'O RH do futuro já
faz parte do presente', ressalta a gerente técnica, Nayara Teixeira
Não há dúvidas, a crise causada pelo novo
coronavírus transformou as relações trabalhistas e, consequentemente, o
departamento de Recursos Humanos e a gestão de pessoas. “Mesmo nas dificuldades
geradas pela crise, foi preciso redesenhar e criar o futuro do nosso trabalho,
fazendo da disruptura uma oportunidade de elevar o nível da nossa atuação e,
claro, dos nossos resultados”, explicou a psicóloga e gerente técnica da MAPA,
Nayara Teixeira.
Segundo a especialista, é nítido que a necessidade
de implantar novas tecnologias já eram sentidas por muitos gestores, mesmo
antes da pandemia.
Exemplo disso, em 2017, ao entrevistar mais de 10
mil líderes de RH, a Deloitte descobriu que 73% já consideravam a temática “RH
digital” como algo importante ou muito importante. Além disso, a pesquisa
apontou que 56% das empresas estavam reformulando seus programas de RH para
aproveitar as ferramentas digitais.
“Na verdade, o RH do futuro já faz parte do
presente, mas com a velocidade das transformações, os diretores e líderes
precisam ter em mente, de forma bem definida, o propósito da empresa, aplicando
da melhor forma todos esses recursos”, pontuou.
Recentemente, em um levantamento realizado pela
KPMG, com 1200 executivos de Recursos Humanos, ficou claro que quem acredita no
papel estratégico do setor está mais disposto a investir em transformação
digital, sendo 67% contra 48% dos demais grupos.
Como exemplo das novas metodologias, Nayara explica
que, na MAPA, o uso da big data tem auxiliado no trabalho, evitando a paralisação
de processos. De acordo com ela, com a utilização dessas ferramenta, durante um
processo seletivo, por exemplo, a mudança acontece desde a triagem do currículo
até a entrevista de contratação.
“Entre as inúmeras vantagens, conseguimos otimizar
os processos de seleção, evitando que as etapas fiquem paralisadas. Com o uso
de big data, é possível fazer as avaliações necessárias e manter o contato com
os envolvidos no processo, atualizando todos os passos de forma online”,
completou.
“Contamos, ainda, com um novo DashBoard, onde é
possível visualizar resultados individuais e grupais de maneira dinâmica e
automatizada, comparando o resultado de diferentes colaboradores e líderes, de
acordo com aquilo que é essencial para cada vaga e perfil almejado”, exemplificou
a gerente.
Por fim, Nayara explica que, independentemente do
tipo de tecnologia implementada, o uso não diz respeito apenas à inclusão de
uma nova ferramenta no rotina da organização, mas de uma mudança cultural por
completa.
“Cada vez mais, o foco das equipes estará
concentrado nas operações realizadas de maneira online, exigindo um novo olhar
da gestão de pessoas. É preciso desenvolver as habilidades necessárias para
oferecer o suporte adequado à execução dos serviços, atendendo as demandas exigidas
no chamado RH do futuro”, finalizou.
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