Conforme a última
rodada da pesquisa RADAR Febraban, área é mais citada entre assuntos que
deveriam receber mais atenção; percentual de mulheres com esse posicionamento é
maior do que o dos homens
O Outubro Rosa é um mês especial para as mulheres
no qual ocorre uma campanha de conscientização todos os anos pela prevenção ao
câncer de mama. E é nesse contexto que, entre diversos assuntos, a saúde é a
principal área que as brasileiras defendem que haja mais prioridade por parte
do governo federal. É o que aponta a rodada de setembro da pesquisa RADAR FEBRABAN, Pesquisa Febraban-Ipespe.
O levantamento ouviu 2 mil pessoas, nas cinco
regiões do País, entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro. De acordo com o
estudo, 34% das mulheres brasileiras defendem que o governo passe a ter mais
atenção com a saúde. O percentual é maior do que a média de toda a população,
que ficou em 29%. Já com relação aos homens, 23% mencionam essa prioridade. "A
citação à saúde atingiu o maior percentual da série, saindo de 25% em junho
para 29% em agosto, com um incremento de quatro pontos. Esse número fica acima
de 30% entre as mulheres (34%), na escolaridade fundamental (33%) e na faixa de
renda de até dois salários-mínimos (32%). As diferenças entre as regiões foram
pouco expressivas”, relata Marcela Montenegro, Diretora
Executiva Do IPESPE.
Outras áreas citadas pelas mulheres que o governo
deveria dar mais atenção consistem no emprego e renda (26%); educação (14%);
inflação e custo de vida (7%); fome e pobreza (7%); segurança (4%); corrupção
(2%); Reforma Tributária (2%); e meio ambiente (2%). “Na agenda prioritária da
população para a atuação do governo federal, tanto áreas sociais, como saúde e
educação, quanto questões econômicas, como emprego e renda, inflação e custo de
vida, têm destaque. No entanto, saúde e emprego consolidam-se no topo do
ranking”, avalia Marcela Montenegro.
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