está em casa e disponível para dar atenção a um cão ou gato?” e “Como você lidaria com despesas veterinárias e custos de cuidados contínuos, como alimentação, vacinas e higiene?”.

 

A plataforma traz também um guia com informações de ONGs e como denunciar o abandono ou maus tratos de animais; além de um e-book com um manual de adoção responsável.

 

Como preparar o ambiente para receber um pet 

Tito











Caso a pessoa realmente esteja apta a adotar um pet, ela precisa garantir que a casa esteja segura e adequada para receber o novo membro da família. É importante criar um espaço dedicado para o animal, onde ele possa descansar e se sentir seguro. Além disso, fornecer itens básicos, como potes de água e comida, brinquedos e itens de higiene. Outro ponto importante é a preocupação com a segurança, pois fios elétricos ou plantas tóxicas podem colocar em risco a saúde dos pets", orienta a médica-veterinária.

Mayara Andrade explica ainda que a alimentação é um dos pilares do bem-estar animal. Um fator essencial é a escolha de um alimento de alta qualidade, que atenda às necessidades específicas do pet.

“Uma dieta balanceada é uma das chaves para a promoção da saúde do animal, quando oferecida em quantidades adequadas. Por isso, é importante que o tutor siga a orientação do médico-veterinário para a escolha do alimento. Após essa escolha, nos primeiros dias da chegada do pet em casa, é importante que o tutor faça a introdução da nova alimentação de forma gradual, mesclando com a alimentação que o pet consumia anteriormente. Isso evita que o animal recuse o alimento ou tenha algum sintoma gastrointestinal, como vômito e diarreia, pela troca brusca. Essa orientação, de como fazer a troca, pode vir tanto do veterinário quanto no verso das embalagens de alimentos para pets”, recomenda Mayara Andrade.
 

Como incluir a rotina do pet na rotina do tutor? 

 

Segundo Mayara Andrade, os animais se sentem mais confortáveis em ambientes com rotinas consistentes, como horários fixos para alimentação, passeios (no caso de cães) e momentos de interação na adaptação.

“Um dos maiores desafios para um pet recém-chegado é se adaptar à rotina da casa. Por isso, é importante ser consistente desde o início, tanto nos horários de alimentação quanto nos momentos de brincadeira e descanso”, explica Mayara. 

Além disso, Mayara recomenda que para que o animal de estimação se sinta parte da família, é fundamental dedicar tempo à socialização e ao treinamento básico. Brincadeiras, passeios e interações diárias ajudam a criar laços de confiança e a reduzir o estresse do novo ambiente.

 

Campanha Dezembro Verde

Scott

O Brasil tem hoje cerca de 4,8 milhões de cães (60%) e gatos (40%) em condições de vulnerabilidade no país, segundo o Instituto Pet Brasil. Para mudar essa realidade, o país tem dado alguns passos no caminho da conscientização. O mais recente foi a aprovação no Senado Federal, em março deste ano, do Projeto de Lei 6.404/2019, que institui oficialmente o "Dezembro Verde" como campanha destinada à promoção de ações educativas e reflexão sobre o abandono de animais, que, no Brasil, é considerado crime desde 1998.

Mas enquanto a lei não é aprovada - ela agora segue para a Câmara dos Deputados -, a campanha de Dezembro Verde é promovida em todo país, levando a população a refletir sobre a importância da guarda responsável. Principalmente por conta das festas de fim de ano e férias, esta é a época do ano em que as instituições registram o maior número de abandono. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Pet Brasil e divulgada em parceria com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), cerca de 201 mil animais (92% cães, 8% gatos) estão sob a tutela de ONGs ou grupos de protetores independentes no país. 














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