Para os adultos, preocupações com
desenvolvimento dos filhos, saúde, alimentação e investimento financeiro se
acentuaram com a pandemia
Um levantamento inédito realizado entre
a Nestlé e a Play Pesquisa mapeou o consumo da lancheira pela geração alpha --
crianças de 3 a 8 anos e pré-adolescentes de 9 a 12 anos -- com o objetivo de
entender o que esse grupo consome no lanche, identificar os produtos preferidos
e suas razões de escolha. Intitulado como “O Universo da Lancheira”, o estudo
ouviu 1.000 mães e pais de crianças de 3 a 12 anos e seus responsáveis, das
classes ABC em todo Brasil.
“Com a pesquisa, constatamos que novos
hábitos saudáveis foram adquiridos na pandemia e estão sendo mantidos por parte
dos consumidores, como o consumo de frutas, sucos naturais e o uso de garrafa
própria para a água das crianças”, explica Milena Shimizu, gerente de Consumer
Insights da Nestlé no Brasil.
A pesquisa detectou que as preocupações
dos pais sobre o desenvolvimento dos filhos, saúde, alimentação e investimento
financeiro se acentuaram com a pandemia. Entre as motivações de consumo para os
responsáveis por crianças dessa geração estão:
- a oferta de produtos naturais e saudáveis para o
desenvolvimento e crescimento;
- itens que oferecem vitaminas e nutrientes na primeira
infância, período em que há uma preocupação sobre a curva de crescimento;
- e fonte de energia para os filhos a partir dos 9 anos, quando
passam a ter uma carga escolar maior e, em muitos casos, mais atividades
extracurriculares.
Além disso, produtos oferecidos em
embalagens maiores (como litro e bandeja) são os mais consumidos em casa, já
que atendem um número maior de pessoas com melhor custo benefício -- como é o
caso do Achocolatado em Pó e o Iogurte.
“No cenário de pandemia dos últimos
anos, observamos um aumento no consumo de produtos que atendem toda a família,
pois geram aos pais uma percepção de economia quanto à compra. Outros fatores,
como a redução na renda familiar e o aumento no custo de vida, também
influenciaram o crescimento na procura por esses itens”, diz Milena.
Entre os snacks, a pesquisa constatou
que, apesar da fruta ter forte presença no consumo, ela ainda não é o item
favorito da geração alpha. A preferência se dá pelo chocolate, pipoca e
salgadinho, alimentos de certo controle dos pais quanto ao consumo, mas de
forte adesão das crianças pela indulgência. A pesquisa destaca também os
sanduíches com queijo e/ou embutidos e o pão de queijo com forte menção de
preferência pelas crianças.
Na hora de escolher os alimentos e
snacks que serão consumidos pelos filhos, os pais levam em consideração as
opções:
- naturais e saudáveis para ajudar no desenvolvimento e
crescimento - requisitos também levados em consideração na escolha das
bebidas;
- com vitaminas e nutrientes, que ganham maior relevância no
target de 6 a 8 anos;
- naturais e com menos açúcar para crianças a partir dos 9
anos, fase em que a preocupação com a estética é iniciada.
Entre os snacks consumidos na escola, a
pesquisa constatou que:
- frutas, que tiveram aumento de 2019 para 2020, se mantiveram
como hábito incorporado;
- biscoito salgado se mantém pela notoriedade e economia;
- a partir dos 6 anos, o bolinho, que havia tido queda de 2019
para 2020, recupera a presença;
- o chocolate cresce em presença, até com um incentivo ao
estudar;
- o cereal matinal surge como uma alternativa mais saudável que
o salgadinho.
Sobre o consumo de snacks em casa:
- a fruta se mantém como o alimento mais consumido, onde o
incentivo dos pais e responsáveis é ainda mais forte. Ela compete com o
sanduíche com queijo e/ou embutido, visto o preparo “fresco” e a
possibilidade de um lanche quente;
- despontam os biscoitos salgados, a pipoca e o chocolate,
indulgências vistas como “mais saudáveis” e que acompanham as telas,
principalmente o streaming.
O consumo de guloseimas também foi
mapeado no levantamento:
- os doces que garantem certa saciedade ganham maior espaço na
hora do lanche, como bolo, chocolate, bolacha recheada e os cookies;
- esses itens são mais demandados pelas crianças de 6 a 8 anos,
que passam a testar e buscar novidades;
- em casa, as guloseimas têm maior participação e entram como
recompensa, relaxamento e sobremesa. Fazem parte do consumo: picolés e
sorvetes, cookies, bolo, chocolate, bolacha recheada, salgadinho,
pirulito, bombons, bala e refrigerante.
“Com a pesquisa, constatamos que novos
hábitos saudáveis foram adquiridos na pandemia e estão sendo mantidos por parte
dos consumidores, como o consumo de frutas, sucos naturais e o uso de garrafa
própria para a água das crianças. Essa é uma tendência que os pais e
responsáveis devem manter no futuro, buscando os chamados lanches aliados --
saborosos, práticos, vitaminados e com bom custo benefício -- para uma
combinação equilibrada na hora de preparar a lancheira das crianças para a
escola ou para um lanche em casa”, finaliza Milena Shimizu, da Nestlé no
Brasil.
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