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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Pesquisa da Nestlé analisa lancheira da geração Alpha e as motivações de consumo para pais e responsáveis

Para os adultos, preocupações com desenvolvimento dos filhos, saúde, alimentação e investimento financeiro se acentuaram com a pandemia

 

Um levantamento inédito realizado entre a Nestlé e a Play Pesquisa mapeou o consumo da lancheira pela geração alpha -- crianças de 3 a 8 anos e pré-adolescentes de 9 a 12 anos -- com o objetivo de entender o que esse grupo consome no lanche, identificar os produtos preferidos e suas razões de escolha. Intitulado como “O Universo da Lancheira”, o estudo ouviu 1.000 mães e pais de crianças de 3 a 12 anos e seus responsáveis, das classes ABC em todo Brasil.

“Com a pesquisa, constatamos que novos hábitos saudáveis foram adquiridos na pandemia e estão sendo mantidos por parte dos consumidores, como o consumo de frutas, sucos naturais e o uso de garrafa própria para a água das crianças”, explica Milena Shimizu, gerente de Consumer Insights da Nestlé no Brasil.

A pesquisa detectou que as preocupações dos pais sobre o desenvolvimento dos filhos, saúde, alimentação e investimento financeiro se acentuaram com a pandemia. Entre as motivações de consumo para os responsáveis por crianças dessa geração estão:

  • a oferta de produtos naturais e saudáveis para o desenvolvimento e crescimento;
  • itens que oferecem vitaminas e nutrientes na primeira infância, período em que há uma preocupação sobre a curva de crescimento;
  • e fonte de energia para os filhos a partir dos 9 anos, quando passam a ter uma carga escolar maior e, em muitos casos, mais atividades extracurriculares.

Além disso, produtos oferecidos em embalagens maiores (como litro e bandeja) são os mais consumidos em casa, já que atendem um número maior de pessoas com melhor custo benefício -- como é o caso do Achocolatado em Pó e o Iogurte.

“No cenário de pandemia dos últimos anos, observamos um aumento no consumo de produtos que atendem toda a família, pois geram aos pais uma percepção de economia quanto à compra. Outros fatores, como a redução na renda familiar e o aumento no custo de vida, também influenciaram o crescimento na procura por esses itens”, diz Milena.

Entre os snacks, a pesquisa constatou que, apesar da fruta ter forte presença no consumo, ela ainda não é o item favorito da geração alpha. A preferência se dá pelo chocolate, pipoca e salgadinho, alimentos de certo controle dos pais quanto ao consumo, mas de forte adesão das crianças pela indulgência. A pesquisa destaca também os sanduíches com queijo e/ou embutidos e o pão de queijo com forte menção de preferência pelas crianças.

Na hora de escolher os alimentos e snacks que serão consumidos pelos filhos, os pais levam em consideração as opções:

  • naturais e saudáveis para ajudar no desenvolvimento e crescimento - requisitos também levados em consideração na escolha das bebidas;
  • com vitaminas e nutrientes, que ganham maior relevância no target de 6 a 8 anos;
  • naturais e com menos açúcar para crianças a partir dos 9 anos, fase em que a preocupação com a estética é iniciada.


Entre os snacks consumidos na escola, a pesquisa constatou que:

  • frutas, que tiveram aumento de 2019 para 2020, se mantiveram como hábito incorporado;
  • biscoito salgado se mantém pela notoriedade e economia;
  • a partir dos 6 anos, o bolinho, que havia tido queda de 2019 para 2020, recupera a presença;
  • o chocolate cresce em presença, até com um incentivo ao estudar;
  • o cereal matinal surge como uma alternativa mais saudável que o salgadinho.


Sobre o consumo de snacks em casa:

  • a fruta se mantém como o alimento mais consumido, onde o incentivo dos pais e responsáveis é ainda mais forte. Ela compete com o sanduíche com queijo e/ou embutido, visto o preparo “fresco” e a possibilidade de um lanche quente;
  • despontam os biscoitos salgados, a pipoca e o chocolate, indulgências vistas como “mais saudáveis” e que acompanham as telas, principalmente o streaming.


O consumo de guloseimas também foi mapeado no levantamento:

  • os doces que garantem certa saciedade ganham maior espaço na hora do lanche, como bolo, chocolate, bolacha recheada e os cookies;
  • esses itens são mais demandados pelas crianças de 6 a 8 anos, que passam a testar e buscar novidades;
  • em casa, as guloseimas têm maior participação e entram como recompensa, relaxamento e sobremesa. Fazem parte do consumo: picolés e sorvetes, cookies, bolo, chocolate, bolacha recheada, salgadinho, pirulito, bombons, bala e refrigerante.

“Com a pesquisa, constatamos que novos hábitos saudáveis foram adquiridos na pandemia e estão sendo mantidos por parte dos consumidores, como o consumo de frutas, sucos naturais e o uso de garrafa própria para a água das crianças. Essa é uma tendência que os pais e responsáveis devem manter no futuro, buscando os chamados lanches aliados -- saborosos, práticos, vitaminados e com bom custo benefício -- para uma combinação equilibrada na hora de preparar a lancheira das crianças para a escola ou para um lanche em casa”, finaliza Milena Shimizu, da Nestlé no Brasil.


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