Quem, em sã consciência, gosta de um calor de 45º ou de um frio de -5º? Pois da mesma forma que os seres humanos não são simpáticos a temperaturas extremas, cães e gatos também não. E isso exige que todo o cuidado com os bichinhos inclua também mantê-los confortáveis em relação ao clima, protegendo-os de temperaturas adversas.
Para isso, é necessário
entender como funciona a temperatura corporal dos doguinhos e dos felinos, que
são bem semelhantes. Se para os humanos a temperatura média saudável oscila
entre 36,1º e 37,2º, para os cães é um pouco maior: 37,5º a 39,5º; enquanto
para os gatos varia entre 38º e 39,2º. Ou seja, o que para nós já seria febre,
para eles ainda é o normal.
“Isto significa que cães e
gatos tendem a sentir mais frio do que calor, o que não significa que as
temperaturas mais altas não os incomodem. Na verdade, eles são mais sensíveis
às variações térmicas porque não suam como os seres humanos, para fazer a troca
de calor com o ambiente externo. Essa regulação térmica neles ocorre pela
língua”, explica Simone Cordeiro, diretora comercial da Au!Happy, plano de
saúde específico para pets.
A orientação, segundo ela,
serve para quem utiliza com frequência aparelhos de ar condicionado ou
aquecedores em casa. “A climatização interfere diretamente no bem-estar desses
animais, e eles costumam ficar inquietos, incomodados, se a temperatura não
estiver agradável. Por isso, convém observá-los quando o aparelho estiver em
funcionamento”, pontua Simone.
Além disso, acrescenta, os
pets se incomodam mais com fontes quentes, e buscam evitá-las. É comum, nessas
circunstâncias, que eles tentem encontrar ambientes da casa mais adequados.
“Para nós, é gostoso deixar o ambiente bem friozinho e se enfiar debaixo do
lençol para assistir à TV. Mas para quem tem um pet, é bom pensar duas vezes se
ele estiver no mesmo local”, sugere a diretora da Au!Happy.
Simone orienta que os
cuidados com os pets, tanto nos dias frios quanto nos mais quentes, são os
mesmos dos seres humanos. “No calor, precisamos nos hidratar mais, evitar o sol
nos períodos mais quentes do dia, tomar banhos mais frescos. No frio, nos
agasalhamos, diminuímos a quantidade de banhos, apreciamos refeições mais
calóricas. Com eles não é muito diferente. A fórmula para entendê-los é aquela
que todo dono de pet já conhece: misturar sensibilidade, empatia e muito amor”,
conclui.
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