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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Prevenção da pedra na vesícula passa por hábitos de vida saudáveis

É fundamental estar atento aos sintomas e buscar assistência médica adequada caso sejam identificados sinais de pedra na vesícula

 

A pedra na vesícula, também conhecida como cálculos biliares, é um problema de saúde que afeta milhares de pessoas em todo o Brasil e no estado do Rio Grande do Sul. No mês de abril, dedicado à conscientização sobre a pedra na vesícula, é importante destacar a importância de estar atento aos sintomas, prevenir e buscar tratamento adequado.De acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 20% da população brasileira apresenta pedras na vesícula, sendo mais comum em mulheres e em pessoas com idade acima de 40 anos. Segundo o médico do Hospital Sapiranga, Vinicius Pena Coutinho, conhecida no meio médico como colelitíase, a popular pedra na vesícula, é uma doença multifatorial e que está relacionada a questões que envolvem histórico familiar, obesidade, uso de anticoncepcionais orais e é mais comum em mulheres do que em homens.

"Há também associação com alimentação rica em gorduras e fast food. Pessoas que têm esse tipo de alimentação possuem um risco maior de ter cálculo na vesícula", explica.

Os sintomas da pedra na vesícula podem variar, sendo os mais comuns: dor abdominal intensa, localizada na região superior direita do abdômen, náuseas, vômitos, indigestão, sensação de saciedade após as refeições e fezes claras. Em alguns casos, a presença de pedras na vesícula pode levar a complicações graves, como inflamação da vesícula (colecistite), infecção e até mesmo ruptura da vesícula biliar, o que pode ser perigoso e exigir cirurgia de emergência. O médico acrescenta que existem dois tipos de situação: a sintomática e assintomática.

"Naquelas pessoas que não têm sintomas, é possível um acompanhamento clínico. Porém, quando há sintomas, a cirurgia para retirada do cálculo é indicada. A cirurgia padrão, hoje, é o procedimento de retirada por videolaparoscopia, através de cirurgia minimamente invasiva por vídeo. Não é possível eliminar o cálculo sem cirurgia", explica.

Na cirurgia a vesícula é retirada de forma completa, uma vez que é um órgão no qual o corpo consegue se adaptar sem ele.

 

Marcelo Matusiak


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